História Faithfully - Primeira Vez

Quantas coisas podem passar pela sua cabeça em alguns minutos, o caminho de volta ao hotel foi assim. Eu não sabia o que pensar sobre tudo que acabara de acontecer, Sasuke parecia irritado e eu não ousei abrir a boca para questionar.

Chegamos ao hotel e fomos em direção ao elevador, eu estava esperando alguma ação, uma conversa, uma troca de olhares, um beijo, um toque. Qualquer coisa, mas nada aconteceu o elevador abriu e quem estava irritada agora era eu. Fui em direção ao meu quarto e bati a porta. Ele não podia me dar nem um boa noite, dizer que a noite foi agradável. Não, agora não estávamos mais sozinhos, ele não demostraria afeto. Ele é meu chefe, o que eu achei? Achei que ele iria implorar para me ter. Como sou idiota, depois de tudo que ele falou agora de volta ao ambiente normal ele deve querer esquecer tudo aquilo. Enquanto divagava e mandava o meu querido chefe para todos os lugares possíveis tiro minha roupa, e ouço batidas na porta.

-O que é? -Meu tom foi mais alto do que o esperado.

-Sakura...eu, é...você atende a porta assim sempre?

-O que? -Segui seu olhar até meu sutiã e percebi que estava semi nua, fui em busca do meu robe. Escutei a porta bater.

-Olha o que aconteceu na praia...

-Eu já sei Sasuke, não acontecerá de novo. Foi o calor do momento e o álcool...

-O que? Não...mas

-Não podemos agir assim, você é o chefão. Nada de relações, somente trabalho.

-Meu Deus mulher fica calada e me deixe falar!!

Eu me assustei, só então percebi que andava de um lado pro outro. Sasuke parecia confuso e ainda irritado. Eu parei sentei na ponta da cama.

-Eu sei que não devíamos fazer isso, mas eu não consigo.

Ele se aproximou e me beijou, um beijo quente cheio de luxúria e desejo. Nossas línguas dançavam em sincronia, explorando com urgência cada cantinho da boca. Sua mão percorreu todo meu corpo. Me deitou na cama e beijou meu pescoço, meu colo até chegar em meus seios, ele arrancou o sutiã e encaixou sua boca os deixando rijos. Eu me entreguei ao prazer que estava sentindo, deixaria para pensar nas possíveis consequências no dia seguinte, naquele momento eu só pensava em uma única pessoa e essa estava em cima de mim beijando minha barriga enquanto se despia.

Os raios fortes do sol insistiam em entrar pela cortina mal fechada. Abri meus olhos em busca do que me segurava naquela posição e o que encontrei fez meu coração acelerar logo cedo. Eu estava nua, deitada em seu peito e sua mão me prendia obsessivamente ao seu tórax, nossas pernas estavam entrelaçadas e sua respiração quente em meus cabelos me fez arrepiar cada pelo do meu corpo. Ele também estava nu e nós transamos. Não me lembro de adormecer, mas aos poucos cada sensação que ele me fez sentir a algumas horas atrás vieram como flashs em minha cabeça e um formigamento conhecido se instalou entre as minhas pernas. E com o formigamento a dor, e com a dor o desespero.

Me desvencilhar dele foi bastante complicado, mas depois do feito me sentei na poltrona a alguns metros da cama enrolada em uma toalha. Eu perdi meu bem mais precioso, e isso aconteceu com meu chefe. Com o homem que me destratava a alguns dias e que a algumas horas me desejava de um jeito desenfreado e obsessivo. Eu já havia assumido a minha paixonite por ele, mas brincar com fogo queima.

-Está sentindo dor? -Sua voz mais rouca que o normal me despertou.

-Apenas um desconforto, nada com o que se preocupar.

-Desculpa, eu não sabia e quando dei por mim já havia perdido o controle e...

-Sasuke, você não me estuprou ou seja lá o que esteja pensando. Acho que eu queria isso até mais do que você.

-Eu tirei sua virgindade e isso nunca tinha acontecido antes.

-Olha, virgindade não é mais um tabu ok?! -Eu me levantei e fiquei em sua frente. -Não vai me dizer que está arrependido senhor Uchiha. -Falei em seu ouvido, colando meu corpo desnudo no dele.

Suas mãos foram de encontro a minha nuca e sua boca me devorou, logo já estávamos de volta à cama e aos poucos fui aprendendo tudo o que Sasuke podia me ensinar. Exploramos cada canto de nossos corpos suados. Hora éramos como um casal apaixonado, outrora éramos dois animais selvagens sedentos um no corpo do outro. Eu aproveitei cada momento e particularmente amava o lado selvagem que ele desperta em mim.