História Fake - Capítulo 4

IS: “Isso está fugindo do nosso controle”

DW: “E quando foi que já esteve no nosso controle?”

JY: “Assim que pegarmos o culpado, não respondo pelos meus atos.”

CN: “Fazer justiça com violência não é a melhor opção”

JY: “Por que está defendendo esse assassino?”

CN: “Em momento algum defendi ele. Só acho que não devemos agir como ele, sendo violentos e baixos”

JY: “Ta, ta, que seja, mas eu não vou deixar barato. Ele fez perdemos dois grandes amigos e vai lá saber qual de nós será o próximo”

TY: “Será que ele tem um objetivo com isso? Ou motivo? Digo, nada justifica o que ele está fazendo, mas de qualquer forma, algo deve ter influenciado ele, sei lá”

YB: “Talvez ele nem tenha uma razão, só é um idiota sem noção mesmo”

***

Infelizmente mais uma semana estava começando, uma semana que com certeza seria angustiante como todas outras, em que o medo é constante e a incerteza se daqui a algumas horas estarão vivos ou não é enorme.

Quando deu o horário de aula, tudo foi monótono como um dia qualquer. A não ser pela chegada de uma nova aluna. S/N era o respectivo nome dela. Todos a receberam bem, ela aparentava ser uma pessoa muito tímida, mas também muito animada.

Na hora do intervalo, os meninos se sentaram juntos, como sempre faziam.

-Não devíamos chamar a novata? Ele está sozinha. – Hwiyoung diz olhando para mesma.

- Nem pensar! Estamos cheios de problemas e se ela se aproximar da gente é capaz de se envolver também e acabar sobrando para ela. – Youngbin respondeu

- Deixa de ser chato e politicamente correto! Ela não vai se envolver com isso, além de que o assassino está focado em nós, nem deve saber quem anda com a gente. – Hwiyoung voltou a falar.

Enquanto ambos discutiam, Dawon foi até a garota e a convidou para sentar na mesma mesa que eles.

-Eu sabia que vocês não iam parar de discutir tão cedo, então me precipitei logo. – Dawon disse ao chegar com a S/N.

- Desculpa por atrapalhar a conversa de vocês, mas o Dawon insistiu e como estou extremamente desconfortável por ser nova e não conhecer ninguém, resolvi aceitar. – ela se justificou, mesmo não tendo motivo para isso.

-Não precisa disso, serio. É que não estamos no melhor clima nesses últimos meses, mas sem problema. Venha sempre ficar com a gente, iremos adorar! – Taeyang tentou conforta-la.

- O grupo de amigos de vocês era formado por nove, ne? Dois morreram... Nossa, me desculpem, de verdade, é que os boatos estão à solta na faculdade e como sou curiosa queria saber se é realmente verdade. Mas ignorem, finjam que nem perguntei, eu não deveria me intrometer tanto. – S/N pergunta, mas logo em seguida se arrepende.

- Você mal chegou e já esta sabendo disso... Nossa, o povo daqui são tão inconvenientes. – Jaeyoon diz, mas percebe a garota nova se sentir incomodada por ter achado que o que disse foi para ela – Esse “povo inconveniente” não foi sobre você, ok? Foi sobre as pessoas em geral dessa faculdade, eles não sabem o limite de nada.

Conversas a parte, os meninos esclareceram alguns boatos sobre eles, só não mencionaram nada sobre o assassino e nada que denunciasse o quão ferrados eles estão e como estão em perigo.

Quando as aulas do dia terminaram, Inseong se ofereceu para andar pela cidade com a garota. Ele mostrou onde era a casa dele e dos outros meninos, pontos turísticos e onde os jovens dali costumavam frequentar nos finais de semana.

-Na minha antiga cidade, sempre me diziam que universitários não se divertiam porque a vida deles era resumida em estudar, estudar e estuda. Vejo que aqui é diferente... Que bom! Pensei que teria que parar de sair por diversão por conta da faculdade. – S/N disse.

-Bom, na verdade, nós só pensamos em estudar mesmo, mas é que poxa, somos adolescentes e muitos gostam de aproveitar o máximo os tempos livres, e é isso que fazemos por aqui, aproveitamos sempre o máximo! – Inseong respondeu.

Após uma longa caminhada e boas conversas, resolveram cada um ir para seu caminho, mas antes mesmo de ser despedirem, Inseong notou alguma pessoa estranha de capuz os observando e ao que parecia estava armado.

- Então S/N, eu preciso te mostrar mais alguns lugares, vem comigo.

Ele a puxa pelo braço, e começa a correr e ela sem entender nada só correspondeu ele e começou a correr também.

Ao entrarem em uma rua, pararam um pouco para respirar e Inseong explicou que viu uma pessoa armada observando eles.

- Então o que estamos fazendo aqui? Vamos cada um para nossa casa, essa pessoa estranha com certeza não sabe onde moramos. – ela diz meio ofegante por ter corrido muito.

- Nem em nossas casas estamos seguros. S/N, isso é muito mais complicado do que você imagina, mas é que não posso te falar sobre isso ago...

Antes de dele terminar de falar, o som de disparo de uma arma é ouvido.