História Fake Boyfriend - Recomeço

Jungkook P.O.V.

Fazia uma semana que eu não falava com Jimin. Ele foi embora após minha mãe nos ver juntos, e desde então não ouço sua voz ou vejo seu rosto.

Eu estava jogado no sofá, pensando em ligar para ele, quando um pensamento me veio à cabeça: e se o motivo de ele ter se afastado é porque ele não me quer mais?

Ao ter esse pensamento, meu corpo estremeceu, e eu passei a ficar pensativo e com medo de ligar para ele e ele falar que o acordo tinha acabado, e que nós não tínhamos nenhum tipo de relacionamento.

“Ele não falaria isso… certo?" – Pensei, sentindo meu estômago revirar.

Na minha cabeça fazia o maior sentido Jimin não falar mais comigo. Eu tinha minha liberdade, ele tinha seu estágio, o acordo tinha acabado.

Na hora peguei meu celular, mas ao invés de ligar para Jimin, liguei para Yoongi.

– Alô – falou o garoto do outro lado.

– Yoongi, preciso de um conselho seu.

– O que aconteceu agora? – Falou desinteressado.

Eu expliquei rapidamente sobre a surpresa da minha mãe e a ausência de Jimin, e Yoongi ficou mudo por um tempo. Parecia pensar.

– Então você está com medo de ele não ter levado vocês a sério?

– Sim. O que eu faço? – Perguntei, tentando não parecer desesperado.

– Hum… O que você acha, Soo Hye? – Perguntou.

“Soo Hye?” – Pensei.

– A Soo Hye está aí com você?! – Perguntei surpreso.

– Oi, Jungkookie! – Falou minha ex.

– Yoongi, por que você não falou que a sua irmã estava aí? – Perguntei sem graça.

– Em momento algum eu disse que estava sozinho – falou Yoongi.

– Ela ouviu tudo?

– Sim, estava no viva-voz o tempo todo.

Eu bati com a mão na testa, inconformado, mas respirei fundo e me conformei.

– Jungkook, ele disse alguma coisa antes de ir embora? – Perguntou Soo Hye.

Eu parei para pensar um pouco.

– Hum… Ele falou para eu me reconciliar com a minha mãe agora que o trato acabou, e que as pessoas vêm e vão, só a família fica – falei.

Houve um silêncio pequeno antes do Yoongi voltar a falar.

– Jungkook, você tem certeza que ele falou isso? Com essas palavras?

– Sim, por quê? – Perguntei.

– Então eu acho que você tem razão em estar preocupado. Parece que ele deixou claro que o trato acabou.

– Eu acho que foi um engano, Jungkook – falou Soo Hye. – Eu nunca te vi tão feliz na companhia de outra pessoa. Mesmo que eu tenha visto o relacionamento enquanto ele era falso, eu não pude deixar de perceber como vocês se olhavam. Eu tenho certeza que o Jimin gosta de você tanto quanto você gosta dele. Tenho certeza que sua preocupação é por nada. Se eu fosse você eu iria atrás dele.

– Você vai ter que ir para descobrir – concluiu Yoongi.

– Então… vocês realmente acham que eu deveria ir atrás dele?

– Jungkook, não complica. Vai logo atrás dele! – Falou Yoongi, desligando o celular em seus acessos de raiva.

O medo não tinha passado ou diminuído, mas eles tinham razão, eu tinha que ir atrás dele.

Eu troquei de roupa rapidamente, entrei no carro e dirigi até a casa de Jimin.

Durante o percurso, eu criei discursos na minha mente de como ele era importante e de como eu queria a companhia dele, mas assim que eu apertei a campainha, todas as palavras que estavam na ponta da minha língua desapareceram.

Jimin realmente tinha me deixado bobo. Eu nunca pensei que eu estaria suando frio na frente da casa de uma pessoa, criando discursos sobre o quão importante ela era para mim.

E lá estava eu.

Assim que a porta abriu senti meu corpo gelar, mas quando vi que era Jihyun, me acalmei.

– Oi, Jihyun – falei, mas antes de me deixar continuar, ele colocou a mão na minha boca e fechou a porta atrás de si, nos fechando para o lado de fora.

– Você é louco de vir aqui?! – Sussurrou.

– Por quê? – Perguntei, confuso.

– Há alguns dias, sua mãe veio aqui e disse que você e o Hyung mentiram sobre o relacionamento de vocês. Ela disse que vocês estavam fingindo desde o começo – concluiu, cruzando os braços. – Se minha mãe te ver, ela vai te matar.

Eu arregalei os olhos e engoli seco.

– Jihyun, tinha começado como uma mentira, mas já não é mais assim. Eu…

– Eu não quero saber – falou, calmo. – O que você quer aqui?

– Eu queria falar com o seu irmão.

– Ele não está em casa.

– E onde ele está? – Perguntei.

O garoto pareceu pensativo.

– Eu vou falar onde ele está, mas só porque ele parece gostar muito de você, porque, por mim… – falou, suspirando em seguida. – Ele está no parque principal.

– Obrigado, Jihyun – falei.

O garoto virou as costas, entrou na casa e fechou a porta atrás de si.

Eu entrei rapidamente no carro e dirigi até o parque.

Eu corri pelo local, sentindo a adrenalina, mas não conseguia achar ele em lugar nenhum. Quando estava prestes a procurar em outro parque, eu o vi, sentado em um banco.

Ele ria tão alegremente que não pude evitar de sorrir, mas meu sorriso se desfez quando vi que ele não estava sozinho.

Junto a ele estava um garoto que esboçava um sorriso quadrado e ria tão despreocupadamente quanto.

Durante o tempo que os observei, eles não pararam de sorrir, e eu já estava começando a sentir angústia, quando vi o garoto segurando a mão de Jimin e beijando seu rosto.

Na hora eu fiquei sem reação. Minhas pernas ficaram bambas e meu coração acelerado. Senti meu peito apertar e tudo o que eu conseguia pensar era que eu tinha razão. Meu medo tinha se tornado realidade.

Depois de alguns minutos absorvendo a informação, juntei toda força que tinha e andei até eles.

– Jungkookie?! – Falou Jimin, surpreso.

No momento em que sua boca formou um sorriso, eu tive vontade de abraçá-lo, mas não o fiz.

– Oi, Jimin.

– O que você está fazendo aqui? – Perguntou animado.

– Vi que você não está sozinho – falei, ignorando sua pergunta.

– Sim, eu estou com o TaeTae.

Ele falou tão facilmente, tão alegremente, que estava com o garoto, que não pude esconder minha decepção.

“Com 'estar’ ele quer dizer que eles estão juntos?” – Pensei, olhando para suas mãos, que permaneciam juntas.

Meus olhos foram na direção do garoto que sentava no banco e sorria bobamente.

Jimin sorria tão normalmente, como se não devesse nenhuma explicação – e não devia, afinal nunca namoramos de verdade.

“Eu realmente fui o único que levou a sério…” – Pensei.

Sorri com minha estupidez de ter achado que, talvez, o garoto tinha se apaixonado por mim como me apaixonei por ele.

Pensei em como dormir com as pessoas nunca foi uma grande coisa para mim, e talvez para ele também não era; e mesmo que a única noite que tenha significado algo para mim tenha sido a que passei com ele, para ele, aquela noite foi tão insignificante quanto as outras.

O pensamento de que era tudo mentira e distração fez meu peito doer, mas eu firmemente continuei ali.

– Jimin, antes de ir embora eu queria te falar uma coisa.

Ele pareceu confuso, mas me seguiu até onde o garoto de sorriso bobo não poderia nos ver.

– Eu gostaria que você não me interrompesse – comecei.

O garoto assentiu e ficou em silêncio.

– Jimin, talvez eu tenha entendido as coisas errado. Talvez eu tenha levado um pouco a sério, mas não se preocupe, porque eu vou ficar bem.

O garoto me olhou confuso e eu sorri para esconder minha dor.

– Você parece estar feliz, e mesmo que não seja comigo, sua felicidade é o que importa.

– Jungkook, do que você está falando? – Perguntou.

Eu olhei para ele e sorri novamente.

– Ele parece ser legal. “TaeTae”, não é? Acho que vocês ficam bem juntos. Vocês parecem se divertir quando estão um com o outro.

– Jungkook, isso é sério? – Perguntou sério, com o cenho franzido.

Achei melhor encurtar a conversa e falar só o essencial.

Juntei todas as minhas forças e respirei fundo.

– Jimin, mesmo que você já esteja com outra pessoa, e mesmo que não seja recíproco, eu sinto que eu devia te falar isso antes de ir embora de vez…

Jimin segurou meu braço, e me interrompeu.

– Jungkook, não é o que...

– … Eu te amo.

O garoto arregalou os olhos surpreso e afrouxou o aperto em meu braço.

E antes que ele falasse algo, eu colei toquei nossos lábios rápida e gentilmente.

Ele estava paralisado, e eu fiz questão de ir embora antes que ele falasse algo.

Eu sabia que tudo o que me restaria seriam as lembranças, e eu podia viver com isso.

Eu estava jogado no sofá olhando para o teto e pensando em quanto tempo levaria para eu me recuperar do meu primeiro coração quebrado, quando ouvi meu celular tocar.

Assim que vi o nome de Jimin no visor, eu senti meu corpo gelar.

Pensei que talvez eu não devesse atender, que talvez fosse melhor cortar a relação de vez, mas meu dedo foi mais rápido e no momento seguinte eu já falava com ele.

– Alô, Jimin? – Falei.

– Jungkook?! O que… Qual é o seu problema?! – Exclamou. – Como você pôde falar aquelas coisas para mim?!

– Desculpa, Jimin. Eu sei que você está com outra pessoa, mas eu senti que eu devia…

– “Outra pessoa”?! De onde você tirou isso?!

– O garoto que estava com você no parque…

– Ele é meu primo! Como você pôde pensar que eu não tinha levado a sério?! Depois de tudo que passamos, como você pôde achar que eu me afastaria tão rapidamente de você?! Eu te dei um tempo para pensar na sua relação com a sua mãe e você chega à conclusão de que eu te abandonei?!

Eu fiquei paralisado.

– Então quer dizer que…

– Você me deixou sozinho, sem chance de me defender! Por que você acharia que eu… por que você… Você estava realmente planejando não me ver mais?!

Jimin estava inconformado. A raiva em sua voz era quase palpável enquanto eu sentia um peso saindo de meus ombros e uma vontade súbita de vê-lo.

– Desculpa, eu realmente achei que você viveria bem sem mim, mas isso não importa, porque...

– Viver sem você?! – Exclamou, me interrompendo.

– Jimin, eu sei que você está com raiva, mas você não sabe o quanto eu estou feliz, eu...

No segundo seguinte, Jimin desligou o celular e eu ouvi uma batida na porta do meu apartamento.

Assim que abri a porta dei de cara com Jimin jogando o cabelo para trás impacientemente.

Assim que percebeu a porta aberta o garoto me prensou contra a parede, segurou meu rosto entre as mãos e tomou meus lábios ferozmente.

Eu envolvi meus braços envolta de seu corpo, enquanto retribuía seu beijo necessitado com a mesma intensidade.

Somente a possibilidade de não nos vermos mais acarretou em um beijo cheio de saudades e desejo, como se não nos víamos a meses, como se estivéssemos em abstinência.

Jimin desceu sua mão para a minha cintura e a apertou ainda mais meu corpo contra o seu.

Depois de um bom tempo aproveitando aquele beijo eufórico, nós nos separamos minimamente, mas eu ainda conseguia sentir sua respiração ofegante bater em meu rosto.

– Você realmente acha que consegue ficar sem mim? – Falou, sorrindo de lado. – Eu vou te provar o contrário, Jungkook. Eu vou fazer você implorar para me ter dentro de você, e assim que eu estiver, eu vou te fazer gemer tão alto que o prédio todo vai ouvir.

– Jimin… eu... – murmurei baixinho.

– Shh… Você já falou demais por hoje – sussurrou em meu ouvido. – De agora em diante, eu só quero ouvir você gemer.

Eu senti uma onda de calor percorrer meu corpo e minha pele arrepiar instantaneamente.

Sem demora, o garoto segurou minhas coxas e me pegou no colo.

– Que tal continuarmos de onde paramos? – Perguntou, sorrindo de lado.

Jimin me levou até o banheiro e me sentou na pia, como eu havia feito com ele no outro dia.

Ele andou até a porta e a trancou, voltando seu corpo para mim.

– Desta vez ninguém vai nos interromper.

Jimin veio até mim apressadamente e voltou a me beijar ferozmente.

Ele rapidamente tirou minha camiseta e começou a dispor beijos pelo meu corpo.

Eu inclinei meu corpo para trás, arrepiando a cada toque de sua boca em minha pele.

Jimin era extremamente provocante quando queria, e sua feição, seu jeito, sua boca na minha pele, fizeram com que eu não conseguisse segurar a vontade que eu tinha de aproveitá-lo pela primeira vez.

Na hora eu o afastei de mim, desci da pia, e o prensei contra a parede.

Jimin com um sorriso malicioso no rosto não me impediu, ao contrário, seus olhos estavam atentos e ansiosos.

Eu tirei sua camiseta, revelando sua pele, e pela primeira vez, eu ia fazer o que eu quisesse com ela.

Eu fiz uma trilha de beijos desde seu queixo até a barra de sua calça, a abaixando em seguida e revelando seu membro ereto por baixo de sua cueca box.

Eu comecei a beijar seu membro coberto, e senti o corpo de Jimin estremecer com o ato. Rapidamente abaixei a última camada de tecido, revelando seu membro já molhado.

Eu olhei para Jimin, e o mesmo mordia o lábio inferior, enquanto cerrava os olhos, esperando minha investida.

Sem demora, abocanhei seu membro de uma vez, fazendo Jimin soltar um gemido fraco.

Era a primeira vez que eu proporcionava prazer a um homem, mais especialmente, a Jimin. Fazia muito tempo que eu queria tocá-lo, sentir seu gosto, fazê-lo sentir o que eu sentia quando ele me tocava; e vê-lo tão vulnerável, gemendo de prazer, me excitava.

Eu comecei a lamber e chupar seu membro, como ele tinha feito comigo da primeira vez, e pelos gemidos que saía de sua boca, eu parecia estar fazendo certo.

Eu aumentei a velocidade da minha boca, arrancando um gemido alto de Jimin, que de vez em quando juntava forças para abrir os olhos cerrados e me olhar.

Jimin começou a mexer seu quadril, estocando seu membro mais afundo em minha boca, aumentando ainda mais o ritmo.

Assim que percebi que ele estava no final, eu apertei suas coxas fortemente. Jimin segurou minha cabeça nas mãos, e com uma última estocada funda, e com um gemido arrastado, ele gozou em minha boca.

Eu engoli o líquido quente e me levantei, e assim que eu fiquei de pé, Jimin chutou suas roupas para longe e veio até mim, me beijando profundamente.

Sem separar nossos lábios, ele desabotoou minha calça e a abaixou, e no momento seguinte, nossas roupas se encontravam jogadas pelo chão e nossos membros tocavam um no outro.

Jimin se afastou para abrir o chuveiro, e em seguida me levou para baixo da água quente.

Eu arranhava suas costas enquanto ele marcava minha pele com chupões e segurava nossos corpos juntos.

Nós estávamos quentes e ofegantes, mesmo que pouca coisa tinha acontecido.

Jimin me prensou contra a parede gelada, o que me fez arrepiar com a diferença de temperatura, e ajoelhou, segurando minhas mãos para que eu não pudesse intervir.

Jimin começou a rodear sua língua lentamente pelo meu membro ereto, chupando a ponta de vez em quando.

– Jimin… mais rápido – gemi, sentindo meu membro pulsar.

Ele afastou sua boca de mim e me olhou.

– Jungkookie, eu disse que eu ia te torturar, te fazer implorar – falou, sorrindo de lado.

Eu engoli seco com o que ele disse.

Eu estava realmente necessitado, meu membro pulsava e eu precisava me aliviar.

– Mas… – continuou. – Por causa da sua boca esperta, eu vou ceder dessa vez. Você merece.

No segundo seguinte, Jimin começou a me chupar rapidamente, sem nenhum tipo de preliminar.

Eu soltei um gemido alto e arrastado com a sua investida bruta, o que o fez aumentar ainda mais a velocidade.

Assim que ele percebeu que eu estava quase, ele começou a colocar ainda mais meu membro na boca, e, gemendo seu nome, eu me desfiz.

Jimin se levantou e voltou a colar nossos corpos.

– Eu gosto quando você geme o meu nome – sussurrou no meu ouvido.

Eu estremeci ao sentir sua respiração em minha pele e mordi o lábio inferior.

Sem nenhum tipo de aviso, Jimin me pegou no colo e começou a estimular nossos membros esfregando um no outro.

Ele me olhava com a feição tão erótica que seu rosto sozinho me excitava.

Jimin me soltou e se afastou minimamente, com um sorriso malicioso estampado em seu rosto.

– Eu parei de te torturar e te chupei, não foi? Agora eu quero te ouvir implorar.

Jimin me virou de costas e nós nos afastamos da água.

Ele encostou seu peito em minhas costas e prensou seu membro duro contra minhas nádegas.

Eu arfei com o contado repentino de nossos corpos molhados e quentes.

Jimin se afastou minimamente e alcançou o lubrificante que estava em cima da pia há uma semana, dispondo o conteúdo na minha mão.

Ele levou minha mão com o produto até o seu membro e me fez massageá-lo.

Eu senti seu membro quente entre meus dedos e soltei um pequeno gemido arrastado.

Jimin, com sua mão em cima da minha, aumentou o ritmo da massagem em seu membro, me fazendo masturbá-lo.

Jimin começou a gemer no meu ouvido e aquilo me fez delirar.

Eu sentia seu peito mexer rapidamente contra as minhas costas por causa da sua respiração acelerada, e mesmo sem ver seu rosto, eu conseguia imaginar sua feição

Eu estava necessitado, e os gemidos de Jimin estavam me deixando louco.

– Eu quero te ouvir implorar – sussurrou no meu ouvido.

Eu engoli seco.

– Jimin… por favor… – Murmurei.

– Isso não é o suficiente – falou.

Jimin levou sua mão vaga para o meu membro e começou a passar o dedo pela ponta sensível, me fazendo estremecer.

– Você vai ter que se esforçar mais.

Eu soltei um gemido baixo e mordi o lábio.

– Jimin… por favor… eu quero você… – Murmurei, sentindo meu corpo queimar de excitação.

Jimin rodeou seu dedo com mais força pela ponta do meu membro me fazendo gemer alto.

– Eu posso passar o dia inteiro aqui, te fazendo gemer até você implorar de verdade.

Eu estava ofegante sentindo meu membro pulsar em sua mão.

– Jiminie… – falei gemendo, sem forças. – Eu quero você... Eu quero sentir você dentro de mim... Eu quero gemer seu nome... Eu quero que você me foda forte… – falei, gemendo.

Jimin gemeu no meu ouvido com minhas palavras, eu no momento seguinte ele me debruçou para frente.

Eu apoiei minhas mãos na parede e ele introduziu seu membro em mim.

Sem nenhuma demora, Jimin segurou meu quadril e comentou estocar seu membro mais rapidamente, arrancando gemidos altos de ambos.

A sensação era indescritível.

Eu gemi seu nome incontáveis vezes, assim como ele gemeu o meu.

Nos estávamos suados e ofegantes, enquanto nossos corpos se mexiam juntos e nossas vozes ecoavam pelo banheiro.

Jimin, com uma última estocada longa e forte de desfez dentro de mim.

Ele retirou seu membro de mim, endireitando meu corpo, mas ainda me deixando de costas.

Ele colou nossos corpos e começou a me masturbar em um ritmo constante.

Eu apertei os olhos e joguei minha cabeça para trás, em cima de seu ombro, e soltei um gemido alto e rouco.

Ele começou a fazer movimentos mais rápidos e depois de alguns segundos eu gozei.

Eu, assim como ele, fiquei parado, ouvindo nossa respiração descompassada.

Jimin, então, me virou de frente para ele e me beijou profundamente.

Eu rodeei os braços em volta de seu corpo retribuindo o beijo com a mesma intensidade e com o mesmo sentimento.

Jimin encostou nossas testas e me olhou fundo nos olhos, sorrindo bobamente. O mesmo sorriso bobo apaixonado que eu tinha, eu vi em seu rosto.

Naquele dia eu descobri que Jimin sentia por mim o que eu sentia por ele, e que, assim como eu, ele não tinha a intenção de ir embora.

E com uma pequena resposta ao que eu havia dito no parque, eu ganhei alguém para a vida toda.

– Eu também te amo – sussurrou.