História Fake Boyfriend - Conquistas

Jungkook P.O.V.

No domingo eu me encontrava inquieto, procurando ocupar minha cabeça com qualquer tarefa que fosse, e a causa disso tinha sido a noite anterior.

O encontro tinha sido perfeito, mas o final dele foi o momento mais decisivo para a minha ansiedade.

A partir do momento em que Jimin tirou o anel do meu dedo de uma forma tão não convencional, algo mudou. Passei a ver uma parte de Jimin que eu não enxergava, mas que sempre esteve lá. Uma parte não tão fofa e inocente que despertou algo em mim.

Eu queria afastar qualquer tipo de pensamento instigante junto com a vontade arrebatadora de vê-lo, então me mantive o mais ocupado possível, mas no intervalo de uma tarefa para outra, minha mente me levava para lugares que me faziam suar só de imaginar, e tudo o que eu queria era vê-lo.

Durante uma das tarefas foi onde achei minha válvula de escape. A desculpa perfeita para mim mesmo.

Enquanto levava o lixo para fora do apartamento, dei de cara com uma peça de roupa que não pertencia a mim disposta em um dos ganchos perto da porta.

Ao ver o blazer de Jimin, me lembrei da cena exata da noite anterior, quando ele me emprestou o blazer e nossos dedos se entrelaçaram.

Aquela lembrança me fez querer vê-lo ainda mais, e a desculpa perfeita para isso estava na minha frente: eu precisava devolver o blazer.

Não demorou muito para que eu me arrumasse, pegasse o blazer, e saísse apressado do apartamento.

Depois de alguns minutos cheguei em frente a sua casa, mas me contive em tocar a campainha.

Eu estava nervoso e inseguro, e não sabia exatamente o porquê. Era a primeira vez que eu estava gostando de alguém, e eu estava estranhando todas as mudanças.

Jimin tinha sido a primeira pessoa a me deixar tão confuso e indefeso, e talvez por isso o que eu estava sentindo era tão intenso e único para mim.

Eu estava parado, pensando se deveria realmente ver Jimin naquele dia e passar a imagem de uma pessoa obsessiva – já que eu havia o visto no dia anterior –, mas assim que me dei conta, meu dedo já havia se manifestado, e o som da campainha ecoou dentro da casa.

Ouvi passos dentro da residência, e assim que Jimin abriu a porta, minha respiração foi interrompida e eu fiquei paralisado.

Ele apareceu com o cabelo molhado e bagunçado, com uma calça de moletom larga e uma regata branca que moldava seu corpo.

Assim que me viu um sorriso apareceu em sua face e sua mão jogou os fios molhados para trás.

Eu senti um arrepio percorrer pelo meu corpo e engoli seco.

Ele estava diferente. Eu sabia que ele era visualmente o mesmo, mas eu já não o via da mesma forma.

– Jungkook? – Falou, surpreso com minha visita repentina.

– O-oi – gaguejei, voltando a mim mesmo.

– O que você veio fazer aqui? – Perguntou, sem conseguir disfarçar sua felicidade.

– Eu vim devolver o seu blazer – falei, estendendo a peça em sua direção.

Ele riu baixo e pegou o blazer

– Bela desculpa – murmurou, sorrindo de lado. – Você quer entrar?

Eu realmente queria passar o resto do dia com ele, mas talvez eu não conseguiria me segurar, então me contentei somente em olhá-lo.

– Não precisa, eu só vim te ver… quer dizer, devolver o blazer – corrigi rapidamente.

Jimin riu.

– Obrigado – falou, sorrindo.

Aquele sorriso me desconcentrou totalmente. Ele estava mais provocante que o normal, e eu fui obrigado a desviar o olhar.

– O restaurante da Jang Mi não é tão perto. Você quer que eu te leve para o teste na quarta-feira? – Perguntei, tentando tirar meu foco de seu corpo.

– Olha, Jungkook… – falou, se aproximando lentamente. – Eu realmente gostaria de te ver na quarta, mas você vai me distrair.

– Eu não vou te distrair – disse, o encarando.

– Pode ter certeza que você vai… – falou, parando e me olhando de cima a baixo.

Assim que seu olhar passeou pelo meu corpo e parou nos meus olhos, e um sorriso sugestivo apareceu em seu rosto, meu corpo voltou a esquentar e eu me aproximei instintivamente.

De um dia para o outro, Jimin conseguiu fazer do meu corpo e da minha imaginação um caos, e se não fosse pelo chamado da sua mãe no segundo seguinte, eu não teria conseguido me segurar.

– Eu tenho que ir – falou, após ouvir seu nome sendo chamado.

– Tudo bem. A gente se fala depois – falei, tomando fôlego e me afastando um pouco.

“Quase…” – pensei, assim que ele fechou a porta.

Era sábado, e Jimin receberia a resposta para o teste naquele dia.

Já eram sete horas da noite, e ele ainda não havia se manifestado, quando ouvi batidas na porta do meu apartamento.

Assim que abri a porta vi Jimin com um sorriso enorme no rosto

– Eu passei! – Exclamou, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele largou as várias sacolas que carregava e me abraçou.

Eu fiquei surpreso, mas não podia ficar mais feliz, tanto com sua conquista, quanto com seu gesto.

Eu sorri e o segurei ainda mais apertado, e ele fez o mesmo.

Eu fechei os olhos e me foquei em sua respiração no meu pescoço.

Na hora um calafrio percorreu meu corpo e eu tomei conta do quanto nossos corpos estavam colados.

– C-como você conseguiu subir sem eu saber? – Perguntei, nos afastando e me recompondo.

– Eu disse para o porteiro que queria fazer uma surpresa para você – falou, sorrindo.

– Fácil assim?! – Perguntei, mais para mim mesmo.

Jimin me ignorou e pegou as sacolas que tinha trazido com ele.

– O que são essas sacolas? – Perguntei.

– São mantimentos. Eu disse que eu ia cozinhar nessa cozinha, e como nós tínhamos que comemorar meu novo emprego, resolvi unir os dois.

Ele levou as sacolas para a cozinha e eu o segui.

– E o que você vai cozinhar para a gente? – Perguntei, sorridente.

– “Eu” não vou cozinhar nada. “Nós” vamos – falou, e logo o sorriso desapareceu do meu rosto.

– M-mas, Jiminie… eu não sei cozinhar – falei, coçando a nuca rindo sem graça. – Você não quer fazer sozinho? Assim vamos ter certeza de que vai ficar bom.

Eu não tinha habilidade nenhuma na cozinha, e não queria que Jimin testemunhasse isso.

– Eu te ensino, Jungkookie – falou, sorrindo. – Não tem problema.

Na hora eu senti meu estômago revirar.

Eu sabia que eu ia passar vergonha, mas eu sabia que não ia adiantar argumentar.

– Além do mais, não vamos fazer nada difícil – falou, tirando os mantimentos das sacolas.

– E o que nós vamos preparar? – Perguntei, me dando por vencido.

– Mini pizzas! – Exclamou, sorrindo.

Eu ri com seu entusiasmo.

– Por onde começamos? – Perguntei, observando o quão feliz ele ficava em cozinhar.

– Primeiro nós precisamos preparar o molho. É a parte mais demorada, e a única que requer qualquer habilidade – falou, rindo.

– Então eu vou deixar essa parte com você – falei, sorrindo​ – Assim nem todas as pizzas vão sair ruins, só as que eu preparar.

– Nada disso! Eu vou te ensinar a fazer o molho desde o começo – falou.

Eu revirei os olhos, fingindo descontentamento, fazendo Jimin rir e me empurrar de leve.

– Vai pegar uma tábua e uma faca.

Eu peguei o que ele havia pedido e coloquei na bancada na sua frente.

– Você sabe usar a tábua? – Perguntou.

Eu timidamente balancei minha cabeça indicando que não.

– Às vezes você é tão fofo – falou, sorrindo e apertando as minhas bochechas.

Eu fiquei surpreso com seu ato repentino e não pude evitar de corar minimamente.

Eu quase não me reconhecia quando estava perto de Jimin. Aos poucos ele foi baixando a minha guarda, mas quando ele me beijou na frente da minha mãe, meu sistema de autodefesa se dissipou, e a partir daquele momento, era como se o meu mais profundo eu viesse a tona quando eu estava com ele.

– Bom… Se você não sabe eu vou te ensinar – Falou, me tirando dos meus devaneios.

Ele me mostrou como descascava a cebola e o alho, e pediu para que eu repetisse.

Eu não tinha habilidade nenhuma com utensílios de cozinha e Jimin realmente se entreteve me vendo descascar a cebola, jogando metade dela no lixo junto com a casca.

Eu pensei que ele ficaria chateado ou inconformado, mas ele achou graça e até me ensinou como descascava de novo.

Na segunda vez já me saí melhor, descasquei o alho com certa dificuldade, mas ele saiu praticamente inteiro.

– Consegui! – Exclamei orgulhoso.

Ele olhou o alho e riu, mas bateu palmas para mostrar que eu havia feito um bom trabalho.

– Sabia que existem​ maneiras mais fáceis de descascar o alho? Como por exemplo: colocar ele dentro de um pote e chacoalhar – comentou.

Eu arregalei os olhos, indignado.

– E por que você não me disse isso antes?!

Jimin riu da minha reação exagerada.

– Seria mais divertido ver você tentar descascar com a faca.

– Isso é maldade! – Falei, segurando a risada, mas assim que o vi rindo, comecei a rir também.

Jimin estava se divertindo com minha falta de habilidade, e se fosse para vê-lo sorrir, eu poderia passar por tarefas desafiadoras na cozinha.

– E agora? – Perguntei.

– Bom… Agora você tem que picar tanto o alho quanto a cebola.

Eu não fazia ideia de como picar as coisas, e Jimin pareceu perceber a minha frustração.

– Jungkookie, relaxa. Não tem jeito certo para picar. Só precisa ficar com pedacinhos bem pequenos – falou, dando um sorriso acolhedor.

Eu respirei fundo e comecei a picar no menor tamanho possível.

Enquanto eu executava minha tarefa, parei um momento para admirar Jimin.

Ele estava com o olhar concentrado na sua tarefa e pareceu não perceber que eu o encarava.

Parte de seu cabelo estava caído e em seu rosto, e suas mangas estavam arregaçadas mostrando as veias saltadas do seu antebraço.

Eu senti minha boca secar e fiquei um pouco atordoado.

Jimin ficava sexy fazendo qualquer coisa, e isso era uma tentação para mim. Uma que eu não me importaria em não resistir.

– Alguma dúvida? – Perguntou, me tirando dos meus devaneios.

– N-não. Nenhuma – falei, voltando a cortar a cebola e o alho.

Depois de muito sangue, suor e lágrimas – literalmente – eu acabei, e olhei para Jimin, buscando algum tipo de aprovação.

Ele olhou para a tábua e sorriu orgulhoso.

– Muito bem! – Falou, me dando um “joinha”.

Eu fiquei orgulhoso de mim mesmo. Mesmo que aquilo fosse algo extremamente fácil para a maioria das pessoas, para mim aquilo era um grande feito.

– Mais alguma coisa? – Perguntei

– Enquanto você se aventurava com a cebola e com o alho, eu descasquei, tirei as sementes dos tomates e os cortei em cubos. Então agora é só juntar tudo – falou.

Jimin pegou uma panela e despejou um pouco de azeite dentro.

Depois de alguns segundos, ele colocou a cebola e o alho picados e mexeu.

Depois ele acrescentou o tomate e um monte de ervas estranhas que eu não fazia ideia do que eram. Só reconheci o orégano que vinha em cima das pizzas que eu comprava.

Eu observava ele com admiração.

Eu achava incrível em como ele cozinhava bem, e em como ele fazia parecer a coisa mais fácil do mundo.

Assim que o molho ficou pronto, nós o espalhamos pelos diversos discos de massa que foram comprados já prontos, e montamos as mini pizzas de vários sabores diferentes.

Nós conversamos e rimos durante todo o preparo.

Jimin não tirava o sorriso do rosto nem por um segundo, e por ele estar tão feliz, eu também não parava de sorrir.

– Agora só falta esperar – falou Jimin, colocando as mini pizzas no forno.

Eu me sentei na bancada e logo Jimin se sentou do meu lado.

– Até que não foi chato – falei, tentando irritar ele.

– Fala a verdade. Você gostou de cozinhar, não foi? – Perguntou, rindo.

– Eu nunca tinha tentado cozinhar antes, mas tenho que admitir que foi divertido – falei, me dando por vencido.

– Eu disse que ia ser legal – disse.

– Mas porque você escolheu mini pizza? Você provavelmente preferiria comer algo mais rebuscado que pizza – comentei.

– Só porque eu faço gastronomia não quer dizer que eu só como coisa rebuscada! Eu também gosto de comer besteira! – Falou, rindo do meu comentário.

– Mas porque mini pizza? – Perguntei.

– Eu escolhi minha pizza porque eu sei que você gosta de pizza, e é algo bem fácil de preparar, então você não ia se importar de fazer comigo – falou, me olhando. – Eu só queria cozinhar com você, não importasse o que.

Eu sorri com sua sinceridade e com seu ato.

– Foi divertido cozinhar com você, Jiminie – falei. – Obrigado por me ensinar.

Depois que as mini pizzas ficaram prontas, nós sentamos no sofá e as devoramos.

Elas estavam realmente boas, e o maior destaque era, com certeza, o molho.

Eu elogiei o molho diversas vezes, e mesmo que ele dissesse para eu parar de elogiar, e que ambos tinham feito o molho, eu ainda colocava todo o crédito na sua receita e habilidade surpreendente.

Depois que nós terminamos de comer, ficamos sentados no sofá, conversando e perdemos a noção do tempo, até que Jimin se levantou de repente.

– Esqueci totalmente da sobremesa! – Exclamou, indo até a cozinha.

Eu ri com sua confusão e esperei pacientemente ele voltar.

Assim que ele voltou, ele sentou do meu lado, de frente para mim, e eu virei de frente para ele.

– Eu trouxe um pote com a sobremesa, mas acabei esquecendo na sua geladeira – falou, rindo sem graça. – Ainda bem que eu lembrei antes de ir embora.

Eu olhei para o pote em cima da mesa de centro, mas não fazia ideia do que poderia ter lá dentro.

– O que você fez de sobremesa? – Perguntei, curioso.

– Adivinha – falou.

– Mas pode ser qualquer coisa.

Jimin pareceu pensativo, mas logo teve uma ideia.

– Tudo bem. Então amarra esse pano nos olhos.

Eu fiquei um pouco relutante, mas fiz o que pediu.

– Não vale espiar – falou.

Eu não conseguia ouvir nada, ele estava muito quieto, mas logo comecei a sentir um cheiro doce.

– Está sentindo? – Ouvi uma voz sussurrar no pé do meu ouvido.

Na hora um calafrio percorreu meu corpo.

– S-sim – gaguejei, sentindo meu rosto corar. – Mas eu ainda não sei o que é.

A pele quente de seu rosto encostava no meu, e logo sua voz voltou a me tentar.

– Abre a boca – pediu em sussurro.

Eu engoli em seco sentindo sua respiração bater na minha pele.

Eu saboreei a sobremesa que foi disposta em minha boca e engoli, sentindo a respiração de Jimin ficar mais forte.

– O que é? – Perguntou.

– Tiramisù – Respondi baixo.

– Está bom?

Eu assenti.

– Posso experimentar?

Eu assenti novamente, e com um movimento rápido, Jimin colou nossos lábios.

No primeiro instante eu fiquei surpreso, mas no instante seguinte nossas bocas já se movimentavam em um beijo breve e calmo.

Nós nos separamos minimamente, ainda com nossas testas coladas.

Eu tirei a venda e encarei Jimin, que permanecia com os olhos fechados.

– O tiramisù estava realmente bom – falou, enquanto lambia os lábios.

Eu senti um calor repentino ao vê-lo daquele jeito. E meu desejo por mais se tornou incontrolável.

– Quer mais? – Perguntei, sorrindo sugestivamente.

Jimin abriu os olhos e me devolveu um sorriso, e no segundo seguinte já estávamos nos beijando novamente, mas dessa vez o beijo foi mais profundo e necessitado.

Jimin me puxou mais para perto, aproximando nossos corpos, fazendo com que eu sentisse seu peito subir e descer com sua respiração acelerada.

Eu sentei em seu colo, com minhas pernas na lateral de seu corpo, e o beijei intensamente.

Senti suas mãos em minhas costas, puxando meu corpo para mais perto do seu, enquanto minhas mãos repousavam em seu rosto.

A cada segundo o beijo foi se tornando mais intenso, até que chegou um momento em que sua mão já havia descido para minhas coxas, e eu me movimentava em seu colo, roçando nossos membros cobertos.

Ele afastou sua boca da minha e correu seus lábios até meu pescoço, deixando vários chupões e beijos no local.

Eu fechei os olhos e mordi o lábio afim de conter um gemido, aproveitando cada toque de sua boca na minha pele.

As sensações que seus toques me proporcionavam eram indescritíveis e tudo o que eu queria era mais.

Ele subiu sua boca até o pé do meu ouvido e suspirou.

– Como pode ser tão gostoso? – Sussurrou.

Sua voz, sua boca em minha pele, nossos corpos colados, tudo contribuiu para que eu não conseguisse mais segurar, e um gemido escapou de minha boca.

E assim que meu gemido foi ouvido, Jimin não conseguiu se segurar e gemeu também.

– Jungkook​, eu quero te provar inteiro – sussurrou contra minha pele.

Eu senti meus pelos eriçarem enquanto suas mãos passeavam por dentro da minha camisa, e o volume na minha calça começou a incomodar.

– Pode provar… – gemi, sentindo​ seu membro em baixo de mim.

Aquele momento foi quando perdemos o resto de sanidade que nos restava e nos entregamos totalmente.

Jimin se levantou comigo no colo e me levou até o quarto.

Assim que minhas costas se encontraram com o lençol, ele não demorou para se ajustar em cima de mim.

Ele começou a desabotoar minha camisa, enquanto deixava beijos pelo trajeto.

Eu fechei os olhos e me foquei em cada momento em que seus lábios se encontravam com a minha pele.

Seus lábios eram quentes e macios, e cada beijo me causava arrepio.

Quando ele terminou de desabotoar minha camisa, eu abri os olhos e o encarei.

Ele havia tirado sua camiseta e me olhava com os olhos transbordando desejo.

A combinação de seu corpo escultural com sua feição erótica me fez suspirar pesado.

Assim que Jimin colou nossos corpos e eu senti sua pele quente contra a minha, eu soltei um gemido baixo, que foi abafado pela sua boca assim que me beijou.

Enquanto seus lábios macios se moviam contra os meus, minhas mãos passeavam pelas suas costas desnudas, sentindo ele arrepiar com cada toque de meus dedos.

Ele afastou sua boca da minha, segurou a minha cintura e foi descendo sua boca pouco a pouco, deixando beijos e chupões pela minha pele.

Quando senti seus lábios e sua língua correndo pelo meu abdômen eu não pude evitar de arquear as costas, e um gemido escapou de meus lábios entreabertos.

Ao ouvir meu gemido, Jimin apertou suas mãos na minha cintura e mordeu meu abdômen, me fazendo arranhar suas costas e um gemido sair de sua boca.

Jimin abriu o zíper da minha calça e rapidamente a tirou, jogando-a do outro lado do quarto, e logo depois jogou a sua.

Ele segurou meu membro por cima da box e começou a massageá-lo.

– Jungkookie… – falou, se aproximando do meu ouvido. – Geme para mim – sussurrou, aumentando a intensidade da massagem.

Sua voz era realmente excitante, e sem me conter, soltei um gemido alto e extenso.

Jimin tirou a mão do meu membro, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, eu coloquei minha mão sobre o seu membro coberto com a box, e comecei a massageá-lo, assim como ele estava fazendo comigo.

Jimin serrou os olhos e mordeu os lábios, sentindo minha carícia ficar cada vez mais rápida.

Eu aumentei ainda mais o ritmo, e Jimin jogou a cabeça para trás e soltou um gemido alto e rouco.

Ele tirou minha mão de seu membro, deitou entre as minhas pernas, e começou a esfregar nossos corpos roçando nossos membros um no outro.

O atrito de nossos corpos quentes, de nossos membros duros, o som dos nossos gemidos altos, eram sensações que eu nunca tinha sentido antes.

Quanto mais rápido ele se movimentava, mais nossas respirações ficavam aceleradas, mais alto de tornavam os gemidos e mais eu o queria.

O tesão que eu estava sentindo por ele, o quanto ele estava me provocando, era imensurável.

Seus gemidos eram excitantes e o atrito de nossos membros estavam me deixando sem ar.

Jimin parou com os movimentos de repente e passou suas mãos pelo meu corpo, parando na barra da minha box.

Eu o olhava atentamente com os olhos cheios de desejo, enquanto ele tirava aquela peça e a jogava longe, revelando meu membro pulsante.

Retribuindo meu sorriso de lado, e sem desviar o olhar do meu, ele abocanhou meu membro sem cerimônia.

Eu joguei minha cabeça para trás e cerrei os olhos, ao sentir sua língua passear pelo meu membro tão lentamente.

Me lembrei na hora de quando ele abocanhou meu dedo para tirar o anel.

Jimin colocou a maior parte do meu membro na boca e o chupou, me fazendo gemer, enquanto apertava o lençol com umas das mãos e tampava os olhos com o antebraço.

Ele repetiu o movimento várias vezes, intercalando com lambidas, e sempre que eu tirava meu antebraço da frente dos olhos para olhá-lo, o pegava me encarando com seu olhar arrebatador, o que me fazia gemer ainda mais alto.

Jimin gemendo com meu membro na boca era extremamente excitante, e foi uma das razões pelo qual eu não consegui me segurar e entrelacei minha mão que antes agarrava o lençol em seu cabelo, aumentando o ritmo de sua boca.

Jimin apertou minhas coxas com seus dedos e gemeu alto contra meu membro, mostrando seu prazer.

Eu entrelacei os dedos da outra mão também em seu cabelo e aumentei ainda mais o ritmo das estocadas em sua boca.

Era indescritível o que eu estava sentindo naquele momento, e pouco tempo depois foi o auge do prazer, quando eu me desfiz em sua boca.

Eu continuava com meus olhos fechados, sentindo meu tórax subir e descer com minha respiração ofegante, quando Jimin voltou a deitar em cima de mim.

Eu abri os olhos e dei de cara com seu semblante erótico me encarando.

A mão de Jimin foi descendo pela lateral do meu corpo e parou nas minhas coxas, as apertando com seus dedos.

Seu membro ainda duro estava em atrito com o meu membro, fazendo com que ele despertasse novamente.

Jimin mordeu meu lábio e começou a desferir beijos na minha bochecha.

– Jungkookie… – sussurrou entre os beijos. – Eu quero você… Eu quero ter você hoje…

Um arrepio correu pelo meu corpo e meu membro voltou a clamar por atenção.

– Hoje eu sou seu – falei, o encarando.

Jimin se afastou e tirou a última peça de roupa que faltava.

Eu apontei para a gaveta do criado mudo indicando o lubrificante e ele rapidamente o pegou.

Jimin se posicionou entre as minhas pernas e introduziu um dedo e depois o outro lentamente.

Assim que achou que eu estava pronto, ele retirou os dedos e introduziu seu membro devagar.

A sensação era extremamente incômoda, mas assim que eu me acostumei, e Jimin começou a se mover, eu senti um prazer imensurável.

– Mais rápido… – gemi.

Jimin segurou na minha cintura e aumentou o ritmo das estocadas, enquanto gemidos saiam de sua boca.

Assim que ele aumentou o ritmo, ele atingiu uma parte mais sensível, fazendo eu apertar o lençol com as mãos e soltar um gemido alto e arrastado.

Ele continuou estocando naquele local e eu continuei a gemer alto.

Nossos gemidos ecoavam pelo quarto junto com o barulho de nossos corpos se chocando.

A feição de Jimin estava extremamente erótica. Seus olhos estavam cerrados, sua boca estava semiaberta por causa de sua respiração ofegante, seu rosto estava levemente vermelho e parte de seu cabelo estava molhado de suor.

– Jungkook… – gemeu arrastado.

Jimin pegou meu membro e começou a me masturbar, aumentando ainda mais o prazer que eu estava sentindo.

Eu arqueei as costas assim que ele começou a movimentar sua mão em meu membro e voltei a apertar o lençol.

Eu gemi seu nome várias vezes enquanto ele continuava me dando o maior prazer que eu já tinha sentido. E seus gemidos também deixavam claro o quanto eu o estava satisfazendo.

Depois de um tempo eu gozei em sua mão, e não muito depois, durante um gemido alto e uma estocada forte, Jimin se desfez.

Nossos corpos suados continuaram imóveis por um tempo, enquanto nós nos encarávamos ofegantes e exaustos.

Jimin retirou seu membro de mim e se deitou do meu lado.

Eu me virei de frente para ele e nós ficamos nos olhando, por um bom tempo, ao som somente de nossas respirações descompassadas.

A primeira coisa que veio na minha cabeça quando acordei foi Jimin e os acontecimentos da noite anterior.

Eu sorri inconscientemente com a lembrança e me virei para olhá-lo, mas ele não estava na cama.

Vesti uma calça e uma camiseta qualquer e andei pelo apartamento, procurando por Jimin.

Eu o achei na cozinha e parei para admirá-lo com meu roupão, enquanto preparava algo no fogão, de costas para mim.

Eu sorri ao vê-lo tão perdido em suas receitas e dei um tempo para gravar aquela cena na minha cabeça.

Jimin definitivamente era único para mim. Eu já não conseguia pensar em um futuro onde ele não estivesse do meu lado, e nem precisava, pois eu não tinha nenhuma pretensão de deixar seu lado.

Depois de admirá-lo de longe, andei até ele e o abracei por trás.

– Bom dia – falei em seu ouvido.

Ele sorriu e se virou de frente para mim, me abraçando e dando um beijo demorado.

– Bom dia – respondeu, voltando sua atenção para o fogão.

Eu sorri feito um bobo e voltei a abraçá-lo por trás.

Eu estava amando.