1. Spirit Fanfics >
  2. Fake Brother >
  3. The Beginning of All the Pain

História Fake Brother - The Beginning of All the Pain


Escrita por: ReallyMars

Notas do Autor


Vou começar um pouco de fogo nessa relação. E aí, será que Micah e Loh vão ficar juntos?

O COMEÇO DE TODA A DOR

Capítulo 11 - The Beginning of All the Pain


Fanfic / Fanfiction Fake Brother - The Beginning of All the Pain

Eu estava olhando para o Micael de outra forma, não como meu irmão, mas como um homem. Quebrar a promessa de nunca mais dormir com ele gerou uma coisa muito maior entre nós. Ele havia sentindo a mesma coisa que eu senti quando ele ficou com a Júlia. Eu não me arrependo nem um pouquinho do que aconteceu entre nós. Na verdade, eu nunca me senti tão viva.

Tomo um susto quando o vejo deitado na minha cama, me observando dançar. Não deixo minha timidez abalar, eu danço para ele, eu tento seduzi-lo e dá certo. Ele me puxa para seus braços e seu colo. Eu o beijo e enrosco minhas mãos em seus cabelos castanhos. Ele me possui de uma maneira que eu não consigo explicar. É mágico.

Sinto sua ereção em baixo de mim, mas, é arriscado e eu empurro sua cabeça para trás. Sei que se continuarmos não conseguiremos nos controlar e não sei se meus pais aceitariam isso muito bem.

- Micah? – Encosto minha testa na dele – A gente tem que parar.

- Eu sei, só que você me deixa louco.

- Desculpa. – Não me sinto culpada, eu adorei isso.

- Não peça desculpas por me deixar louco. – Ele sorri e me beija novamente

- Tudo bem, eu vou descer e comer alguma coisa. Estou faminto. – Fala ele me tirando do seu colo.

Observo ele sair do quarto e eu visto minha blusa novamente. Desligo o som e arrumo a bagunça que ficou a cama. Alguém bate na porta e eu mando entrar. É minha mãe.

- Filha, tem um rapaz com o olho roxo lá em baixo querendo falar contigo.

- Ele disse quem era? – Perguntei.

- Ele disse que se chamava Kaique, pedi para ele entrar, mas ele disse que iria esperar do lado de fora. – Minha mãe parece preocupada. – Aconteceu alguma coisa nessa festa Lorraine?

- Bem mãe, eu fiquei com o Kaique, minutos depois ele ficou com a Júlia e o Micael deu um soco nele por causa disso. – Expliquei.

- Meu Deus! O Micael fez isso mesmo?

- Sim mãe e por favor não fala nada sobre isso. O Micah me viu em estado de choque e resolveu descontar por mim. Graças a Deus ele estava lá para me tirar daquele lugar.

- Se foi assim, então só tenho que agradecer por proteger minha filhota. Vem, vamos descer e escute o que teu amigo tem para falar.

 

Desci com minha mãe e Kaique estava sentado no batente da porta. Quando me viu, se levantou. Ele usava um óculos escuro, mais ainda dava para ver o quanto estava inchado e roxo.

- O que você veio fazer aqui Kaique? – Perguntei.

- Bem, eu queria explicar o que aconteceu ontem. Pode me acompanhar para tomar um sorvete?

O que ele teria que explicar? Ai, a curiosidade um dia ainda me mata. Digo que sim, porque eu quero saber o que ele tem a dizer. Aviso somente que vou falar para minha mãe e pegar meu celular. Depois disso, a gente vai andando até uma sorveteria ali perto.

- Você quer sorvete de que? – Ele pergunta.

- Morango e creme. – respondo.

Ele mesmo que prepara meu sorvete. Está sendo bastante atencioso. Não entendo porque ele está me tratando assim. A gente senta em um mesinha mais distante e ele me olha enquanto eu dou a primeira colherada no meu sorvete.

- Eu não beijei a Júlia Lorraine. – Ele foi diretamente ao ponto.

- Mas eu vi. E bem, eu não me importo. A gente não está nem juntos.

- Mas eu tinha que explicar. Eu fui buscar as bebidas e ela ficou dando em cima de mim, eu disse que estava contigo e ela saiu bufando de raiva, sei lá. Então quando eu estava saindo de dentro da casa, ela me beijou e eu não a beijei. Ela me beijou, mais eu não retribuí. – Ele suspira. – Por causa disso, ganhei um belo soco de seu irmão.

Eu realmente acreditei na explicação do Kaique, pelo que eu estava vendo da Júlia, ela estava sendo capaz disso mesmo. Passamos um bom tempo conversando, mas eu não estava preparada para o acontecimento seguinte.

Kaique e eu já havíamos acabado os sorvetes e estávamos quase de saída quando eu vejo o Micael chegar na moto com a Beatriz, ele desceu com ela e a reação dele quando me viu foi tensa. Seu rosto ficou sombrio e deixou a Beatriz ali e saiu de moto em alta velocidade. Por um lado eu adorei isso, mas por outro, eu sabia que ele devia estar magoado. Como eu estava por ele estar com a Bia.

Pedi para o Kaique me deixar em casa e tudo parecia estar no piloto automático. Na minha cabeça eu só queria conversar com o Micael e resolver tudo. Eu não quis jantar e eu só esperava ele. Passou da meia-noite e ele não aparecia.

Era 01h07min da manhã quando meu celular chamou. Eu atendi na mesma hora, poderia ser ele, eu não tinha o número dele e a esperança de ser ele me encheu o peito.

- Oi, é a Lorraine! – É uma mulher.

- Sim, é. – Respondo.

- Eu me chamo Mara, é que o Micael está muito bêbado e estou com ele e alguns amigos em um carro indo deixar ele. Meu namorado está levando a moto. Estamos chegando, poderia esperar a gente?

- Sim. Estarei esperando. – Respondi imediatamente.

A garota desligou e eu abri a porta da frente e esperei por uns dois minutos até eles chegarem. Abri o portão da garagem para o tal do namorado da Mara guardar a moto do meu pai. Ele me entregou a chave e disse que se chamava Arthur. Ele era um afro-americano alto e careca. Ele parecia bem gentil e educado.

Uma garota branca de cabelos compridos negros desceu do carro e chamou ele para ajudar o Micael a sair do carro. Era a única garota dentro do carro e ela devia ser a Mara. Corri para pegar o Micael. O mesmo se apoiou nos meus ombros e sussurrava dizendo que eu cheirava bem.

Agradeci o pessoal e tentei levar o Micael para o quarto dele. Tranquei a porta principal e liguei o sistema de segurança. Pelo menos Micael estava colaborando. Levei ele para cima e liguei a banheira na água gelada. Tirei a roupa dele e ele mesmo foi até a banheira. Mas eu dei o banho.

- Lorreeine! – Ele falou todo embolado.

- Sim Micael?

- Você é linda!

- Obrigada Micael. Vamos sair dessa banheira?

Eu ajudo ele a levantar. Eu o enxugo e ajudo ele a vestir a cueca. Ele mal consegue se segurar em pé. Ajudo também ele ir até a cama. Ligo o ar-condicionado e embrulho ele.

- Loh, dorme comigo! – Ele pede, já quase dormindo.

Meu celular vibra e são mensagens, eu não conheço o número. São fotos e eu tento baixar todas elas. Quando as vejo, meu mundo cai e eu fico em choque, sem conseguir acreditar. A dor é imensa e diferente de todas as dores que já senti, porque essa rasga tudo por dentro e é infinita, latejante e assassina.


Notas Finais


Espero que estejam gostando :)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...