Terminamos de tomar café da manhã e eu ajudei minha mãe com a louça e os meninos ajudaram meu pai com a bagagem. Logo estávamos no carro em direção à casa de praia. Me sentia desconfortável no meio dos dois homens, um havia dito gostar de mim e outro era meu irmão postiço, o homem que eu amava e desejava. Não estava relaxada com a presença do Pedro e muito menos com o fingimento de ser apenas irmã do Micael.
Não demorou muito para que chegássemos a linda casa de praia. Eu adorava aquela casa. Respirei fundo depois de sair de dentro do carro, um alívio. O cheiro de terra molhada e água salgada penetraram meus pulmões. A casa não havia mudado nadinha. Suas imensas janelas de vidro que iam do chão ao teto em alguns cômodos era esplêndido e trazia um ar moderno a casa. As cortinas voavam em algumas das portas que estavam abertas e eu sorri ao lembrar dos bons tempos que já passei ali. E o mar, que saudade! Eu precisava de um mergulho já.
- Preciso do mar o mais rápido possível!
Os homens já haviam tirado as coisas e eu fui direto para minha bolsa. Saí andando apressadamente e quase morri de susto quando Luna avançou em cima de mim.
- Luuuunaa! Nossa garota como você cresceu!
Luna era a cadela guardiã da casa, eu nem lembrava mais dela, eu larguei minhas coisas e a abracei, enquanto ela me lambia freneticamente. Micael ria enquanto passava com várias bolsas por mim.
- Ela está enorme filha. – Falou meu pai.
- Está sim, nossa, que saudade dela!
Peguei minhas coisas e levantei. Chamei Luna para me seguir e subi em direção aos quartos, vi minha mãe mostrando a casa para o Micael. Pedro já devia está no quarto de sempre. Entrei no meu quarto e estava do jeitinho que eu havia deixado. Luna deitou na cama e eu imediatamente procurei um biquíni. Achei o meu favorito. Um azul piscina de franjinha e uma calcinha com tiras para amarrar dos lados.
Escutei conversas na cozinha e me encaminhei para lá. Parecia uma zona, minha mãe estava desesperada e o Pedro também. Micael era um único calmo ali. Meu pai, eu não sabia onde estava. Vi uma mala e reconheci que era a do Pedro. O que será que aconteceu?
- Mãe, o que houve? – Perguntei e todos olharam pra mim.
- Sua tia teve uma crise de nervos e está hospitalizada querida.
- Tia, eu sinto muito, mais terei que ir. – Pedro a abraça.
- Frank e eu iremos deixa-lo no aeroporto, eu queria muito ir, mas não poderei.
- Não precisa tia, eu sei cuidar dela.
Os dois passam por mim e Pedro nem se quer olha pra mim, seus olhos estavam vermelhos e chorosos. Micael se junta a mim e nós acompanhamos eles até o carro onde meu pai já se encontrava. Observamos eles partirem. Me assusto quando Micael me agarra.
- Onde você pensa que vai toda gostosinha desse jeito? – Ele ri de forma safada.
- Tomar banho de mar, vamos? – Eu jogo minhas mãos ao redor do seu pescoço e dou um selinho.
- Agora não. Estamos sozinhos e eu vou me aproveitar de você agora.
Micael me beija, tomando minha boca e meu corpo. Me levantando e me carregando até o sofá. Em segundos ele tira meu biquíni e sua camisa. Sua boca deixa a minha e desce, soltando rastros de beijos até meu sexo. Ele suga meu clitóris e me arranca gemidos imediatamente. Trabalhando com sua boca e sua língua, Micael me faz ter as sensações que nenhum homem jamais me fez ter, em minutos eu chego a um orgasmo.
Seu sorriso safado no rosto, mostra que está orgulhoso de si mesmo, mas eu não estou satisfeita, eu o quero logo e dentro de mim. Preciso dele, ontem foi um dia difícil e eu preciso ter a certeza que ele é meu e que ele tenha certeza que sou dele.
- Você é muito gostosa minha pequena.
- Micael, eu preciso de você, agora!
Eu agarro no cós de sua bermuda e abaixo ela junto com sua cueca, mas ele me empurra para o sofá novamente. Que merda, ele está me torturando! Ele me beija e sua mão passeia pelo meu corpo, sua boca segue para um de meus seios e eu tenho ainda mais urgência dele.
- Por favor Micael!
Ele não fala nada e isso está me matando por dentro. Sinto dois dedos dele me penetrando e novamente ele me arranca gemidos, mas não é o suficiente. Eu preciso dele.
- Micaaah, por favor! – Eu imploro.
- Por favor o que? O que você quer?
- Você! Eu preciso de você dentro de mim!
- O que você quer que eu faça Lorraine?
- Por favor Micael!
- Diga o que quer que eu faça!
- Eu quero que você me possua, agora!
Como, quase que, imediatamente, ele me penetrou, um urro saiu de minha garganta e eu quase gozei naquele instante. Ele me preenchia por completo, parecíamos ter sidos feitos um para o outro, no molde certo. Eu gemia e chamava seu nome enquanto ele investia em mim. Micael tomou minha boca e me beijava divinamente ao mesmo tempo que me dava prazer. Senti seu pau duro, latejando dentro de mim e sabia que ele estava perto. Uma única estocada, mais funda. Eu senti seu líquido quente, ouvi meu nome saindo de sua boca tão sensual que eu gozei naquele momento. Deixando a sensação me inebriar e me deixar dopada por alguns instantes.
Depois de alguns minutos, ele levantou a cabeça para me olhar. Ele estava incrivelmente sexy, seu cabelo assanhado era um charme único e eu tinha a total certeza que eu amava aquele homem.
- Que foi? – Ele perguntou.
- Eu acho que te amo.
Ele ficou sério, seu sorriso desapareceu. Mas, um brilho passou entre seus olhos. Ele não falou nada, me beijou, carinhosamente e eu sabia que era cedo demais para falar aquilo. Entendo se ele não falar, mas eu precisava falar.
- Ainda vai tomar banho de mar? – Ele me perguntou, com o sorriso de volta no rosto, dessa vez maior ainda.
- Sim, você vai?
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