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História Fake Brother - Beach, Love and Sea


Escrita por: ReallyMars

Notas do Autor


O que Micah achou de Lorraine dizer que o ama? Descubra nesse capítulo.

PRAIA, AMOR E MAR

Capítulo 22 - Beach, Love and Sea


Fanfic / Fanfiction Fake Brother - Beach, Love and Sea

Chegamos a praia deserta, Lorraine estava em minhas costas e eu só queria que o tempo parasse e eternizasse nós dois ali. O oceano era imenso e acho que eu poderia comparar o tamanho dele com o sentimento que agora sinto por essa pequena criatura.

Lorraine é doce, gentil, linda, humilde e caramba, eu não sei descrever nem metade de suas qualidades. Sua confissão  me assustou, eu jamais pensei que ela confessaria assim. Faz tão pouco tempo que nos conhecemos e ela já foi capaz de dizer que “acha que me ama”. Não admiro, pois eu sinto o mesmo. Sinto como se conhecesse ela a muitos anos e a certeza que tenho é que preciso dela todos os dias da minha existência. A vida passou a ser sem graça se não tiver ela.

- Você está calado Micah, o que houve?

- Nada amor, só estava pensando.

- Você se assustou com o que falei? – Então ela pensou nisso também.

Desço ela de minhas costas e conduzo ela até ficar de frente a mim, seu sorriso é preocupado e eu sei que tenho que tirar essa preocupação de sua cabeça. Ela é madura, mais as vezes tem suas inseguranças e eu sei que sou o único que pode tirar isso.

- Assustou sim pequena, mas não porque eu não sinta o mesmo. Só não achei que falaria isso agora.

- Ah. Mas eu não falei que te amava em todas as letras, eu falei que achava.

- Eu sei, mas não pensa nisso tá. Por que o que eu sinto por você pode ser comparado com todas as gotas de água que tem nesse imenso oceano.

Eu a beijo, ela parece relaxar com isso. Eu desço e pego ela, colocando ela no meu ombro e correndo em direção ao mar, ela grita e esperneia, mais eu sou forte e a seguro no lugar. A água e esta um pouco gelada e vou até um certo ponto e jogo ela na água. Rio quando ela sobe de volta e está com uma cara de brava.

- Micael, seu tosco!

Jogo água nela e ela sorri, começando a entrar no clima da brincadeira. Ela revida, jogando água em mim e eu corro para uma parte mais rasa e ela faz o mesmo. Ela pega um pouco de areia e joga em mim. Que menina levada. Dessa vez sou eu que corro atrás dela. Quando consigo alcança-la, tomo-a em meus braços, e a beijo. Sua boca está salgada por conta da água do mar, mas eu não me importo. Ela ganhou o lugar da mulher do melhor beijo do mundo, se é que eu me importava com o beijo das outras.

- Você é muito chato! – Ela me empurra.

- Ah é? Pensei que amasse esse chato aqui. – Seu bico agora virou um sorriso e eu volto a beijá-la.

Puxo ela de volta para o mar e dessa vez estamos sérios e eu já a quero novamente. Colo mais ela no meu corpo, começo a ficar duro e ela parece retribuir meu beijo com a mesma intensidade. Deslizo minhas mãos pelas suas costelas e agarro sua bunda, subindo ela para se enroscar em mim.

Todo o nosso clima foi por água a baixo quando uma onda pegou a gente, nos dando um caldo. Eu apenas consegui segurar sua mão e pegá-la de volta. Ela tossia sem parar. Eu ria da forma que o mar acabou com a gente. Mar traiçoeiro.

- Você está bem? – Pergunto quando ela para de tossir.

- Sim, acho que sim.

- Acho melhor sairmos, a maré baixou e está mais forte. Está até ficando escuro, parece que vai chover.

- Melhor sairmos mesmo, já bebi muita água salgada hoje.

Eu rio, da primeira vez foi minha culpa, dessa vez não. Seguro forte sua mão e sigo para fora do mar. Levando ela comigo. Seu cabelo estava bagunçado, mas eu não queria dizer, ela estava linda daquele jeito. Ela tremeu quando um vento frio nos alcançou. Puxei ela para perto e a abracei.

- Parece mesmo que vai chover, espero que meus pais estejam chegando.

- Sabe, eu não. – Ficar com ela a sós era a única maneira de tê-la só para mim, sem ter que esconder o que a gente tem.

- Por quê?

- Porque podemos ficar juntos e sozinhos.

- Hmmm, verdade. Eu não tinha pensado nisso.

Quando chegamos em casa um relâmpago clareia o tempo e o trovão em seguida faz a Lorraine tremer. Me apresso para entrarmos em casa. A cadela está correndo pela casa. Os pingos começam a cair e eu não entendo como o tempo fechou tão rápido. Parece até que o mar nos deu um aviso do que viria. Lorraine e eu corremos pela casa para fechar as portas e janelas abertas. Quando eu termino, vejo Lorraine tentando acalmar Luna, ela realmente gosta de animais. Talvez possamos ter alguns.

- Calma garota, não precisa ter medo. Loh está aqui.

- Estou tendo a impressão que fui trocado.

- Não é isso, ela está assustada, eu também estou um pouco.

- Hummm.

O telefone toca e ficou parecendo aqueles filmes de terror. Lorraine olha para mim como se tivesse pensado o mesmo. Eu vou em direção ao telefone e atendo.

- Alô?

- Micah, é o Frank.

- Ah, oi pai. Algum problema?

- Aqui está um temporal imenso e não poderemos seguir viagem hoje, amanhã estaremos aí.

- Aqui começou a chover também.

- Tudo bem para vocês ficarem sozinhos essa noite?

- Não pai, pode deixar que eu tomarei conta de tudo.

- Certo, confio em você filho. Diga a Lorraine que eu e a mãe dela mandamos um beijo.

- Ok, fiquem bem pai.

- Boa noite filho.

 

- Quem era Micah? – Lorraine pergunta.

- O pai. Ele falou que não poderá sair de lá hoje porque está chovendo muito.

- Nossa, e agora?

- Bem, não tem jeito. Somos só eu e você e a Luna hoje. Melhor irmos tirar o sal do corpo, não acha?

- É, você tem razão.


Notas Finais


Espero que tenham gostado


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