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História FakePulse - Um presente de um velho amigo


Escrita por: lupeassis

Capítulo 2 - Um presente de um velho amigo


Fanfic / Fanfiction FakePulse - Um presente de um velho amigo

Capítulo 2 – Um presente de um velho amigo

            A janta da família Inohe era bem energética, todos estavam conversando a respeito do mais novo lançamento do momento, o FakePulse. Para o pai um dia o bracelete seria algo que será viável para qualquer pessoa conseguir, com um preço acessível isso pode mudar o mercado de eletrônicos, já para a mãe de Matsuda é muito perigoso para um garoto ou garota de menor usar o bracelete sem qualquer tipo de supervisão dos pais seriam um grande problema para a família. O Fakepulse não era algo que menores de 16 anos não poderiam usar, bastava apenas uma autorização dos responsáveis para que um menor de idade consiga utilizar.

            - Matsuda, quando você comprar o FakePulse, tome cuidado, por favor. – Implorava a mãe com uma cara de preocupada.

            - Fique tranquila mãe, não irei fazer nada irresponsável. – Dizia o garoto para alivia-la de alguma forma. – Aliás pai, o que é essa embalagem que você trouxe?

            - Não sei filho, o Taiki te enviou, mas não tem nada escrito na embalagem.

            Kudou Taiki é o amigo de infância de Matsuda, ao contrario da família do garoto ter uma vida nada muito abastada, o amido de Matsuda vinha de uma família rica e o mesmo sabia que o seu velho amigo tinha um FakePulse desde o mês de lançamento, ele sabia que Taiki não faria nada de imbecil como dar o bracelete para o amigo. Matsuda apenas parou de comer e levantava da cadeira, pegava uma tesoura que estava na gaveta da cozinha e corria até a sala, a cozinha era no estilo americano e por isso era no mesmo cômodo da sala. Sua família levantava a cabeça para ver o que o rapaz estava olhando, não viam um sorriso estampado no rosto de seu filho a muito tempo e tão ansioso como estava naquele momento.

            - Taiki, seu idiota, quer me matar do coração? – Dizia enquanto abria o pacote.

            Ao terminar de abrir o pacote, o sorriso que ele tinha simplesmente aumentou foi quando ele pegou em sua mão um Fakepulse. O produto tinha uma tela parecido com um smartphone da atualidade com uma mistura de AppleWatch, era um produto minimalista, porém, com uma aparência muito futurista. Apesar de ele estar muito feliz com isso, um certo remorso surgiu nos sentimentos do rapaz, o mesmo sabia que o seu amigo não daria o produto mais procurado do mercado sem ter uma razão por trás. Matsuda apenas guardava o produto novamente na embalagem e voltava à mesa sentando, ele olhava para os seus pais e seu irmão que parecia mais feliz que ele.

            - Porque ele me deu um Fakepulse? – Se perguntava.

- Você vai ter que perguntar isso para ele amanhã na escola. – Dizia o pai.

            Após a janta os pais de Matsuda iriam deitar e os dois irmãos ficavam ali parados na frente da embalagem, o mais novo não aguentou e pegou o manual de instruções do bracelete e começou a lê-lo para si mesmo. O campeonato anunciado pela Hirawata era bem especifica, apenas personagens originais poderiam ser feitos, criações próprias e poderiam ser feitos apenas humanos, pelo fato de ser o primeiro campeonato nacional de Fake a empresa gostaria de garantir uma segurança para causar primeiras impressões. A noite passou e Matsuda simplesmente não conseguia dormir, o fato de seu amigo ter dado um fakepulse era algo que o incomodava e quando ele menos percebia o dia havia chego e o sol começava a surgir no céu, o rapaz se levantava e ia em direção ao guarda-roupa para pegar o seu uniforme escolar.

            O quarto de Matsuda era bem simples, havia uma cama de solteiro, e bem do lado havia uma escrivaninha com um computador e do lado do teclado estava o bracelete que ele havia ganhado de Taiki, um pouco receoso com aquilo o garoto pegava no bracelete e colocava em seu pulso, pelo fato do acessório não estar ligado não houve nenhuma reação do aparelho naquele momento, o sentimento que o rapaz sentia quando colocava o bracelete no pulso era uma sensação de alegria e um pouco de orgulho quebrado, já que o mesmo gostaria de comprar o próprio Fakepulse com o dinheiro que ele sofreu tanto para ganhar e comprar aquilo, o garoto arrumava a sua mochila e descia a escada para tomar café da manhã, foi quando durante o caminho para a cozinha o rapaz via seu amigo Taiki na mesa comendo a sua panqueca.

            - Bom dia Matsuda, está pronto para irmos à escola? – Perguntava o rapaz.

            Kudou Taiki tinha 16 anos, ele tinha um cabelo loiro que ia até a sua nuca, ele tinha que usar uma tiara para que o cabelo ficasse para trás e arrumado de um jeito que ele goste, com um sorriso no rosto ele comia a panqueca e o leite tranquilamente enquanto colocava o papo em dia com o irmão e pai de Matsuda, porém, nenhum deles sabia o porque dele ter dado o bracelete para o rapaz que sabia que uma grande tragédia havia acontecido a alguns anos atrás enquanto Taiki era um beta tester do Fakepulse para a Hirawata Entertainment, e talvez ele tenha sido a única pessoa que guardava esse segredo e que talvez esse seja o motivo para que ele tenha dado o bracelete.

            Há cerca de dois anos atrás a Hirawata Entertainment havia anunciado o projeto inicial do Fakepulse para a grande população, assim como estava recrutando beta testes para o seu novo produto, para Matsuda aquilo seria incrível já que ele iria ser um dos primeiros a por as mãos nessa tecnologia que iria mudar o mundo, porém, ele não foi recrutado e sim o seu amigo Taiki. Após longos meses de espera o garoto foi chamado para ir ao campo de treinamento da empresa, onde ele ficaria cerca de dois meses testando o produto e longe de seus amigos.

            Os testes incluíam leituras de DNA do usuário e longas batalhas fakes para determinar que tipo de personagens pudesse ser aceitos e avaliados, a nanotecnologia estava em testes avançados na empresa e pelo fato de se tratar de uma transformação instantânea, são necessários diversos testes para que tudo saia corretamente. As lutas são programadas para durarem cerca de quarenta e cinco minutos ou nocaute direto de um dos usuários, caso passe esse tempo o fakepulse automaticamente desativa a transformação, no caso de um empate a “interpretação” do personagem será o grande ponto que levará o desempate.

            O Fakepulse teve uma grande inspiração no RPG de mesa e a interpretação dos personagens é um dos fatores importantes para a imersão do jogo, e a ideia das lutas fakes é elevar essa imersão chegando ao ponto de que a própria nanotecnologia passe instruções de como deve ser a interpretação para o cérebro do usuário, e assim que a luta é terminada a nanotecnologia desliga essa função automaticamente fazendo com que o usuário volte ao normal, sem ter qualquer dano colateral no cérebro do usuário do Fakepulse.

            - Kudou Taiki, você será um dragonbord, ou seja, o personagem cadastrado será um dragão literalmente. – Dizia um dos cientistas, colocando o bracelete no pulso do rapaz.

            - Ok, FAKEPULSE ON! – Taiki apenas apertava na tela do touch do seu bracelete e uma aura vermelha ia tomando conta do corpo do rapaz e assim a transformação estava completa. – Incrível...

            Para Taiki sua visão estava normal e ao olhar em suas mãos o rapaz via garras gigantes, o mesmo olhava para o espelho e não acreditava no que estava vendo, agora seu corpo estava totalmente modificado, coberto de escamas azuis escuras, seus olhos cinza o deixavam com um olhar mais sombrio, logo após o rapaz terminar sua transformação o mesmo se posicionava para lutar, a sua frente havia outro beta tester, dessa vez era um dragonborn vermelho, o seu oponente estava com um cajado mágico enquanto Taiki estava apenas com duas adagas na mão, a visão do rapaz agora mudava diversas informações aparecia, ele não estava mais ali e sim era seu personagem chamado Kriv o Draconato Assassino de Mystara.

            - Morra! – Gritava Taiki.

            Em alta velocidade o personagem de Taiki corria desviando de cada bola de fogo que o seu oponente conjurava, tentando acertar diversos golpes nos pontos vitais de seu rival que rapidamente desviava e se defendia ao mesmo tempo com o seu cajado, nesse meio tempo diversos cientistas anotavam cada detalhe que acharia po correto fazer, na mesma sala onde ambos estavam lutando outros oito betas testers olhavam a batalha atentamente e em uma sala logo mais acima envidraçada estava Hirawata Satoru olhando atentamente a batalha, o mesmo olhava para outro cientista que via em um monitor o nível de nanotecnologia que dava as instruções para o cérebro.

            - Faça. – Ordenava Hirawata.



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