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História Faking It - Capítulo Doze


Escrita por: Bells13

Notas do Autor


Hey!
O capítulo ia ser postado ontem a noite, mas me empolguei e só terminei agora kkk
Espero que gostem e desculpem qualquer erro <3
Boa leitura <3

Capítulo 13 - Capítulo Doze


Faking It

Capítulo Doze

                O sinal tocou, ecoando por toda a escola Mundial, aproveitando para lembrar aos alunos do terceiro ano que a primeira aula de educação sexual da turma estava prestes a começar.

                Margarida tivera que admitir: havia se surpreendido ao receber a noticia de que a matéria seria adicionada ao horário, afinal, qual seria a finalidade de uma aula sobre sexo, quando metade dos alunos da turma já tinha uma vida sexual ativa?!

                - Aposto que a tal professora Verônica é uma daquelas sexólogas super vulgares, sabe? Do tipo que anda com um decote V gigante! – Valéria cochichou para as amigas, enquanto sentava-se.

                - Bem, parece que vamos descobrir isso agora. – Marcelina disse, apontando para a porta, que se abria.

                Ao contrário dos comentários que eram feitos acerca da professora, comentários esses que iam desde sexualmente frustrada até ninfomaníaca, Verônica aparentava ser uma pessoa comum, apesar das roupas, essas que, aparentemente, tinham dois números a mais que o seu tamanho ideal.

                - Bom dia, bom dia, turma! – A mulher cumprimentou, recebendo algumas saudações desanimadas em resposta. – Bem, como vocês já devem saber, eu me chamo Verônica, - A mulher começou a escrever na lousa. – E, durante esse ano, nós, eu e vocês, iremos conversar sobre a maravilha que é o sexo. – A mulher disse, virando-se para a turma. – E não precisam se acanhar, meus queridos, não estou aqui para repreendê-los, até porque, foi-se o tempo em que sexo era tabu, não é mesmo?

                A professora se virou, voltando a escrever na lousa, enquanto os alunos cochichavam entre si. Percebendo a movimentação da turma, Verônica puxou uma cadeira vazia e sentou-se.

                - Bem, sei que vocês devem estar curiosos sobre a matéria, a diretora Olívia me contou que vocês nunca haviam tido a aula antes, mas tenham calma, todos os assuntos imagináveis serão discutidos. – A professora disse. – Na aula de hoje, nós vamos discutir sobre mitos do sexo.

                Verônica correu os olhos pela sala, parando seu olhar em Bibi, que se encolheu diante do olhar da professora.

                - Você! – A professora apontou para a ruiva. – Existe um mito de que as ruivas são mais fogosas na cama, você pode confirmar ou negar isso?

                - Que indelicada! – Carmen sussurrou para Margarida, que concordou assentindo.

                Bianca assumiu a tonalidade de seu cabelo, podendo, facilmente, ser confundida com um pimentão, enquanto sentia a atenção da turma inteira voltada para si.

                - Na verdade, eu sou virgem. – A menina confessou em sussurro. 

                - Oh, certo. – Verônica disse, um pouco desconcertada, mas logo seus olhos varriam a sala novamente, parando em Kokimoto, que já se preparava para o que estava por vir. - E você, meu jovem? Além de ser ruivo, também deve sofrer com o mito de que asiáticos tem p...

                - Ei, ei, professora! – Kokimoto a interrompeu, constrangido em compartilhar aquela informação com o resto da turma. – Eu prefiro não comentar sobre isso.

                - E por que não? Esse mito é verdade? – Algum dos meninos gritou do fundo da sala, arrancando risos de todos.

                - Pergunta pra sua mãe, ela pode responder. – Kokimoto respondeu, irritado, mas só acabou provocando mais risadas na turma.

                E, naquele momento, Margarida teve certeza, o espírito de “macho alfa”, como Jorge costumava dizer, dos meninos daquela sala era muito fraco.

                Verônica pareceu perdida em meio aquela quase confusão entre os alunos, então bateu palmas, pedindo silêncio.

                - Certo, vamos mudar de assunto. – Ela anunciou, levantando-se da cadeira. – Como tarefa de casa, eu vou passar um trabalho, que será feito em duplas, essas que eu irei escolher, onde vocês devem escolher um mito, pesquisar sobre como ele surgiu e comprovar, com argumentos concretos, se ele é mesmo mito ou não.

                - Mas, professora, a turma tem vinte e sete alunos, alguém vai sobrar. – Laura avisou.

                A mão de Kokimoto se ergueu.

                - Eu já sei o que vou fazer no meu, e prefiro fazer sozinho, então, eu posso ficar sem dupla. – O ruivo se prontificou.

                - Bem, nesse caso, vamos lá! Como eu não conheço vocês pelo nome, eu vou formando as duplas aleatoriamente, ok? – Verônica perguntou, enquanto a turma concordava, e ela pegava a lista da chamada. – Certo, deixe-me ver. Amanda Torres e Paulo Guerra.

                Margarida encarou Alicia, que parecia poder explodir a qualquer momento. Amanda era a ex-namorada oferecida de Paulo, e que, não tão surpreendentemente, era arqui-inimiga declarada de Alicia.

                - Hum, Jorge Cavalieri e Valéria Ferreira.

Homicídio. Margarida tinha certeza que aquele trabalho iria acabar em homicídio, prova disso era a troca de olhares fuzilantes que um mandava para o outro.  

- Alicia Gusman e Mário Ayala.

Depois do anúncio da dupla de Alicia e Mário, Margarida parou de prestar atenção nas duplas, até que só restavam quatro pessoas: Laura, Bibi, Jaime e ela.

Margarida começou a suplicar para todas as divindades que conhecia, tentando ver se algum deus lhe ouvia e lhe fazia dupla de uma das meninas.

- Vamos lá, universo, eu nunca te pedi nada. – Margarida sussurrou para si mesma, enquanto cruzava os dedos.

- Bianca Smith e Laura Gianolli.

- Porra. – A Garcia praguejou baixinho.

Definitivamente, as forças do cosmos não iam com sua cara.

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                - Bom, terminem a leitura em casa. Vamos aguardar o sinal tocar. – A professora Helena, que lecionava literatura para os jovens do terceiro ano, disse.

                Em menos de cinco segundos, o barulho estrondoso do sinal ecoou pela escola, e logo uma onda de uniformes amarelo e cinza saía da sala. Margarida iria seguir o exemplo dos colegas, se não fosse impedida por um moreno.

                - Podemos fazer o trabalho hoje? – Jaime perguntou.

                Margarida, que não lhe encarava, virou-se para ele, enquanto tentava se segurar para não voar em seu pescoço. A garota ainda estava, extremamente, revoltada com o acontecimento da aula de educação física.

                - Pode ser. Lá na minha casa, hoje à noite. – A morena disse, se soltando do menino e saindo da sala.

                Ela até pensou em sugerir a casa do menino, mas, depois de pensar bem, percebeu que em sua casa ela poderia controlar melhor as coisas. A Garcia estava tão envolvida em seus pensamentos que não percebeu o loiro parado na parede do lado de fora da porta, que ao notar que havia passado despercebido, puxou a morena.

                - Ei, caipirinha, não vai nem me dar um beijinho? – Jorge perguntou, debochado.

                Margarida iria se limitar a um revirar de olhos, mas ao ver Jaime saindo da sala, seu sangue ferveu e ela resolveu radicalizar. Suas mãos se fecharam em torno do pescoço do loiro, enquanto seus lábios iniciavam um beijo feroz, pegando Jorge de surpresa. Apesar de espantado, Jorge deixou que seus instintos falassem mais alto, agarrando a cintura da morena, enquanto sentia os lábios quentes e doces de Margarida se moverem contra os seus gélidos.

                O beijo, provavelmente, só havia durado alguns segundos, mas, para eles, passaram-se horas. Estavam tão concentrados que nem perceberam que Jaime já estava longe de seus campos de visão.

                - Ok, se toda vez que o Jaime aparecer, você me beijar assim, eu vou começar a frequentar os mesmos lugares que esse cara. – Jorge brincou, fazendo Margarida, de lábios rosados e respiração ofegante, soltar um riso fraco.

                - Calado. – Margarida respondeu, entrelaçando seus dedos aos de Jorge, enquanto puxava o loiro em direção a cantina.

                - Mudando de assunto, mas ainda falando sobre o seu ex, quero que me ligue, caso ele tente qualquer gracinha durante esse trabalho. – Disse Jorge.

                - Ciúmes, engomadinho? – A morena perguntou, arqueando uma das sobrancelhas,

                - Ciúmes? De você, caipirinha? Nem nos seus melhores sonhos.

                Margarida revirou os olhos, Jorge Cavalieri sempre seria Jorge Cavalieri.

                - Seu número vai estar na discagem rápida. – Margarida assegurou, enquanto os dois se sentavam em uma das mesas da cantina. – Agora, por favor, compra meu lanche por mim? – A morena lhe pediu, colocando o dinheiro na mesa.

                Os lábios de Margarida se contorceram em um biquinho fofo, quase convencendo o garoto, mas, como todos já sabiam, Jorge Cavalieri sempre seria Jorge Cavalieri.

                - Nem pensar! Já viu quantos adolescentes suados têm naquela fila?! – Jorge protestou, enquanto a caipira resmungava, inconformada.

                - Mas eu estou com fome!

                Os olhos do jovem Cavalieri se iluminaram.

                - Certo, eu compro comida no seu lugar, porém, não pode ser aqui.

                Margarida lhe encarou confusa.

                - E onde você vai comprar comida, criatura?

                - No meu shopping favorito. – Jorge disse, vendo Margarida arregalar os olhos.

                - Está propondo que a gente mate aula?! Quem é você e o que fez com Jorge Cavalieri?

                O loiro revirou os olhos.

                - Prazer, Jorge Entediado Cavalieri. – O loiro ironizou. – Mas, então, vamos?

                - Não sei não. – Ela respondeu, com um pé atrás.

                - Qual é?! As próximas aulas nem vão ser aulas mesmo, só aquela palestra sobre esportes e tudo mais. – Ele disse, tentando convencê-la. – O auditório é gigante e vai estar lotado de alunos, nem vão perceber que a gente sumiu.

                Margarida semicerrou os olhos, encarando Jorge.

                - Tudo bem. – Ela concordou. – E quando vamos?

                - Agora!

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                Jorge e Margarida andavam sorrateiros até a entrada da escola, aonde encontraram Firmino.

                - Certo, daqui a alguns segundos, o Firmino vai ter que sair para tocar o sinal, e, quando ele fizer isso, nós saímos.

                A Garcia concordou com a cabeça.

                - Agora. – Jorge disse, ao ver Firmino se distanciando de seu posto.

                Os dois adolescentes correram até os portões, saindo com facilidade, e correndo até a esquina logo depois.

                - Bem, nenhum grito vindo da escola. Ao que parece, conseguimos. – Jorge observou, retirando o celular do bolso. – Agora, eu vou ligar para o meu motoris...

                - Para ele comentar com a Maria e ela nos entregar para seus pais, e, consequentemente, para os meus? Não mesmo. – Marga o interrompeu, retirando o celular das mãos do menino. – Se formos matar aula, temos que matar direito, engomadinho.

                - Se não formos com meu motorista, nós vamos como?

                Margarida levantou o braço, fazendo sinal para algo atrás de Jorge, que se virou, encarando o mesmo ponto que a menina.

                - Jorge, ônibus. Ônibus, Jorge. – Margarida apresentou os dois, enquanto a face de Jorge se contorcia em uma careta ao ver a grande caixa de metal lotada de pessoas se aproximando.

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                Suados como porcos e ainda com o uniforme da escola, os dois jovens desceram em um ponto de ônibus em frente ao shopping.

                - Ainda não acredito que você não sabia andar de ônibus, Jorge! Quer dizer, como você não sabe que tem que pagar para passar na catraca? – Margarida disse, enquanto os dois entravam nos terrenos do shopping.

                - Felizmente, eu não sabia, e nem pretendo aprender, afinal, por que eu iria querer aprender a utilizar um serviço que não respeita as leis da Física?! – Disse Jorge. – Naquele ônibus, dois corpos podem, facilmente, ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.

                - Não seja dramático, Jorge. – A morena disse.

                - Não estou sendo, é a realidade. – O Cavalieri insistiu, entrando junto a Margarida no prédio. – Ah, ar-condicionado, como eu estava com saudades de você!

                - Cala a boca e vem, engomadinho. – A Garcia disse, puxando Jorge até o elevador.

                A praça de alimentação, que ficava no terceiro andar, estava quase vazia, o que lhes dava a liberdade de escolher qualquer mesa.

                - Certo, você espera aqui, enquanto eu vou comprar os lanches, ok? – Jorge perguntou, recebendo um aceno de cabeça em resposta.

                Cerca de cinco minutos depois, Jorge voltava com dois sanduíches e dois grandes copos de refrigerante.

                - Oh, céus, como eu amo fast-food! – Margarida disse, levando o primeiro pedaço de seu sanduíche a boca.

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                - E agora? O que vamos fazer? – Margarida perguntou, enquanto os dois se levantavam.

                - Comprar uma roupa nova para mim, não aguento mais o cheiro de suor desse uniforme. – Jorge respondeu, fazendo uma careta.

                Margarida decidiu não protestar, invés disso, se deixou ser levada até uma loja chique, especializada em roupa masculina, e que, segundo Jorge, era a melhor do shopping.

                - E então, Jorge, o que vai querer hoje? – A vendedora, que já parecia conhecer Jorge, disse assim que o casal entrou na loja.

                - O básico, Melissa, camisa e calça. – O garoto respondeu, se afastando com a tal Melissa.

                Margarida, sem ter o que fazer, sentou-se em uma das poltronas negras próximas ao caixa, e começou a mexer no celular, até que, cerca de dez minutos depois, uma das funcionárias, sentou-se em uma poltrona ao seu lado.

                - Ei, você é a famosa Margarida? – A mulher, que aparentava ter alguns poucos anos a mais que a caipira, sussurrou.

                - Eu sou sim a Margarida, agora, que eu sou famosa, eu não sabia.

                - Como assim não sabia?! – A ruiva perguntou, espantada. – Toda a elite que frequenta esse shopping só sabe falar sobre você!

                - Sério? – A caipira perguntou, surpresa. – Por quê?

                - Por quê?! Você é praticamente uma princesa dos filmes da Disney, garota! A primeira namorada séria de Jorge Cavalieri, e que é uma pessoa normal, que não faz parte dessa elite! Você é, praticamente, a plebéia que se casa com o príncipe encantado!

                Margarida não pôde evitar sorrir. O plano estava dando certo.

                - Vamos, amor? – A voz de Jorge interrompeu a conversa.

                A caipira se virou para o namorado, o encontrando já vestido com roupas novas e cheio de sacolas.

                - Achei que iria comprar só o básico.

                - Me empolguei. – Jorge deu de ombros.

                Margarida voltou a se virar para se despedir da funcionária, mas a mesma já não estava mais lá.

                - Aquela ruiva me contou que o assunto do momento é o nosso namoro. – Margarida sussurrou para Jorge, enquanto os dois saiam da loja.

                - Ótimo, isso quer dizer que o plano está funcionando. – O loiro disse o óbvio. – Mas, então, o que quer fazer agora?

                A Garcia olhou ao redor, procurando algo para fazer, quando seus olhos encontraram o amor da sua vida: o vestido vinho mais lindo que já havia visto em toda sua existência.

                - Comprar aquilo! – Margarida disse, arrastando Jorge até a loja.

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                - Como eu posso ajudá-los? – Uma mulher, de voz enjoativa, perguntou.

                - Eu queria experimentar aquele vestido vinho da vitrine, por favor. – A caipira sorriu, tentando ser simpática, mas a vendedora não retribuiu o gesto.

                - É que aquele é o último que nós temos, querida, e é tamanho 36.

                - Eu uso 36. – Margarida afirmou.

                - Eu vou pegar a fita métric...

                - Não precisa. – Margarida a interrompeu. – Eu uso 36.

                A mulher sorriu falsamente e saiu, indo buscar o vestido.

                - Margarida, não acha que o vestido da vitrine é pequeno para você? – Jorge perguntou com a voz controlada, tentando não iniciar uma briga.

                A Garcia semicerrou os olhos em sua direção.

                - Não! – Ela respondeu, ríspida.

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                Margarida olhou-se no espelho.

                Peitos amassados e bunda achatada, o vestido era, de fato, muito pequeno para ela.

                - Maldita vendedora! Maldito Cavalieri! – Margarida praguejou, baixinho, estava frustrada, realmente havia gostado do vestido.

                Olhou-se no espelho mais uma vez, antes de puxar o vestido para cima, tentando tirá-lo, porém, quando estava quase concluindo a ação, o vestido entalou, tapando sua visão e deixando seus braços erguidos.

                - Droga! – Ela sussurrou, tentando, em mais uma tentativa falha, retirar o vestido. – O que faço agora? – A caipira sussurrou, perguntando para si mesma.

                A resposta óbvia não demorou a aparecer em sua mente.

                - Jorge?! – A menina chamou, torcendo para que o loiro ainda estivesse lhe esperando no corredor em frente aos provadores.

                Dois, três, quatro, cinco. Cinco segundos de espera até que o mauricinho, finalmente, respondeu:

                - Sim?

                - Está sozinho?

                - Estou. Por quê? – Ele perguntou.

                - O vestido não quer sair. Preciso da sua ajuda. – Ela admitiu, meio envergonhada.

                Jorge não respondeu, se limitando a entrar na cabine, dando de cara com Margarida presa no vestido. O Cavalieri riria da cena, se não estivesse concentrado em secar Margarida, que, da cintura para baixo, estava apenas de calcinha.

                - Não está secando minha bunda, está? – Margarida perguntou, desconfiada.

                - Vem, eu vou te ajudar. – Jorge disse, desconversando.

                Com a ajuda de Jorge, o vestido foi retirado em alguns segundos, sobrando apenas dois jovens muito próximos.

                O rosto de Margarida corou fortemente ao ver o olhar de Jorge passear em seu corpo, esse que só estava coberto por uma combinação de sutiã e calcinha pretos.

                - Tão tentadora. – Jorge sussurrou, rouco.

                O Cavalieri mordeu o lábio inferior, e, impulsivamente, agarrou a cintura da morena, lhe jogando sem nenhum cuidado contra a parede da cabine. Margarida, mesmo surpresa com a ação, deixou que Jorge atacasse seus lábios com selvageria, enquanto sentia as mãos do loiro passeando pelas suas costas, ameaçando descer mais um pouco, mas não o fazendo. A Garcia, que até o momento, não havia feito nada, agarrou os cabelos dourados do Cavalieri, aproximando ainda mais o mauricinho, e, consequentemente, intensificando o beijo.

                Quando Jorge estava prestes a, finalmente, descer suas mãos, seus pulmões imploraram por oxigênio, e ele não teve escolha a não ser atender ao pedido.

                Ofegante, Jorge se afastou de Margarida, balançando a cabeça, tentando ignorar seu corpo, esse que implorava por mais.

                - Isso foi um ato impulsivo, me desculpe. – O loiro disse, confuso com o que havia acontecido segundos antes.

                - Tudo bem, só vamos esquecer isso, ok? – A caipira disse, também ofegante e confusa.

                - Sem problemas. – O loiro concordou, saindo do provador.

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                A primeira coisa que a caipira fez quando chegou em casa, foi correr para seu quarto e se jogar em sua cama, adormecendo profundamente depois.

                Se fosse por Margarida, ela ficaria assim, dormindo, até o dia seguinte, mas, ao que parecia, o destino não queria mesmo conspirar em seu favor.

                - Filha, acorda, tem um amigo seu na sala. – A mãe disse, tentando despertar a filha, que se acordou de supetão.

                Havia se esquecido do trabalho com Jaime!


Notas Finais


Espero que tenham gostado <3


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