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História Fall In Love - Turbulência


Escrita por: MissHwang

Notas do Autor


Olá meus amores, turu bom com vocês ?
A Unnie voltou, minhas aulas voltaram e eu já conto os dias ansiosamente para as férias, são 120, fighting.
Queria falar que esse capítulo é triste então preparem os lencinhos.
Noir está terminada então falta eu tirar três fanfics do hiatos, fighting.
Boa leitura.

Capítulo 14 - Turbulência


Fanfic / Fanfiction Fall In Love - Turbulência

Minhyuk

 

Hyungwon derrubou o celular no chão e ficou sem reação, eu peguei o aparelho do chão e vi que a ligação ainda estava acontecendo, atendi:

            - Alô ? – eu disse. – Sou genro do senhor Chae, pode me passar as informações por favor.

A enfermeira que estava do outro lado da linha diz:

            - Só posso falar com o familiar...

            - Senhora, meu namorado está alterado então me passe as informações e eu levo ele ai. – digo em um tom firme.

Ouço o suspiro dela do outro lado da linha:

            - O senhor Chae deu entrada no hospital e o quadro dele é muito grave, o quarto dele é o seiscentos e sete, o médico quer falar com vocês quando chegarem.

A ligação é encerrada.

Olho para Hyungwon que me olhava apreensivo:

            - Pegue suas coisas e vamos para o hospital.

Exatos dez minutos depois, eu e Hyungwon estávamos saindo de casa e parecia que eu estava em um racha, aquela lembrança veio a minha cabeça mas eu sabia que não era a hora de contar para Hyungwon.

Ao chegarmos no quarto seiscentos e sete; a cena com que me deparei era horrível, o senhor Chae entubado e respirando com ajuda de aparelhos:

            - Appa ! – Hyungwon disse com a voz chorosa e foi até a cama de seu pai e acariciou sua mão. – O que aconteceu appa ? – meu namorado começou a chorar.

O médico adentrou o quarto e olhou para nós dois:

            - Boa tarde, posso falar com vocês dois lá fora ? – ele perguntou educadamente.

            - Claro. – eu disse, fui até Hyungwon e puxei-o para fora do quarto. – Vamos conversar com o doutor, vem meu amor.

Fechei a porta do quarto, Hyungwon parecia em transe então eu tive que conduzir a conversa:

            - Doutor, eu sou Minhyuk motorista do senhor Chae e esse é Hyungwon; o que ele tem ? – perguntei com medo da resposta.

O médico deu aquele sorriso solidário de quem prepara os outros para receberem uma noticia ruim:

            - Meu nome é doutor Lee, eu sou o médico do senhor Chae... – ele respira fundo, parecia que estava tomando fôlego para continuar. – Uns seis meses atrás ele deu entrada no hospital com uma enxaqueca muito forte, fizemos vários exames e descobrimos que ele tem um aneurisma inoperável, eu sinto muito em informar mas o senhor Chae tem só mais algumas horas.

Hyungwon pareceu sair do transe em que estava ao ouvir a última frase do doutor Lee:

            - Como... assim ? Só mais algumas horas ? Vocês não vão fazer nada ? – Hyungwon pergunta, sua voz estava alterada.

Segurei seu braço e sussurrei em seu ouvido:

            - Calma meu amor.

O doutor Lee deu um olhar solidário para Hyungwon mas ao mesmo tempo intrigado:

            - O seu pai não te contou que sabe dessa doença a seis meses ?

            - Não, ele não me falou nada.

O doutor Lee olhou novamente para Hyungwon:

            - O aneurisma do seu pai, que é quando se forma um coagolo no cérebro, é inoperável o que pudemos fazer pelo seu pai foi dar remédios para as dores de cabeça não piorarem, porém agora o quadro é irreversível, melhor você se despedir.

Olho para o doutor Lee:

            - Muito obrigado. – eu disse.

Levo Hyungwon de volta para o quarto e ele se senta ao lado da cama de seu pai e pega a mão dele:

            - Appa, por que não me contou ? Poderíamos dar um jeito juntos. – lágrimas escorriam por seu rosto.

Palavra de médico parece lei decretada, naquela madrugada às 3h33 da manhã o senhor Chae faleceu deixando seu filho órfão, e meu coração partido por ver meu namorado em um desespero tão profundo.

            - APPA NÃO MORRE ! – Hyungwon gritava, abracei ele por trás e tirei-o do quarto.

Hyungwon deitou a cabeça em meu ombro e chorava compulsivamente e a única coisa que eu conseguia falar era:

            - Eu sinto muito meu amor, vamos superar isso juntos. – e acariciava os cabelos de meu namorado.

À noite, quase o outro dia já eram 23h30 voltamos para casa depois do enterro; eu estava mal mas o estado de Hyungwon era pior:

            - Tome um banho meu amor, eu vou preparar algo para você comer.

Ele pareceu sair do estado automático e diz:

            - Eu não estou com fome.

            - Mas você não dorme a mais de um dia e não comeu nada. -  digo. – Vá para o banho Hyungwon.

Fui para a cozinha e Lia estava comendo um sanduíche, sorrio para ela:

            - Vá dormir Lia você está exausta.

Lia suspira:

            - O que vai ser do pobre do menino Hyungwon.

Sorrio:

            - Deixa que eu cuido dele.

Lia sai da cozinha e eu recebo uma mensagem de minha mãe:

“Não ia passar o fim de semana aqui em casa ?”

Sabia que seu tom não era de acusação, e sim de preocupação pois minha mãe sabia que eu não perdia um compromisso quando assumia um:

            “O senhor Chae faleceu, acabei de chegar do enterro, vou cuidar do Hyungwon, semana que vem passo a semana com a senhora, te amo Omma.”

            “Te amo filho.” – ela respondeu.

Fiz miojo para Hyungwon e levei no quarto, ao chegar vi que ele já vestia seu pijama, coloquei a bandeja na sua frente:

            - Coma.

Ele me deu um esboço de um sorriso e começou a comer:

            - Está bom bebê. – ele disse.

Hyungwon terminou de comer e dei um calmante para ele dormir, tomei meu banho e dormi ao lado dele pois sabia que era isso que ele iria querer, no outro dia ouço uma voz dizendo:

            - Minhyuk... Minhyuk acorda.

Abro meus olhos e dou de cara com Lia:

            - Huum. – resmunguei. – Algo de errado Lia ? – perguntei.

Ela acariciou meus cabelos:

            - Acorde Hyungwon, o advogado do senhor Chae está aqui para ler o testamento.

Vinte minutos depois eu, Hyungwon, Lia e o motorista estávamos na mesa da sala reunidos com o advogado do senhor Chae nos preparávamos para ouvir o testamento:

            - Irei começar. – o advogado diz.

Testamento de Chae Hyuongmin.

Eu, Chae Hyuongmin, quarenta e sete anos de idade, em plenas condições de minhas faculdades mentais, estou fazendo esse testamento para que nenhuma das pessoas importantes que passaram por minha vida fiquem desamparadas.

Começando por Lia, não foi só uma empregada e sim uma amiga, deixo o comando da minha mansão como governanta pois sei que se em uma semana Hyungwon tomar conta da casa ele põe fogo nela, já que não sabe fazer nada além de desfilar, e também deixo uma poupança para que tenha uma aposentadoria tranquila e feliz.

Para Jonmin, meu motorista querido que me escutou várias vezes xingar pessoas dentro do carro e me aguentou xingar o trânsito esse mesmo que eu culpava por estar sempre atrasado, também deixo uma poupança assim como fiz para Lia e seu emprego continua garantido.

Para Minhyuk, o doce menino que caiu de para quedas nessa casa, deixo uma poupança e um apartamento para sua mãe para que ela possa ter uma aposentadoria tranquila, essa senhora já trabalhou demais nessa vida e sei o quanto você Minhyuk quer retribuir tudo o que ela fez por você, e te deixo a árdua tarefa de cuidar de Hyungwon daqui para a frente.

E finalmente meu querido filho Hyungwon, me perdoe por não ter contado isso para você antes, achei que assim estaria te protegendo, você só tem tamanho pois continua o mesmo garotinho que eu levava para brincar no parquinho da igreja, minha herança irá ficar com você, meio óbvio isso mas com uma condição.. não, espera, duas condições; a primeira é você se casar, sim meu filho se casar... você ouviu muito bem e já posso te imaginar surtando por dentro mas acho que meio óbvio com quem você vai juntar as escovas de dentes e a segunda é passar um ano sem fazer besteiras, ah e pode ter certeza que eu terei como saber se você infrigiu alguma lei durante um ano Hyungwon, eu volto para puxar seu pé à noite.

Aproveitem a vida, Cha Hyuongmin.

O advogado entregou os cartões do banco onde a poupança havia sido aberta para os funcionários e fui com Hyungwon para o quarto por que aparentemente ele não estava bem :

            - Como se sente ? – perguntei preocupado.

Em dois dias foi a primeira vez que vi meu namorado sorrir para mim:

            - Já que meu pai adiantou as coisas Minhyuk. – ele se ajoelhou na minha frente e segurou minha mão. – Quer casar comigo ? – ele perguntou.

Puxei meu namorado para se levantar e me segurei em seu pescoço o beijando:

            - Claro que eu aceito Hyungwon.

 

Hyungwon

 

Já tinha se passado duas semanas da morte de meu pai e eu já tinha conseguido retomar o rumo de minha vida, e tinha retomado a investigação por minha conta sobre quem tinha mandado aqueles dois idiotas atacarem Minhyuk.

Um dia eu fui sozinho para a agência por saber exatamente que Shownu estava lá, quando ele saiu pelo acesso dos modelos encostei- o contra a parede e coloquei um canivete em sua garganta e disse:

            - Agora você vai me contar tudo seu filho da puta, quem te mandou violentar meu namorado naquela noite ?

Shownu que parecia assustado disse:

            - Abaixe esse canivete e eu te conto tudo.

Assim o fiz, Shownu me convenceu a ir com ele até o Starbucks que ficava perto da agência, nós dois pedimos um latte e ele começou a falar:

            - Foi o Wonho que mandou eu e Kihyun fazermos isso, antes que você me interrompa Hyungwon, ouça tudo com atenção. Você e Wonho se conhecem desde pequenos, eu conheci ele a dois anos em uma festa quando comecei a namora-lo não sabia que vocês eram amigos e nós nem trabalhávamos no mesmo lugar, Wonho no começo era um amor estávamos no começo do relacionamento nenhum problema mas ai você conseguiu o papel principal para uma peça e ele surtou de vez obcecado com você por que ele sempre ficou em segundo lugar e bla bla bla até que ele fez eu e Kihyun fazermos isso com Minhyuk na festa, se me arrependo Hyungwon ? Claro, por que você nunca me fez nada nem Minhyuk, eu estou cansado de ser manipulado por Wonho, desde daquela festa não durmo pensando que a polícia irá me prender a qualquer momento, sobre Kihyun; Wonho entrou em contato com ele... bem eu não sei o que eles conversavam mas parece que Wonho reabriu feridas do ensino médio que o menor tinha em relação a você e ele usou Minhyuk para se vingar de você mas... o jogo virou contra ele e Kihyun se apaixonou por Minhyuk, resumindo é isso Hyungwon.

Demorei alguns segundos para assimilar tanta informação:

            - Posso quebrar a cara do Wonho ? – perguntei para Shownu.

Ele riu:

            - Pode sim mas antes deixa eu terminar meu namoro.

 

Dois dias depois

 

Minhyuk

 

Hyungwon estava fazendo umas fotos para uma revista, mandei uma mensagem

            “Vou te esperar no Starbucks, vou comprar algo para comer pois estou com fome.”

 

Hyungwon

 

Saí da sessão de fotos e não encontrei Minhyuk me esperando, vi que tinha uma mensagem dele:

            “Vou te esperar no Starbucks, vou comprar algo para comer pois estou com fome.”

Fui até a cafeteria que não dava nem cinco minutos de caminhada, não encontrei ele lá e perguntei para a balconista:

            - Com licença, você viu um garoto loiro, magro, de altura mediana ? – perguntei.

A balconista sorriu:

            - Sim, ele estava sozinho mas depois saiu acompanhado de outro. – ela disse.

Uma luz acendeu em minha cabeça, outro ? outro ?

Peguei uma foto velha de Kihyun e mostrei para ela:

            - Por um acaso... esse outro seria esse garoto aqui ?

            - Sim, esse mesmo. – a balconista respondeu.

Meu celular vibrou e recebi uma mensagem de Kihyun:

            “Nunca mais irá ver Minhyuk.”


Notas Finais


E ai o que acharam ?
Rest in Peace senhor Chae.
Se alguém leu Procura-se um Marido entendeu a referência shuashuashuashusahusahuas.
O que será que o Hyungwon vai fazer com o Wonho ?
E o que será que o Kihyun fez com o Minhyuk ?
Suspense até o próximo domingo, beijos, Unnie ama vocês <3.


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