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História Fallen Angel HIATUS - Sonho


Escrita por: _Maria_MandM

Notas do Autor


Olá, meus pimpolhos! ❤ atualizei de novo e rápido, olha! ❤

Boa leitura :3

Capítulo 9 - Sonho


Fanfic / Fanfiction Fallen Angel HIATUS - Sonho

Capítulo 9 - Sonho 

 

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

- Desconhecido

 

 

 

 

 

Magnus andava pela antiga casa do Alexander em Alicante, bem, que tecnicamente era sua também. Andava de um lado para o outro, inquieto e passando as mãos pelo cabelo de nervoso! Fazia uma hora que havia ido com Catarina deixar o colar do amor verdadeiro com seu amor. 

E fazia trinta minutos que a arcanja havia saído para buscar Ragnor e até agora não voltara. 

E fazia dez minutos que notara a demora e não sabia o que fazer! 

Temia se haviam descoberto alguma coisa, temia se havia acontecido algo muito grave... Sua mente estava entrando em colapso! 

Ouviu baterem na porta e gelou, encarando a mesma tenso e trêmulo. 

— Magnus, abra logo a porcaria dessa porta! — ouviu a voz da amiga e suspirou aliviado, abrindo a porta em seguida. 

Cat e Ragnor entraram apressados, logo o anjo fechou a porta e encarou os dois amigos que sentaram no sofá. 

— E agora? — perguntou. 

— Eu estou arrependido em ter aceitado ajudar vocês! — Ragnor exclamou, parecendo irritado. — Dois serafins apareceram na biblioteca querendo saber do colar, ainda bem que que magia funcionou para eles. 

— Você já se meteu nisso, agora não tem mais volta. — Catarina respondeu friamente. 

— Eu não quero saber de nada disso, droga! — Magnus interrompeu quando Ragnor ia abrir a boca para prostestar. — O que eu devo fazer agora que meu Alexander está com o colar? O que eu devo fazer para aparecer nos seus sonhos? 

Catarina abriu um sorriso e Fell fechou mais ainda a cara, parecendo estar mais ainda arrependido. 

— Estávamos justamente providenciando essa parte! Estive procurando na biblioteca coisas sobre isso ou coisas sobre magia. — ela respondeu, levemente empolgada. 

— E achamos isso. — Ragnor falou em quanto puxava um caderno pequeno, marrom, e de aparência antiga, mas também conservado, provavelmente por magia. — Os registros de Gideon. Estava em uma caixa escondida de baixo de uma das estantes de livros! 

Magnus se sentou na mesinha de centro, encarando o querubim e depois olhando para o caderno, o pegando com cuidado em seguida, abrindo o mesmo. 

— Ai tem registros sobre o colar, sua criação, a magia usada por Sophie e como usa-lo! — Catarina disse esperançosa.

O anjo folheava com cuidado o caderno, com os olhos levemente arregalados, então parou na página em que dizia como usar o colar do amor verdadeiro e sorriu, olhando para os dois. 

— Eu amo vocês! 

 

 

 

 

 

Magnus estava deitado no sofá, olhando para o teto, havia cochilado depois que Ragnor e Catarina foram embora, e havia ficado decepcionado quando viu que ainda eram nove horas da noite! Suspirou alto e olhou para o caderno pertencente ao falecido Gideon e então o pegou. 

Respirou bem fundo, logo começou a folhear o caderno, até parar na página que havia marcado quando folheara anteriormente, a página onde começava as instruções. 

Regra Importante: Só funciona com duas pessoas que se amam de verdade!

Alexander e ele se amavam de verdade, não era? 

Lógico que sim! Não é um loiro qualquer que vai tomar meu lugar assim! — pensou, ao se lembrar de Jace Wayland, paixão platônica do seu Alexander no mundo mundano.  

Bufou, sentindo uma pontada fraca de ciúmes, ok, talvez uma pontada bem forte de ciúmes! 

2 - A pessoa amada deve estar usando o colar, até mesmo na hora de dormir.

— Ok, Alexander, não me decepcione. — sussurrou, esperando que o mesmo não tirasse. 

3 - Só funciona se a pessoa amada estiver dormindo.

Começava a ficar impaciente com tamanha enrolação, tentando controlar a vontade de pular logo para a parte que diz o que se deve fazer para funcionar! 

4 - Sussurre, antes de cair ao sono, junto com seu amor, as seguintes palavras: Et erit Dominus vobiscum in somnis, que em latim significam: Estar contigo até em seus sonhos.

Magnus lia a frase em latim repetidas vezes em sua cabeça, e sorriu fraco. 

Daria certo! Tinha que dar certo! 

E em algumas horas iria poder conversar com o seu amor novamente, com o seu Alexander! 

Então sentiu seu estômago revirar e um frio na barriga, fechando o caderno e o abraçando contra seu peito, em quanto olhava novamente para o teto e imaginava os olhos do seu amado. 

 

O que falaria para ele? 

Como ele reagiria? 

O que iria acontecer? 

Como deveria agir? 

 

Pelo Anjo, se sentia como se estivesse no primeiro encontro! Riu com o próprio pensamento e tentou se acalmar. 

Sorria bobamente, não importava nenhuma daquelas perguntas, apenas queria, ao menos, que no dia seguinte Alexander tivesse uma vaga lembrança sua, mesmo que seja uma vaga lembrança de um sonho. 

Meu lindo anjo de olhos azuis... — sussurrou, dando uma risada nasalada. — Meu lindo Alexander...

Olhou para o relógio novamente e viu que estava prestes a dar 22:30, e sabia que esse era o horário que seu amado dormia. 

 

 

 

 

Alec estava deitado na cama, assistindo The Crown, no Netflix, uma série que contava a história sobre a Rainha Elizabeth II, bocejou, começando a sentir sono, fez uma careta, não queria dormir agora que estava no meio do episódio! Olhou pro relógio e então entendeu porque sentia sono, era geralmente esse horário, 22:30, que costumava dormir. 

Suspirou alto e pausou o episódio, logo saindo do Netflix e desligando a TV, desligou o abaju, que era a única luz ligada no quarto e se arrumou na cama para dormir. 

Começou a repassar o seu dia em sua mente: o encontro com Jace na confeitaria, depois a ida com ele para a Academia onde faziam Muay Thai, depois voltou para casa, tomou banho, encontrou um colar em sua cama, jantou com sua família adotiva e então foi assistir sua série. 

O colar! 

Se remexeu na cama e então pegou o mesmo, que ainda estava preso em seu pescoço, havia esquecido que estava usando e por sorte ninguém notara! Suspirou e começou a observa-lo calmamente, virando levemente o pingente  para diversos ângulos, e então notou uma frase escrita atrás dele. 

Amor verus numquam moritur... — sussurrou.

Sentiu um conforto de repente, a mesma sensação que sentira antes ao colocar o colar havia voltado! 

A sensação de familiaridade, a sensação de... Estar mais próximo de casa. 

Parecia loucura! 

— Repito... Eu definitivamente estou começando a ficar louco. — falou para si mesmo, em seguida respirando fundo algumas vezes e voltou a se acomodar na cama. 

Fechou os olhos, deixando-se ser acolhido pelo abraço de Morfeu. 

 

 

Alexander olhou ao redor, estava sonhando? Se perguntou. 

Branco, tudo ao seu redor era branco com uma névoa branca, andou, sentindo-se trêmulo, andava em passos lentos, curioso. Afinal estava sonhando! E tinha plena consciência no sonho de que estava sonhando. Confuso? Um pouco! 

Olhou para o chão, então o mesmo ganhava uma coloração verde, virava grama! Assustou-se e olhou para frente, avistando uma silhueta se aproximar, ao mesmo tempo que tudo ganhava forma! 

Surgiu um céu, um campo de gramado extremamente verde e algumas árvores, assim como algumas flores azuis. 

Recuou um passo e então olhou novamente para a silhueta, que agora que estava mais perto e não havia mais a névoa, estava nítida. 

Um homem, de aparência asiática, com olhos de gato, pele bronzeada, que era muito bonito por sinal, que usava uma blusa de botões branca aberta, cueca box preta e um robe roxo! O homem parou de andar e ficou o encarando, com os olhos de gato verdes brilhantes, que demonstravam algum sentimento que Alexander não sabia identificar. 

Sentiu suas bochechas ficarem rubras, sentia-se estranho sob o olhar do homem asiático, sentia seu coração acelerar, como se fosse a qualquer momento pular para fora do seu peito! 

— Alexander... — o ouviu dizer com a voz falha, no mesmo momento sentiu seu coração se aquecer! 

— Quem é você...? — perguntou com a voz vacilante. 

Não obteve uma resposta imediata, o homem avançou para cima de si em uma velocidade não-humana, o abraçando apertado, estava em choque, e o abraço do asiático lhe trazia uma sensação de paz, uma sensação de felicidade, de... Saudades? 

Ouviu o mesmo chorar baixinho em seu ombro, então simplesmente seguiu seus instinto e o abraçou de volta. 

— Quem é você? — perguntou em um sussurro, em quanto o outro o soltava do abraço, aparentemente contra sua vontade. 

— Magnus. — o ouviu dizer. 

 

Magnus. 

 

Seu estômago se revirava, era essa a sensação de borboletas no estômago? Não sabia o que fazer, apenas sentia o que ouvir esse nome lhe proporcionava. 

 

Magnus. 

 

Suas mãos se guiaram, instintivamente, em direção ao homem ao sua frente, tocando seu rosto. Magnus era um nome que combinava muito com ele! 

O anjo, ao sentir os toques do amado, fechou os olhos e abriu um sorriso, apreciando a sensação. 

Ah, como sentira tanta a sua falta... 

— Mesmo que isso seja apenas um sonho, eu estou tão feliz por te reencontrar, meu amor... — Magnus sussurrou, tirando as mãos do garoto de olhos azuis de seu rosto e as segurando. 

— Reencontrar? 

— Eu sei que você tem tantas perguntas. — falava, o olhando nos olhos. — As responderei, não agora, apenas quero que saiba, Alexander... Que eu sou real. E que eu te amo. 

Alec se via cada vez mais confuso, soltando as mãos do Magnus e se afastando, tentando entender o que acontecia. 

Ok, estava em um sonho com uma pessoa real? Era surreal demais! E ainda por cima era um sonho. 

Estava ficando cada vez mais confuso! 

— Eu não estou entendendo mais nada! — bufou, sentando-se na grama e tampando o rosto. 

Sentiu o tal Magnus sentar ao seu lado, destampou o rosto e o olhou, não podia agir como uma criança afinal. 

Ah, estava em um sonho, lógico que podia! 

— Você ainda vai entender, não agora, mais vai. — ele disse, em quanto o olhava. — Por favor, Alexander, peço paciência...

Magnus não podia negar que sua maior vontade era abraça-lo e enche-lo de beijos, mas não podia! Não agora. Tinha que ter calma por em quanto, era ainda o primeiro sonho e mal acreditava que havia realmente funcionado! 

— Eu costumo sempre esquecer dos meus sonhos... — Alec sussurrou. — De alguma forma eu sinto que não quero esquecer esse. Eu estou tão confuso! Sentindo tanta coisa!  

O anjo abriu a boca para falar novamente, mas então foi interrompido. 

— Alec... Alec! ALEXANDER LIGHTWOOD!

A voz ecoava pelo local e Magnus sentiu vontade de matar seja quem fosse a pessoa! Bufou. 

— Não acredito... — resmungou. 

—  Isabelle? — Alec perguntou, estranhando, olhando ao redor. 

— Alec, acorda!  

Alec olhou para Magnus, e então sentiu vontade de ficar e não acordar, sua respiração falhou brevemente ao sentir o olhar intenso do outro sobre si.  

— Por favor, Alec... Max está com febre muito alta e passando mal, papai e mamãe saíram e não atendem! Eu não sei o que fazer! 

Ao ouvir o nome Max, Alec gelou e arregalou os olhos. 

Magnus suspirou, entendendo a situação e se ajoelhou, aproximando-se do garoto e beijando-lhe a testa, vendo o mesmo fechar os olhos.

— Te vejo em outro sonho, meu Alexander...

 

 

 

 

 

Alexander abriu os olhos, estava agora em seu quarto, sentou-se, encarando Isabelle que chorava desesperada. 

— Onde está o Max? — se levando, ficando aflito, saindo do quarto com rapidez, com Izzy em seu encalço. 

— No quarto, deitado na cama! 

Correu para lá e abriu a porta que antes estava apenas encostada, Max tremia na cama, suava, se remexia, com calafrios! 

O pegou no colo com cuidado, tentando parecer calmo, encostou sua testa na dele para sentir sua temperatura, Max estava queimando em febre! 

— Isabelle, chame um táxi! Rápido! 

Isabelle correu até o telefone e ligou, tremendo, pedindo um táxi e tentando não se embolar com o choro em quanto dizia o endereço. 

— Alec... — Alexander ouviu Max sussurrar com a voz fraca, o olhou, tendo. 

— Eu estou aqui, Max... — sussurrou, beijando sua testa. — Eu estou aqui... Sempre... 

— Alec... Meu Anjo da Guarda... — Max sussurrava com a voz fraca, logo deu uma tosse fraca. 

O garoto de olhos azuis encarava o irmão pequeno, sem saber direito o que dizer. 

Então lembrou do sonho, não especificamente do sonho em si! E sim de uma pessoa, de olhos de gato, aparência asiática, pele bronzeada. E a lembrança da mesma andando em sua direção no sonho voltou em sua mente!

Apertou levemente Max em seus braços, ouvindo Izzy gritar que o táxi havia chegado e correu para o mesmo com ela, entrando no táxi com Max no colo e Isabelle ao seu lado, dizendo para o motorista ir o mais rápido possível para o hospital! 

Alec olhou novamente para o garotinho em seus braços e beijou-lhe a testa, tentando lhe passar segurança. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E então um nome apareceu em sua mente, junto com a lembrança do homem asiático em seu sonho: Magnus.


Notas Finais


O que vai acontecer com Max? 😢

βyё♥βyё


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