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História Fallen Angels - Perfeitos Estranhos Part.2


Escrita por: Batgirl_Moon

Notas do Autor


Oiee meus pudins 🍮
Poxa Ninguém Tá Comentando... Mas Tudo Bem Aqui Vai Mais Um Cap.
Se Estiverem Gostando Da Fic Favoritem E Se Puderem Comentem Obridadus
E Na Capa O Nosso Querido Ronnie 😍
BvBjs E Radkisses Pra Vcs

Capítulo 3 - Perfeitos Estranhos Part.2


Fanfic / Fanfiction Fallen Angels - Perfeitos Estranhos Part.2

Dei uma olhada nos outros três alunos  parados do meu lado. Na minha última escola, a Stych High School, foi no tour pelo campos que conheci minha melhor amiga, Charlotte. Depois de descobrirmos no primeiro ano que nenhuma das duas conseguia fazer pipoca sem disparar o alarme de incêndio, Lotte e eu não nos desgrudamos mais uma da outra. Até... até sermos obrigadas.
   Parados ao meu lado estava dois garotos e uma garota. A garota parecia bem fácil de decifrar. Loira e bonita (Okay, talvez com um nariz maior que a cara), com as unhas pintadas de oncinha e um pircing de argola no nariz. Parecia uma daquelas patricinhas do meu antigo colégio. O que uma garota com a aparência dela tá fazendo em um reformatório? Ela não tem cara de quem já "aprontou" alguma.

-Sou Juliet Simms - disse arrastado, abrindo um sorriso que desapareceu tão rápido quanto tinha surgido, antes de eu poder dizer meu próprio nome.
 
-Educação cem por cento - pensei ironicamente.

À minha direita estava um garoto de cabelo repicado meio ruivo/castanho e olhos azuis que tinha se apresentado como Jacky Vincent. Pela maneira como ele evitava me olhar e ficava mordendo os lábios com força ele parecia estar com raiva e meio envergonhado de ter ido parar ali.
   O garoto à esquerda por outro lado se encaixava perfeitamente no estereótipo desse lugar até demais. Ele era forte, tinha grandes cabelos pretos e repicados e profundos olhos castanhos. Seus lábios eram cheios e de um cor-de-rosa natural que qualquer garota se mataria para beija-los. No pescoço e nas mãos haviam tatuagens. Será que ele tinha mais delas espalhadas pelo corpo? Balancei a cabeça tentando afastar a minha vontade louca de arrancar a camisa dele.
   Quando ele se virou pra se apresentar assim com Juliet e Jacky tinham feito, ele encarou fixamente meus olhos e não se moveu. Os lábios numa linha séria, mas os olhos eram quentes e vivos. Ele ficou me observando, parado como uma escultura, me fazendo congelar também. Prendi a respiração. Aqueles olhos eram intensos, sedutores e, bom, um pouco desconcertantes.
   Com algumas tosses forçadas, a atendente interrompeu o olhar hipnotizador do garoto. Senti minhas bochechas corarem e disfarcei coçando minha nuca.

-Aqueles que já aprenderam as regras estão livres para ir, assim que jogarem fora seus objetos perigosos. - a atendente indicou uma grande caixa de papelão sob um cartaz que dizia em letras grandes e pretas: MATERIAIS PROIBIDOS. - E quando  digo ir Jacky, quero dizer para os limites do ginásio. E não fugir da escola DE NOVO - ela pousou a mão com força no ombro dele fazendo ele se assustar. - E você, descarte seus objetos perigosos e fique comigo. - disse pra mim depois de falar com Jacky.

Fomos todos até a caixa e eu assisti surpresa e de boca aberta enquanto os outros alunos começaram a esvaziar os bolsos. Juliet tirou do bolso um revolver e uma pistola cor-de-rosa. O garoto de olhos castanhos se livrou relutante de um canivete suíço de sete centímetros. Até o infeliz do Jacky descartou várias caixas de fósforos e uma pequena embalagem de fluido para isqueiro. Me senti quase envergonhada por não estar escondendo nada perigoso além de uma caixinha de lâminas e uma bolsa com alguns Sprays de tintas para pichação de muro de várias cores diferentes. Joguei tudo dentro da caixa e já ia dando as costas pra ela quando vi eles jogando lá dentro os seus celulares também. Engoli em seco. Merda! Já era ruim o suficiente não poder ficar com a moto! Toquei com minha mão suada o celular dentro do meu bolso, minha única conexão com o mundo lá fora.  Quando a atendente viu a minha expressão deu dois tapinhas em meu rosto.

-Não vá morrer aqui na minha frente, garota, não me pagam bem o suficiente para ressuscitar alguém. Além disso, você tem direito a um telefonema por semana no saguão principal.

Uma ligação... Uma vez por semana? Mas...

Abaixei meus olhos para o celular uma última vez e vi que tinha recebido duas mensagens. A primeira era de Charlotte.

"LIGA LOGO! VOU ESPERAR AO LADO DO TELEFONE A NOITE TODA. E LEMBRE-SE DO QUE TE FALEI: VOCÊ VAI SOBREVIVER! ALIÁS SE FAZ ALGUMA DIFERENÇA, UM DIA TODO MUNDO VAI SE ESQUECER COMPLETAMENTE SOBRE AQUILO... ENTÃO NÃO SE PREOCUPE E NÃO SE SINTA CULPADA.
                                              BJS, LOTTE."

Suspirei pesadamente. Só queria que todos esquecessem, mas sabia que demoraria, até poderiam NUNCA esquecer o que fiz para vir parar num lugar desses, em um reformatório...
   Passei para a próxima mensagem. Era da minha mãe. Com certeza ela não sabia dessa história de uma ligação por semana ou nunca teria "abandonado" a filha naquele inferno, não é?

QUERIDA, ESTOU SEMPRE PENSANDO EM VOCÊ. SEJA BOAZINHA AI E TENTE ESQUECER. CONVERSAMOS QUANDO O FOR O DIA DAS LIGAÇÕES.
                                 COM AMOR, MAMÃE."

Então ela sabia... O que mais poderia explicar o rosto triste de Dona Courtney Love quando nos duas nos despedimos uma da outra nos portões daquele colégio essa manhã? Agora eu entendia: Ela estava lamentando a perda de contato com sua única filha.

-Ainda estamos esperando ALGUÉM - cantarolou a atendente -Quem será que é? - ela perguntou ironicamente.

Voltei minha atenção pra caixa de objetos perigosos, que agora estava transbordando de objetos perigosos que eu nem reconhecia. Podia sentir os olhos castanhos do garoto de cabelos negros sobre mim, mas quando levantei meus olhos percebi que TODOS estavam olhando pra mim. Era minha vez. Coloquei lentamente meu celular na caixa, escutando o som que ele fez ao cair lá dentro. O som de estar totalmente sozinha.
   Jacky e Juliet foram para a porta, mas o terceiro garoto se virou para a atendente.

-Posso explicar as coisas pra ela - disse apontando pra mim com a cabeça.

-Não faz parte do nosso acordo Radke - respondeu a mulher automaticamente, como se já esperasse que ele fosse dizer isso -Você é novo aqui MAIS UMA VEZ, e isso significa ter as mesmas restrições  que os outros alunos novos. De volta ao começo. Se não ficou feliz, devia ter pensado duas vezes antes de violar a condicional.

O garoto ficou imóvel e olhando enquanto a atendente me puxava, porque eu meio que tinha que congelado com a palavra "condicional", para o final do corredor branco.



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