História Fallen Angels - (CANCELADA) - Prólogo - Nakamura Dazai - Parte I

Essa é a história de um órfão que foi expulso do seu orfanato, chamado Nakajima Atsushi. Sem comida e sem abrigo, na beira de um rio estava a morrer de fome, até que ele salva um homem que estava tentando se matar, chamado Osamu Dazai.

À primeira vista, para Atsushi ele era um homem excêntrico, e um tanto misterioso. Graças a Dazai ele entrou para a Agência de Detetives Armados. E com isso fez vários amigos e inimigos, como Akutagawa por exemplo. Desde que se encontraram, nunca se deram bem, e por serem inimigos ainda, imaginem! E como Dazai fez por ele, ele fez por Kyouka, e a trouxesse para servir a Agência ao lado deles.

Asas. Era isso que Atsushi via, pessoas, todas elas com asas, até mesmos seus colegas da agência, seus inimigos da máfia e a guilda tinham asas. A maioria das pessoas tinham asas brancas como as de um anjo, alguns, como bandidos e os integrantes da Máfia do Porto possuíam asas parecidas com as de um demônio, num tom negro. Os únicos que eram exceções: Foram, Dazai e Kyouka, e os integrantes da Guilda supostamente mortos. Eles tinham asas parecidas com as de um anjo, mas eram negras iguais às de um demônio. Ele nunca entendeu o porquê de as pessoas possuírem asas, eles não voavam, parecia não saber da existência delas. Desde de pequeno podia enxergar, as asas não interagiam com nada, elas passavam por objetos como se não estivessem lá. Mas ele encarou isso normalmente, afinal, se ter poderes já não é estranho o bastante, imagina asas! Mas as vezes ele criava teorias para explicação do porquê das asas.

Depois de vencer a Guilda e impedir Moby Dick cair em Yokohama, os dias seguidos foram de tentar reconstruir a cidade, depois das pessoas que foram amaldiçoadas por Q quase terem a destruída. A Agência e a Máfia se uniram apenas para reconstruí-la, ou seja, depois disso eles voltariam a velha rotina de gato e rato.

Atsushi finalmente pode entender o porquê de Akutagawa sempre ter o odiado. Era porque antigamente, Dazai fazia parte da máfia, e Dazai era o chefe de Akutagawa, que era seu aprendiz. E ele sempre quis provar para ele e para Dazai o quão forte ele era. E consegui, depois disso Atsushi e eles não se viram muito.

[Time Skip]

Local: Escritório da agência

Segunda, horário: 14:26

Pov. Atsushi

Tinha se passado um ano. Um ano da derrota da Guilda, um ano em que eu e Kyouka entraram para a Agência. Mesmo com alguns problemas, Kyouka continuo convicta que a partir de diante, viveria em um mundo de luz e esperança, onde ela poderia ajudar as pessoas. E eu estava orgulhoso dela.

Havia relatos de um novo grupo de pessoas com poderes paranormais, até agora ninguém que pertence a esse suposto grupo foi encontrado, eles são conhecidos como: Shadow Moon

Dizem que são um grupo de pessoas que fazem serviços parecidos com a Máfia do Porto, mas seus reais objetivos são um mistério. Logo nós da Agência estamos em buscas de conseguir informações sobre esse suposto grupo que apareceu, apesar de ninguém provar sua existência. Isto está sendo difícil, a máfia também está em busca de informações deles, pelo que parece, eles têm uma rixa, por terem destruídos algumas rotas de tráficos de máfia.

Era mais um dia monótono na agência, era verão, e nesse calor eles poderiam até conseguir fritar um ovo no asfalto da calçada. Dazai está sentado em sua cadeira perto do seu notebook, com os pés na mesa e sem seu longo casaco, enquanto se abanava com um leque:

—Ah Kunikida-kun! Realmente temos que trabalhar hoje? Não conseguimos nenhuma informação até agora, e nem sabemos se eles existem mesmo! — Afirmava Dazai suando bastante, poderia formar uma poça de suor ali mesmo, e com certeza ele tentaria se jogar nela para tentar cometer suicídio.

—Calado! Estou procurando algumas pistas nos relatos para ver se achamos informações sobre eles! Se quiser ir embora, poderia ter escolhido ir com a Doutora Yosano e Kenji-san em busca de pistas! Com certeza seria muito melhor do que está com você aqui. — Por fim resmunga. Ele estava sem o seu colete e também estava suando bastante.

Eu adentrava o escritório trazendo comigo uma bandeja com uma jarra de limonada com alguns copos já cheio:

—Poxa, vocês poderiam parar de brigar um pouco! Aqui peguem! — Disse oferecendo a limonada. — Eu que fiz. — Digo. Colocando a bandeja em cima da mesa.

—Realmente está muito bom. — Afirma Kunikida.

—Mas é claro que está, afinal, foi feito pelo Atsushi-kun. — Afirma olhando diretamente nos meus olhos e ele sorri, o que fez eu corar com aquela troca de olhares. Enquanto Dazai ria da minha expressão, o que me deixou emburrado.

—Você poderia deixar de brincar e ajudar um pouco?!

—Ah Kunikida-kun! Hoje está muito quente, não dá para trabalhar assim! Seria melhor eu estar sendo arrastado pela correnteza de um rio.

—Ai ai, você realmente não tem jeito Dazai-kun. — Dizia eu enquanto ia para minha mesa trabalhar.

Toda agência se focava nisso, esse novo grupo não tinha se apresentado ainda, e seus reais objetivos... Ninguém sabia, talvez tomar o controle de Yokohama? Eu me perguntava.

Logo depois disso, Yosano e Kenji voltaram das buscas por testemunhas ou qualquer coisa que poderia ajuda-los, mas nada foi encontrado. Essas pessoas realmente podem ser um perigo quando não se sabe os poderes para montarmos estratégias. Os meus pensamentos são interrompidos quando o presidente acompanhado de uma secretária, entram no escritório. Logo a expressão de Dazai se torna séria, e Kunikida-kun se levanta e curva-se diante do presidente:

—Presidente! Me desculpe! Mas infelizmente não encontramos nada hoje, de novo senhor...

—Não tem problema, uma testemunha me ligou agora pouco, ela disse que irá se encontrar com a gente na quarta para dizer algumas informações que podem ser bastantes relevantes. Por isso, amanhã não terão problemas em faltar ao trabalho. — Ditava com os braços cruzados como sempre, e logo saiu se retirando do local.

Depois disso nós fomos embora para aos nossos apartamentos, só que que como amanhã não tínhamos a obrigação de trabalhar, eu decidi sair com a Kyouka-chan, que usava óculos e uma boina cinza, é claro que ela iria usar um disfarce, afinal, ela é procurada pela polícia. E eu não quero ter que quase perdê-la de novo, ela é como uma irmã para mim:

—Então, onde gostaria de ir? — Pergunta a ela.

—Huh... Eu quero ir nesse parque. — Responde apontando para um parque de diversões que ficava logo a frente.

—Certo. — Digo sorrindo e puxo a mão dela, levando-a para o parque.

Nós andamos em quase metade dos brinquedos do parque, e ainda gastamos com doces e presentes para ela. Isso já era o suficiente para minha carteira está chorando agora. Depois disso nós saímos do parque, e enquanto caminhávamos, nós também conversávamos:

—Qual a parte que você achou mais legal Kyouka-chan?

—Acho que quando você quase vomitou naquelas xícaras malucas. — Dizia enquanto comia um crepe que comprei para ela.

—Ah, isso é verdade, eu quase vomitei também na montanha-russa. — Digo enquanto acariciava o meu abdômen e fazia uma falsa cara de enjoado.

Enquanto conversávamos, eu acabei me esbarrando em alguém:

—Ah, me perdoe! — Exclamava um pouco surpreso, eu tinha certeza que ninguém estava passando por ali, a não ser a gente.

—Não tem problema meu jovem. — Ela disse logo se virando para nós. Era uma moça jovem, parecia ter uma idade entre 15 a 18. Seus cabelos estavam soltos e era meio ondulados e castanhos, seus olhos eram um azul-safira, ela usava um sobretudo preto, dava para ver que usava uma camisa branca por baixo, com uma saia curta preta, uma meia-calça preta e com sapatilhas pretas, por fim usava um cachecol vermelho que estava balançando um pouco juntos com os cabelos por causa do vento que estava soprando. Como ela não está com calor, eu realmente não sei, mas pude perceber algo que somente eu poderia ver. Suas asas eram brancas, e algumas penas saíam, ela realmente parecia um anjo. — Qual o seu nome?

—Atsushi, Nakajima Atsushi. — Digo estendendo a minha mão para ela, que logo aperta e diz o seu nome.

—Eu sou Dazai, Nakamura Dazai. — Respondeu sorrindo sem mostrar os dentes e com os olhos semifechados.