História Fallen For You - Capítulo XIX

Minho certamente sentia-se tão desprotegido como uma criança que acabara de se perder de seus pais.

Taemin, a quem ele tão repentinamente se viu apaixonado, havia se desvencilhado de seu toque, porém o que mais havia doído, foi vê-lo fugir de seus braços. Ele não tirava a razão do menor, já que por outro lado, havia uma garota sem escrúpulos que facilmente alegava esperar um filho seu. Sentia-se sem chão, confuso, perdido. 

-TAEMIN! –Minho esbravejou ao ver o menor correr rapidamente para a saída. Decididamente, chegou a dar alguns passos apressados em direção a Taemin, e teria continuado se não fosse interrompido por um puxão em seu braço.

-Onde você pensa que vai? –Indagou a garota com uma feição irritada. Minho apenas a ignorou e soltou-se do aperto, voltando a caminhar rapidamente até a saída, com Jonghyun e um Key já choroso atrás de si. –Isso, fuja! Fuja como um covarde! É isso que você é! Estou ansiosa para saber qual será a reação do seu pai ao saber que terá um netinho, Minho! –Minho cessou os seus passos, e olhou incrédulo para a garota que após soltar o seu veneno, agora o encarava com um sorriso irritante nos lábios.

-Não se atreveria... –Minho semicerrou seus olhos e a garota apenas deu de ombros, ainda sorridente. Jonghyun aproximou-se de Minho e tocou-lhe os ombros.

-Minho, apenas esclareça as coisas com ela... Nós iremos atrás do Taemin. –Jonghyun se prontificou, enquanto Key já corria desesperado para fora do estabelecimento.

-Mas Jonghyun... –Minho tentou relutar, porém o mais velho o repreendeu com o olhar e bateu levemente em seu ombro.

-Não se preocupe. –Jonghyun indagou encarando a garota com decepção e em seguida dirigindo-se para a saída.

A garota apenas fitava a cena com um caráter tedioso, e após a saída de Jonghyun, Minho a encarou mortalmente. Não estava com paciência, e sua mente não raciocinava em seu ângulo racional. Seu pequeno Taemin estava sozinho, desprotegido e certamente decepcionado consigo. Sentia-se um imbecil por estar preso naquele lugar, ainda com a infeliz hipótese de que uma criança viria ao mundo com o seu sangue.

Segurou fortemente o braço da garota e a arrastou para uma mesa qualquer, empurrou-a em uma cadeira e em seguida, sentou-se à sua frente. A garota sorriu em vitória, e Minho remoía-se angustiado por dentro. Queria sair daquele inferno e envolver Taemin em seus braços, para que a paz daquele garoto reinasse sobre si e esquecesse aquela situação que mais parecia um pesadelo. Porém, ele querendo ou não, havia um filho... Um filho que ele sequer havia planejado, e mesmo que a suposta criança não tivesse culpa alguma, possuía seu sangue, e isso não era algo simples... Seu pai certamente o obrigaria a assumir a empresa e a casar-se de vez. Em outras palavras, apenas o mataria. Sua vida estava boa demais para ser verdade.

-Quem diabos é você? –Minho indagou e a garota soltou uma gargalhada tediosa e logo mudou sua feição para uma completamente descontente.

-Meu nome é Sulli. Não é possível que não se lembre de mim... –Minho arqueou uma sobrancelha, e levemente lembrou-se da maldita ligação que certamente teria sido da garota à sua frente.

-O que você quer? –Minho perguntou já sabendo a resposta, porém queria ir logo ao ponto.

-Não é óbvio? Quero tudo que eu e meu filho temos direito, incluindo você. –A garota respondeu e Minho sorriu sem um pingo de graça.

-Caso não percebeu, eu estou comprometido. –Minho proferiu, e a garota arqueou uma sobrancelha.

-Com um garoto? Faça-me um favor Choi... –Ela cruzou seus braços e suspirou irritada. –Não me importo se você é gay, ou se está comprometido... Teremos um filho, e exigo que arque com as consequências. –A garota respondeu e Minho por um momento, franziu levemente as sobrancelhas.

-Se quer saber, ainda não confio na possibilidade dessa gravidez, não é possível que naquele dia eu tenha me descuidado... Certamente eu tenha usado proteção. –Minho declarou e a garota sorriu debochado.

-Escuta aqui, não venha procurar soluções ou desculpas para o que não tem mais volta, e outra... Você estava tão bêbado que mal se sustentava em pé. Como pode lembrar-se?  -Sulli respondeu irritada e Minho levantou-se a encarando.

-Preciso de provas... Ainda confio na minha sanidade preservada. –Ele apoiou-se na mesa e encarou a garota. –Faça os exames, e não me venha com nada falsificado, certamente será descoberto. Até porque, não será qualquer médico que a atenderá, eu cuidarei dessa parte. E lembre-se... Qualquer consideração que eu demonstrar, será apenas pela existência de um suposto filho meu, não tenho, nem nunca vou ter interesse em você. –O Choi declarou por fim, e Sulli lhe devolveu um sorriso, levantando-se em seguida.

-Darei as provas que precisar, mas verá que falo a verdade e prepare-se Choi... Não terei esse filho sozinha, e nem pretendo ser mãe solteira. Por isso, darei um tempo para que termine essa fachada de gay com aquele garoto sem graça. –Minho novamente sorriu em ironia e garota o olhou convencida.

 -Sinto muito, mas mesmo que tenhamos um filho, não sou obrigado a ficar com você. –Minho respondeu por fim, e deixou a garota o encarando mortalmente.

-Isso é o que veremos Choi Minho... –Sulli proferiu assim que o mais alto sumiu do seu campo de visão.

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Taemin permanecia encolhido por entre as latas de lixo, enquanto abraçava seus próprios joelhos. Seu pranto já havia diminuído, portanto repetidas vezes, o loirinho gemia com a dor dilacerante em suas costas. Taemin sabia que estava gravemente ferido, mas isso não importava comparando ao fato de que estavam tirando Minho de si, ele podia sentir nitidamente que ansiavam em arrancar a felicidade que ele tanto sonhou em encontrar. Por mais que ele desejasse o moreno ao seu lado, mesmo sem querer, Minho o causava emoções e sentimentos incontroláveis, e certamente poderia machucá-lo. Taemin já estava extrapolando seus limites para com o mundo humano, e isso o fazia sofrer mais do que ele pudesse suportar.

-Taemin... –O menor ergueu a cabeça e em seguida levantou-se do chão perante aos seus dois amigos. –Nós te avisamos, não foi? –Kai proferiu e o encarou decepcionado. Jinki permanecia calado como da última vez, porém havia algo diferente.

Taemin não ousaria rebater, não havia sequer entendido a situação, porém se sentia triste e desolado com o pouco que ouviu naquele karaokê.

-Ele terá um filho Taemin... Um filho. –Kai prosseguiu e Taemin já podia sentir seus olhos marejarem. –Você está satisfeito? Já pode pensar racionalmente? Ou prefere continuar com isso, e se machucar mais do que você já está? –Kai aumentou seu tom de voz, e Taemin consequentemente encolheu-se assustado.

O anjo mais novo já impaciente pelo silêncio de Taemin, aproximou-se do loirinho e o virou de costas, em seguida rasgando a vestimenta do garoto com facilidade. Onew que até então permanecia imóvel, ao encarar as cicatrizes abertas e a ausência de uma parte das asas o menor, libertou o sentimento fora do comum que parecia lhe cortar por dentro.

Em questão de segundos, tudo que havia ao redor dos três, foi brutalmente lançado longe. Um estrondo foi causado próximo a eles, quando Onew libertou sua ira com um grito de tamanha intensidade, que chegou a causar uma rachadura descomunal em ambas às paredes que os cercavam. Taemin agachou-se e cobriu seus ouvidos, enquanto tremia anormalmente amedrontado.

-O QUE FOI QUE EU TE AVISEI, LEE TAEMIN? –Jinki sem ao menos dar-se conta do que fazia, tomou à frente do anjo mais novo, empurrando-o para o lado com uma força brutal. Aproximou-se do menor ainda encolhido e demasiadamente apavorado e o encarou com um olhar de puro ódio, fúria e ressentimento. Jinki nunca havia o tratado daquela forma... Quem era Taemin perante um dos mais poderosos guardiões celestes?

-Hy...Hyung... Eu... –Taemin não conseguia encarar o mais velho e gaguejava nervoso enquanto tentava inutilmente controlar suas lágrimas que molhavam abundantemente suas bochechas.

-CHEGA TAEMIN! NÃO QUERO QUE FALE MAIS NADA! AQUELE HUMANO MÍSERAVEL DESPERTOU A MINHA IRA, E FIQUE CIENTE QUE NÃO DEIXAREI BARATO PARA ELE O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM VOCÊ! –Jinki suspirou e dificilmente tentou acalmar-se. –Eu te avisei Taemin... Eu te dei a minha palavra que não responderia por mim se aquele imprestável te fizesse mal... –Taemin arregalou os olhos e levantou-se do chão rapidamente, indo ao encontro do mais velho.

-Ele não... Ele não teve culpa hyung... Ele sequer me conhecia quando... –A boca de Taemin calou-se quando Jinki pressionou sua mão contra os lábios do mais novo.

-Eu disse que não falasse mais nada... E eu não falo do que aconteceu há alguns minutos atrás. Eu estou acumulado Taemin... Não faço outra coisa que não seja te vigiar e eu estou farto daquele humano desprezível, isso será só o começo do que ele fará! Você por acaso tem noção de como está as suas asas? ELAS ESTÃO DESAPARECENDO TAEMIN! VOCÊ NÃO PERCEBE O RISCO QUE ESTÁ CORRENDO? SABE O QUE PODE ACONTECER SE ELAS SUMIREM DE VEZ? –Jinki elevou novamente a voz e Taemin encolheu-se assustado. Kai apenas encarava o amigo com os olhos arregalados e tremia levemente com a potência da voz do mais velho. –O quê? Você quer cair, Taemin? É ISSO? –Jinki estava descontrolado, suas asas moviam-se tão fortemente que chegava a emitir um assobio agudo.

-Hyung... Eu disse que sei o que eu estou fazendo... Por... Por favor, confiem em mim... Eu... –Taemin tentava explicar-se, causando uma risada assustadora da parte do mais velho. Jinki aproximou-se de Taemin e pressionou sua palma nas costas do mais novo, fazendo-o cair de joelhos com a dor dilacerante que agora voltava com uma intensidade absurda.

-O que pretende fazer nesse estado? Até onde você irá com isso, Taemin? O quanto poderá aguentar com esses sentidos aflorados? –Jinki sentia seus olhos marejarem ao enxergar a sensibilidade do menor. O mais velho tinha conhecimentos de que Taemin não duraria muito naquele estado.

-E... Eu o amo Hyung... Não posso deixa-lo. –Taemin pronunciou-se causando ainda mais fúria em Jinki, que se afastou do menor após ouvir um gemido doloroso quando intensificou o toque de sua palma nas costas do loirinho.

-O SEU AMOR NÃO TEM SENTIDO TAEMIN... COMO VOCÊ ACHA QUE O SEU TÃO MILAGROSO AMOR PODE SALVÁ-LO? –Taemin desabou em lágrimas recordando-se do risco que estava correndo. Seu amor por Minho era tanto, que ele não suportava imaginar a possibilidade de voltar ao seu lugar, e nunca mais poder tocá-lo, beijá-lo, ou senti-lo perto de si, sequer sabia se com a sua volta, suas lembranças continuariam na memória de Minho... Ou se ele seria esquecido para sempre... -SE VOCÊ CAIR, NÓS TE PERDEREMOS PARA SEMPRE, NÃO SABEREMOS O SEU DESTINO, NEM SE VOLTAREMOS A NOS VER. ESTÁ DISPOSTO A ISSO? –Jinki concluiu e encarou o mais novo que parecia perdido em suas confusões, e seus pensamentos perturbadores.

-Estou hyung... Estou disposto a correr esse risco. Não sei quanto tempo me resta, mas permanecerei ao lado dele o quanto eu puder, o quanto eu aguentar... Não posso suportar a ideia de me torturar todos os dias em agonia, enquanto eu só o observava por um mísero portal, não posso suportar tentar tocá-lo e minhas mãos atravessarem o seu corpo sem ao menos sentir a textura da sua pele, NÃO POSSO SUPORTAR FICAR LONGE DELE HYUNG, NÃO IMPORTA AS DIFICULDADES QUE APARECEREM, EU O PROTEGEREI COM O MEU CORPO SE PRECISO FOR. –Taemin explodiu em cima do anjo mais velho que permanecia estático e ardido em fúria perante as palavras do mais novo, seu corpo queimava em chamas, o chão rachava levemente próximo aos seus pés descalços, e suas mãos fechavam em punho enquanto avermelhavam-se como brasas.

-Não sei o que está acontecendo Taemin... Mas por um momento... Sinto-me um demônio. –Jinki confessou entredentes, e controlava-se ao máximo para não colocar a cidade abaixo apenas com seu pensamento, fechou os olhos sentindo medo de si mesmo, medo de focar em algo e destruí-lo apenas em um olhar.

-Jinki hyung... –Kai pronunciou-se, e a passos lentos, aproximava-se do mais velho em receio.

-Não me toque, Kai... –Jinki falou com dificuldade. Sentia suas cordas vocais queimarem como chamas ardentes, e algo enrolando-se como um nó em sua garganta. Taemin o encarava apavorado, seus olhos dobraram de tamanho e cada vez mais ele queria chorar, mas estava tão amedrontado que mal conseguia respirar.

-TAEMIN! Taemin, graças a deus! –Taemin sentiu braços o rodeando e beijos estalados sendo desferidos contra o seu rosto. Ao virar-se, deparou-se com Key em prantos enquanto o abraçava, e Jonghyun respirando descompassado pela possível corrida. O baixinho bagunçou levemente os fios loirinhos de Taemin, e deixou o menor ser acolhido pelos braços do loiro mais velho que continuava molhando a camisa rasgada do mais novo com suas lágrimas incessantes.

-Taemin, estávamos preocupados! Onde você estava? O que aconteceu? Fizeram algo com você? –Key indagou enquanto apertava cada vez mais o mais novo em seu abraço.

-Não hyung, eu estou bem. Não se preocupe. –Taemin respondeu enquanto retribuía o aperto do mais velho.

Para a surpresa do menor, Kai e Jinki não desapareceram, porém não podiam ser vistos pelos outros, além de Taemin. Jinki permanecia no mesmo estado, e parecia ter piorado mil vezes mais, quando seu olhar voltou-se para ele.

Minho havia cessado seus passos na entrada daquele beco, e caiu em prantos, descarregando sua tensão causada pela ausência de Taemin, quando encarou o loirinho sendo abraçado pelo Key. Ele estava bem.

Minho vagarosamente caminhava em direção ao mais novo, e a cada passo dado, seu coração estremecia em culpa, medo e angústia. Sentia-se extremamente destruído pelo que havia ocorrido horas atrás, mas não entendia porque doía tanto encarar a face angelical de Taemin naquele momento. Era como se algo estivesse afastando Taemin de si, como se a notícia do seu suposto filho fosse capaz de nunca deixa-lo ser feliz com o seu pequeno.  

Minho estava vidrado no mais novo, e outro par de olhos permaneciam vidrados em si. Jinki fervia por dentro e num instinto irracional de sua ira, ele cessou os passos do moreno em direção a Taemin.

Minho passou a forçar-se a andar, mas suas pernas pareciam pesar uma tonelada, além de que elas doíam quando as forçava. Taemin que até então não havia notado a presença do mais velho, olhou em direção ao maior, e no mesmo momento, sentiu seu corpo tremer num sentimento que ele não soube descrever com palavras.

Aqueles olhos negros penetrantes que mais pareciam enxergar sua alma, eletrizou o corpo de Taemin que se sentiu fortemente atraído como um ímã em direção ao moreno, e num dado momento... Taemin correu.

Correu ignorando sua dor, ignorando os riscos, ignorando o mundo ao seu redor, e focando seu olhar naquele que o fazia sentir suas asas agitarem mesmo estando escondidas, não importou se quer com o que aconteceu naquela noite, ele apenas sentiu-se completo quando seu corpo chocou-se contra o do mais velho, e viu-se completamente entregue quando a causa de todo aquele reboliço em seu corpo, fez-se presente na união de seus lábios aos lábios de Minho.

O beijo de Minho era um veneno, e Taemin morreria mil vezes se fosse preciso. Taemin sentia sua boca adoçar levemente e sentiu-se tão extasiado que até se esqueceu das profundezas que os cercavam. Permanecia consciente do risco que corria... Mas era tanto prazer que desejou ficar preso ali para sempre.

Minho se quer teve oportunidade de trazer o corpo esbelto de Taemin para junto do seu, quando seus lábios pareceram ser descolados brutalmente por algo vindo de Taemin. Minho abriu os olhos e assustou-se com o afastamento repentino. Taemin estava caído de joelhos e parecia tenso com algo.

Minho tentou aproximar-se, mas novamente suas pernas o impediram de andar, e ele se quer conseguia pedir ajuda em relação a isso. Sua voz parecia não sair, e Taemin não o olhava mais.

-O QUE DIABOS PENSA QUE ESTÁ FAZENDO, TAEMIN? –Jinki esbravejou próximo a Kai que estava corado e sem reação. Taemin permaneceu calado devido a presença de seus amigos, porém poderia ouvir nitidamente a voz grave de seu Hyung. –SUAS ASAS TAEMIN... –Jinki mudou o tom novamente para uma preocupação evidente. Taemin levou suas pequenas mãos em direção as suas costas, e engoliu em seco ao notar que não sentia boa parte de suas asas, escondidas naquela tatuagem. Taemin olhou lentamente para trás e encarou Jinki que parecia reluzir uma luz flamejante e ardente em brasa.

-Isso é tudo culpa desse miserável... –Jinki se viu cego perante tudo ao seu redor, ele enxergava apenas o moreno que lançava um olhar de preocupação para o mais novo.

Numa instinto cego, ele se viu ultrapassando seus limites de irritação, ao usar seus poderes de destruição com um mortal. Kai segurou um de seus braços, interrompendo a ação irracional de Jinki, fazendo com que seu alvo fosse desviado para uma lata de lixo, que explodiu causando um estrondo naquele beco, assustando todos que estavam presentes.

Key agarrou-se a Jonghyun que parecia atordoado olhando tudo ao seu redor, e não encontrando nada que denunciasse o ocorrido. Taemin levantou-se e se apavorou ao ver o estado cego e descontrolado de Jinki.

Onew lutava contra Kai que parecia ter colado ao seu braço, impedindo que o maior realizasse uma tragédia. Num descuido, Jinki empurrou Kai que foi lançado para o lado, e rapidamente Jinki semicerrou seus olhos para Minho que naquele momento procurava algo próximo àquela lata de lixo. Sem pensar duas vezes, Jinki apenas atirou uma força significativa contra Minho perante aos olhos de Taemin, que naquele momento sentiu-se simplesmente cegar e agir sobre os seus extintos de anjo.

Jinki só não esperava que seus poderes agissem tão vagarosamente, comparado ao abraço protetor de um certo anjo de cabelos loirinhos, que se dispôs a receber todo o baque da força lançada contra as suas costas.

“Não posso suportar ficar longe dele hyung, não importa as dificuldades que aparecerem, eu o protegerei com o meu corpo se preciso for.”