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História Fallen For You - Capítulo IV


Escrita por: MinTae_S2

Notas do Autor


Oiii galerinhaaa!!!
Gente, eu particularmente tô morrendo de ciúmes desse capitulo kkkkk Sim, eu sou louca.
Mas é serio, eu adorei escrevê-lo.
Queria agradecer novamente pelos poucos, porém importantíssimos favoritos e comentários e mensagens fofinhaas de vocês.
Enfim...
Espero que vocês gostem!!
Boa leitura!!

Capítulo 4 - Capítulo IV


Fanfic / Fanfiction Fallen For You - Capítulo IV

Capítulo anterior:

-Acabou sobrando para o imbecil aqui. –Bufei irritado e ele soltou uma gargalhada. Coloquei meus óculos escuros e entramos no carro de Jonghyun, logo dando partida em direção a aquele inferno de empresa.

Eram vinte minutos para chegarmos naquela palhaçada e eu já me remexia inquieto no banco de passageiro querendo me jogar por cima da porta, o que não seria muito difícil já que o carro estava com a capota aberta.

-Cara, estamos indo para a empresa do seu pai e não para a forca, dá para parar de se mexer? –Jonghyun reclamou sem tirar os olhos da estrada.

-Você fala isso porque entra naquele inferno todo santo dia. Só em pensar naquele lugar, me dá embrulhos no estômago. –Respondi impaciente.

-Dramático. –Jonghyun bufou risonho fazendo-me revirar os olhos. Paramos no sinal e eu joguei minha cabeça para trás numa tentativa falha de relaxar. –Droga, esse semáforo demora séculos para abrir, assim vamos acabar nos atrasando. –Jonghyun bufou enquanto apoiava seu cotovelo na porta.

-Eu não me importaria se morrêssemos aqui mesmo. –Resmunguei baixo, mas ele pareceu ouvir já que levei um peteleco na cabeça.

-Com licença, vocês gostariam de com... Minho? –Arregalei os olhos desejando profundamente morrer ali. Sim, o andrógeno morto de fome me encarava espantado feito um idiota enquanto segurava seus famosos pacotes de biscoitos nas mãos.

-Você o conhece? –Fui tirado do meu transe com o Jonghyun me encarando com uma feição incrédula.

-Mas é claro que não... O que ainda está fazendo aqui? –Perguntei em tom arrogante para o garoto que agora sorria.

-Que bom te ver de novo Hyung, você está melhor? –Eu arqueei uma sobrancelha colocando minha maior cara de desprezo para ele que continuava com seu irritante sorriso.

-Hyung? Melhor? Minho, quem diabos é esse garoto? –Jonghyun franzia as sobrancelhas alternando o olhar entre mim e o garoto que continuava parado ali.

-Eu também queria saber. Tem louco para tudo nesse mundo. –Desviei meus olhos do garoto e suspirei. Eu não precisava confirmar que o conhecia, e também não queria contar ao Jonghyun aquele maldito episódio em que estive aos cuidados de um garoto estranho, com atitudes e falas estranhas e que me fazia sentir estranho. Seria muita humilhação.

-Você não ouviu? Ele não te conhece. Vaza daqui idiota. –As palavras duras de Jonghyun ganhou minha atenção, fazendo-me olhar novamente para o garoto que não havia tirado os olhos de mim por um momento sequer. Arrependi-me amargamente por iniciar aquela troca de olhares. Acabei me deparando novamente com um sorriso, mas não um sorriso que ele costumava dar...

Era um sorriso triste.

Aquilo me atingiu em cheio, eu franzia minhas sobrancelhas em sinal de confusão diante de toda aquela bagunça na minha cabeça. Eu preciso de um médico urgentemente.

-Bom, espero que possamos nos encontrar de novo... Tchau Hyung. –Ele acenou sorrindo ignorando totalmente o Jonghyun e saiu saltitando pelo asfalto enquanto arrastava os seus pacotes de biscoitos.

Era estranho para mim. Era estranha a sensação que eu sentia naquele momento e eu realmente quis me bater quando a porcaria daquele semáforo abriu e eu senti uma vontade incontrolável de olhar para trás. Só havia uma explicação plausível: Eu havia enlouquecido.

-Minho, o que diabos foi aquilo? Você conhecia aquele traste daquele garoto? –Jonghyun alternava seu olhar confuso para a estrada e para mim.

-Não... Nunca o vi antes. –Não consegui encará-lo, apenas analisava meus próprios pés, perdido em meus pensamentos confusos.

Depois de mais alguns minutos, chegamos na empresa e Jonghyun estacionou o carro na vaga que era exclusivamente sua.

-Chegamos. –Exclamou Jonghyun que desceu do carro rapidamente e eu apenas suspirei criando forças para sair dali. –Você vai descer, ou quer que eu abra a porta para você, princesa? –Ele perguntou em deboche e eu apenas lhe mostrei o dedo do meio.

Entramos no inferno. Sim, eu não poderia chamar aquele lugar de outra coisa. Na medida em que caminhávamos algumas pessoas me olhavam incrédulas e cochichavam entre si e outras me cumprimentavam e eu fazia questão de deixa-las num completo vácuo. Eu seria o assunto dali por algum tempo e eu estava ciente disso. Todos sabiam quem eu era e qual era o meu tipo de personalidade, por isso não falavam nada além de um “boa tarde”, que como já disse, era completamente ignorado.

-Puta que te pariu, não sabe olhar por onde anda, inferno? –Cessei meus passos, olhando para trás e encontrando um Jonghyun furioso encarando um zelador que julguei ser um funcionário da empresa, e o mesmo havia derramado algo em seu sapato. 

-Perdoe-me senhor. –O rapaz estava trêmulo enquanto passava um pequeno pano nos sapatos dele, enxugando-os. Jonghyun revirava os olhos, ficando cada vez mais vermelho de raiva.

-Chega! Estou atrasado para uma reunião, não vou perder meu tempo com você. –Ele alterou a voz, andando em passos rápidos em minha direção e assim continuamos o nosso caminho sem nenhum de nós proferirmos nenhuma palavra.

Adentramos a sala de reuniões, encontrando várias pessoas vestidas decentemente e senti vontade de rir ao ver como um parecia mais cínico do que o outro. A minha pessoa não fazia ideia de como aquilo era tão tedioso e irritante, eu estava quase tendo uma indigestão e já me encontrava exausto de ouvir aquelas pessoas tentando falar bonito na minha frente.

Eles falavam um quilo e eu não entendia uma grama, Jonghyun seguia o ritmo deles sem dificuldades, e eu permaneci calado por aproximadamente uma hora e meia.

Coloquei meu celular no gravador de áudio por pura preguiça de escrever. Eu teria que mandar alguma coisa para o meu pai ou teria minha conta bancária bloqueada. Inferno.

Aquilo finalmente havia acabado, e concordei com o Jonghyun quando disse que eram apenas idiotas interessados em planos futuros da empresa, vulgo dinheiro. Cumprimentei algumas pessoas forçadamente e saí de lá o mais rápido possível, sendo seguido pelo Jonghyun que se divertia com a minha cara de “vamos sair daqui antes que eu morra”.

-Não foi tão ruim assim, vai. –O encarei incrédulo, e ele mordia os lábios segurando a risada.

-Tá brincando, né? Se interna Jonghyun, eu nunca vou assumir essa merda de empresa, prefiro me prostituir. –Andava a passos rápidos em direção ao carro, não aguentava mais aquele ar de responsabilidade. Eu definitivamente não me encaixava ali.

-Eu te conheci menos dramático, na boa. –Ele riu batendo de leve em meu ombro.

-Foda-se, só quero ir embora de uma vez. –Entramos no carro e o Jonghyun logo deu partida. –O que acha de irmos naquela boate? Preciso urgentemente relaxar. –Jonghyun me encarou sorrindo malicioso.

-Você não desiste de me levar para o mau caminho, não é? –Ele perguntou risonho.

-Yah, eu sou um anjo. Vamos apenas nos divertir... –Sorri desviando meu olhar para a estrada.

-Sei, nessas suas diversões, eu vou acabar sendo tio. –Ele brincou e eu dei um murro em seu ombro.

-Idiota, sem um pingo de chance, ainda tenho minha cabeça no lugar. –Me benzi, fazendo-o soltar uma gargalhada.

-É, eu sei. Só se for a de baixo, né? –Continuei rindo dos comentários desagradáveis do Jonghyun.

-Sério. Passaremos em casa para tirar essa porra de terno, tô me sentindo ridículo. –Fiz uma careta e o Jonghyun me olhou de cima a baixo com sua típica cara de tarado.

-Você ficou gostoso. –Ele simplesmente me lançou uma cantada, e eu lhe mostrei o dedo do meio.

-Há, até parece que nunca ficou com homens... –Ele ria da minha cara, como se eu fosse um palhaço.

-Na maioria das vezes, eu estava totalmente bêbado. –Me defendi.

-Então foi mais de uma? E já teve vezes que você estava sóbrio? Status: Shocked. –Os olhos daquele átomo marejavam do tanto que ele ria.

-Vá tomar no cu, idiota! –Eu me lembrava das vezes em que fiquei com homens, alguns eram até melhores do que mulheres, mas não era a minha praia. E entrar nesse assunto era vergonhoso para alguém como eu.

 Taemin pov.

O sol já estava quase se pondo, e eu estava muito cansado... Trabalhei o dia inteiro e já estava todo suado. Caminhei por alguns minutos até a pequena casa abandonada no qual eu passava as noites. Eu me pergunto se um dia me desapegarei daquele lugar...

Eu não costumo dormir duas noites no mesmo local já que eu caminho por todos os lugares e encontro outros pontos no qual posso passar à noite. Mas havia um pequeno porém... Aquela casa havia guardado a essência de Minho, foi ali, naquela feliz noite no qual eu pude tocá-lo fisicamente pela primeira vez, ele marcou sua alma junto à minha com simples toques que causaram diversas sensações, e eu sei que ele sentiu.

Os cobertores velhos no qual ele havia repousado contraíram o cheiro daquele homem sendo responsáveis pelas minhas noites tranquilas.

Eu já pude notar que algo está contribuindo para nos encontrarmos... Hoje foi a terceira vez, mas infelizmente não foi muito feliz... Ele me negou e me desprezou, senti uma leve pontada em meu peito, mas eu não consegui parar de sorrir, ele me causa a necessidade de permanecer sempre feliz.

Depois de caminhar mais um pouco, logo cheguei ao meu destino. Minhas costas formigaram e minhas mãos suaram... Bastava apenas pensar nele, sentir o cheiro dele, ou apenas imaginar que ele estava por perto. Eram essas sensações que aquele lugar me proporcionava. Eu ainda não sabia muita coisa sobre sentimentos humanos, mas eu estava adorando senti-los. E aquela casa contribuía muito para que esperanças felizes tomassem conta da minha mente.

-Taemin? –Levei um grande susto, levando a mão ao meu peito e surpreendendo-me ao encontrar aquele que sempre cuidou de mim com tanto carinho. Eu já começava a sentir sua falta, não sabia que ainda podia vê-lo.

-Jinki-hyung? –Meu sorriso quase alcançou minhas duas orelhas e com ele não foi diferente, logo deixando à mostra seus dentinhos de coelho.

-Olá pequeno Tae, desculpe-me, mas não posso te abraçar nessas condições. –Seu sorriso tornou-se triste e eu apenas assenti, eu entendia exatamente o por que.

–Como você está? –Ele perguntou logo bagunçando meus cabelos com o vento de suas asas que fecharam enquanto o mesmo sentava num banquinho que existia ali.

-Ah Hyung, você devia experimentar como é legal. É apenas cansativo, já que não vim preparado e tenho que trabalhar. –Expliquei-lhe e ele desviou seu olhar parecendo um pouco triste.

-O que houve Hyung? –Perguntei-lhe preocupado.

-Você sabe que nunca vou aprovar essa loucura. Taemin isso não vale a pena, ele não vale a pena, não vai ser um mar de rosas para sempre e eu não vou suportar te ver sofrer. –Ele dizia-me aparentemente preocupado e até um pouco alterado.

-Não se preocupe Hyung, eu sei me cuidar. E... Quanto a ele, eu já o encontrei. –Ele me olhou surpreso, mas logo suavizou sua expressão.

-Eu soube. E como foi? –Ele perguntou relutante.

-Foi como eu achei que seria. Ele não é um homem fácil, mas arrisco dizer que ele pode ser até mais frágil do que parece. Algumas pessoas o consideram um caso perdido, mas é apenas uma casca. –Encarei o chão enquanto lembrava-me de tudo que observei antes de descer.

-Você o ama mesmo? –Jinki perguntou-me.

-Sim Hyung, tanto que minhas asas já nem fazem falta. –Assumi e ele sorriu triste.

-Tae...

-Sim? –Incentivei-o a continuar.

-Você sabe que, se ele te fizer algum mal... Eu não sei do que eu sou capaz de fazer, não sabe?

 

 

 

 

 


Notas Finais


Aiiii, que emoçãooo! O lindinhuu do Onew chegou genteee!!
O que vocês acharam??? Bom? Ruim?
Ah, só avisando que o Key também aparecerá okay? Só irá demorar um pouquinho... MAS OBVIO QUE TERÁ JONGKEY NESSA BAGAÇA. Kkkkk é o sono gente!!
Até o próximoo!!
Beijinhuusss


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