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História Fallen For You - Capítulo V


Escrita por: MinTae_S2

Notas do Autor


Oiiieee!
Genteee altas horas da madrugada e eu postando capítulo kkkkkk
Bom, eu prometi a uma das minhas queridas leitoras ~AlwaysReminds2, que tentaria atingir a meta de 2.000 palavras kkkk como podem ver, eu conseguiiii.
Bom gente, eu queria muitooo agradecer pelo carinho de vocês e pelo incentivo para continuar a fanfic, estão me ajudando muito.
Minha nossa, eu falo demais!
Chega de papo e bora ler!! Espero que gostem!

Capítulo 5 - Capítulo V


Fanfic / Fanfiction Fallen For You - Capítulo V

Capítulo anterior:

-Você sabe que, se ele te fizer algum mal... Eu não sei do que eu sou capaz de fazer, não sabe?

-Hyung. –O encarei um pouco assustado.

-Ele estará bem se não te fizer mal, caso contrário... –Me encolhi assustado sem saber muito o que dizer perante aquilo. Eu estava com medo do que poderia acontecer e Jinki sabia disso, isso explica o fato dele não completar sua frase. Apenas quis deixar seu recado.

-Taemin. –Ele aproximou-se de mim enquanto me olhava nos olhos.

-Sim Hyung... –Respondi-lhe.

-Eu terei que ir agora. –Assenti com uma feição um pouco triste, mas eu entendia que não é como se ele tivesse escolha entre ir ou ficar.

–Por favor, pense melhor no que conversamos, sim? Veja que, por causa dele você está gastando todos os seus poderes em uma máscara de um humano miserável, enquanto nesse momento ele está a caminho do pecado novamente, não vale a pena ter sentimentos por alguém assim. Pense bem Taemin, um anjo deve se preocupar com aqueles que ainda podem voltar... –Dito isso, um vento forte bateu contra meu rosto com o abrir de suas asas e ele apenas desapareceu diante dos meus olhos.

As palavras duras do Jinki hyung despertou em mim o sentimento que eu mais odiei ter conhecido: Tristeza. Ela faz seus olhos suarem e seu coração doer. Jinki por mais que fosse um dos anjos mais sábios e poderosos que eu já conheci, ele possuía sentimentos, porém não tão aguçados como os de um ser humano comum, por isso ele não sabia como aquilo podia doer e incomodar por dentro.

Decidi caminhar um pouco enquanto pensava nas palavras do Hyung, ele realmente sabia ser assustador quando queria, eu não costumava sentir medo dele já que antes eu também não era tão sensível em relação à sentimentos, mas agora era diferente... Tratava-se do Minho Hyung e eu não suportaria se algo de ruim acontecesse com ele, eu não sei o que eu faria se o visse sofrer, ou machucado.

“Você sabe que, se ele te fizer algum mal... Eu não sei do que eu sou capaz de fazer, não sabe?”

Balancei minha cabeça tentando não me assustar mais com isso. Não iria acontecer nada com ele... Eu não iria deixar. Eu ainda sou um anjo. Ainda posso protegê-lo, certo?

Cessei meus passos para que eu pudesse pensar melhor... Minho hyung, não era uma pessoa ruim, ele apenas se tornou um pouco difícil. Sorri enquanto calmamente esperanças e alegrias tomavam conta de mim novamente, se eu vim até aqui por causa dele, devo ficar por perto... Não posso deixa-lo correr risco algum. Mesmo ele não sendo nem um pouco flexível, não vai me impedir de protegê-lo.

“Pense bem Taemin, um anjo deve se preocupar com aqueles que ainda podem voltar...”.

Estou fazendo meu dever Hyung, estou me preocupando não só com aqueles que podem voltar, mas com aqueles que nunca foram embora, apenas se esconderam, e talvez só estejam um pouco cansados de esperar que alguém os encontre.

“Por causa dele você está gastando todos os seus poderes em uma máscara de um humano miserável, enquanto nesse momento ele está a caminho do pecado novamente”.

Naquele momento eu senti minhas pupilas dilatarem, eu definitivamente não iria deixá-lo dessa vez. Não iria perder para uma força miserável que estava tentando levá-lo embora. E como há alguns dias atrás, foi como se meus pés abandonassem o chão e eu corresse como o vento, corresse para onde o meu coração me guiasse, corresse para ele...

Minho pov.

-Minho, já está bom. Você já bebeu além da conta. –Pela milésima vez eu ouvi a milhas dali a voz irritante de Jonghyun.

-Yaaaah, não enche anão. –Repousei minha cabeça sobre a mesa, enquanto sorria feito idiota da cara de insatisfação do Jonghyun. –Que foi, idiota? Tá com fome? –Perguntei-o logo soltando uma gargalhada.

-Basta Minho, nós vamos embora, nem que seja à força. –Ele levantou-se me puxando pelo braço e me arrastando para fora da boate. Paramos próximo à estrada e eu logo encostei-me num poste que havia ali.

-Yaah, nem deu tempo de pegar ninguém, você é um estraga prazeres, Jonghyun. –Eu sorria para o vento, enquanto cutucava o ouvido do menor que respondia com fortes tapas em minha mão, afastando-a.

-Seu idiota alcoólatra, vamos logo. O carro não está tão longe. –Ele usava a maioria de suas forças para arrastar-me, mas eu era mais forte que ele e apenas permaneci ali. Abraçado ao poste.

-Eu não quero iiirrr. –Resmunguei fazendo birra, logo vendo o Jonghyun respirar fundo, deveria está se contendo para não quebrar a minha cara.

-VAMOS LOGO, INFERNO. –Ele se agarrou a mim e me puxou com toda a força para que eu soltasse o poste, o que me causou uma raiva gigante.

-EU JÁ FALEI QUE NÃO QUERO. –Soltei-me do aperto por um momento esquecendo que estava bêbado, e logo cambaleando para a pista.

Eu não pretendia perder meu equilíbrio, mas quando pisquei meus olhos, eu já estava no chão e um pouco desnorteado, minha vista estava escurecendo e ainda conseguia ouvir de longe o Jonghyun gritando meu nome, porém sua voz logo foi abafada pelo som estridente de uma buzina.

Reuni minhas forças para olhar para cima e logo senti meus olhos cegarem com aquela luz forte em minha direção. Apenas fechei meus olhos com força esperando apenas o impacto que finalizaria minha vida na terra, e este chegou.

Mas eu não me lembrava de nenhum carro na calçada já que o impacto veio pela lateral e... Eu nunca vi um carro tão leve. A única coisa que lembro, foi algo envolvendo-me pela cintura e logo em seguida, meu corpo rolando pelo asfalto com alguém em cima de mim. Abri meus olhos levemente e logo os fechei com uma claridade estranha vindo do ser acima de mim e queimando minhas pupilas. Pisquei algumas vezes acostumando-me com a visão e quase tendo um ataque de susto, empurrando quem quer que seja para longe de mim e logo ouvindo um gemido de dor. Eu estava vivo? Olhei para minhas mãos e as mesmas estavam intactas, eu conseguia mover minhas pernas. Estava intacto. Como...

-MINHO, SEU DESGRAÇADO, FILHO DA PUTA, ARROMBADO, VOCÊ QUER ME MATAR DO CORAÇÃO SEU INFELIZ? –Ainda meio desnorteado consegui enxergar um baixinho correndo desesperadamente em minha direção. O Jonghyun estava se desmanchando em lágrimas, e logo me abraçou, vulgo me sufocando até a morte.

-Jong? E... Eu estou bem. –Dei leves tapinhas em suas costas, enquanto o mesmo chorava desconsolado em meu ombro.

-YAH, você quase morreu, seu idiota. Dá próxima vez apenas entre na porra do carro. –Eu assenti sorrindo ainda tonto pela bebida. O Jonghyun desviou seus olhos para o lado, logo saindo do meu colo e correndo em direção a um corpo jogado um pouco próximo a mim.

-Minho, Minho ele apagou... –Jonghyun já derramava novas lágrimas enquanto sacudia levemente o corpo do garoto que simplesmente salvou a minha vida. Com um pouco de dificuldade, levantei-me cambaleando e ajoelhei-me ao lado de Jonghyun se encontrava cara a cara com o garoto observando-o.

Desci meus olhos para o seu corpo, notando seus braços arranhados, alguns ferimentos um pouco fundos, e sua calça estava com um rasgão enorme. Como eu estava intacto e o garoto estava nesse estado deplorável? Eu não consegui ver seu rosto, já que o Jonghyun estava praticamente em cima dele.

-Minho, me ajude a virá-lo... Verei se ele quebrou alguma coisa. –Ajudei-o a mudar o garoto de posição e apenas observei o Jonghyun tocá-lo suavemente na área das costelas. Eu me sentia estranho, como ele havia arriscado a vida dele daquela maneira? Ele era louco? Ele poderia facilmente ter morrido no meu lugar...

-Uau... –Fui tirado dos meus pensamentos com um olhar espantado e admirado do Jonghyun.

Segui seu olhar e senti o chão abrir abaixo de mim, minhas mãos tremeram, minha boca secou e eu me senti a pessoa mais horrível do mundo. Jonghyun havia levantado à camisa do garoto e uma tatuagem tomava conta de todas as suas costas, entreabri minha boca em estado de choque. Não era uma tatuagem qualquer... Foi a única coisa que definitivamente trouxe brilho aos meus olhos, mesmo que por alguns momentos.  

Não poderia ser ele, não era possível. Levantei-me rapidamente e empurrei o Jonghyun para trás fazendo o mesmo ir de bunda no chão. Engolindo em seco, passei meus dedos em sua testa logo notando um ferimento e retirando a grande parte dos fios loirinhos que me impediam de ver o seu rosto e quando me deparei com aquele rosto agora familiar, eu senti o mesmo calor estranho tomar conta do meu peito.

Cada arranhão que ocupava o corpo dele, eu aceitaria como um tapa na cara. Pela primeira vez eu me senti culpado por tratar mal a alguém, mas culpa não era a única coisa que eu sentia naquele momento... Eu queria chorar, aquilo era estranho e confuso, ele havia salvado a minha vida. Porque? Para que?

-Minho? –Jonghyun me sacudiu e quando o encarei ele logo afastou-se com a mão sobre os lábios  aparentemente em choque, ao encarar meus olhos marejados. –Minho, vo... Você...?

Não esperei que ele terminasse e tocando o foda-se para a tontura que eu sentia e o meu orgulho naquele momento, ajeitei o garoto em meus braços fazendo-o recostar-se em meu peito.

-Vamos Jonghyun... –O baixinho levantou-se tropeçando em seus próprios pés enquanto encarava-me completamente pasmo. Ele estava surpreso, mas eu garanto que não tanto quanto eu. O susto foi tanto que eu nem reparei que havia juntado algumas pessoas ao nosso redor, e não teria reparado se não precisasse que elas saíssem da frente para que eu passasse com o Taemin em meus braços.

Coloquei-o deitado nos bancos de trás, tomando o máximo de cuidado para que ele não ficasse desconfortável já que estava machucado. Jonghyun nem se quer havia entrado no carro, ele apenas me encarava... Provavelmente com uma guerra de pensamentos em sua cabeça. Ele só acordou para a vida quando eu bati a porta do carro e ele logo se apressou em entrar e logo dar partida.

Não trocamos uma palavra o caminho inteiro, eu sabia que ele estava se contendo para não me encher de perguntas, eu o conhecia muito bem para saber disso, mas no momento eu realmente não queria falar sobre aquilo. Olhei diversas vezes para trás e o Taemin ainda estava adormecido, sua feição era calma e me doía vê-lo todo machucado.

-Você vai bater o carro se continuar me encarando desse jeito. –Falei com meus olhos já vidrados na estrada, mas já devia ter perdido uns 5kg do tanto que o Jonghyun me secava. No mínimo ele deveria estar tentando me arrancar respostas com a força da mente.

Ao chegarmos em minha casa, Jonghyun colocou o carro na garagem, descemos do carro e logo em seguida coloquei o Taemin ainda desmaiado em meus braços e adentrei em minha casa ganhando mais olhares surpresos e assustados acompanhados de várias perguntas. Eu subi para o meu quarto e o Jonghyun permaneceu com os empregados dando a devida “entrevista” do ocorrido.

Abri a porta com o pé e andei apressadamente até minha cama, colocando-o deitado na mesma. Caminhei rapidamente até o banheiro, lavei meu rosto e tomei um remédio para dor de cabeça que havia ali. Saí do banheiro e meu coração bateu rapidamente em sinal de nervosismo quando vi o garoto sentado na cama enquanto olhava tudo ao redor completamente admirado.

-Já acordou? –Perguntei seriamente e o garoto deu um pequeno pulinho de susto.

-Mi... Minho? –Ele arregalou os olhos ao me ver e logo baixou a cabeça parecendo nervoso.

-Você... Você está bem? –Perguntei-lhe coçando a nuca e ele me olhou com aquele costumeiro sorriso que me dava calafrios.

-Sim, estou bem... Você não está machucado, está? –Ele levantou-se da cama vindo em minha direção tocando meu braço e tentando analisar partes do meu corpo.

-YAH, NÃO ME TOQUE. –Gritei assustado, fazendo o garoto cair sentado na cama com o susto e logo a porta de abrir com um Jonghyun em choque.

-Me... Me desculpe. –Ele respondeu alisando seus próprios braços enquanto encarava o chão.

-Você acordou... –Jonghyun fingiu ignorar o ocorrido e se aproximou do garoto, logo se espantando. –Espera, eu já te vi antes... Você é o garoto do semáforo? –Ele questionou com o dedo apontado para o rosto do menor, fazendo o loirinho soltar uma risada.

-Isso me soa familiar. –Ele sorriu e logo me encarou.

-Desculpa pela forma que lhe tratei antes. –O menor sorriu calorosamente diante do pedido de desculpas do Jonghyun, ele sorria com tudo. -Você conhece o Minho? –Jonghyun perguntou ao menor e eu lhe lancei um olhar ameaçador.

-Sim, eu já o encontrei na estrada, já cuidei dele quando estava caindo de bêbado, encontrei vocês no semáforo e agora estou aqui... –Ele respondeu e sorriu. Jonghyun me encarou como se esperasse uma resposta e eu apenas desviei o olhar, querendo voar naquele garoto.

-Porque não me contou, Minho? –Jonghyun perguntou-me arqueando uma sobrancelha.

-Não achei que fosse importante. –Respondi secamente.

-Bom, qual é o seu nome? –Jonghyun voltou a encarar o garoto.

-Lee Taemin. –Ele respondeu sorrindo novamente.

-Hum, é bonito. Quantos anos você tem? –Naquele momento o Taemin ficou sério e franziu as sobrancelhas em sinal de confusão. Ele não se lembra?

-Eu não sei... –Ele fez biquinho e eu achei incrivelmente fofo. Que droga Minho, o que diabos te deu?

-Haha, você é estranho. Mas é legal. –Jonghyun riu bagunçando os cabelos de Taemin, levantando-se. –A propósito, obrigado por salvar a vida do Minho, se não fosse por você não sei se ainda teria meu amigo vivo. –Taemin assentiu sorrindo.

Eu encarava tudo aquilo completamente pasmo, como o Jonghyun consegue agir tão naturalmente? Parecia que conhecia o garoto há anos...

 -O seu amigo é legal, hyung. –Taemin me encarava enquanto balançava suas pernas no ar, já que não alcançava o chão por ser pequeno (A: Eu te entendo, Tae).

-Quando te autorizei a me chamar assim? –O menor riu e ignorou a minha pergunta, levantando-se e caminhando pelo meu quarto enquanto olhava minhas coisas. –O quê? Pretende roubar algo? -Perguntei nervoso e ele virou-se em minha direção sorrindo.

-Sim, a sua atenção.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Excesso de sono na minha pessoa!! kkkk
Espero que não tenha nenhum erro, já que não revisei.
Bom, então é isso pessoinhas.
Espero que tenham gostado.
Beijinhus!! Até o próximoo!!


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