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História Falling - Capítulo XXI - Was how to shoot at someone who outdrew you


Escrita por: JH0PELUV

Notas do Autor


Penúltimo capítulo e eu já estou com o coração na mão de deixar vocês :(

Capítulo 21 - Capítulo XXI - Was how to shoot at someone who outdrew you


Castiel voltou a casa e não encontrou mais ninguém na cozinha. Não era só isso, ele também não sentia a presença de Ariel na casa. Cas viu alguns pratos quebrados no chão, ele se abaixou e pegou em um deles e fechou os olhos. As imagens de Ariel se assustando, sendo agarrada por outra pessoa e saindo inconsciente da casa, a pessoa que olhava isso sem ter nenhuma reação estava sorrindo e Castiel não acreditou no que estava vendo. Ele se levantou de uma vez, estava assustado. Owen estava estava vivo, pior de tudo, estava com Ariel agora. Castiel não tinha escolha, ele não poderia ir sozinho, não no estado que estava. Ele não estava de volta 100% e a "graça" em seu corpo estava cada vez mais fraca. 

Os irmão estavam no quarto de hotel no meio da estrada que cortava Dallas, os dois estavam fazendo as últimas anotações sobre o último caso, já estavam se preparando para sair da cidade mas um barulho de asas fez com que eles se levantassem, Cas cambaleou de leve mas conseguiu se manter em pé

- Você está péssimo - Dean disse, Castiel não respondeu nada - o que aconteceu?

- Eu preciso da ajuda de vocês - Cas foi tentar andar mas não conseguiu dar dois passos antes de ficar tonto e ter que se apoiar na mesa de canto do quarto

- Realmente precisa - os irmãos se levantaram e seguraram o anjo, levando ele até se sentar na cama mais próxima

- Estamos perdendo tempo, eu preciso...

- Você precisa se recuperar, é isso que precisa - Castiel fechou os olhos e colocou as mãos da cabeça - Cas?

- É ela

- Ela? - não demorou muito para que Dean sentisse enjoado e também ficasse tonto - o que está...

- Ariel, ela está viva... ainda - Castiel falou com a voz fraca

- Ariel viva? Mas vimos ela morrendo, queimamos o corpo dela...

- Eu fiz isso, ela me pediu para afastar vocês dois e eu fiz vocês acreditarem nisso - Castiel se levantou, ainda estava tonto mas não podia perder mais tempo, o sinal dela ficava cada vez mais fraco - não temos tempo para discutir isso, ela está correndo perigo - Castiel puxou Sam para perto e ao encostar nos dois ao mesmo tempo eles se transportaram para um lugar diferente. Era uma casa que parecia abandonada, tinha uma placa de vendida no gramado mas as janelas estavam fechadas e nenhum sinal de alguém ali dentro. Castiel estava mais fraco, ele se apoiou na árvore próxima a ele - ela está ali dentro.

- Cas, talvez você esteja... - Castiel usou as últimas forças que tinha e restaurou a memória dos dois

- Ela está morrendo, eu to sentindo isso, mesmo que com dificuldade - os irmãos não tinham falado nada

- Como você acha que vamos ajudar você se nem armas temos aqui?

- Vamos ter que ser criativos - Castiel suspirou profundamente e começou a andar na direção da casa. Os irmãos foram logo atrás. Castiel suspirou profundamente pela segunda vez e ao parar por alguns segundos na porta e ela explodiu na frente dele. Os três mal entraram e já encontraram pessoas para impedirem eles de continuar. Castiel estendeu a mão e todos cairam no chão desacordados, ele cambaleou um pouco

- Cas...

- Precisamos continuar - ele parou no meio do caminho fechando os olhos. Olhou para todos os lados e viu uma porta no canto, estava fechada - ela está ali dentro - os três foram em disparada e Dean empurrou Sam e Castiel para o lado e começou a forçar a porta, Sam ajudou e a porta acabou abrindo depois de um tempo. Os três entraram e ao descer as escadas Sam e Castiel começaram a lutar com as pessoas que estavam ali e Dean parou vendo a imagem da menina completamente machucada e mais pálida que o normal sentada na cadeira com os braços amarrados.

- Eu odeio quando me interrompem - Owen se virou, tinha luvas azuis e uma faca prateada nas mãos - Dean Winchester, nos encontramos de novo e... pelo amor de Deus - Owen rolou os olhos e fez um movimento com as mãos e todos que lutavam com Sam e Castiel caíram mortos no chão - bem melhor - ele estalou o pescoço e sorriu - ah! qual é? eu fiz um favor para vocês, vocês estão com um anjo obsoleto e que não se aguenta em pé. Eu só vou terminar aqui e já converso com vocês, agora se me derem licença - ele fez outro movimento com as mãos e os três se afastaram, ficando presos contra a parede - bem, talvez para vocês possa ser algo impossível ou talvez estejam pensando que estão loucos mas... sim, eu sobrevivi - ele cortou Ariel mais uma vez, ela gritou - sabe, uma coisa ótima sobre os anjos ou... seus descendentes... uma faca especial como essa aqui - ele fez mais um corte - faz um grande estrago sem nem muito esforço. Eu estudei sobre isso, por anos... Lucas me obrigava a ler todos os livros sobre anjos, ele sabia que tinha mais um como eu e que não era um demônio - ele sorriu e passou a lâmina pelo rosto de Ariel, a menina não gritava mais - acho que ela se acostumou com a dor, que chato - ele bufou e se virou para os três - eu poderia matar vocês agora, bem, faria um favor para o anjo sem poderes. Aonde está sua graça Castiel? - ele rolou os olhos - você não contou a eles, é claro. Anjos, são todos iguais

- Foi o Crowley que te trouxe de volta?

- Não, não, não. Não seja tão idiota desse jeito Dean, eu tenho esperanças contigo. Eu sei que é inteligente então pense - ele chegou perto do irmão mais velho - vamos, use essa sua cabeça para alguma coisa útil. Você sabe o que eu fiz antes e vocês foram idiotas o suficiente para cair na mesma história. Eu estava brincando com vocês, desde o começo. Enquanto vocês acharam que estavam lutando comigo, na verdade, era um idiota qualquer que estava ali. É, vocês mataram uma alma inocente, pobre coitado - ele soltou uma gargalhada alta. Castiel conseguiu se soltar dele e foi em direção dele, Owen bufou e se virou na hora - não vai fazer isso - ele sorriu, Castiel enfiou a faca prateada no pescoço de Owen, ele entrou em choque na hora, fazendo com que os Winchester se livrassem dele, um barulho foi crescendo no ambiente, Owen começava a brilhar uma luz alaranjada, a luz era forte demais. Todos esconderam o rosto e Castiel se afastou quando o grito de agonia de Owen foi ecoando por todo local e só um baque de corpo morto foi escutado logo em seguida

- Agora sim, está morto, por definitivo - Castiel se ajoelhou, estava fraco demais

- Leve ele para fora daqui - Sam pegou o anjo, apoiando seu braço nos seus ombros, e levou ele para fora - fica comigo, vamos, fica comigo.

-x-

Ariel estava deitada na maca, com vários fios pelo seu corpo e hematomas graves. Com o tempo os hematomas sumiram, a cor da sua pele voltou ao normal e ela abriu os olhos assustada e se engasgando com o ar entrando em seus pulmões de uma vez. Ela olhou para os lado do quarto e não viu ninguém, ela entrou em desespero, tirando todos os fios grudados nela, Ariel saiu do quarto, se apoiando nas paredes. Não sabia exatamente aonde estava indo mas precisava sair daquele lugar, ele poderia encontra-la novamente, ela sabia que poderia. Ariel trombou com alguém no meio do caminho e tentou sair dali

- Não, eu preciso sair daqui. Ele vai me encontrar eu preciso...

- Hey hey! – ela começou a bater na pessoa – calma – Ariel não prestou atenção e afastou a pessoa dela. Quando olhou para ver quem era paralisou no lugar aonde estava

- Droga – ela correu até Sam que estava se levantando – droga me desculpe eu... eu fiquei com medo e... droga, você está bem?

- Já enfrentei coisas piores, relaxa – ele sorriu – parece que você se recuperou

- E preciso sair daqui

- Tudo bem, vamos... – ela segurou ele e quando viu já estava fora do hospital – vocês dois precisam parar de fazer isso

- Me desculpe – ela olhou para os lados, não viu ninguém suspeito o suficiente

- Ele está morto, para valer – Ariel passou a mão no rosto – eu sei que você ainda está com medo, é até aceitável, mas ele está morto

- Eu não sei se acredito nisso

- Pode confiar, eu vi ele “explodindo”

- Aonde está Castiel?

- Bem, acho que deve estar procurando por nós dois lá dentro. Ariel... – ela olhou para ele – precisamos conversar

- Eu sei, não agora... por favor, eu ainda estou... confusa. Como vocês me acharam?

- Castiel conseguiu te rastrear, ou algo parecido. Ele procurou por ajuda.

- Mas ele estava fraco demais.

- Bem, é o Castiel – ela se encostou em uma árvore perto e olhou para si mesma, estava com roupa de hospital

- Ótimo, espero que não esteja com a bunda de fora

- Eu teria visto

- Calado – ela olhou para o final da rua e viu o Impala de longe – por quanto tempo eu fiquei desacordada

- Algumas semanas – ele foi andando até o carro que parou em frente ao hospital. Ariel não saiu de onde estava. Parecia que o som a sua volta tinha sumido, tudo em sua volta tinha sumido. Ela olhou para ele conversando com Sam, ele olhou na sua direção, Ariel sorriu e ele começou a andar na sua direção. Ariel percebeu algo, era só ela que estava sorrindo, ele parecia sério demais, com raiva demais. Ela foi andando de costas até ser encurralada por uma árvore atrás de si, Ariel estendeu a mão o impedindo de chegar mais perto dela

- Dean, eu posso explicar

- O que? Falar que você foi egoísta demais e pensou apenas na sua maldita dor?

- Dean! - Sam tentou segurar o irmão que o afastou logo em seguida

- Eu queria proteger vocês!

- E como você achou que isso daria certo? Inventando que você estava morta?

- Não era o plano inicial, eu só...

- Claro que tinha um plano

- Por favor...

- A porra do mundo está entrando em colapso novamente e tudo por causa das ações que eu tive por causa da merda do luto – Ariel olhou para baixo – claro que você não pensou nisso, porque você é egoísta demais para deixar de pensar no seu próprio umbigo!

- Pensar no meu próprio umbigo? Eu fiz isso para proteger a merda da vida de vocês. Fiz isso para não colocar a vida de vocês dois mais em risco do que vocês mesmo colocam. Isso é pensar no meu umbigo? Isso é ser egoísta? Pelo amor de Deus deixa de ser idiota!

- Hey, vocês dois. Essas semanas foram intensas demais e com informação demais, desde coisas fúteis até pessoas voltando da morte. Só precisamos de um tempo para digerir isso tudo, todos nós – Ariel tentou sair andando a frente mas Dean segurou seu braço

- Olha só, eu sei que você não vai acreditar e confiar em mim tão cedo, tudo o que conquistamos antes será perdido mas só tenta me entender por favor. Não seja completamente idiota, só seja um pouco... como você sempre foi – ela sorriu – E eu preciso de uma roupa, eu ainda tenho a sensação que estou com a minha linda bunda de fora, não ria Sam – ela se soltou do mais velho e conseguiu se afastar dos dois.

-x-

Ariel estava deitada na cama do hotel, os dois estavam no quarto ao lado. Ela sabia que aquilo era arriscado, que alguém com certeza estava tentando achar ela. Ela suspirou e tentou tirar qualquer tipo de pensamento de sua mente, tentou esvazia-la. Ela ouviu alguém bater na porta, a mesma estava trancada, ela se levantou e com a arma em mãos ela foi andando devagar até a porta, olhou pelo olho mágico e suspirou, abriu a porta mas ainda tinha a arma em mãos.

- Olha se você veio ser idiota novamente eu não estou...

- Eu quero ouvir você, ou pelo menos tentar. – Ariel fechou a porta e suspirou antes de começar a falar

- Eu sei que vocês queriam me proteger todo esse tempo, que essa missão foi dada a vocês e vocês aceitaram sem pestanejar. O problema é que eu não quero isso, eu não quero ser responsável da morte de um de vocês, de qualquer um que se aproxime de mim

- Ariel...

- Eu sou uma granada! – ela se encostou na parede – eu não posso ficar perto de ninguém, todas as pessoas que eu me importei, que eu tive algum envolvimento, morreram ou surtaram por algo que eu nem entendo o que é. Owen não era daquele jeito...

- Já te explicamos o que realmente aconteceu com ele...

- Ele não era daquele jeito. Ele foi corrompido, por seja lá o que, mas foi corrompido. Enfim, eu não quero falar dele agora, eu não quero pensar no que ele se tornou ou algo parecido, eu não quero. Eu só quero ter certeza que as duas pessoas que eu mais me importo agora estarão vivas por tempo suficiente e que não morrerão por minha culpa, eu escolhi isso. Eu escolhi me afastar, tentar começar de novo mas... não fui muito bem sucedida certo? – Ariel sorriu, olhava para baixo, tentava não transparecer as lágrimas que já se formavam nos seus olhos – que droga, eu não queria ter esse tipo de... sentimentos por alguém e esse alguém sendo você só dificulta as coisas e ver esse seu ódio pelo o que eu fiz, pela minha escolha, dói mais do que eu pensei que doeria. Me desculpe, desculpe por pensar que eu estava fazendo a coisa certa, de pensar que eu poderia salvar a vida de vocês de alguma maneira

- Você foi idiota – ela olhou para ele sem entender – arriscamos a nossa vida todos os dias, o fato de começarmos isso tudo já é um risco. Já morremos várias vezes, você não tem noção de quantas. Não seria sua culpa se morrêssemos novamente, certamente iriamos voltar depois porque, sem explicação nenhuma, alguém tem muita vontade de deixar nós dois vivos – Ariel sorriu – você não vai ter sangue em suas mãos, não mais do que já tem

- Me desculpe

- Cala a boca

- Idiota – Ariel sorriu antes de sentir a mão dele em sua nuca, puxando seu rosto para mais perto e selando seus lábios. Ariel seguiu seu instinto quando sentiu que as mãos de Dean já passavam por toda parte do seu corpo e ela era erguida em seus braços, sendo encostada na parede atrás de si. Ariel passava as mãos livres pelo cabelo curto dele, mas sem interromper o beijo que agora os dois estavam ofegantes.  Ariel foi deitada na cama, ele tirou sua blusa, Arie sorriu e o puxou para beijá-lo. Dean passou a beijar o pescoço dela, Ariel fechou os olhos e aproveitou aquela sensação gostosa que passava pelo corpo dela naquele momento. 

Ariel terminou aquela noite olhando para o rosto sereno dele, Dean dormia tranquilamente, tinha um braço esticado e apoiado na cintura dela, não apertava, apenas tinha deixado ele ali. Ariel passou um certo tempo apenas observando ele, todos os traços de seu rosto. Ela notou que algo estava faltando, olhou para o seu braço e ela não estava mais ali. Então era isso, ele tinha conseguido se livrar da marca mas com certeza tinha libertado algo. Ela sentia uma presença estranha nele, como se alguém tivesse marcado ele. Ariel distanciou aqueles pensamentos e sorriu novamente. Era arriscado ela apostar naquela vida mas estava mais que provado que ela nunca mais teria uma vida normal, nunca mais seria apenas uma professora normal. Ela tinha o seu destino e, deus, ela tinha finalmente aceitado ele.  Ariel decidiu tentar dormir um pouco, agora se sentia mais segura do que antes. Tinha certeza que ninguém iria encontrar ela e se a encontrasse ela estaria preparada, ele iria protege-la, eles iriam protege-la. Não teve sonhos, nem pesadelos, apenas desligou a mente e descansou. 


Notas Finais


Só falta mais um, e eu já estou sentindo falta disso tudo. De todos que favoritaram a história, de todos que estão acompanhando, mesmo que não esteja comentando, de todos sem diferença nenhuma <3
Eu estou tendo alguns problemas para decidir o final da história então talvez demore mais um pouco para eu postar mas... vejo vocês no último capítulo seus lindos <3


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