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História Falling Apart - 01


Escrita por: sacamrengem

Notas do Autor


Oi oi.
Estou postando minha mesma fic em versão normal (ou seja, nessa aqui não tem ninguém interssexual)
Por favor não denunciem :)
Amo vocês. Beijoooo

Capítulo 1 - 01


(Camila POV)

- Por favor, me ajude. Eu não quero morrer. Por favor.

O bandido estava com a menina de cabelos loiros cacheados que havia sido sequestrada presa pelo pescoço enquanto ele apontava uma arma para sua têmpora direito, a arma estava engatada e pronta para um disparo.

- Já mandei você calar a boca sua vadia. O dinheiro ou a cabeça dela explode. Vamos pequena policial, é o dinheiro ou a vida dela.

Era visível o quanto ele tinha pressa, mas eu precisava ganhar tempo, ninguém morre no meu turno.

-Calma, calma. O meu parceiro já está chegando com o dinheiro. Tem certeza que quer fazer isso? Se você colaborar podemos aliviar pra você na promotoria...

-Você está surda? Essa garota vai morrer se você não me der o dinheiro. AGORA!

O bandido estava a um segundo de matar a refém, eu precisava fazer alguma coisa e rápido, ou aquela linda menina na flor da idade teria seu cérebro explodido.

- CAMILA, AQUI ESTÁ O DINHEIRO.

Meu parceiro, Austin, acabara de chegar ao Central Park com uma sacola branca contendo 5 milhões de dólares.

-Vamos lá baixinha, passa o dinheiro e você terá sua loirinha sã e salva. Passa o dinheiro AGORA.

-No três você empurra ela pra mim e eu jogo a bolsa. Certo?

- Você acha que sou burro detetive? Eu empurro a garota, seu parceiro atira em mim e fica tudo ótimo pra vocês. O DINHEIRO OU A GAROTA MORRE.

-Tudo bem, tudo bem. Vamos colocar nossas armas longe e no três faremos a troca. Melhor assim?

-Agora sim você melhorou na proposta. Armas no chão!

Eu e Austin abaixamos devagar e atiramos nossas armas o mais longe possível.

-Um... dois... três...

Eu joguei a bolsa o mais perto dele possível e ele empurrou a garota em meus braços.

-Tchau Detetive Cabello, foi ótimo fazer um acordo com você, pena que eu não sou um homem de palavra.

Instantaneamente ele sacou a arma e um disparo foi feito.

 

-Mila, ei Mila. Acorda garota, você está mais pálida do que nunca, e esse suor? Não me diga que você estava tendo aqueles sonhos novamente... Já passamos por isso e eu não quero te ver mal por causa de um filho da puta que...

-Lucy, por favor, agora não é hora de falar sobre isso. Eu estou bem. Foi só um sonho.

-Certo, faça como achar melhor, mas se você começar a gritar novamente irei falar com seu superior.

-Ah Lucy, agora o correto é “sua superior”.

-Mentira! O que houve com aquele sujeito lindo que te cantava durante as saideiras do departamento?

-Para com isso Lucy, ele não me cantava. E pelo que soube... ele foi para um departamento melhor que o de Crimes Hediondos. Como se pudesse ter um melhor. A substituta vai ser apresentada hoje. Agora sai daqui, preciso me arrumar. Crimes não se resolvem sozinhos.

-Certo, estou te esperando na mesa. Austin preparou um ótimo café da manhã. Consegue sentir o cheiro daqui?

-Hummmmmmmmmmmmm, agora que falou... Sai daqui Lucy. Preciso me arrumar.

-Tchau miss bumbum, até já.

Minha amiga Lucy pode ser um porre quando quer, nossa. Mas enfim, hora de levantar. Fui ao banheiro e vi meu reflexo no espelho, eu estava terrível, grandes olheiras tinham surgido embaixo dos meus olhos, meus cabelos estavam emaranhados. Porque eu não posso simplesmente entrar embaixo do chuveiro e tudo que aconteceu aquela noite escorrer junto com a água? Seria tudo bem mais fácil. Mas como isso não vai acontecer... tenho que me arrumar para mais um dia na badalada Nova York e seus inacabáveis crimes, o quais não param de me deixar de boca aberta. Após um bom banho, secar meus longos cabelos, vestir minha roupa de trabalho (uma calça simples, uma blusa e minha jaqueta) e fazer uma maquiagem super leve, eu desci para o café da manhã. E como estava caprichado...

-Austin, algo especial para hoje? Não é sempre que temos você na cozinha fazendo deliciosas panquecas. Desembucha. Quem é ela?

-Não tem ninguém querida Mila, ah, bom dia pra você também.

-Ah, para com isso, olha a cara de desconfiada da Lucy. Ela sabe de algo e você também... Vamos lá, quero saber também.

-Tudo bem, é difícil esconder algo dessa incrível detetive. Mas eu e Lucy temos algo para te contar.

-Não me digam que vocês inauguram o novo sofá e resolveram me contar que estão namorando por meses agora?

-EU SABIA, eu avisei a você Austin. Ela sabia.

-Nossa, é terrível esconder algo de você detetive Cabello.

-Não é a toa que eu sou uma detetive, seus burros. Bom, se era isso, eu fico feliz por vocês, mas por favor, parem de transar em todos os lugares da casa quando não estou aqui, as vezes vocês esquecem peças de roupas pelo chão. Obrigada pelas panquecas Austin, estavam maravilhosas, te vejo no trabalho, preciso passar em um lugar antes. Até já.

Levantei da mesa os deixando com expressões de culpados, peguei minhas chaves e fui para o estacionamento do prédio. Droga, esqueci meu café. Agora vou ter que passar na cafeteria. Odeio me atrasar para meus compromissos, mas eu não consigo passar o dia bem sem minha dose cafeína matinal.

 (Lauren POV)

-Dra. Jauregui? Precisamos de você no centro cirúrgico 02.

-Já vou. Só um minuto.

Era irritante como tudo nesse hospital acabava sobrando pra mim. Sei que sou residente e que tenho que dar o máximo possível, mas é um saco ter que atender toda necessidade que tem nesse hospital.

-Nossa Doutora Jauregui, não sabia que você era um furacão. Minhas pernas ainda estão trêmulas...

-Cala a boca garota, quer que alguém descubra que estávamos no meu consultório fazendo coisas impróprias?

-Ai desculpa, mas é que eu tinha que falar isso.

-Enfim, eu vou sair na frente porque tenho que ir ao centro cirúrgico como você ouviu. Espere um tempinho e depois saia. Aproveite e recomponha-se, não quero que ninguém te veja saindo daqui com esses cabelos emaranhados.

Eu falava enquanto pegava meu jaleco e ia em direção à porta.

-A culpa é sua. Mas tudo bem. Vou me ajeitar, espero um pouco e saio. Te vejo mais tarde?

-Acho difícil, afinal, não sou de me apegar a ninguém.

Eu nem esperei uma resposta e fechei a porta logo atrás de mim.

O hospital estava um caos, enquanto eu estava na minha pequena aventura com a enfermeira que eu nem sei o nome, uma colisão entre um carro e um ônibus escolar tinha acontecido nas redondezas e todas as emergências e urgências estavam vindo pra cá. Provavelmente o motivo de ter sido chamada na cirurgia é uma fratura ou um desmembramento.

-Olá Dra. Jauregui que bom que já chegou. Por favor, limpe-se que você precisa colocar um pé no lugar.

-Já imaginava que seria algo do tipo. Quero saber quando vou poder fazer uma cirurgia decente nesse hospital.

-Mas Dra. Jauregui você é a melhor nisso, todos te chamam em caso de desmembramento porque você faz mágica com isso. Tenha orgulho do seu talento.

-Obrigada Margô, mas eu também tenho talento para outras coisas, por isso estou no setor de traumas. Mas enfim, quais os dados do paciente?

Enquanto eu fazia minha limpeza, Margô me ditava tudo que eu deveria saber sobre o paciente. Nem poderia acreditar que eu iria colocar o pé de uma garota de 10 anos de volta ao lugar. Quero nem saber o que aconteceu nesse acidente, afinal, para uma criança perder o pé, a coisa foi realmente feia.

Após minha limpeza fui direto à sala cirúrgica, mas era tarde demais, devido a todos os ferimentos, a garota não resistiu e foi a óbito depois de ser reanimada duas vezes. Como esse trabalho me irrita quando eu vejo uma coisa dessas acontecer. E se eu tivesse chegado mais cedo? Ela teria sobrevivido? Ela poderia ter tido uma chance de sobreviver se eu não estivesse ocupando meu tempo com uma enfermeira.

-Lauren, está tudo bem? Porque está chorando?

O chefe do departamento cirúrgico do hospital estava agora olhando pra mim com uma expressão preocupada, eu nem senti as lágrimas rolando em minha face.

-Ah, me desculpa por isso chefe. Quem declarou?

-Ninguém ainda teve coragem. Poderia fazer isso?

-Sim senhor. – Eu respirei fundo, me aproximei da maca, olhei para o relógio na parede e falei com apenas um impulso para não gaguejar e duvidarem da minha capacidade de agir em momentos como esse... - Hora da morte... 09h45min da manhã. Liberem o centro cirúrgico.

-Muito bem Lauren, eu sei o quanto é...

Eu não consegui ouvir as palavras do Simon e sai da sala o mais rápido possível em direção ao meu consultório. Poderia tirar essa roupa cirúrgica e colocar meu jaleco para atender o máximo de emergências possíveis. Eu fiz medicina para salvar vidas e é isso que vou fazer agora.

-Margô qual a situação do setor de traumas? Quero todos os prontuários agora. Chamou a Dra. Hansen? Se não chamou, chame agora. Vamos salvar vidas.

-É assim que se fala doutora. A situação tá meio caótica lá, precisamos de mais médicos possíveis, vou chamar a Dra. Hansen e os prontuários já estão na sua mesa. Sabia que iria me pedir alguma hora.

-Obrigada senhora enfermeira mais eficiente desse mundo.

A Margô tinha razão, o setor de traumas estava mais cheio que o normal, e o pior de tudo... Cheio de crianças. Umas chorando perguntando sobre mães e amiguinhos e outras cobertas de sangue em estado grave.

-Me chamou Lauren?

A Dinah tinha chegado logo atrás de mim e minha distração impediu que eu a visse.

-Chamei, quero você cobrindo as alas de 1 à 10 e eu cubro as alas de 11 à 21. A Mani veio trabalhar hoje? Precisamos de muita ajuda aqui.

-Ela já está a caminho. Me passa os prontuários, por favor.

Atendemos todos os traumas e obtivemos êxito em cerca de 80% dos casos. Eu estava exausta e queria um bom café agora. Enquanto eu estava deixando os prontuários na recepção com ordem de gravidade quando alguém toca meu ombro.

-Com licença, onde posso encontrar a Dra. Jauregui?

-Sou eu mesmo, em que posso ajudar?

-Olá doutora, meu nome é Camila Cabello, eu sou detetive do departamento de Crimes Hediondos.

Ela falou estendendo a mão para um breve cumprimento.

-Prazer. Como já sabe sou a Dra. Jauregui, mas pode me chamar de Lauren.

-Bem Lauren, eu vim falar com você a respeito de uma paciente que você declarou óbito hoje às 9h45min desta manhã.

Instantaneamente o sangue se esvaiu do meu rosto me deixando mais branca do que já sou.

-Sim, eu declarei. Algum erro na declaração de óbito? O que posso fazer para te ajudar?

-Não é nenhum erro na declaração do óbito Lauren, é que a menina que faleceu era a filha do meu chefe. Ele vem recebendo ameaças e por isso estamos a acreditar que esse acidente não foi um acaso.

-E o que isso me envolve diretamente ou indiretamente?

-Eu vim aqui saber qual era situação da vitima pela médica responsável.

-Me desculpa detetive, eu não cheguei a tempo de saber o estado da paciente, eu apenas declarei óbito porque ninguém teve coragem. Mas saiba que ela foi uma guerreira, conseguimos reanimá-la duas vezes, porém o seu coração não aguentou tantos danos e acabou falecendo. Eu me encarreguei de fazer a necropsia, mas casos policiais devem ser levados ao legista do departamento...

-Não, faça a necropsia. Não queremos que tenha muito alarde quanto a isso. Tome o meu cartão, qualquer coisa é só me ligar. Agradeço muito.

 


Notas Finais


Já sabem né?! Criticas, comentários e afins são sempre bem vindos.
Obrigada por quem vier a acompanhar essa fic lindinha *-*
Twitter: @sacamrengem
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Ask.fm: http://ask.fm/sacamrengem
qualquer coisa só chamar nas redes sociais aí
até o próximo capitulo :)


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