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História Falling Fate - What Means To Be A Mother


Escrita por: baubleee

Notas do Autor


OLÁ MEUS AMOORRREEEEEES ♥
Como vão vocês? ♥

Queria dizer um grande MUITO OBRIGADO aos comentários do capítulo passado, eu respondi eles meio as pressas porque to correndo pra postar o capítulo.
BEM VINDO AOS NOVOS FAVS, A ANJA JÁ AMA VOCÊS ♥

Esse capítulo ficou bem grandinho e fofo, espero que vocês gostem, é um dos meus favoritos ♥

Não vou enrolar muito, então beijos e aproveitem ♥

Capítulo 25 - What Means To Be A Mother


Fanfic / Fanfiction Falling Fate - What Means To Be A Mother

Cheguei ao estúdio com Katherine em meus braços. Todos olharam para mim.

- Você está sem a tiara! - Silvia veio ao meu encontro, quase dando de dedo na minha cara – Porque você não botou a tiara que eu mandei te entregar? - resmungou.

- Eu não me senti bem com ela, Silvia – respondi, quase me escondendo atrás de Katherine. Lancei um olhar de súplica a Maxon, que se despediu das pessoas com quem conversava e veio ao meu encontro.

- Eu não me importo como você se sente, América - ela resmungou – Agora você é a Rainha desse país e tem que se vestir como tal! A tiara é algo essencial!

- O que está acontecendo aqui? - Maxon perguntou, com a voz autoritária.

- América se recusa a usar a tiara que eu deixei para ela usar – Silvia praticamente rosnou. Meu olhar, então, foi para a cabeça de Maxon, onde jazia a coroa que ele passou a tarde toda olhando, a coroa que era do pai.

- Eu pensei que você só pudesse usar essa coroa depois da Coroação - comentei. Ele suspirou, cansado.

- Não necessáriamente - respondeu. Silvia bufou pelo fato de termos ignorado ela e lançou um olhar mortal para Maxon, que suspirou mais uma vez - América, você poderia por favor usar a tiara que Silvia está pedindo com tanto carinho? - Sua voz transmitia tanto cansaço que eu apenas assenti. Silvia saiu sorridente e no segundo seguinte já estava ajustando a tiara na minha cabeça, o que deixou Katherine extremamente feliz, já que a mesma tentava de todo jeito por as mãozinhas na tiara.

- Pelo visto você gosta mais dela do que eu – falei para a pequena, que soltou um de seus barulhos típicos de felicidade – Quando acabarmos aqui ela será somente sua. - falei, um pouco mais baixo para Silvia não ouvir. Maxon soltou um riso abafado e só então percebi que ele continuava ali, olhando para Katherine e eu. A menina, percebendo o pai ali, esticou as mãozinhas na direção dele e de sua coroa.

- Acho que ela gostou mais da minha – ele disse, se aproximando para que a menina pudesse tocar a coroa. Isso nos deixou incrivelmente perto um do outro. Nossos olhares se perderam um no outro, como se não tivesse mais ninguém a nossa volta.

- Está na hora, Altezas – Silvia disse, se aproximando da gente e nos fazendo nos afastar. Nos posicionamos nos lugares designados para nós: Maxon na frente do palco, no estande com o microfone e eu sentada atrás, com Katherine no colo. Todo o estúdio ficou em silêncio. Maxon soltou mais um suspiro, enquanto ajeitava sua postura. O produtor fez a contagem e as câmeras foram ligadas.

- Boa noite Illéa – Maxon disse, com sua melhor voz oficial. – Infelizmente, trago más notícias. Durante essa noite, após o baile em comemoração ao aniversário da Princesa Kriss, aconteceu um atentado ao palácio – falou, sério, sem expressões no rosto. – E, venho informar a vocês que tanto o Rei Clarkson quanto a Princesa Kriss não sobreviveram ao ataque – completou, com pesar. Eu quase pude ouvir o “ahhh” que toda Illéa emitia naquele momento. – Os responsáveis pelo ataque foram mortos durante a tentativa de resgate do Rei. Eles não tiveram suas identidades reveladas e assim que possível trago novas informações. Com tudo isso, minha mãe, Rainha Amberly, teve uma piora na sua saúde. Ela não corre nenhum risco sério a sua saúde e logo se recuperará – disse, antes de respirar profundamente, dando uma pausa. – Vocês devem estar se perguntando o que acontece agora, com a morte do Rei e da Princesa e a Rainha doente. Durante essa semana eu serei coroado Rei de Illéa e, ao meu lado, deveria estar a princesa Katherine, mas, como todos sabem, ela é apenas um bebê. Antes de morrer, a Princesa Kriss escreveu um testamento e nesse testamento ela deixa explicito que sua ex colega da Seleção, América Singer, deverá ser a tutora de Katherine – falou e, nisso, a câmera virou para focar em mim. – Ela assumirá o trono até que minha mãe se recupere.

Eu não sabia muito bem como reagir. Eu sabia que Illéa estava toda olhando para mim. Eu sabia que toda a minha família estava vendo e não estava entendendo nada do que estava acontecendo. Eles nem sabiam que eu estava de volta a Illéa. Isso tudo me deixava nervosa e sem ação. Katherine, porém, pareceu entender que eu estava nervosa, fazendo questão de tentar pegar a minha tiara nesse exato momento, me fazendo dar uma pequena risada. Olhei para o lado e vi Maxon sentando na cadeira ao meu lado, fazendo a pequena dar outro sorriso.

Gavril conduziu o resto do Jornal, onde foi apresentado uma homenagem ao Rei e a Kriss. Ele também convidou a população para comparecer ao enterro e a coroação de Maxon, coisas que eu nem sabia que seriam abertas ao público. Algumas outras pessoas importantes falaram, mas eu confesso que não prestei atenção. Afinal, era muito difícil prestar atenção em discursos chatos quando Maxon fica brincando com Katherine, que ainda estava no meu colo.

Quando o jornal finalmente acabou, Katherine já dormia tranquilamente nos meus braços.

- América? – Maxon chamou minha atenção. Eu olhava fixamente para os traços de Katherine e como ela parecia tão perfeita enquanto dormia. – Tá tudo bem? – perguntou.

- Na verdade estou com medo de acordar ela – disse. Eu ainda estava sentada na cadeira do estúdio, mesmo com todo mundo já se retirando. Maxon me lançou um sorriso terno.

- Ela não acorda facilmente, pode se levantar – ele me disse, sorrindo.

- Acho melhor esperar mais um pouco, para ter a certeza que ela está dormindo. – falei.

- América, eles vão fechar o estúdio. – ele falou, parecendo se divertir com a situação.

- Mas Maxon, eu vou acordar ela! – resmunguei, falando baixinho.

- Não vai, não – ele disse, brincalhão.

- Como você pode ter tanta certeza? – perguntei, irritada.

- Olha para a mãozinha dela – ele disse, pegando a mão da menina com um dos dedos – Vê como ela tá com os dedos abertos e relaxados? – Perguntou e eu assenti em resposta – Isso quer dizer que ela está dormindo profundamente. Caso contrário, ela ainda estaria agarrada a sua mão. – eu não pude deixar de olhar para ele. Ele estava abaixado na minha frente, para que ficasse na altura de Katherine. Ele olhava a menina com amor e carinho e sorria para mim com o mesmo sentimento.

- Como você sabe disso? – Perguntei, curiosa. Eu não conseguia parar de encarar ele. Naquele momento ele parecia tão normal. Parecia ter deixado o peso do mundo que ele sempre tinha nos ombros.

- São trejeitos dela – ele disse, ainda brincando com a mão da menina – Você vai começar a perceber eles logo. – Completou, se levantando. – Agora venha, vou te ajudar a levar ela para o quarto.

- Tudo bem – falei, me dando por vencida. Levantei da cadeira com a maior cautela. Maxon me ajudou e, como ele disse, Katherine dormia tão profundamente que nem se mexeu.

- Majestade? – Uma das pessoas que continuava no estúdio chamou a atenção de Maxon. – O Sr. Gavril queria dar uma palavrinha com o senhor. – o assistente falou. Maxon olhou para mim e depois para Katherine.

- Pode ir, Marlee me ajuda com ela – falei a ele. Ele, porém, não pareceu contente com a resposta. Veio até mim, deu um beijo na testa da menina.

- Eu preciso falar com você depois – me disse, baixinho.

- Vou estar no quarto de Katherine – lhe respondi. Ele assentiu e seguiu o assistente de Gavril.

Andei devagar e com cuidado até o quarto de Katherine. Marlee me esperava lá, para me ajudar com a pequena. Sorri ao entrar no quarto e ver a loira sentada na cadeira de amamentação e acariciando a barriga.

- Mamãe vai arranjar um quarto tão bonito quanto esse pra você – ela falava para a barriga. – Papai provavelmente vai querer colocar cavalinhos na parede, se bem que eu acho que você vai gostar mais de carrinhos – ela disse – Mamãe ainda vai ter que trabalhar na cozinha, você sabe disso, mas nunca vou deixar faltar nada para você. Alguns meses podem até ser mais complicados que outros... – continuou, emocionada. Eu também me aguentava para não chorar da porta,

- Você sabe que eu não vou deixar isso acontecer, não é Marlee? – falei, fazendo ela notar a minha presença. Ela secou as lagrimas que escorriam pelo seu rosto e se recompôs. Ela pareceu envergonhada, e se manteve de cabeça baixa. Caminhei com calma até o berço e coloquei Katherine ali, com cuidado e checando se suas mãozinhas continuavam do jeito que Maxon havia falado. Depois de zelar seu sono por um momento, caminhei até Marlee, que continuava sentada. Me abaixei na frente dela e comecei a acariciar a sua barriga.

- Oi Kile, é a dinda – falei, sorrindo para a mãe dele, que me olhava confusa. – Eu queria dizer para você e para a sua mãe que eu nunca vou deixar faltar nada para você, para o seu papai e para a sua mamãe. Eu vou mimar vocês um monte e vou te comprar vários brinquedos. Você vai ter que morar perto de mim, isso significa que se eu voltar para Carolina vou arrastar vocês juntos – disse, e Marlee soltou uma risada. Nos duas já chorávamos, obviamente – Mas se eu tiver que ficar aqui no palácio, essa será sua casa para sempre. E sua mãe não vai ter que trabalhar na cozinha e nem seu pai nos estábulos. Eles vão viver de igual com a realeza e sei que seu Tio Maxon vai concordar comigo.

- Dindo – Marlee corrigiu.

- Maxon é seu dindo? – Perguntei para a barriga. – Agora mesmo que sei que você vai ter a melhor vida de todas. – brinquei – Kile, meu amorzinho, posso te garantir que nada vai faltar na sua vida, principalmente amor. – Conclui, olhando para Marlee. Ela me puxou para um abraço, emocionada.

- Você não pode fazer esses discursos assim para uma grávida – ela disse, entre os soluços.

- Só falei verdades – respondi, ainda no seu abraço. Ela me soltou, se recompôs e se levantou, assim como eu. Olhei para mim, demorando na tiara da minha cabeça.

- Achei que você tinha falado que não ia usar isso – falou, ajeitando a tiara na minha cabeça, já que Katherine havia bagunçado.

- Silvia. – respondi e ela riu.

- Ela sempre consegue o que ela quer – brincou. – A tiara fica bem em você. – concluiu.

- Ela pesa mais do que parece – falei, me referindo a tudo que essa tiara significava, a todas as responsabilidades que ela trazia.

- Você vai dominar isso com perfeição – falou, sorrindo para mim. – Afinal de contas, você é América Singer, o que você não consegue fazer? – disse brincando.

- Aparentemente eu não sei ser mãe – falei, olhando para Katherine. Marlee me lançou um olhar de repreensão.

- É claro que você sabe, olha como a menina te ama! – ela disse, brava.

- Mas eu não sei quando ela está dormindo profundamente, quando ela está com fome ou quando precisa trocar a fralda e... – resmunguei e ela me dei um soco no ombro – Ai!

- Isso não é ser mãe, América. Ser mãe é amar, é ensinar. O resto são coisas que você aprende com o tempo. – ela falou. – América você ama essa menina como se fosse a sua filha e isso é ser mãe. Me arrisco até a falar que é o mais complicado jeito de ser mãe. Amar uma criança que nasce de você, é algo fácil, natural. Agora amar uma criança que não é sua, uma criança para qual você não tem obrigação nenhuma, isso é raro. – completou. Ela então, respirou fundo, se acalmando – Katherine tem sorte de ter você. – concluiu.

- Obrigada, Marlee – falei, abraçando ela mais uma vez.

- Você quer que eu fique essa noite aqui com você? – perguntou.

- Não, Marlee, pode ir descansar – respondi, mesmo querendo implorar para ela ficar. – Tenho Cristal para me ajudar, qualquer coisa. Mas como você disse, tenho que aprender algumas coisas ainda – falei e ela sorriu satisfeita.

- Tudo bem então – disse. – Deixei duas mamadeiras prontas e estão ali no isopor. Qualquer coisa é só me chamar, América. – ela concluiu, me dando um beijo na bochecha – Boa noite América – disse antes de sair do quarto.

No momento em que ela colocou os pés para fora do quarto, eu já me senti perdida. Troquei de roupa num piscar de olhos e puxei uma cadeira para perto do berço, onde eu conseguia ver se Katherine estava bem e se estava respirando. Eu cheguei até a tentar ler um livro, mas a cada linha do livro eu parava para observar a menina.

- Você sabe que não precisa ficar olhando para ela o tempo todo, não sabe? – Maxon disse, entrando no quarto.

- Eu quero garantir que ela está bem – respondi para ele. Ele não falou nada, apenas ficou observando a cena. Com o tempo, ele deitou na cama de solteiro que tinha ali no quarto, ainda com a roupa do jornal.

Devia ter passado uma meia hora assim, eu zelando o sono de Katherine e Maxon observando a cena, ambos sem falar nada. Eu sentia os músculos do meu corpo doerem, pela posição desconfortável, mas não queria sair de perto da pequena.

- Você consegue ver ela daqui – Maxon disse, percebendo meu desconforto. – Eu costumava dormir aqui quando ela nasceu. Posicionei a cama onde eu pudesse ver ela – ele falou, me levando a encara-lo.

- Isso é verdade? – perguntei, sem acreditar. Ele assentiu.

- Venha aqui – ele falou e eu fui até a cama, eu e ele nos esprememos para caber na cama e por fim, ele passou a mão pelo meu ombro, para me manter mais perto e não me deixar cair da cama. – Eu afastei os protetores do berço para conseguir ver o rostinho dela nas primeiras noites. Sabe, para garantir que ela estava respirando. Ela não se mexia muito naquela época, então era mais fácil.

- E Kriss? – perguntei.

- Quando Katherine nasceu, Kriss não estava muito bem, chegou até a ficar com depressão. Ela não se sentia bem perto da menina, então eu cuidava dela de noite, com ajuda de algumas babas – ele contou.

Olhei para ele, não acreditando no que ele falava. Ele era um ótimo pai, isso eu não tinha dúvidas, mas era ainda mais incrível saber o quanto ele zelava a filha. Ele olhava Katherine naquele instante e eu olhava para ele, não podendo negar o quanto aquele momento era perfeito.

- O que foi? – ele perguntou, desviando o olhar de Katherine para olhar para mim.

- Só estava te admirando – falei, corando. Ele, então, pegou a mão e puxou o meu rosto para mais perto do dele. Eu sentia sua respiração se aproximar da minha e nossos corações batendo em sintonia. Sua mão foi para a minha nuca e nossos lábios se tocaram depois do que parecia uma eternidade. Foi um beijo cheio de sentimentos, cheio de respostas e perguntas. Nenhum dos dois queria que aquilo terminasse nunca. Eu nunca deveria admitir, mas eu morreria por mais um beijo dele. Apenas a falta de ar foi capaz de nós separar.

- América Singer, eu te amo – ele disse, me puxando para mais perto, para mais um beijo.

- Eu também te amo, Maxon Schreave – confessei, timidamente. Ao ouvir as palavras que saíram da minha boca, foi como se o resto do mundo tivesse sumido. Trocamos incontáveis beijos. Beijos carinhosos, beijos cheios de saudade. Quando dei por mim, estava deitada em seu peito, quase dormindo. Ele beijou minha testa e eu fechei meus olhos. 


Notas Finais


FINALMENTE MAXÉRICA ♥
E ai?
O que vocês tem a me dizer do capítulo de hoje? ♥

Não esqueçam que a fic também está disponivel no Wattpad: https://www.wattpad.com/myworks/114445185-falling-fate


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