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História Falling Fate - The Last Goodbye


Escrita por: baubleee

Notas do Autor


OLÁ AMORZINHOS DA ANJAAAAAA ♥
Como vão vocês?
Espero que bem e com os coraçãozinhos preparados ♥

Queria agradecer e desejar boas vindas aos novos Favs ♥
E agradecer também os comentários ♥
EU AMO VOCÊS ♥

Sem mais demoras, vamos ao capítulo!
P.S.: Maxérica/Améxon NÃO ME MATEM!

Capítulo 27 - The Last Goodbye


Fanfic / Fanfiction Falling Fate - The Last Goodbye

- Pronta? - Celeste perguntou da porta. Eu me olhava no espelho e nada que eu via parecia certo. A tiara, grande demais para ser chamada assim, não parecia certo. O vestido preto não parecia certo. As joias que Amberly havia insistido que eu usasse não parecia certo. As palavras escritas no papel que estava na minha mão não pareciam certas. 

- Isso não está certo Celeste – falei, olhando para ela. - Essa lugar é da Kriss, não meu. - desabafei, me largando no sofá. Katherine ainda dormia, o que me dava um tempo a mais para me preparar. 

- Ela perdeu o direito a esse lugar quando se juntou aos rebeldes, América - ela disse, se sentando ao meu lado.  

- Leste, eu to com medo – confessei.  

- América Singer? Com medo? - ela disse, fingindo surpresa. - Isso não existe! 

- Claro que existe! - reclamei. 

- Meri, olha pra mim – pediu e eu fiz. - Você não está sozinha nisso, nunca esteve e nunca vai estar. Marlee está super contente em te ajudar com Katherine, Amberly e Silvia estão ai para qualquer dúvida que você tiver, Aspen vai fazer de tudo para te proteger e proteger a macaquinha, Maxon está ai pra te beijar e Anne, Mary e Lucy vão te deixar sempre linda. - falou, me fazendo perceber quantas pessoas eu tinha por perto pra me ajudar. 

- E você? - perguntei, sorrindo. 

- Eu to aqui pra te ajudar a causar problemas – ela disse, me empurrando com seu ombro.  

- O que seria de mim sem você? - perguntei, abraçando a morena. 

- Uma chata chorona que nunca teria saído do quarto depois do fim da Seleção. - ela disse, debochada. - Verdade que May vai vir para o castelo? - perguntou, mudando de assunto antes que nós duas choremos.  

- Sim, junto com minha mãe e Gerard – contei. 

- Isso sim vai ser uma festa – ela disse, sorrindo.  

- Não duvido que você ame May mais do que eu – disse, fazendo cara triste. 

- Tenho que confessar que May é minha Singer favorita – ela disse, confiante como Celeste. - Eu só aturo a sua companhia por notícias dela – brincou, me fazendo rir. 

- Onde está todo mundo? - perguntei. - Faz tempo que não vejo Nicolletta, Henrique e Phillipe.  

- Estão todos esperando vossa alteza para começar o funeral – ela disse, fazendo uma mini referencia ao se levantar.  

- Por que eu tenho que ir? - perguntei, chateada – Eles nem eram próximos a mim.  

- Porque você é a Rainha de Illéa e tem que mostrar esse modelito lindo de dar inveja aos recalcados de plantão, se bem que eu soube que não tenha uma pessoa em Illéa que não te ame – ela disse, me puxando pelo braço, para me levantar. 

- Celeste? - chamei sua atenção - Você quer ser a dama de companhia da Rainha? - perguntei. 

- Não - ela respondeu, o que me assustou. - Eu sou a melhor amiga da Rainha e fazer companhia a ela faz parte. - disse, sorrindo.  

- Isso quer dizer que você vai me deixar sozinha nesse castelo? - perguntei, preocupada. 

- Você acha que eu vou deixar a vida boa do castelo algum dia? - ela perguntou, irônica. 

- Talvez quando você se mudar para outro castelo... Talvez em Londres... - brinquei, fazendo a morena corar. 

- Temos que ir agora, América Singer! - disse, brava. 

- Okay General Newsome! - disse, batendo uma continência a ela. Caminhei até o berço de Katherine, onde a mesma se mexia calmamente, começando a acordar. - Vamos princesinha, hora de dizer tchau para a mamãe! 

 

 

- Está tudo bem com você? - Maxon perguntou, pela milésima vez desde o início do enterro. Eu assenti com a cabeça, não querendo chamar atenção para mim. Katherine estava nos braços dele, dormindo como um anjo. Nesse momento, alguns dos ministros falavam algumas coisas que todos fingiam escutar. Illéa compareceu em peso a cerimonia. Maxon e eu estávamos num palanque com algumas outras pessoas importantes. Amberly não quis vir, o que me deixou triste. Da onde eu estava, conseguia ver Celeste, Phillipe e Nicolleta, na primeira fila na nossa frente, mas nem sinal de Henrique. 

- Chamamos agora a Rainha América Singer para dizer algumas palavras sobre a Princesa Kriss Ambers – Gavril anunciou. Me levantei do meu lugar e uma salva de palmas e gritos começou. Não pude deixar de ser pega de surpresa por isso. 

- Obrigada, Gavril – agradeci a ele. - Boa tarde Illéa. - falei, me virando para o público, que gritou ainda mais alto dessa vez. Eu via alguns cartazes de apoio a mim, muitos com dizeres bonitos e não pude deixar de me emocionar. - Quando fui informada que teria de discursar sobre Kriss no seu enterro, isso pareceu muito errado. Não parecia certo ela estar morta, não parecia certo eu ocupar o lugar que deveria ser o dela, não parecia certo eu estar cuidando da filha dela. Hoje, quando estava me arrumando para vir para cá, com Katherine em meus braços, ainda sonolenta, isso pareceu ainda mais errado. Kriss tinha tudo para ter um futuro brilhante pela frente, mas isso foi tirado dela e isso dói em mim. Ela foi uma das poucas pessoas com quem eu me senti próxima durante todo o processo da Seleção. - nessa hora foi difícil conter as lágrimas. Eu não sabia o real motivo de eu estar chorando. Se era todo aquele medo que estava dentro de mim ou se era realmente por Kriss. - É difícil falar dela durante a Seleção e não lembrar da menina alegre e tímida, que ficou toda boba ao ser beijada pelo príncipe - falei, rindo e chorando. Aquelas palavras realmente eram verdade. Independente de tudo que aconteceu, eu nunca desejei mal a Kriss, ela nunca tinha feito nada para merecer isso. - Kriss, aonde quer que você esteja, quero te dizer que eu vou cumprir a minha promessa, que eu vou cuidar de Katherine como se ela fosse minha filha, porque eu sei que a felicidade dela é tudo para você. Eu poderia falar mil frases bonitas cheias de palavras pomposas, mas eu sei que isso é tudo que você gostaria de ouvir. Obrigada por um dia fazer parte da minha vida.  

Quando eu acabei, respirei fundo e fui imersa por uma chuva de aplausos e gritos do meu nome. Eu tive vontade de sair do palco e correr de volta ao palácio e me esconder atrás de seus grandes muros enfeitados, mas eu sabia que Maxon ia precisar de mim ali. Respirei fundo mais uma vez e agradeci ao publíco, antes de sentar novamente ao lado de Maxon. Katherine acordou em algum momento durante o meu discurso e mexeu os bracinhos em minha direção, pedindo colo, que eu dei com todo prazer. 

- Belas palavras minha Rainha – Gavril falou, me lançando um sorriso acolhedor. - Rei Maxon, sua vez – ele disse, fazendo uma reverencia. Maxon não parecia nada bem. Peguei na mão dele, antes do mesmo se levantar e lhe lancei um sorriso que queria dizer tudo o que eu não conseguia. Ele retribuiu meu sorriso e soltou minha mão, se levantando e caminhando até onde o microfone estava.  

- Boa tarde Illéa - ele disse, sendo recepcionado por uma salva de palmas e pessoas gritando seu nome. - Primeiramente eu gostaria de agradecer a todo o apoio que eu e minha mãe estamos recebendo nesse momento particularmente difícil. Além de termos perdido nosso Rei e Princesa, eu perdi um pai e uma esposa. Muito obrigado pela compreensão - disse, formal. - O Clarkson que eu conhecia, era muito mais que um bom rei. - começou a falar, lendo de um papel, provavelmente um discurso pré escrito por alguém de seu gabinete. Ele pareceu incomodado com as palavras escritas ali e respirava fundo algumas vezes. - Ele era meu pai. - disse, deixando o papel de lado. - Ele não era o pai perfeito, mas era o único que eu conhecia. Independente de qualquer coisa, ele queria o meu bem e principalmente o bem de Illéa. Cada pessoa desse país era como um filho ou filha para ele. Ele sofria com os ataques rebeldes a vilas, ele passava noites em claro pensando em soluções para problemas econômicos e constantemente ficava doente por estar sobre muita pressão. - sua voz era triste e eu sentia cada dor que suas palavras traziam. - Se você me perguntasse a uma semana atrás qual a lembrança mais forte que eu tenho do meu pai, eu responderia que foi uma conversa que tivemos um dia antes da Seleção começar. Eu estava com medo, nervoso e não conseguia dormir. Ele veio até o meu quarto e me arrastou até a cozinha, onde ficamos conversando sobre coisas aleatórias e tomando chocolate quente. Ele me contava histórias da sua Seleção e falava sobre como eu saberia quando seria a garota certa. As palavras que ele me disse naquela noite me acompanhavam até dois dias atrás, quando vi seu corpo no chão, sem vida – Maxon falou. Eu queria correr e abraçar ele, mas me contive em abraçar Katherine ainda mais forte. - Sei que muitas pessoas não concordavam com suas atitudes, eu mesmo muitas vezes batia de frente com ele, mas eu sempre soube que ele queria o melhor para Illéa. Eu não tenho palavras para agradecer a ele, tudo o que ele me ensinou, tudo o que ele fez por mim e todas as palavras duras que ele falou. Ele me fez o homem que eu sou hoje e por isso eu sou eternamente grato a você, pai. Eu te amo muito – disse, muito emocionado.  

Quando ele caminhou de volta a cadeira ao meu lado, eu me levantei e abracei ele, não me importando com o que ia sair no outro dia nas revistas de fofocas. Assim que passei os braços ao redor dele, deixando Katherine também o abraçar, ele desabou ainda mais. Começou a chorar compulsivamente no meu ombro e me abraçava com força. Eu acariciava seus cabelos com a mão livre e Katherine brincava com sua coroa.  

- Eu amo muito vocês duas – ele disse baixinho, apenas para que nos duas pudéssemos escutar. Katherine, vendo o pai triste, pulou para o colo dele, fazendo o mesmo dar uns sorrisinhos. Nos dois nos recompomos e voltamos a sentar nos nossos lugares. A minha mão e a dele se procuraram quase que imediatamente e elas permaneceram assim até o final da cerimonia.  

O enterro em si foi bem silencioso. Ninguém além do padre falou nenhuma palavra. Rosas foram jogadas nos caixões enquanto desciam e lágrimas escorreram. Nada mais que isso. Assim que o enterro terminou, Maxon e eu fomos guiados pelos seguranças até a limusine, para voltarmos ao castelo. A viagem foi em silêncio, não que alguma coisa precisasse ser dita.  

Assim que chegamos no castelo, fui levar Katherine para tomar um banho. O dia havia sido cansativo para a pequena e um banho ajudaria ela a relaxar. Marlee me ajudou com o banho, não falando mais que o necessário e saindo assim que terminamos. 

- Você está cansada hoje, não é? - falei para Katherine, pegando ela no colo. A mesma esfregava a mão nos olhos, sinal que estava com sono. - Já quer dormir de novo? - perguntei. Ela, então, lançou aos mãos até alcançar o meu cabelo, puxando o mesmo na cara, para se esconder. Vendo que ela logo dormiria, cantei uma música para ela e senti ela relaxando os bracinhos, até pegar no sono por completo. 

- América? - Anne chamou da porta. 

- Entre, ela está dormindo – falei baixinho, com medo de acordar Katherine.  

- Tem uma carta para você - ela disse, balançando um envelope.  

- Coloque na penteadeira, depois eu leio – disse, sorrindo para ela, que fez o que eu mandei.  

- Você precisa de alguma coisa? A cama lhe agradou? - ela perguntou, prestativa como sempre. Foi ao olhar para a cama que eu reparei que haviam trocado a mesma, tirando a cama de solteiro por uma de casal.  

- Sim, eu queria que você mandasse alguém preparar 3 quartos de hospedes, minha família vem passar uns dias aqui e vão precisar de quartos – disso, rindo da minha obviedade. 

- Rei Maxon já ordenou que arrumássemos os quartos mais próximos daqui – ela disse, sorrindo. - E também pediu para que fizéssemos vestidos para sua mãe e irmã e roupas de gala para seu irmão. Além de garantir que não falte torta de morango nas refeições - completou. 

- Claro que ele fez isso – respondi, sorrindo. - Obrigada Anne. 

- A senhorita gostaria de companhia? - ela perguntou, vendo que estava sozinha no quarto.  

- Não, muito obrigada. Pode tirar o resto do dia de folga. Eu consigo me virar. - respondi. 

- Tudo bem – ela disse, sabendo que não adiantaria teimar comigo – Qualquer coisa que precisa, é só chamar, okay? - disse, prestativa como sempre. 

- Claro. Obrigada Anne – agradeci mais uma vez. 

Assim que ela saiu, levantei com cuidado da poltrona aonde estava sentada e coloquei Katherine no berço, zelando o sono da mesma por um tempo. Depois que garanti que ela não acordaria, caminhei até a varando do quarto dela, que era enorme. A vista dava para o Jardim, aonde eu via Maxon sentando num dos bancos, sozinho. Fiz um barulho, para chamar a sua atenção, o que funcionou. Em seguida, passei a mão na orelha, o que fez o mesmo rir. Ele respondeu ao gesto e se levantou, saindo do jardim. 

Enquanto eu esperava por ele, decidi ler a carta que Anne havia deixado na penteadeira. Não tinha nome nenhum no envelope, o que me deixou intrigada. Reconheci o selo quando virei a carta. Era de Henrique. 

"Querida América, 

Eu sei que você vai me matar por não me despedir pessoalmente e por te deixar sozinha num momento desses, mas eu espero que você entenda o meu lado. 

Eu estou voltando para a Alemanha. Eu não tenho mais condições de ficar em Illéa. Gostaria muito de ter coragem de sentar com você e contar tudo o que está passando por essa minha mente louca que você já conhece tão bem, mas eu não consigo. 

Eu novamente peço mil desculpas pela cena que eu causei no baile e por estar ausente depois dele, mas sei que você entenderá. 

Estou muito feliz em saber que você e Maxon se acertaram (sim, as noticias correm e Celeste corre ainda mais) e torço para que vocês consigam o seu final feliz dessa vez e caso isso não acontecer minha casa sempre estará de portas abertas para você.  

Espero seu telefonema com o meu sermão em breve. 

Com carinho,  

Henrique" 

Não pude deixar de ficar triste em ler a carta. Ter a companhia de Henrique por perto era sempre acolhedora e eu sentia que precisaria dele ainda mais agora. Porém, eu entendia a sua volta. Quando eu pensei em caminhar para fora do quarto, atrás de um telefone para ligar para ele, ouvi batidas na porta. 

- Posso entrar vossa majestade? - Maxon perguntou, zombando da formalidade. 

- Claro, alteza! - respondi, fazendo uma reverencia. Ele então entrou e me puxou para um beijo, sem mais delongas. 

- Eu realmente estava precisando disso – disse, sorrindo. Aproveitei então e lhe dei mais um beijo. - E disso. 

- Sempre que precisar – sorri. 

- Como está Kath? - ele perguntou, lançando um olhar ao berço, sem me soltar de seu abraço. 

- Eu dei um banho nela e a coloquei para dormir – disse, olhando para o berço também. 

- Tenho que confessar que estou com ciúmes dela – ele disse. 

- Porque? - perguntei, sem entender. 

- Porque ela está recebendo toda a sua atenção - respondeu, me beijando mais uma vez. 

- Desculpe Majestoso Rei – brinquei.  

- Eu lhe perdoou, Querida Rainha – ele disse, destacando o querida. - Até porque, você está sendo uma mãe incrível para ela. - falou, me dando mais um beijo. 

- Não vejo a hora que ela começar a falar – falei, rindo. - Imagino ela correndo por esses corredor gritando "Tia Meri" - disse, imitando voz de criança. Ele me olhou, parecendo não entender alguma coisa. 

- Porque ela te chamaria de "Tia Meri"? - ele perguntou. - E não de "mamãe"? 

- Porque eu quero que ela saiba que a mãe dela é a Kriss. - falei e ele pareceu triste com isso. - Eu vou sempre estar aqui para ela. Vou cuidar dela como uma filha e se for da vontade dela me chamar de mãe, será uma escolha dela.  

- É uma atitude muito bonita – ele disse, porém não parecia feliz com a ideia. Tanto que me soltou do seu abraço e se sentou na cama. 

- Você não gostou? - perguntei, ainda em pé. 

- Só acho que ela vai estranhar que a mulher do pai dela não seja a mãe dela – ele disse, me olhando, esperando para ver minha reação.  

- Maxon Schreave, o que você quer dizer com isso? - perguntei séria.  

- Eu quero que você seja a minha esposa América.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo e não esqueçam de comentar e deixar suas teorias para o futuro misterioso e sombrio(sqn) da fic duhsduahdahdau
Beijos e até mais ♥


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