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História Falling for one criminal - 30 dias: Teimosa


Escrita por: InMayu

Notas do Autor


Mil anos depois... Como estão seus netos? Haha
Não tenho muito o que falar...
Boa leitura <3

Capítulo 3 - 30 dias: Teimosa


Fanfic / Fanfiction Falling for one criminal - 30 dias: Teimosa

Alguns minutos se passaram e eu ainda encarava Natsu, que estava claramente irritado percebendo que eu estava parada no mesmo lugar. Eu não posso voltar sem ele, então a menos que ele decida voltar comigo, não voltarei! Sentei-me no chão e cruzei as pernas. Natsu bufou e dirigiu seu olhar frio para mim. – Você está tirando minha concentração. – Ele disse me fuzilando com os olhos.

- Só vou voltar com você. – Disse diretamente sorrindo e apoiando as mãos no chão que estava atrás de mim.

- Ótimo, você vai morrer de fome. – Voltou a tentar se concentrar no alvo em forma de pessoa que estava pintado em uma das árvores.

Se eu o deixar aqui, será que ele ficará até que horas? Preciso leva-lo para dentro. – Você disse que eu estou te desconcentrando... – Ele direcionou o olhar para mim. Adjetivo para isso? Frio, perturbador, assustador. Gelei até a espinha, mas já comecei, vou terminar. – .... Se você é tão bom com as armas igual Gajeel disse, por que uma garota indefesa e sentada no chão te desconcentra?

Ele soltou um sorriso e eu fiquei sem entender. Virou a arma em minha direção. Arregalei os olhos, mas não me movi. Se eu voltar sem ele, serei punida, por outro lado se eu ficar e ele atirar em mim, eu morrerei, Gajeel ficará irritado e provavelmente matará esse nervosinho também.... Morrer nunca foi uma melhor opção.

Fechei os olhos e tudo que ouvi foram os barulhos dos projéteis passando do meu lado. Eu poderia ficar surda!

- Você fala demais, mas tenho que admitir que tem coragem. – Abri os olhos e vi que ele estava agachado na minha frente. – Cuidado com o que fala. Dá próxima eu posso me desconcentrar e atirar na sua cabeça. – Ele encostou o dedo na minha testa. – Então sugiro que não repita o mesmo erro e quando eu estiver treinando, não chegue perto. – Ele rosnou.

- E-Entendi. – Gaguejei. Droga..., mas ele dá medo.

- Vamos. Eu vou entrar teimosa. Você vai ficar? – Ele guardou a arma na cintura e foi andando sem olhar para mim.

Sorri e me levantei. Ao chegar na sala todos ficaram assustados. Tem algo errado com o meu rosto? Minha roupa ou meu cabelo estão estranhos? O que eu fiz de errado agora? Ignorei e me sentei na cadeira ao lado de Levy.

- Não acredito que você realmente o trouxe para dentro. – Sussurrou Levy.

- Eu não deveria ter feito isso? – A olhei assustada.

- Não é isso. – Ela riu. – Ele gosta de comer sozinho. Essa é a primeira vez desde muito tempo que ele vem sentar na mesa com a gente. A parte de ele morrer de anemia também não foi mentira, mas não imaginei que ele fosse realmente vir. Acho que ninguém imaginou que ele fosse vir. O que você fez com Natsu em apenas um dia Lucy? – Ela sorriu.

- É Lucy, o que você fez comigo? – Ele disse nos assustando. Eu nem tinha notado sua presença.

- Não me mate do coração assim! – Levy se manifestou.

Ele me encarava. – O que foi? – Perguntei me encolhendo.

- Não respondeu minha pergunta. – Natsu se aproximou do meu ouvido. – E eu odeio quando as pessoas fazem isso. – Eu não consegui conter a onda de eletricidade que passava pelo meu corpo. O que esse garoto tem?

- Como eu vou saber? – Respondi direta. – Você é quem tem que me falar.

- O show está muito bom, mas guardem isso para quando estiverem a sós. – Disse Gajeel tomando um pouco do seu... O que quer que tenha no seu copo.

Natsu não disse nada. Olhou para Gajeel e prosseguiu para seu lugar ao lado de Gray. O resto do jantar foi completamente silencioso. Nem um suspiro, somente os barulhos dos copos batendo na mesa, ou dos talheres contra o prato.

Quando todos terminaram de comer, subi para o quarto. Eles têm uma regra até para o jantar. Enquanto a última pessoa não terminar, não podemos sair da mesa. E eu fui quem ficou por último. MAS, em minha defesa, eu cheguei atrasada porque fui buscar Natsu.

Subi para o meu quarto onde Juvia me esperava, mas eu a dispensei e me deitei na cama. Troquei de roupa e coloquei um pijama. Nem sei se aquilo pode ser considerado um pijama. Parece uma calcinha de tão curto o short e um cropped. Quando o problema dessas pessoas com coisas curtas?

Ouvi uma batida na porta e logo ela foi aberta. Nem tive tempo de me esconder e vi Natsu entrando no quarto. Ele ficou me olhando fixamente de cima a baixo. Depois de alguns segundos percebi e rapidamente me escondi atrás da cortina. – O que aconteceu? – Perguntei corada.

- Vim checar. – Ele disse voltando ao normal. – Gajeel disse que captou algum vulto nas câmeras.

- Ah, está tudo bem. – Disse ainda escondida.

- Dá para sair da janela? – Ele rapidamente veio em minha direção e me empurrou em direção a cama, parou e ficou olhando pela janela em um ponto fixo, depois fechou a janela e em seguida a cortina.

- Ai. – Reclamei.

- Foi mal. – Ele sorriu e me levantou. – Vou ficar de guarda na porta, qualquer coisa me chama. E não abra essa cortina, entendeu?

Concordei com a cabeça. Ele vai ficar lá o tempo todo? Nesse frio? Se virou para ir embora e quando chegou na porta disse:

- A propósito, belo corpo você tem teimosa. – Ele sorriu e fechou a porta.

Meu raciocínio estava bem lento. Só fui entender depois de mil anos. E fiquei lá, com cara de retardada, completamente corada.

XxX

Apareci em um campo, parecia o que eu costumava ir quando era criança, e minha mão adorava aquele lugar. Ela sempre gostou de crianças, e sempre visitava aquele orfanato.

Me vi junto a minha amiga, Natália. Eu era apenas uma criança.

- Lucy, vamos brincar! – Reclamou minha amiga. Ela era órfã, não tinha ninguém, a não ser eu.

- Estou tão cansada Nat, não dá para gente brincar amanhã? – Perguntei desanimada.

- Ninguém quer brincar mais comigo. Você já se cansou de mim?

Não, eu não me cansei de você. Eu nunca me cansaria de você. Gritei, mas ela não podia me ouvir.

- Lucy me responde. – Ela insistiu.

Lucy, responde. Diga que você não a odeia. Por favor, diga. Mas eu não disse nada.

- Me desculpa. De verdade. – Ela saiu correndo para o meio da estrada.

Não, por ai não. NATÁLIA. Eu tentei segura-la, porém quando fui fazer isso vi uma luz forte e...

- LUCY! – Acordei com a respiração pesada, o corpo suado e exausta. – Você está bem? – Perguntou Natsu.

O abracei sem pensar duas vezes. – Foi minha culpa. Eu não fiz nada, eu não disse nada.

- Está tudo bem. – Natsu me abraçou e ficamos um pouco assim. – Se acalmou? – Ele perguntou e me soltou. Concordei. – Vou sair agora, qualquer coisa.... Já sabe.

Segurei sua mão. Ato involuntário. – Fica... Só até eu dormir. – Ele concordou. E deitou atrás de mim. – Não achei que ele fosse concordar tão rápido.

Me abraçou e aconchegou sua cabeça nas minhas costas. – Na verdade eu estava pensando quando é que você ia me chamar para deitar aqui. Estava frio lá fora. – Eu ri e fechei os olhos. Me senti bem com o comentário.... E tenho que admitir que me sinto muito bem com o abraço. Não sinto isso a muito tempo. Que dia agitado... – Boa noite, Teimosa.

Continua....


Notas Finais


E.. De novo não tenho o que falar ;-;
Gostaram? Sugestão? Críticas construtivas? ><


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