Algumas horas atrás...
Estava sendo dificil para os irmãos vampiros se acalmarem sem ter seus rosados por perto. Era agoniante. Se estivessem no reino, estariam mais calmos, pois saberiam onde eles estavam. Mas não sabiam onde estavam, e isso só os incomodava ainda mais. Marshall e Marceline decorreram a todos os amigos e até inimigos de ambos procurando por informações e nada. Nem a rainha ou rei gelado sabiam como ajudar. É certo que os dois eram um casal meio treze, mas eram bons amigos de todos ali.
Marshall começou a ficar desesperado por não saber como encontrá-los, mas Marceline estava ali para acalmá-lo. Enquanto flutuavam um tanto desanimados pela floresta, avistaram ao longe um ser conhecido por ser um bom vendedor e conselheiro: Gancinho Vizinho. Os vampiros se entreolharam e deram de ombros, tinham que tentar.
- Olá, queridos amigos. O que posso fazer pelos irmãos vampiros? - Ele dizia tranquilamente enquanto balançava sua cabeça como um bebdado que tentava focar a visão.
- Gancinho vizinho, você por acaso viu os irmãos loiros ou Jake por aqui? - Marshall perguntou com seu tipico jeito tedioso
- Precisamos encontrá-los. Eles sequestraram Jujuba e Chiclete! - Marceline falava mansamente, mas ainda sim, aflita.
- Os irmãos chicletes não cansam de procurar, mesmo ja sabendo o local onde ambos devem estar!
Mais uma vez eles se entreolharam confusos. O ganso tinha um jeito diferente de aconselhar, seus conselhos eram sempre em formas de poemas e nenhum deles davam as respostas diretas, pois tinhamos que resolver o problema nós mesmos, ja dizia ele.
- Gancinho vizinho, poderia ser mais claro? - Marshall disse confuso
- A realeza é doce como chiclete, e esse gosto muito os apetece. O problema é que procuram muito com a cabeça e do coração se esquecem!
Foi como uma luz se acendendo na mente de ambos, eles chegaram até a fazer um "aahhh..." e o ganso riu esperando para que eles pensassem mais para que ele pudesse prosseguir com o conselho. Os irmãos ficaram conversando desesperadamente entre si de onde poderiam estar e o ganso suspirou alto chamando a atenção de ambos.
- Lugares estreitos e escuros é onde os irmãos chicletes estão, o unico meio de encontrá-los, é unindo o coração.
O ganso os olhou e os vampiros continuavam sem entender, então, ele apontou para o proprio pescoço e os vampiros fizeram o mesmo, pegando o colar que era em formato de coração (que por coincidencia eram iguais). Pensaram em unir seus colares mas viram que não se encaixavam, pois aqueles não eram seus pares corretos. Então o ganso sorriu e prosseguiu com seu conselho
- Os corações estão separados por falta de atenção, contanto que se concentrem nos verdadeiros pares, os colares assim se unirão!
- Então... temos que nos concentrar.... neles? - Marshall disse tentando pensar em como faria isso
- Se com amor foi presenteado, com o amor serão novamente conectados!
- Ahhhh dorgaaa! Não estou entendendo nada! - Marshall jogava seus cabelos nervosamente para trás.
- Espera, espera.... - Marceline disse pensativa chamando a atenção de ambos- 'O problema é que procuram muito com a cabeça e do coração se esquecem! ' Isso quer dizer que temos que procurar com o coração? Digo... temos que nos conectar a eles e assim os encontraremos?
O ganso sorriu com a fala da morena, sabia que ela acabaria acertando na resposta final. E pela primeira vez no dia, sorriu aliviada. Marshall ainda estava confuso, mas olhou pra irmã e ficou mais tranquilo pois pelo menos um dos dois saberia como resolver todo aquele problema. E Marceline sempre resolvia tudo com sua sabedoria. Andar com Bonnie tem essas boas consequencias.
- A rainha vampira precisa andar na linha, o rei vampiro precisa ser mais seguro. A realeza doce está aflita, mas no final, toda essa magoa será esquecida!
Marceline sabia que aquela ultima frase não havia sido um fala qualquer, era como se ele tivesse prevido o que iria acontecer. E ele sempre acertava. Agradeceram ao ganso e foram flutuando para o reino gelado. O rei e a rainha cuidava dos vampiros como filhos, então não podia deixar de pedir ajuda ou conselho para seus "pais adotivos" como gostavam de chamá-los. Ao adentrar aquele reino os pinguins vieram ao seu encontro, os recepcionando com muito carinho. Logo os reis chegaram e os abraçaram.
- E então? Conseguiram encontra-los? - A rainha perguntava acariciando os cabelos negros de Marshall
- Ainda não mamãe... - Marshall respondeu olhando a rainha um tanto cabisbaixo, e essa o olhou tristonha - mas descobrimos um jeito, estranho... mas que pode ser muito util! - O moreno voltou a sorrir aliviando a mente da rainha
- E que jeito é esse? - O rei gelado perguntou enquanto penteava os longos cabelos de sua "filha", era algo que ambos adoravam- Não vai ter que sacrificar nenhum ser, né?
- Não papai! - Marceline disse rindo - Pelo que o gancinho vizinho disse, temos que nos conectar a eles para assim, poder encontrá-los. Acho que temos que fazer um tipo de meditação pensando neles, e assim nossas mentes vão se conectar e assim poderemos encontrá-los. Bem legal né?
Marceline explicou um tanto empolgada pois até se falando parecia loucura, não só parecia, como era. A rainha os olhou confusos, tentando entender como seria, estava com medo de que algo acontecesse com seus "filhos". Já o rei gelado como era meio treze das ideias, então se divertiu com a ideia. Marceline os acalmou e seguiram para seus quartos. Se abraçaram e torceram um pelo outro, e assim entraram em seus quartos.
(P.O.V Marshall)
Confesso que estava com medo de não dar certo, mas tinha que tentar. Me sentei no chão do meu quarto proximo a minha cama e fiz aquela tipica posição de indio. Fechei os olhos e apertei firmemente o colar me lembrando de quando o dei de presente para Gumball. Me concentrei nesse momento e em muitos outros que passamos juntos, acabei sorrindo por lembrar de como Gumball era carinhoso e timido perto de mim. E como se eu estivesse andando dentro de minha propria mente, encontrei Gumball. Este segurou em minha mão e me levou até uma porta que tinha seu nome. O olhei confuso e ele me deu um beijo doce, fechei os olhos e quando abri estava em um tipo de caverna. Vi Gumball no chão chorando e chamando por mim. Corri até ele e tentei levantá-lo, mas não conseguia tocá-lo.
Fiquei confuso e comecei a gritar pelo seu nome, mas ele sequer me ouvia. Comecei a andar de um lado para o outro até que vi uma luz e a segui flutuando. Era a saida da caverna. Flutuei para cima e vi que era um lugar afastado do reino doce, mas muito proximo ao reino gelado. Foi ai que entendi o que estava acontecendo. Voei rapidamente para o reino gelado e fui para meu quarto, onde eu estava deitado no chão segurando o colar. Me deitei em meu corpo e acordei assustado, me levantei rapidamente e sai dali voltando para a caverna.
Para meu azar ou sorte, Jake estava ao lado de Gumball, prestes a tirar sua roupa. Senti meu corpo ferver e partiu para cima de Jake que se divertia com minha expressão de ódio, trocamos socos e chutes até que com o barulho, Gumball acordou e me olhou sorrindo derramando algumas lagrimas, o que me fez perder o foco e Jake me derrubou ficando por cima de mim.
- Poxa Marsh... não se desconcentre! - Ele disse se sentando encima de minha pelvis
- Sai de cima de mim, desgraçado! - Eu tentava me desvencilhar de seus braços, mas Jake era mais forte
- Jake, seu desgraçado! - Gumball berrava irritado
- Quero me divertir com o mozão, posso, Gumball? - Jake disse de forma sacana e eu franzi o cenho sem entender, até que ele coloca a mão por dentro de minha blusa.
- O que pensa que está fazendo, maldito? Me larga!
Eu me sacudia mas Jake não me largava, até que Jake olhou para Gumball e sussurrou algo que não entendi, mas deve ter sido algo ruim pois Gumball tentou se levantar para bater em Jake. Esse se abaixou na altura de minha boca e estava preste a me beijar, mas sem ele perceber, desapertou os meus braços e com isso consegui empurrá-lo com força o fazendo bater as costas na parede. Num movimento rapido peguei uma pequena adaga enferrujada que havia ali e a finquei no ombro de Jake o fazendo urrar de dor.
Sem mais delongas, fui até Gumball e o desamarrei, segurei firmemente em meus braços e deixei Jake para trás berrando algo. Coloquei Gumball no chão e este me abraçou com desespero, me beijou com desejo e chorou como uma criança. Ficamos assim por poucos minutos, palavras não eram necessarias. Me afastei um pouco e me transformei num morcego gigante, coloquei Gumball em minhas costas e seguimos para o reino doce, onde ficamos nos amando para saciar a saudade que estavamos sentindo um do outro. Quando estava deitado ao lado de Gumball, percebi que nossos colares se uniram e Gumball sorria enquanto dormia. Apenas o abracei mais um pouco e dormi sentindo seu cheiro doce e seus toques suaves em meu peitoral
(P.O.V Marceline)
Após a longa explicação que dei para "meus pais" segui para meu quarto pouco esperançosa. Confesso que não acreditava muito no que aquele velho ganso falava, mas tinha que tentar. Tranquei a porta do quarto e andei por todo ele, observando aquelas paredes escuras com diversas frases esculpidas (Ja que era tudo feito de gelo) e sorri ao ver o meu nome e o de jujuba dentro de um coração. Passei o dedo por ali e continuei a andar por ali até passar pela estante de fotos onde haviam diversas fotos minhas e de jujuba juntas em lugares diferentes.
Em todas as fotos nós sorriamos, eram poucas as que estavamos sérias. A maioria das fotos Jujuba que tirava, pois a todo momento dizia que queria registrar tal momento. Sorri e me sentei no meio de minha cama. Segurei o celular firmemente e senti algumas lagrimas escorrerem timidamente de meus olhos. Beijei o pingente em forma de coração incompleto e sussurrei, implorando para que todos os deuses me ouvissem.
- Por favor... eu imploro.... eu preciso encontrar minha pequena.... não posso deixá-la sozinha!
E assim comecei a relembrar e reviver todos os momentos em que estava com Bonnie. Como se eu estivesse entrando em minha propria mente, caminhei por uma longa e escura floresta cehia de arvores e folhas secas. Caminhei calmamente por ali até encontrar um versão criança de jujuba, a versão de quando a conheci. A pequena princesa segurou em meus dedos compridos e sorriu de forma doce, logo foi me puxando como quem quisesse sair para brincar com os amigos, então a segui.
Eu perguntava varias coisas mas ela apenas sorria e pediu com os dedos que eu fizesse silencio, então me calei. Andamos por alguns minutos até parar em frente a uma casa parcialmente destruida. Olhei a pequena princesa e essa beijou minha mão e logo desapareceu. Olhei ao redor a sua procura mas não a encontrei, então decidi entrar logo na casa. Entrei e comecei a flutuar por todos os comodos que estavam todos sujos, alguns quebrados e outros em seus devidos lugares.
Enquanto passa por um tipo de quarto, ouvi duas vozes conhecidas e fui verificar. Como sabia que ali era somente minha alma, não havia motivos para me preocupar de alguém me ver, mas era melhor evitar. O quarto, diferente dos outros comodos, estava intacto e muito limpo. Olhei para a cama e vi que Finn e Fiona estavam ali... transando? Arregalei os olhos e coloquei as mãos na boca totalmente desacreditada. Sabia que eles eram da pior especie, mas não esperava por isso.
Balancei a cabeça e quase vomitei pelo que vi. Continuei meu percurso até me deparar com uma escada que levava a um tipo de sotam/porão e ouvi um resmungo. Ao adentrar o local, vi Bonnie deitada e chorando chamando por mim, meu coração morto chegou a sorrir ao encontrá-la. Me ajoelhei e tentei segurá-la mas não consegui sentir seu corpo. Então me lembrei que era somente minha alma ali. Me abaixei e sussurrei "eu vou voltar pra ti buscar" e sai dali.
Comecei a flutuar por cima da casa e vi que aquele local era muito distante da terra de Ooo. Olhei ao redor afim de encontrar um ponto de referencia e vi que onde a casa estava, era o mesmo local onde o ciclope com lagrimas curadora habitava. Sem demorar, voei rapidamente para o reino gelado e adentrei meu corpo de forma brusca, tanto que até gritei ao sentir o impacto. Mas não podia demorar, tinha que buscar Bonnie.
Regressei ao local sem muita dificuldade, estava feliz por poder ter a minha jujubinha em meus braços, pentear aqueles longos cabelos rosados com um cheiro inebriante me fazia eriçar os pelos do corpo. Adentrei a casa causando um barulho estrondoso, o que fez Finn e Fiona aparecerem com suas espadas, o que me fez rir. Muito. Eles pediram para que eu fosse embora pois não queriam me machucar, só queriam ver os irmãos chicletes longe de mim e de Marshall, então ri mais ainda.
- Acho engraçado vocês fazerem tudo isso pra ficar comigo e com meu irmãozinho, mesmo vocês transando loucamente aqui no meio do nada. Ainda mais com minha namorada lá encima! E se ela visse aquela cena horrivel? Um horror!
Eu disse de forma sarcastica e os vi se olhando de forma desesperada. Finn tentou me atacar mas o lancei com força contra a parede da cozinha e ele acabou por atravessar o comodo. Ele tentou se levantar mas desmaiou logo em seguida, Fiona estava preste a me atacar mas me aproximei rapidamente a segurando pelo pescoço a prensando contra a parede, ela soltou um grunhido de dor e largou a espada para tentar se soltar de minha mão.
- Ahh Fiona... Você quer que eu fique com você com essas atitudes?
Eu gostava de provocá-la, de dar falsas esperanças a ela. Com minha outra mão livre, passei por suas coxas e seios, desci por seu abdomen e a ouvi arfar. Como eu sabia a vadia que ela era, desci mais um pouco e ela abriu as pernas convidativa. Dei risada mentalmente e me aproximei de seu pescoço dando leves beijos ali até chegar em seu ouvido, e quando alcancei o mesmo, sussurrei de forma sedutora.
- Desista, sua puta!
Fiona gostava de ser xingada dessa forma, ela dizia que a excitava mais ainda. Como não estava ali para flertar, e sim resgatar minha namorada, joguei Fiona no chão e estava prestes a sair dali, mas ela segurou em minha perna. Me desvencilhei e ouvi ela dizendo algo que não entendi, então pedi que essa repetisse, e ela o fez.
- Por favor, me dê uma chance...
Ela implorava com os olhos marejados e o nariz vermelho, como criança que segura o choro A olhei de forma debochada e disse com desdém
- você nunca conseguirá ser melhor que a Bonnie
- É o que veremos!
Ela parecia determinada, o que me irritou muito. Subi as escadas pisando no chão nervosamente, quase que marchando de tanto estresse, segui para o local onde jujuba se encontrava e abri a porta rapidamente e a vi com uma de suas melhores expressões: valentia! Ao me ver ela abriu um sorriso, e com esse sorriso vieram as lagrimas. Corri até ela e a abracei tão forte que quase a deixei sem ar, mas precisava senti-la. Parece que 24h se tornaram 24 anos. Nos beijamos de forma desesperada e acabamos por tropeçar em nossos proprios cabelos mas não nos importamos.
A peguei no colo e saimos daquele local indo direto para o reino doce, e ali ficamos. Tomamos um longo banho, ela adorava se enroscar em meus longos cabelos, por isso eu nunca o cortava, ela também, eu adorava aquele cabelo rosado. Nos beijamos, nos abraçamos e nos amamos, tudo de forma desesperada, porém, com muito amor. Após horas de caricias, pude dormir tranquilamente sentindo o cheiro doce que nunca me enjoava e os toques timidos da princesa que eu mais amava!
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