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História Falling In Love - 15 - O Reencontro


Escrita por: Darkness-Senpai e Juba_Dark

Notas do Autor


ME PERDOEEEEEEEEEM
LEIAM AS NOTAS FINAIS

Capítulo 16 - 15 - O Reencontro


Ao chegar ao quarto, Beemo se soltou de Marshall e correu até o colega de quarto. Marshall parou na porta estatico com a cena que viu, até em outra dimensão tal praga o seguia. Mas dessa vez, estava na forma de uma criança. Continuou adentrando o comodo e Beemo veio arrastando o ser que era um pouco maior que si que olhava tudo com cara de tédio, mas tinha as bochechas coradas ao segurar a mão de Beemo. Marshall riu da situação e esperou que Beemo falasse, o que não demorou muito.

- Marshall, esse é meu colega de quarto. O nome dele é Flame! 

 

Marshall tentava entender como aquilo era possível, mas não encontrava nenhuma resposta para sua pergunta. Viu o pequeno Beemo correr de encontro ao Flame na versão criança e o abraçou de lado. Marshall se aproximou de ambos e o ruivo se encolheu um pouco, Marshall não acreditou que estava vendo o Flame com vergonha. Riu internamente por isso. Beemo ficava mexendo nos cabelos alaranjados do outro e automaticamente veio a sua mente os momentos em que Gumball lhe afagava os cabelos.

Saiu de seus devaneios quando uma enfermeira entrou no local questionando se ele era o responsável pelo Beemo, ao confirmar, a enfermeira o fez assinar alguns papéis que Marshall não fazia ideia pra que servia e saiu de lá com Beemo. Ao ver que Flame continuaria ali, questionou a moça se alguém viria busca-lo e a mesma negou. Sem saber o porquê, Marshall pediu para leva-lo embora, dizendo a moça que sabia onde o mesmo morava. A enfermeira estranhou pois haviam o encontrado na rua, mas permitiu que Marshall o levasse.

Beemo ficava correndo de um lado para outro com Flame, o que lhe rendeu broncas dos funcionários e pacientes do hospital. Marshall achava engraçado como era aquele mundo, mas queria voltar para sua realidade, para sua casa com todos. Ficava angustiado por não ter como falar com sua irmã e cunhada, e principalmente por não ter noticias de Gumball.

E como se tivessem lido sua mente, uma outra enfermeira veio até Marshall e lhe perguntou se o mesmo estava acompanhando o rosado, e após confirmar, o moreno foi levado juntamente com Beemo e Flame para um quarto onde Gumball estava dormindo. Beemo e Flame se deitaram na outra cama e adormeceram. Mashall se aproximou da cama com os olhos já marejados de felicidade e alivio por ver que seu rosado estava bem.

O moreno pegou a mão de seu amado com cuidado e depositou ali um leve selar molhando a mão do outro com suas lagrimas silenciosas. Marshall permitiu se relaxar e ali adormeceu, segurando a mão de seu amado. Mal sabia Marshall que Gumball estava acordado observando seu amado discretamente com um sorriso mínimo por conta do cansaço enquanto o outro dormia segurando-lhe a mão.

 

Poucas horas depois, Gumball acorda e afaga os cabelos negros que estava perto de si. O moreno foi acordando e despertou de supetão agarrando a mão do rosado arrancando risadas baixas desse. Marshall distribuiu selos desesperadamente por toda a mão, braço e finalmente o rosto. Parando demoradamente nos lábios finos e macios de seu amado.

- Gummy, me perdoa! Não queria ter lhe machucado! Fazia tanto tempo que não provava seu sabor que fiquei desnorteado! Eu sou um idiota! Um grande fi...

- Shh... – O rosado levou os dedos até o lábios alheios o calando e sorriu de forma serena – Calma! Eu quis aquilo! Eu sabia que você poderia se descontrolar, mas eu não podia ver você daquela maneira! E olha só! Estamos bem, Marshall. Eu to bem e estou aqui com você! – Gumball manteve sua voz doce como mel e Marshall suspirou aliviado

- Eu amo você, Gumball! – Marshall confessou deixando o rosado com as bochechas rubras e um sorriso singelo.

- Eu também te amo, Marshall.

Estavam prestes a selarem aquela confissão, mas tiveram que interromper o momento pois dois furacões em forma de crianças entraram no quarto chamando a atenção de ambos. Marshall riu frustrado e olhou para Gumball que tinha o cenho franzido enquanto olhava para Flame. Marshall explicou brevemente o porquê do garoto estar ali, mas não sabia como era possível o inimigo de ambos estar ali em forma de criança inocente e ainda por cima, brincando com Beemo.

- Marshall, Gumball... – O moreno dos olhos arroxeados chamou a atenção de ambos sorrindo timidamente – Nós estamos com fome...

- Não sei se já podemos sair... – Marshall disse pensativo

- É só preencher alguns papéis e já podem ir... – Disse uma enfermeira simpática adentrando o quarto. Essa que por sinal lembrava muito a princesa enfermeira – Desculpe entrar sem bater, mas estava preocupada com esses pequenos que correram por todo o hospital

- Sem problemas – Gumball disse sorrindo pelo constrangimento da outra. – Bom, podemos ir logo com isso? Essa cama já está ficando desconfortável

- Ahh, sim. Me acompanhe, senhor – O moça se referiu a Marshall que deu um breve selar na testa alheia e seguiu a enfermeira.

Enquanto Marshall estava assinando os tais papéis em outra sala, Gumball questionou a Flame de onde era e como havia parado ali, e descobriu que o pequeno ruivo havia fugido de casa após ver seu pai maltratando sua mãe e logo despois vindo atrás de si. No caminho, acabou encontrando más pessoas que o agrediram por pedir ajuda, achando que o pequeno fosse um mendigo que quisesse atenção. Alguma alma caridosa o encontrou e o deixou ali.

Quando a explicação foi finalizada, Gumball abraçou o pequeno ruivo e Beemo completou a explicação falando que Marshall tinha autorização para leva-lo e, se o rosado permitisse, ficaria com eles. Obviamente que o rosado concordou, e o ruivo se sentiu aliviado por ser “acolhido” por eles, já que havia gostado bastante de Beemo, e não queria se separar do garoto de olhos arroxeados o qual o encantava.

Poucos minutos depois, Marshall retornou ao quarto com a informação que já poderiam ir. Já fora do hospital, ambos resolveram passar “em casa” para tomarem um banho e assim poder ir para algum lugar comer algo.

Flame ria como nunca ao ver Marshall correr atrás de Beemo para vesti-lo e o pequeno corria rindo alto. Gumball observava a cena com um sorriso no rosto ao imaginar como seria quando ele e Marshall tivessem um filho(a), se bem que já havia tomado Beemo como seu filho, então a cena era ainda mais bela para o rosado. Parando para observá-lo, Gumball notou como Beemo era uma mistura de ambos os reis – Marshall e Gumball - , Beemo tinha cabelo negros, pele clara e olhos arroxeados um pouco mais brilhante do que os de Gumball. Então, sim. Beemo era filho de ambos, mesmo que não fosse sido gerado por ambos.

Ao terminarem a folia e se arrumarem, Gumball pegou uma quantia generosa do dinheiro e, foram enfim, para uma lanchonete que havia ali perto de onde estavam. Marshall entrelaçou seus dedos com os do menor e esse sorriu de forma meiga retribuindo o aperto. As crianças os acompanhavam um pouco a frente pulando e sorrindo. Marshall parou e consequentemente fez Gumball parar, o rosado franziu o cenho e, não dando tempo para questionamentos, Marshall selou seus lábios num beijo casto que fora prontamente atendido.

- Hey, vamos logo! Estamos famintos! – Disse Beemo emburrado, cortando – novamente – o momento dos reis, que apenas riram e continuaram andando até chegarem no local

Enquanto isso no outro lado da cidade...

 

Marceline dormia tranquilamente enquanto Bonniebel tentava desesperadamente concertar a maquina que havia quebrado em alguns locais devido a queda. Jujuba estava com uma dor de cabeça infernal pois não havia comido ou dormido direito, fora que Marceline havia bebido um pouco de seu sangue para que pudesse se transformar e ir atrás das ferramentas que Jujuba precisava para concertar a maquina.

A rosada estava aflita pois não tinha noticias de seu irmão ou cunhado e muito menos em que mundo estavam. Resolveu fazer uma pequena pausa pois ainda faltava uma peça para concertar por completo o objeto que os levariam de volta para casa.

 Ao encostar a cabeça na parede e fechar os olhos, sentiu braços gelados cercarem seu corpo e sorriu minimamente ainda com os olhos fechados. Acomodou-se nos braços da morena e suspirou acariciando o braço alheio. Estavam em um silencio confortável, e a rosada estava quase dormindo, quando um trovão despencou dos céus causando um barulho estrondoso assustando ambas.

- Ai meu glob, que susto! – Disse a rosada com a mão acima do peito enquanto a morena ria

- Relaxa, Jujubinha. – Marceline apertou um pouco mais o abraço e Bonnie sorriu voltando a se aconchegar nos braços alheios. – Já terminou de concertar essa coisa? – Perguntou enquanto afagava os longos cabelos rosados

- Falta pouco... precisamos encontrar os meninos logo... – Disse tristonha enquanto brincava com as madeixas negras de sua parceira

- Vamos encontra-los, assim que essa chuva passar! – A morena disse convicta enquanto a rosada sorria.

Jujuba ergueu-se um pouco e selou os lábios alheios, ganhando um suspiro de satisfação de sua parceira. Era um simples selar, apenas para reconfortar ambas. O estronde de um trovão foi ouvido assustando a rosada que deu um pequeno pulo arrancando risadas baixas da morena.

- Estou com fome, Marcy... – Disse manhosa voltando a se aninhar nos braços alheios.

- Então vamos, encontrei um lugar onde essas pessoas comem. Podemos ir lá, fica do outro lado da cidade. – Disse a morena enquanto brincava com os longos fios rosados

- Okay...

Marceline levantou-se e se afastou da rosada e então pôde se transformar em um morcego gigante. Sorte que a construção que estavam era grande o suficiente para za morena se transformar, mesmo que ficasse minimamente curvada. Pegou-a delicadamente ajeitando-a em seus braços e voou rumo ao local onde havia visto uma lanchonete. Não demorou mais do que 10 minutos para chegar próximo ao local, já que as asas de Marceline era grandes e fortes para poder ir mais rápido. Pousaram discretamente em um beco e a morena pôde voltar a sua forma original.

Era um tanto desconfortável para Marceline estar no mundo real. Sentia-se perdida e agoniada por não poder flutuar por ai, mas estava se esforçando para parecer uma humana normal. Mesmo que tivesse a pele extremamente pálida por não haver sangue dentro de seu corpo ou as pequenas presas que ainda insistiam em ficar a mostra.

Bonniebel agia com uma naturalidade incrível, não deixando sua pose de princesa. Seu ar de superioridade era notado de longe, mas a morena adorava aquilo. Pouco se importando com as pessoas ao redor, laçou a cintura da rosada e lhe deu um selinho demorado. A rosada se sentiu surpresa, mas correspondeu ao selo, sorrindo timidamente ao separar-se dos lábios alheios.

- Marcy, pare com isso... – Disse constrangida olhando para o chão

- Okay, vamos logo. Você precisa comer! – Disse sorrindo e depositando um beijo na testa alheia.

 

Adentraram o local que estava praticamente vazio e Bonniebel fez seu pedido. Se sentia mal pois parecia que estava comendo a princesa Café-da-manhã, mas deu de ombros saboreando sua refeição. Estavam concentradas no silencio, e quando o sininho do local soou deram de ombros. Pela porta, passaram duas crianças que pareciam pequenos furacões e bufou pela falação das crianças entusiasmadas. Mas ao ouvir uma voz grave resmungona seguida de uma risada baixa, Marceline levou seus olhos até o balcão e um alívio extremo invadiu seu ser.

Os meninos estavam ali, e estavam bem


Notas Finais


Meus darkzinhos, me perdoem. Ta foda pra mim, to literalmente vivendo num inferno! Prometo não demorar a postar o proximo cap (que será o ultimo)
Obg pelos novos favoritos e pelo apoio! Amo vcs! ♥♥♥


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