História Falling In Love: Dominando O Amor - Second Season - After

Pov's Justin Bieber 

Eu vi o relógio mudar 05:59 para 06:00, vi o sol começar a dar as caras, eu não consegui pregar os olhos nem sequer por um minuto. A ausência dela na minha cama era dolorosa. 

E o pior de tudo é que eu não conseguia sentir raiva dela, porque no fundo sabia que ela estava certa, que eu tinha vacilado feio pra caralho, eu apenas me sentia triste. 

Me levantei e me arrastei até o banheiro tomando um banho e colocando uma bermuda e uma blusa. 

Desci pro escritório e os meninos já estavam lá. Só não sabia o porquê de estarem ali. 

- O que fazem aqui? — perguntei entrando no cômodo. 

- Você marcou essa reunião ontem. — Chaz respondeu como se fosse óbvio, não era.

- Claro que não. — neguei não me lembrando de ter marcado porra de reunião nenhuma. Que merda, eu só vim pegar um copo de uísque.

- Marcou sim, Drew. — Ryan concordou.

- Olha só, eu não estou com cabeça pra isso, eu nem lembro o motivo de ter marcado essa merda de reunião, então todo mundo fora. 

Eles começaram a reclamar mas se levantaram, óbvio. Quando eles ia sair pela portão eu escutei uma parte do que eles estavam cochichando: 

- Ele só está assim por causa da Kimberly. 

Meu sangue ferveu, eu me virei de volta pra porta. 

- Como e que é? 

- Você só está assim porque a tua mina foi embora. — Ryan repetiu.

Ele teve a coragem de repetir, é isso foi o bastante para que eu voasse pra cima dele mas antes alguém me segurou. 

- Qual é Drew, tá doido cara? — era Chay que me segurava. 

- Anda, vaza todo mundo. Quero ninguém aqui. 

Feito isso eles saíram apressados do escritório e eu me vi sozinho novamente. Me servi um copo de uísque puro, sem gelo, somente uísque.

Foda-se, eu não preciso de nenhum deles.

Eu só preciso dela. 

Virei o todo o conteúdo de uma vez só. Preciso de mais um copo. 

Pov's Kimberly D'larrony 

Eu nem acredito mas consegui dormir a noite inteira, me sentei na minha antiga cama e peguei meu celular na cabeceira tinha 37 ligações do Justin e algumas mensagens que eu apaguei sem ler e algumas da Ellen. 

O que houve?

Atende a merda desse celular Kimberly!!!

Aonde você está? Todo mundo está preocupado. 

Respondi porque sabia que ela estava preocupada;

Houve muita coisa que não posso falar por mensagem, estou na minha antiga casa EM HIPÓTESE ALGUMA FALA ISSO PRO JUSTIN! Vem aqui que eu te explico tudo.

Ao acorda percebi que isso não seria fácil, a falta dele já estava me afetando como imaginei que seria, mas eu não podia perdoa-lo pelo o que ele me fez. É muito injusto o controle que ele tem sobre mim, isso soa tão ridículo mas é verdade. Se ele soubesse o enorme poder que tem sobre mim eu estava totalmente fodida, ele sabia apenas um terço e eu já estava nessa situação. 

Ignorando meus pensamentos me levantei e fiz minha higiene logo colocando uma roupa confortável, calça de moletom e uma blusa. Através da porta da sacada vejo as árvores se balançarem fortemente por conta do vento, saio do quarto descendo as escadas. 

Eu tenho tantas coisas para me preocupar agora tal como: o que eu vou fazer agora? Não quero ligar pro meu pai. Preciso dar um jeito nisso sozinha. Preciso começar o pré-natal logo, e dá um jeito na minha vida. 

Comecei a tirar o lençóis dos móveis e tirar um pouco da poeira, ao adentrar na cozinha como imaginado a dispensa estava vazia: preciso ir ao mercado. Peguei um papel e comecei a anotar tudo que precisava fazer agora e brevemente e nem me dei conta das horas até receber uma ligação da Ellen avisando que já estava aqui. 

Abri o portão e a vi entrar com o carro que o Chaz havia lhe dado de natal. Fui para a porta principal a sua espera. Ela estacionou em frente e desceu às pressas sua barriguinha de grávida já dando as caras, ela estava linda. 

Ellen correu em minha direção e me deu um forte abraço ao me encontrar, retribui porque precisava tanto daquilo que ela jamais poderia imaginar. 

- Nunca mais faça isso comigo de novo Kimberly! — ela me soltou dando a bronca mas voltou a me abraçar, deixei algumas lágrimas escapar junto a um sorriso. - Agora me conta, o que aconteceu ontem? — respirei fundo e a mandei entra. 

Comecei a contar tudo o que aconteceu desde a manhã de ontem até o acontecimento da noite, ela me interrompia uma vez ou outra para algum comentário como "não acredito!" Ou "eu vou matar aquele filha da puta". É assim que terminei ela me abraçou novamente. 

- E foi isso que aconteceu, eu estou grávida, Justin me traiu e eu sai da casa dele. 

- Meu deus! Ele... nossa... — ela levantou com as mãos fechadas com raiva - Eu quero matar ele. Como você pode terminar com ele assim, nossa Kimberly eu estou quase dando na sua cara, ele merecia um troco. — sorri em meio à dor de colocar tudo isso pra fora, dói mais relaxa ao mesmo tempo. Dei de ombros.

- Quando eu vi eles eu não consegui pensar em mais nada, apenas em ir embora o quando antes, precisava sair daquela casa, daquele mundo. Ele tentou me fazer ficar... — como se estivesse passando a cena diante de mim eu me lembrei de ontem - Ele me pediu em casamento...

**

Ele se ajoelhou novamente e abriu a caixinha de veludo vermelho revelando um anel de diamante, ver aquilo apenas aumentou a minha dor, Justin sempre faz as coisas no último momento. Mas agora é já era tarde demais. 

 - Casa comigo? — ele pede em meio ao choro, nego com a cabeça, isso está me matando mais ainda e ele está conseguido tirar o resto de mim apenas o lixo que sobrou. - Casa comigo Kimberly? — solto um soluço por causa do choro e balanço a cabeça negativamente de novo. 

Ele senta no chão e puxa meu braço colocando a caixinha de veludo na minha mão, levanta meu rosto com o polegar e me faz encarar aqueles olhos, a sua perfeita íris caramelo rodeada por um vermelho devido ao choro, aqueles olhos que um dia já foram o meu paraíso hoje e apenas o meu próprio inferno. 

- Casa comigo? — repete a pergunta.

- Não posso — sussurro já impossibilitada de falar. 

**

- E o que você falou? — Ellen me pergunta me fazendo voltar a realidade. 

- Eu disse não — respirei fundo dando de ombros. - Não podia aceitar, não naquelas circunstâncias. - Agora eu só quero focar no meu bebê — toquei minha barriga e Ellen sorria colocando a mão encima da minha. 

- Engravidamos juntas — sorriu o que me fez sorri concordando - Isso é tão incrível Kimberly. — concordei sorrindo.

- Você... vai contar pro Justin? 

- Sinceramente, eu não sei. Ele perdeu o direito quando fez aquilo comigo, mas ainda não sei o que vou fazer.  

E foi assim que passamos o resto do dia eu e Ellen conversando sobre tudo o que aconteceu em nossa vida, fazia tanto tempo que não conversávamos assim que notei que eu me distanciei das pessoas que eu amava e eu jamais faria isso de novo. 

Foi escurecendo e Ellen foi embora e eu me encontrei sozinha novamente, decidi ir no mercado. Subi e tomei um banho colocando um roupa melhor, um calça jeans e um moletom cinza, passei um pouco de maquiagem apenas para tirar essa minha cara de acabada, me olhei no espelho e eu estava tão diferente do reflexo de ontem. Já satisfeita peguei minha bolsa e ouvi um barulho no andar de baixo. 

Já fiquei em alerta, pelo canto da parede desci as escadas e peguei um vaso de planta da mesa e fui em direção ao barulho, quando entrei na cozinha a luz se acendeu e eu dei um grito correndo até a pessoa até ser segurada. 

- Tá maluca? 

A pessoa me largou e eu percebi que era Jack, meu deus. Quanto tempo eu não o via. 

- O que você está fazendo aqui? — perguntei ofegante por conta da mini corrida e do susto. Ele levantou as sobrancelhas tirando sarro de mim. 

- O que VOCÊ está fazendo aqui? É pra que esse vaso? 

- Pra me proteger! — ignoro a primeira pergunta e respondo convicta e ele cai na gargalhada, olho pra ele séria não entendendo a graça. 

- Desculpa — ele volta a rir mais se recupera. - E que você com esse caso tá engraçada. — e volta a rir. 

- Nossa, há há há. Que engraçado. — debochei. 

- Ok, ok. Eu parei — o olhei e ele prendia o riso mas logo soltou não aguentando. 

- Para Jack! 

- Tá bom — ele respirou algumas vezes antes de se recompor. 

- Já acabou? 

- Sim — ele retoma sua postura. 

- O que você está fazendo aqui? — eu pergunto novamente. 

- Vim ver algumas coisas pro seu pai, mas a pergunta que não quer calar é: Por que VOCÊ está aqui? 

Suspiro dando a volta na bancada e me sentado na banqueta da cozinha. 

- Melhor sentar porque a história é grande. 

Continua...