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História Falling Inside The Black - Unknown


Escrita por: whoisdaki

Notas do Autor


Olá amigos <3 Como estão? Tranquilos?
Essa fanfic se trata sobre demônios que acompanham pessoas -w- Yep.
Espero que vocês gostem da história, tive essa ideia graças a Akise.
Vamos a capítulo <3

Capítulo 1 - Unknown


[•Point Of View: Alan Ferreira•]

Puxei o molho de chaves de meu bolso e abri a porta de meu apartamento, retirei a mochila de minhas costas, a jogando em um lado qualquer da sala. Tranquei a porta novamente, joguei-me no sofá soltando um suspiro cansado, o dia havia sido bastante cansativo. Retirei meus tênis e caminhei até o quarto em passos preguiçosos, me despi e entrei para tomar um banho rápido.

Estava no meio do banho quando a lâmpada do banheiro explodiu, procurei minha toalha mesmo no escuro, assim que a encontrei a enrolei em minha cintura e sai em direção ao meu quarto. Vesti meu pijama, em seguida procurando na caixa de ferramentas uma lâmpada para colocar no banheiro.

Quando encontrei uma e a peguei em mãos a mesma explodiu.

 — Merda. — Praguejei, levantando-me e indo até a cozinha.

Completamente frustrado, busquei algo para jantar. Meu telefone tocou no bolso de minha calça, o peguei em mãos e vi o nome de Rafael estampado na tela, sem mais demoras atendi a ligação.

— Alô? — Falei, fechando a porta da geladeira.

— Está em casa, lixo? Ah, que pergunta... Você nunca sai de casa mesmo. — Cellbit gargalhou alto no outro lado da linha, quase me deixando surdo. — Então, eu e o Tarik compramos pizza, estamos indo ai para a sua casa. Chegamos daqui uma hora mais ou menos.

O loiro desligou antes que eu pudesse sequer dizer se podiam ou não podiam vir pra cá. Revirei os olhos, era algo normal do mesmo. Arregalei os olhos e corri para o quarto ao ouvir algo parecido com vidro se quebrando, liguei a luz do quarto, me deparando com o espelho que eu tinha comprado há alguns dias todo quebrado no chão. Choraminguei baixo crendo que o mundo poderia estar conspirando contra mim no dia de hoje, me abaixei e comecei a juntar os cacos do que antes era antes um espelho.

Foi quando escutei uma risada baixa vinda de cima da cama, levantei em um pulo com os olhos arregalados, quando olhei em direção a onde havia sido o local do barulho,  notei que um garoto de cabelos pretos e olhos castanhos escuros estava sentado ali, com as pernas cruzadas e a mão direita sobre sua boca, ria descaradamente da minha desgraça.

Foi quando me recordei que não havia deixado ninguém entrar na minha casa e que eu não conhecia aquele garoto.

— Os humanos são tão hilários. — O garoto murmurou, semicerrando os olhos.

— Quem é você? — Perguntei entre pausas, não conseguia conter minha cara de surpreso. — Eu não deixei ninguém entrar em minha casa, eu vou ligar para a polícia se não der o fora daqui agora mesmo!

— Ai, eu não preciso de autorização pra entrar aqui! — Respondeu inflando as bochechas e cruzando os braços.

— É a minha casa, não a sua! — Quase gritei, recebendo em resposta o garoto mostrando a língua. — Você tem quantos anos? Cinco?!

— Eu tenho mais de mil anos para a sua sabedoria! — Consegui tira-lo do sério, se levantou ficando na minha frente. — Resumindo, eu sou um demônio.

— Ah, cadê os chifres? As asas? E a cauda? — Cruzei meus braços e sorri vitorioso.

— Você... — Bateu seu pé direito com raiva contra o chão. — Não ouse falar assim com um deus, mero humano! Só pra você saber, eu tenho chifres sim!

O “demônio” desconhecido abaixou um pouco sua cabeça e puxou com as mãos seus cabelos para o lado, ai que percebi dois chifres um pouco avermelhados em sua cabeça, camuflados.

— Tá, e o que você está fazendo aqui, “Deus”. — Fiz aspas com minhas mãos. — Como posso te chamar afinal?

— Você é muito debochado pro meu gosto, Senhor Ferreira. — O mesmo levou suas mãos até sua cintura e sua feição ficou séria. — Pode me chamar de Void, já que eu vou ficar na sua cola durante um bom tempo, heh.

— O quê? Espera...

Fui interrompido pela campainha.

— Acho que são os seus amigos, eu não posso atender pra você, já que você vai ser o único que poderá me ver.

Void sorriu me provocando e se deitou em minha cama, ficando de costas para mim. Bufei irritado e me retirei do quarto, indo atender Rafael e Tarik. Abri a porta e me deparei com os dois conversando animados, ambos sorriram ao me ver, sem nem pedir licença entraram.

— Eu comprei pizza de bacon e de quatro queijos. — Cellbit avisou animado. — Tarik apenas pegou a senha do Netflix dele para assistirmos.

— Não reclame, você não lembrava a sua, ai tive que pegar a minha. — Pac revirou os olhos e se sentou no sofá, mexendo em seu celular. — Coloque logo a série na TV, Cellbit! Pare de encarar a TV e coloque logo.

— Ai, Ai! Alguém está de TPM hoje! — Rafael respondeu gesticulando de modo engraçado com as mãos. — Tire essa sua bunda gorda dai e vem aqui colocar.

— Heh...

Olhei para a porta do quarto onde eu dormia, encontrando Void nos olhando com um sorriso maldoso em seus lábios. O mesmo caminhou até o centro da sala e se sentou ali, me encarando. Comecei a me sentir desconfortável, não gostava que ninguém me encarasse, comecei a corar pouco a pouco, Rafael me olhou confuso, em seguida colocando sua mão direita sobre a minha testa.

— Uai, não está com febre. — Cellbit franziu o cenho e Tarik nos olhou de canto, estava realmente mal-humorado. 

— Não é nada. — Respondi sorrindo, voltando meu olhar para a TV. — Tarik, está tudo bem?

— Tirando o fato que todas as louças em minha casa quebraram sozinhas hoje? Está tudo ótimo, assim como as lâmpadas de lá também. 

Tarik direcionou seu olhar para o seu lado esquerdo, franzindo o cenho e semicerrando os olhos. Estranhei, era o mesmo que havia acontecido comigo.

Notei que Void encarava o mesmo ponto que Tarik olhava, Cellbit engoliu a seco e continuou comendo. Void pendeu sua cabeça levemente para o lado e arregalou os olhos, notei sua boca se movendo silenciosamente, por algum motivo eu consegui ler perfeitamente.

“Se retire da minha casa agora mesmo, você não é bem-vindo.”

Com quem Void falava? E de que casa ele estava falando? Essa casa não é dele, nem aqui, nem na China. 


Notas Finais


Void: VOCÊ NÃO TEM PAU E EU NAO TO RECLAMANDO
QUE
Cellbit: QUE
*Alan joga a chinela de dentro da cozinha*
QUE²
Leitores: QUE³
QUE VIOLÊNCIA
PODE PARA COM ISSO
*Joga tijolo*
~Um beijo, um queijo e fui!~


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