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História Falling Inside The Black - Bad Choices Make Good Stories.


Escrita por: whoisdaki

Notas do Autor


Olá amigos <3 Como estão? Tranquilos?
Mais um capítulo sz
Espero que vocês gostem <3
Cellbit: Tá perdendo a melhor parte do programa, treta
Ain to indo

~Um beijo, um queijo e fui!~

Capítulo 14 - Bad Choices Make Good Stories.


[Flash Back]

Observei atentamente sua face angelical enquanto dormia, minha mão direita acariciava carinhosamente seus cabelos loiros. Eu amava Rafael Lange, de longe qualquer um poderia perceber isso. Não conseguia pegar no sono, então me levantei sem fazer barulho da cama e caminhei até a porta, antes que girasse a maçaneta ouvi barulhos de vozes. Conseguia ouvir perfeitamente uma discussão ocorrendo, estava com medo que isso acordasse Rafael, então abri uma fresta da porta e olhei o que acontecia.

Arregalei levemente os olhos ao notar um corpo caído ao chão com uma poça de sangue em volta, engoli a seco e encostei a porta novamente ao ver o maior passar arrastando o corpo. Abri novamente a porta e tomei a pior decisão possível, os seguir.

Fechei a porta sem fazer barulho e comecei a segui-los, ia me escondendo durante o caminho todo, até que a figura que eu conhecia muito bem parou de frente para um galpão. Quando o mesmo entrou e encostou a porta, aproveitei para dar a volta no lugar e subir em um monte de feno que ficava ao lado, a janela estava entreaberta, quando consegui finalmente olhar o que acontecia comecei a escutar vários gritos de dor seguidos.

— Sabe qual é o seu problema? Não sabe o seu lugar. — A pessoa gritou enquanto ria, arrastando o corpo em direção à parede.

Consegui ver cada detalhe do que ocorria, os gritos de Rafael Montes ainda ficam cravados em minha mente, a culpa rasteja por minhas costas. Eu poderia ter salvado ele, mas eu fui covarde. Quando aquele galpão começou a pegar fogo caiu minha ficha, então eu fechei a janela e deixei que a culpa também me assolasse.

E até hoje eu nunca consegui contar para Cellbit o ocorrido, por que eu sabia que pelo fato daquele demônio não ter conseguido salvar seu parceiro, eu poderia correr o mesmo risco de não conseguir fazer pelo meu loiro.

E ele apenas fecharia a janela enquanto meu choro inundaria o som daquela sala.

Desculpe-me, Rafael...

[Atualmente]

— Felipe? Está tudo bem? — A voz doce de Rafael me tirou dos devaneios, sorri olhando em sua direção, o mesmo estava com um livro estranho em mãos. — Você estava tão avoado, eu consegui o livro, vamos ver?

— Ah, claro...

Nos sentamos no chão um de frente para o outro, estava procurando o símbolo quando finalmente achei.

— O símbolo significa... — Franzi o cenho.

— Amor?

[●Point Of View: Mikhael Linnyker (Mike)●]

— Mais um.

Pedi com os olhos semicerrados e um sorriso bobo em meu rosto, Tarik sorriu em resposta e se abaixou, depositando um beijo em meus lábios. Segurei sua nuca e aprofundei o beijo, ficando por cima de si no sofá. Quando nos faltou ar separamos o beijo, acariciei sua bochecha carinhosamente, sorrindo vendo seu rosto corado. Seus braços contornaram meu pescoço, me puxando para um abraço forte.

Alguém pulou sobre nós dois, arregalei os olhos e Tarik riu, olhei para trás, notando que a pessoa era apenas Rafael.

— Onde vocês estavam? — Tarik questionou acariciando as madeixas loiras do garoto. — Vocês sumiram, ficamos preocupados.

— Preciso perguntar algo sério para vocês. — Felps se aproximou, colocando suas mãos em sua cintura e suspirando pesadamente. — Vocês por acaso já viram esse colar?

Tarik arregalou os olhos estendendo sua mão em direção ao colar que Felipe agora segurava em mãos, seus olhos marejaram, o mesmo mordeu seu lábio inferior tentando segurar o choro.

— Este é o colar do Guaxinim. — Pac soluçou baixo, pousei minha mão em seu ombro e olhei para Felps novamente. — Estivemos tão distraídos com nós mesmos que nem notamos sua ausência. Meu celular, onde está? Ah, achei... Vou tentar ligar para ele. Mas nem sequer está tocando seu telefone, será que aconteceu algo com ele?

— Eu e Rafael estávamos dando uma volta, quando algo na praça nos assustou. Uma aproximação repentina, quando olhei para ver o que era eu acabei achando o colar.

— Alan. — Exclamei sorrindo em direção ao menor, que se aproximou olhando em nossa direção, confuso. — Você viu o Guaxinim por ai?

— Não, faz bastante tempo que não o vejo.

Nos entreolhamos sem saber o que fazer, até que uma ideia me veio a mente.

— Vamos fazer grupos para procura-lo.

— Eu preciso da ajuda de vocês, se não for pedir muito. — Sayu correu em nossa direção. — Esses dias eu tenho me sentido um tanto incomodada, aquela cena que vimos próximo ao hotel... Eu queria ir até lá para investigar. É perigoso, mas...

— Eu vou. — Alan interrompeu a fala da ruiva.

— Eu também! — Tarik e Rafael sorriram, o olhei com os olhos arregalados, logo tivemos que concordar também. — Então, vamos quando?

— Agora mesmo?

— Terminei de limpar lá em cima. — Void avisou descendo as escadas com suas roupas normais já, o mesmo parou do lado do Alan e corou ao notar o menor ao seu lado, Alan agarrou a gola de sua blusa e o puxou para frente, depositando um selinho em sua boca.

O maior agarrou Alan o puxando para um abraço, depositando alguns beijos estalados em sua bochecha direita.

— Se você machucar ele a gente corta o seu pinto. — Falamos em uníssono, fazendo os dois rirem baixo.

— Então tecnicamente eu...

— Sim, mas se acontecer algo... — Tarik ergueu seu dedo e passou em um movimento rápido em seu pescoço, olhando de modo ameaçador para o maior. — Mas então, vamos fazer o que?

— Temos que nos disfarçar e pegar algumas pás. — A ruiva afirmou séria. — Eu tenho a impressão que tem algo em baixo daquele totem, precisamos descobrir.  Isso torna perigoso para os visitantes, então é optável que isso se resolva. Coloquem uma roupa mais quente, com direito a moletom e tudo, nós vamos passar uma boa parte do tempo lá fora, caso aconteça alguma coisa nós não voltaremos direto para o hotel, caso o contrário eles irão descobrir onde nós moramos.

— O que vão fazer? — Void nos olhou confuso, logo parando seu olhar em Alan.

— Nós vamos descobrir a verdade por trás de tudo. — Rezende parou perto de nós, com uma pá em seus ombros. — E não voltaremos até descobrir o que se passa nessa porra de lugar. 



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