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História Falling Inside The Black - Memories Destroy Us.


Escrita por: whoisdaki

Notas do Autor


Olá amigos <3 Como estão? Tranquilos?
Por essa ninguém esperava ~Joga confete~
~Um olho na tela e outro no irmão que está assistindo TV na frente~
A vida é assim gente, ficar olhando o irmão enquanto posta capítulo.
Vamos ao capítulo~

Capítulo 18 - Memories Destroy Us.


●Felps●

Minha cabeça latejava, com dificuldade consegui abrir os olhos. O forte clarão daquelas velas acesas no círculo no qual viemos investigar me cegava, pisquei algumas vezes seguidas, suspirando pesadamente e me sentando enquanto colocava minha mão direita sobre minha cabeça. Conseguia me lembrar aos poucos de tudo que havia acontecido, em meio a correria acabei ficando para trás tentando ganhar tempo para que todos conseguissem fugir em segurança.

Acabei fazendo a bobeira de saltar sobre as costas de Guaxinim, o mesmo me jogou sem dificuldade alguma contra uma árvore próxima. Se eu não tivesse sido tão irresponsável ao menos agora poderia saber onde estava meu loiro, mas não... Não tinha a mínima ideia onde estava agora, se estava tudo bem.

Levantei-me cambaleando, caminhei poucos passos em direção ao circulo e olhei em volta. A energia pesada do lugar não auxiliava em nada, estava tudo tão escuro, tentava imaginar como os outros haviam conseguido correr.

Um aperto enorme surgia em meu peito conforme eu tentava imaginar a situação que eles estariam. Mas agora não teria volta, teria?

Continuei caminhando na busca pelos meus amigos, não arriscaria gritar o nome de qualquer membro conhecido, já que Guaxinim estava na nossa cola. Uma pergunta tem ficado fixa em minha mente, se ele estava morto... Como que ele voltou à vida? Rafael Montes estava morto, carbonizado e sem chance de escapar! Mas havia uma pessoa, uma única pessoa que poderia estar fazendo tudo isso acontecer... E se não me falhe a memória, seu nome era...

— Pk. — Parei de andar e semicerrei os olhos, girando os calcanhares e parando de frente para o garoto no qual estava parado a poucos metros. — Eu sabia que era você. Por que está fazendo isso?

— Você faria a mesma coisa pelo Cellbit, não faria?

— ... — Um suspiro cansado escapou de minha boca, ergui a cabeça novamente e o olhei nos olhos. — Faria, mas também faria pelos meus amigos. Eu não vou deixar que você toque um dedo neles, mesmo que o Void tenha errado matando o seu parceiro.

— Essa não é a resposta que eu desejo. Ajude-me com isso e eu largo o seu namoradinho em paz, Felipe.

— Não.

No exato momento no qual eu o respondi, senti como se algo metálico atravessasse meu peito, meus joelhos fraquejaram e eu cai no chão cuspindo sangue. Um sorriso sarcástico surgiu em meu rosto, enquanto eu olhava em sua direção com minha visão embaçando aos poucos.

— Heróis nunca morrem, Pk. — Sussurrei rindo baixo, fechando meus olhos aos poucos. — Nunca... Morrem...

●Tarik●

— [...] Nunca... Morrem...

Minhas mãos tampavam minha boca na tentativa de permanecer em silêncio e escondido no lugar no qual eu estava, meu único desejo era ter Mikhael ali, do meu lado. As lágrimas escorriam por minhas bochechas, caindo sobre o moletom sujo que eu estava usando. Levantei-me tropeçando, observando o garoto que Felipe havia chamado de Pk arrastando o corpo do moreno. Tentei ao máximo continuar em silêncio, não demorou muito e o corpo de Felps foi jogado próximo a um rio.

O garoto se virou batendo as duas mãos, caminhando como se nada tivesse acontecido. Esperei um pouco que ele se afastasse e corri até Felps, me abaixando ao seu lado, vendo se ainda tinha batimentos cardíacos.

— Felps, por favor... Felps! — Sussurrei o balançando pelos ombros, suspirei pesadamente olhando para os lados.

 O peguei estilo noiva com um pouco de dificuldade, voltando a caminhar em busca de algum kit médico.

can't feel

The way I did before

Don't turn your back on me

I won't be ignored

Time won't heal

This damage anymore

Don't turn your back on me

I won't be ignored”

Eu apenas... Apenas queria Mikhael ali, me dizendo que tudo ficaria bem. Mas a realidade estava bem a diante, eu estava sozinho, nem sequer sabia se conseguiria salvar Felipe. Perdido no meio do mato por burrice, Sayuri havia nos avisado que era para todos irmos direto para o hotel, não sabíamos nem sequer a direção para o hotel agora. Aquele maldito círculo parecia estar em outro lugar quando encontrei Felipe, não podia ser o mesmo circulo afinal.

Não fazia sentido ser o mesmo círculo, só que pintado de maneira diferente e com outras imagens. Eles não seriam tão rápidos para mudar as coisas no tempo que estávamos perdidos.

Aquilo não podia ser verdade, simplesmente não podia.

Por que me sinto tão perdido sem você aqui, Mikhael?

— Onde estão os meus gatinhos?

Por que aquela voz me perturbava tanto? Rafael Montes, por que não continuou apodrecendo onde estava antes?

●Void●

Nenhuma palavra saia de minha boca, apenas o som dos soluços doloridos. Minhas mãos completamente sujas de terra e sangue, graças ao tombo que eu havia levado um enorme corte estava em meu braço. E eu, apenas conseguia chorar como um garoto mimado que havia perdido tudo graças às ações irracionais.

Mas a verdade era que eu não me arrependia de nada, não me arrependia de ter matado o Rafael Montes.

Eu não conseguia me arrepender de nada.

— Como está se sentindo?

Não respondi, apenas respirei fundo tentando conter a raiva que me subia à mente. Eu queria pular na garganta de Pk e mata-lo ali mesmo, arrancar de vez aquela sua existência vazia. Mas a falta que Alan me fazia doía cada vez mais, eu não conseguia fazer qualquer ação sem ele ali perto, sem eu saber que ele estava bem.

A verdade era que Alan Ferreira havia se tornado o meu mundo, tudo para mim.

— Como se sente sabendo que fez o mesmo comigo? — Pk se ajoelhou ao meu lado, levei minhas duas mãos até minha cabeça e a abaixei, minhas roupas estavam completamente sujas, eu estava em um estado deplorável. — Sabe, eu tenho um presente pra você. Se levante, dê alguns passos e olhe para baixo.

Senti sua mão na gola de minha camisa, me levantando do chão com brutalidade. O mesmo segurou meus cabelos e fez com que eu andasse para frente, logo em seguida me jogando no chão novamente. Quando abri os olhos notei um corpo caído no chão, me arrastei até o corpo e um sorriso surgiu em meu rosto.

— Alan! — Exclamei o puxando para meu colo, estava desacordado, sua testa sangrava bastante e suas roupas estavam todas sujas.

— Últimas palavras? — Pk riu assustadoramente, ergui um pouco minha mão esquerda e fiz com que um tronco de árvore próximo voasse em sua direção, com ajuda de sua distração, me levantei e voltei a correr. — Filho da puta!

E a partir daquele dia, eu agradeceria Pk todos os dias por ser um completo babaca.

— Eu vou matar você! Nesse mundo é matar ou morrer, Amaral!

No final, toda aquela humilhação valeria a pena. 


Notas Finais


AH WIGGLE WIGGLE WIGGLE
~Barulho de flauta~
Cellbit: Então... Eu queria pedir desculpas por ter quase esfaqueado seu amigo.
Meu Deus, Cellbit
Larga a faca
Cellbit: Não! ~Corre~
~Um beijo, um queijo e fui!~


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