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História Falling Inside The Black - You Do Not Even See My Bad Side Yet.


Escrita por: whoisdaki

Notas do Autor


Olá amigos <3 Como estão? Tranquilos?
É véspera de natal ~Pega alguns foguetes~
Cellbit: *Grito* ASSIM PORRA
Tão ouvindo esses gritos? ~Faz sinal de silêncio~ É do quartinho dos lemons
Quem acompanha desde The Puppet sabe de que quarto estou falando.
O quarto ainda existe ~Sorriso~
E o Felps está com ele lá dentro há uma hora.
Void: Puta que pariu.
EH EH EH, VOID TAVA COM O ALAN LÁ E VAI ~Leva tijolada~

O.k, respira.
Seguinte...
Eu queria desejar um feliz natal adiantado para vocês <3
Para todos vocês que me aguentaram esse ano, me aconselharam, pela companhia de vocês... Obrigada.
Até porque aguentar meus dramas não é fácil, se fosse eu já teria jogado as mesas pro alto.
Eu já teria me jogado pro alto na verdade.
Então... Vocês são pessoas maravilhosas e merecem tudo de bom na vida de vocês <3
Eu odeio ver vocês tristes, sério.
Eu realmente espero que vocês tenham o melhor natal de todos <3 E se estiverem sozinhos e tal, eu vou estar na tl.
Bom, é isso...
Vamos ao capítulo sz

Capítulo 19 - You Do Not Even See My Bad Side Yet.


●Rezende●

[Flash Back]

A pior sensação do mundo de fato é o sentimento de impotência. Ver seus amigos desesperados, correndo por suas vidas sendo que você não pode fazer nada é algo desesperador. Eu fui um covarde, corri do perigo no lugar de enfrenta-lo e a culpa apenas aumentava conforme via que aquilo era real. Não conseguia encontrar Sayuri em lugar nenhum, eu não conseguia encontrar ninguém na verdade. Qual a razão para que Guaxinim voltasse afinal? Vingança? Mágoas? Ou talvez algo que ele não conseguiu completar?

Afinal, por que Rafael Montes voltaria?

Enquanto eu andava por aquelas estradas de terra eu ficava me questionando, a escuridão do lugar... Tudo aquilo parecia muito irreal.

[...] Solte essa faca, vamos conversar.

— Você não quis conversar aquele dia no quarto comigo, então por que quer conversar agora?

Caminhei entre as árvores com pressa, no momento que bati os olhos nas pessoas que conversam reconheci Alan. Observei o moreno se virar e começar a correr na direção oposta que estava vindo, um sorriso enorme surgiu no rosto de Guaxinim quando se virou para ir pelo lado que havia vindo.

— Atalhos são sempre uteis. — O maior sussurrou apressando o passo.

Arregalei os olhos e me virei correndo atrás de Alan, precisava encontrar o mesmo antes de Guaxinim. Estava quase o alcançando quando parei de correr e arregalei ainda mais os olhos, um encapuzado colocou um pano sobre sua boca, fazendo com que desmaiasse. Respirei fundo, correndo até a pessoa e saltando sobre suas costas, tentando fazer com que o largasse.

Mas naquele momento, eu apenas senti o gosto metálico do sangue em minha boca e algo atravessando meu peito.

O que eram apenas boatos da região se tornou algo real, muito real.

Tão real quanto o gosto de sangue que se espalhava por minha boca. Não estava em seus planos que o grupo se juntasse novamente, ele queria caçar um a um.

Sozinhos.

●Cellbit●

Tudo a minha volta rodava, minha visão estava incrivelmente embaçada graças à queda que eu havia levado. Sentei-me com dificuldade, passando minha mão sobre meu rosto que estava sujo de terra e sangue, pisquei várias vezes seguidas tentando enxergar melhor, olhei a minha volta procurando por algo que ajudasse a me localizar. Levantei-me do chão cambaleando, olhando em volta.

Caminhei alguns passos sentindo as dores em meu corpo piorarem, ajoelhei-me atrás de algumas placas velhas de madeira, vendo algo se aproximar.

— Eu odeio que interfiram nos meus planos. — A voz de Guaxinim soou irritada, carregava alguém em seus ombros, fechei um pouco os olhos buscando reconhecer a pessoa.

Guaxinim caminhou até um enorme gancho que estava preso em um pedaço de metal, o mesmo dependurou a pessoa pela blusa ali. Arregalei levemente os olhos vendo um par de garras surgir em volta do pedaço de metal, a pessoa buscou afasta-las com as mãos com suas forças restantes. Guaxinim gargalhou alto se virando e saindo do lugar, esperei alguns minutos, antes de rastejar até a pessoa.

— Me ajude, por favor...

Olhei em volta e me levantei, fiquei em baixo de si, com suas pernas apoiadas em meus ombros. Levantei-me fazendo com que sua blusa fosse solta, com agilidade me joguei no chão o trazendo junto comigo, as garras acabaram por fincar umas nas outras. Olhei para o lado e reconheci Rezende, o mesmo estava ofegante e encharcado de sangue.

— Rezende?

— Cellbit?

Nós ambos sorrimos, após um abraço apertado nos levantamos e suspiramos pesadamente.

— Você tem alguma ideia de onde os outros possam estar? — Questionei, recebendo em resposta um aceno negativo com a cabeça. — Eu estava sendo perseguido por algo, acabei caindo de uma descida e bati a cabeça, acabei por acordar apenas agora.

— Nós precisamos achar todo mundo e ir para o hotel, é o único lugar seguro no momento. — Rezende suspirou pesadamente, semicerrando os olhos. — Estamos em risco ficando aqui.

— E você acha que eu não percebi? — Revirei os olhos, bufando.

— Achei que toda loira era burra, né. — Rezende ironizou, o olhei indignado e depositei um soco de leve em seu braço, arrancando risos do mesmo. — Eu imagino que os outros estejam bem. Se o Void é como aparenta, aposto que já está com o Alan nos braços o protegendo. Demônios não são tão fáceis de serem mortos.

— Mas ainda tem possibilidade deles serem mortos, Pedro.

— Quando se há motivo para que eles vivam... Nada pode mata-los, Rafael.

●Mike●

— Tarik...

Meu corpo tinha um peso completamente diferente do normal, o sangue já fazia uma espécie de poça em baixo de mim. Apoiei meu corpo em meus cotovelos, com um pouco de dificuldade me ajoelhei, pendi minha cabeça para trás respirando fundo, sentindo o sangue escorrendo pelo canto de minha boca.

— Meu amor... Eu estou indo.

Um sorriso mínimo surgiu em meu rosto, fechei meus olhos com força e logo tornei a abri-los. Levantei-me com muito esforço, as cores dos meus olhos que antes eram verdes escuras agora estavam avermelhadas, passei a ponta de minha língua sobre meus dentes, voltando a caminhar ainda que fosse com dificuldade.

— Acho que é hora do chá. — Sussurrei em meio aos risos, toda aquela dor me proporcionava um enorme prazer, meu olhar parou em Guaxinim, que estava a poucos metros à frente. — Por que está com medo, querido? Não gosta de estar comigo?

— Como você...? — O moreno me olhou com os olhos arregalados, recuando alguns passos e apontando sua serra em minha direção.

— Eu não vou cair tão facilmente, Rafael. Se quiser me derrubar, você terá que fazer bem melhor do que isso. Agora, saia da minha frente que eu preciso encontrar o meu namorado.

— Para trás! — Guaxinim gritou, ameaçando avançar em minha direção.

— Você mostrou um lado cruel que ninguém conhecia, Guaxinim. Mas aqui estou e vou te impedir, use a sua violência, estou vendo que é a única coisa que você consegue fazer. — Um sorriso ainda maior surgiu em meu rosto, usei meu teleporte, parando na frente do mesmo.

Acertei um soco em seu rosto, o mesmo cambaleou para trás e apoiou sua mão no lugar acertado.

— Eu me arrependo tanto... — Guaxinim sussurrou e eu arqueei as sobrancelhas. — Eu me arrependo de não ter te parado quando eu soube de sua existência. Eu teria Tarik apenas para mim e se não fosse pelo Lucas o Alan também seria meu.

— Quando eu me declarei para Tarik, eu o prometi que o protegeria de tudo... Principalmente de doentes como você! Você atacou todos daqui um a um, sem os dar alguma chance. Agora, quando eu disse que isso acabaria aqui... É porque realmente vai acabar aqui.

Guaxinim riu alto jogando sua cabeça para trás, com um movimento rápido uma explosão me cegou. Quando tornei a abrir os olhos não tinha mais Rafael Montes em vista.

— Você não me escapa, Guaxinim. Meu esforço não vai ser em vão. — Rosnei trincando os dentes, semicerrei os olhos voltando a caminhar. 


Notas Finais


AH WIGGLE WIGGLE WIGGLE
Cellbit: ....
Uh...
Cellbit: Eu vou cortar a mão do seu amigo.
Cuidado, pessoa q
~Um beijo, um queijo e fui!~


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