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História Falling Inside The Black - Whenever you need me, I'll be here.


Escrita por: whoisdaki

Notas do Autor


Olá amigos <3 Como estão? Tranquilos?
Bom, eu tentei abordar um assunto bastante importante no capítulo de hoje.
Eu espero que vocês gostem sz
A próxima atualização pode demorar um pouco por eu estar em semana de provas.
~Vamos ao capítulo!

Capítulo 7 - Whenever you need me, I'll be here.


[Point Of View: Flavia Sayuri (Sasa)]

As ações humanas era algo interessante de se observar, todos os dias eu ficava olhando o mundo lá fora do hotel, as pessoas passando, conversando e rindo. Raras vezes aconteciam brigas que eu presenciava, mas todas que ocorriam sempre existia uma pessoa arrependida que voltava dizendo que havia sido uma bobeira tudo aquilo, que se amavam acima de tudo e todos, mesmo que em meio a tudo isso tivesse acontecido uma ação agravante. A mulher, na maioria das vezes, voltava pensando que o marido havia mudado, que nunca mais levantaria a mão para si.

Eu não conseguia compreender, já que se acontecesse uma vez, aconteceria muitas outras vezes. Mesmo esse lugar não sendo uma cidade normal, eu me sentia vivendo em uma. Era uma época boa para viagens, a maioria das pessoas decidiam vir até aqui e isso tornava tudo mais movimentado e agradável, mas não era muito comum pessoas viverem aqui.

O sino que estava preso à porta tocou assim que um casal entrou, sorri e endireite-me na cadeira tentando parecer convidativa. De imediato notei a mão do homem segurando o da mulher, que não reclamava, apenas andava de cabeça baixa em direção ao balcão onde eu estava sentada.  Franzi o cenho, pendendo minha cabeça minimamente para o lado.

O homem, que ainda mantinha um aperto desnecessário no braço da mulher, pediu um dos quartos de maneira grosseira e eu apenas pude atender a seu pedido.

— Rezende, mostre o quarto para o cavalheiro enquanto eu acerto os preços com a dama. — Lancei meu melhor sorriso, Pedro levantou-se ainda grogue da cozinha e eu lhe estendi a chave, vendo que o brutamonte se negava a subir sem a companhia da menor. — Não se preocupe, não é como se eu fosse ajuda-la a fugir, não é?

A garota acenou positivamente com a cabeça, os dois subiram as escadas e eu me apressei para leva-la até a cozinha.

— Qual seu nome, garota? — Perguntei virada de costas para si, pegando alguns curativos no armário, já que era comum alguns acidentes. — Uma moça tão jovem com um homem tão bruto como esse, ele é algo seu?

— Maria, Maria DiNatalle. — Sussurrou estendendo o braço em minha direção, facilitando para que eu fizesse o curativo. — Ele é o meu namorado para falar a verdade. Pode parecer confuso, mas eu pedi a separação e ele acabou ficando bravo comigo. Tentei falar com meu pai, mas...

— Mas seu pai é das antigas e não aceitou bem isso? — Completei, terminando de passar o remédio. Sorri minimamente dando-me por satisfeita.

— Exatamente. — Maria encolheu minimamente os ombros e abaixou seu olhar. — Ele se enfureceu e acabou me jogando para fora de casa, não tive outra escolha a não ser vir com ele para cá. Meus parentes acabaram sabendo disso e apoiaram meu pai nessa situação, não tenho para onde ir e nem em quem confiar. Minha vida já está acabada mesmo, no que pode piorar?

Ah, mais um caso de relacionamento abusivo. Quando uma pessoa faz a outra acreditar que não é nada e que mais ninguém iria querer ela sem ser o próprio controlador, baixa autoestima e o reflexo do espelho se torna algo perturbador, deixando-se levar pela situação, acreditando que não poderia piorar do modo que estava. Além do fato que a pessoa perturbada se torna uma “escrava”, fazendo de tudo para agradar o parceiro e esperar que a noite ele não vá chegar bêbado e erguer a mão para si.

Eu sei do que estou falando porque já passei por isso, mas notei que aquela pessoa não era digna de minha companhia e de tudo o que eu estava fazendo por ela. Bares, bebidas e drogas, a vida da pessoa se resumia a isso.

Eu não merecia passar por isso, ninguém merece.

— Escute, você pode morar aqui conosco. Esta apenas eu e o Pedro aqui, faz anos isso. — Observei um sorriso enorme surgir em seu rosto, Maria se levantou e me abraçou fortemente, acabei por rir baixo enquanto retribuía o abraço. — Pode deixar que eu falo com o seu ex, sim?

[Point Of View: Rafael Lange]

Meus olhos lagrimejavam, o olhar do moreno sobre mim se tornava cada vez mais irritante conforme os segundos se passavam. Peguei uma garrafa d’água que estava logo atrás de mim discretamente, em seguida fingindo que iria jogar sobre Felipe, o mesmo piscou os olhos e eu sorri de modo vitorioso, eu havia ganhado. Passei minha mão direita sobre meus cabelos, virando meu rosto de modo debochado.

— Não vale Rafael! Você me chama para brincar disto e ainda joga sujo? — Felps cruzou os braços e revirou os olhos, ergui minhas mãos, apertando suas bochechas enquanto achava fofas as suas ações. — Não me toque, sua hiena.

— Garotos, vocês vieram o Alan?

Tarik questionou ofegante, parando de correr e apoiando suas mãos sobre seus joelhos. Neguei com a cabeça e Felps fez o mesmo, o moreno em resposta grunhiu frustrado, segurando seus cabelos fracamente.

— Vocês já viram no hotel por acaso? — Felipe apontou para o estabelecimento atrás de nós, os dois se entreolharam e se apressaram para questionar Sayuri. — Eles não tinham visto mesmo?

— Não. — Gargalhei, me levantando e estendendo a mão para que ajudasse a se levantar. — Agora vamos, Sayuri parece um tanto confusa com o turbilhão de perguntas que está sendo mandadas para ela.

Entramos no local e nos deparamos com a ruiva olhando para Tarik e Lucas confusa, rimos baixo nos aproximando e tentando acalmar a situação. Explicamos com detalhes o que havia acontecido e descrevemos como era a fisionomia de nosso amigo, Sayu abriu a boca e a fechou novamente, sorrindo e entrando na cozinha. A olhamos confusa, a seguimos assim que gritou para que nós entrássemos.

— Tá na hora de levantar, madame. — Sayu gritou batendo palmas, segundos depois Alan saiu do banheiro com os cabelos molhados e bocejando. — Então quer dizer que o bonito não avisou os familiares que ia sair?

— Nem eu mesmo sabia que ia sair. — Esticou as mãos se espreguiçando, seu olhar pousou em Void e o mesmo acabou virando o rosto de imediato, vendo que o maior estava furioso consigo.

Lucas se aproximou de Alan, o menor o olhou confuso, soltando um grito baixo assim que foi jogado estilo saco de batatas nas costas de Void. Acabei por baixo da cena, Alan se debatia tentando voltar ao chão, Sayu balançou negativamente a cabeça se segurando para não rir, Tarik sorriu enquanto avisava que daria uma saída e depois voltaria. Olhei para Felps de relance, Flavia fechou a cara e nós estranhamos, um homem havia entrado furioso na cozinha.

A ruiva pegou uma vassoura que estava logo atrás si e expulsou o homem na vassourada.

 — E não volte mais aqui! — Gritou, cruzando os braços e voltando para dentro do hotel.

Eu não sabia o que estava acontecendo, mas tinha certeza que ele havia feito algo muito grave para ter enfurecido a ruiva de tal maneira. 


Notas Finais


Wow
Eu já aproveitei e atualizei a outra fanfic sz
https://spiritfanfics.com/historia/were-the-same-7007635
~Um beijo, um queijo e fui!~


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