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História Fama Fúnebre - HIATUS - - Capítulo 4: Kim Jinhwan


Escrita por: lakattzz

Notas do Autor


Boa noite ♡ Olha quem ta aqui ~~ kk welcome se for leitorx novx!

Não vou enrolar muito mas preciso dizer que estamos no final da primeira parte da história! Uhuuu!! Fama Fúnebre está sendo meu plot favorito da vida e espero que agrade você tb haha

Perdoem algum possível erro e boa leitura☆

Capítulo 5 - - Capítulo 4: Kim Jinhwan


Fanfic / Fanfiction Fama Fúnebre - HIATUS - - Capítulo 4: Kim Jinhwan

Fama Fúnebre

Capítulo 4:

Kim Jinhwan

"O pequeno sorriu e confirmou com a cabeça as palavras francas do mais alto, levantando-se para ir embora. Junhoe, no seu instinto mais impulsivo, segurou o menino pelo pulso, virando o corpo pequeno para si com força, o surpreendendo. Olhavam-se nos olhos, Koo portador de um semblante sério, preocupado. Jinhwan, possuía um brilho envernizado sobre as orbes, assistindo Junhoe. Sentia a garganta seca e o coração que parecia carregar toneladas em si, de repente.

“Você não vai sozinho, não vai mesmo. Vamos juntos, pelo menos. Tudo bem?”

“T-tudo bem.”

Ao que o caminho estendia-se, o silêncio pairava soberano sobre as cabeças, envolvendo os estranhos naquele abraço constrangedor de inevitável timidez.

O menino pequeno ora outra, descansava os mirantes sobre o lutador, tão brilhantes quanto um cristal polido, vez ou outra os olhares, tímidos, encontravam-se, despejando sobre a face leitosa e arredondada de Jinhwan um rubor singelo, moldando um sorriso tímido em cada uma das bocas, caladas.

“Que bela noite de natal, não...”

Na voz de Koo, um humor de menino, até então, tão estranho e novo para si, sempre tão indiferente, comentava aleatoriedades, naquela possível tentativa de romper a calota de gelo que formou-se ali entre os dois, tendo um aceno positivo junto de um riso alegre como resposta do pequeno.

O frio era seco, rajadas de vento cortavam por entre os rapazes que emanavam fumaça de suas bocas e narinas, brincando entre si com esse acontecer puramente químico, no mais, divertido.

A ciência de um inverno pouco úmido, unificada a um susto na noite de 25 de Dezembro, o menino do sinal delicado sob o olho direito, e a estranha alegria de perceber que o prédio em que residia, ficava na mesma rua de Jinhwan.

Isso é sério? Como eu nunca te vi antes? Seu prédio é bem em frente ao meu!”

Jinhwan sorria com a empolgação de Junhoe, a voz, um tanto grave e já de tom elevado, falava  sobressaltada, numa felicidade meninil, o pequeno sentiu o coração transbordar em indefinida sensação, parecia o roubar o fôlego, aquecer o frio de suas bochechas, o contaminando com aquela alegria. Junhoe o observava calado, carregando aquele sorriso singelo nos lábios um pouco ressecados, protegidos pelos curativos.

Junhoe tinha um olhar tão profundo quanto aquele céu sobre os dois, brilhantes como a água de um lago transparente, frio e fundo, brilhante e novo. Jinhwan pensou se era realmente o mesmo rapaz que a  pouco atrás lutou friamente com bandidos, salvando sua pele.

“É… Junhoe, sei que nós nos conhecemos hoje, mas tenho uma sensação de que devemos nos aproximar! E eu te devo um favor depois de hoje…Por que não entra e toma uma sopa de algas, é o mínimo que posso fazer…”

O mais alto olhou para seu prédio, vendo a luz da janela de seu apartamento apagada, voltando-se para o pequeno que o sorria franco, um sorriso novo e capaz de o fazer aceitar qualquer que fosse o convite.

Junhoe retirava o par de tênis, deixando-os ao lado dos sapatinhos do anfitrião, uma onda aconchegante de calor o recebeu ao entrar, dando-se conta do quão frio estava lá fora, não era muito diferente de seu apartamento em relação ao espaço, no entanto, em tudo notava-se a cor de Jinhwan, em cada detalhe, cada composição da sala-cozinha,  era aconchegante e organizada, cheirava bem, algo como shampoo de criança e óleo cosmético corporal , por breve momento se pegou pensando como seria se morasse ali com o baixinho.

Sorria inconscientemente, admirando o enfeite do elefante indiano que chama prosperidade se virado de costas para a porta e as bonecas russas em sua escala tradicional sobre a raque branca, a televisão média, de tubo desligada, ouviu o menor falando algo sobre o eletrônico não estar funcionando e como deveria ir atrás de uma dessas televisões modernas, vindo da cozinha, pôde sentir o cheiro da cebola e do alho refogando na panela, o assobiar distraído do baixinho, deliciando-se com o aroma de chá misturado ao cheiro do caldo minutos depois, e aqueles simples atos culinários o fez sorrir, sorrir com calor, sorrir com direito a rubor nas maçãs e dentes a mostra.

Por alguma razão, Jinhwan o transmitiu uma paz instantânea, que somente sua mãe era capaz de o fazer.

“Junhoe, espero que minha comida não desaponte você, como está realmente frio eu preparei um chá também, esse aqui é de maçã, o outro é de camomila!”

Wow! bonito! Aigoo, só pelo cheiro eu já fiquei com água na boca! Vou tomar o de maçã, por favor!”

Sorriu satisfeito com a reação do lutador quando este levou a primeira colherada da sopa à boca, o olhando com mirantes arregalados de teor infantil em um sinal de positivo com o polegar, o pequeno repetiu o gesto em gratidão enquanto servia-se do chá de camomila, agregando mel e duas folhas de hortelã na caneca azul. Bebericava gole em gole, enquanto a sua frente na mesa, Junhoe servia-se de outra tigela do ensopado, tão saboroso quanto o de sua mãe.

Eu me sinto em casa novamente! Obrigado! Você não vai comer, Jinhwan?”

“Fico feliz com isso! Não se preocupe, estou satisfeito só de ver você comendo tão bem!”

Aish, isso não existe! Você não vai deixar eu aqui comendo sozinho, eu sou o hyung, estou te pedindo pra comer!”

“Como sabe que é o hyung?’

Não sou?”

Não sei…”

Jinhwan se divertia com a expressão rígida em dúvida no rosto de sua visita, dando o ultimo gole em seu chá, relaxando as costas no encosto da cadeira. Junhoe finalizou a sopa como um adversário, sua fome era maior do qualquer educação naquele momento, retirando a mesa em seguida quando já não havia mais caldo algum na panela e em sua tigela. Jinhwan agradeceu o favor após muita persistência da parte do lutador para lavar a louça e este assim o fez.

No sofá, conversavam como se fossem amigos há anos, enquanto as garrafas de cerveja suavam geladas sobre a mesinha de centro. Da varanda, a luz dos postes gigantes de luz permitia que iluminassem pobremente parte da sala, vendo o reflexo das gotas da garoa que começava a cair.

E você Jinhwan? O que você faz? Só falei de mim!”

“Bem, eu adoro ouvir as pessoas, então não foi problema algum! Assim como você, eu sou trainee em uma academia, mas a minha é academia de arte musical, e minha especialização é dança, mais precisamente jazz e ballet.”

“Sério? Que legal! Eu não conheço nenhum homem que dança ballet, você é o primeiro! E você já morava aqui?”

“Infelizmente ainda julgam muito meninos que gostam de ballet e coisas “de meninas”...quem me dera! Eu ganhei uma bolsa, e pra me manter aqui, eu aceitei um cargo de ajudante da academia, resumindo eu nunca volto cedo pra casa.”

“Se parece com o meu caso! Seus pais te apoiam? Minha mãe era contra antes, mas agora ela já se acostumou…”

“Não, eu perdi minha mãe cedo, vivia com meu pai, avô e irmão mais velho, a minha irmã mais velha mudou de casa quando casou com um cara lá da Tailândia. O meu irmão não aceita muito bem o irmão caçula que tem, vive me pedindo pra trocar a profissão, que ainda tenho tempo...”

“Sério? Mas então seu pai e avô, e irmã…”

“Sim, todos me apoiam!”

“Que ótimo! Isso é tão raro de acontecer, você tem sorte! Mas agora me fala...Quantos anos você tem, porque na minha cabeça você tem quinze anos!”

“Bom, a verdade é que eu tenho vinte anos. Pois é... hyung…”

Em tom debochado, Jinhhwan fez aspas no ar dizer o termo tão contraditório, rindo da expressão surpresa no rosto de Junhoe ao revelar sua idade, nem possuíam uma diferença drástica, Junhoe tinha os seus dezenove, mas o lutador mostrou sua indignação com a idade e o rosto jovial demasiada dando goles sedentos na bebida alcoólica, rindo juntos no fim.

A noite estendia-se, e garrafas de cerveja colecionavam-se já vazias sobre o vidro da mesinha de centro, riam, contavam histórias, e assim, fizeram parecer que se conheciam por anos, uma novidade palpável para Koo.

“S-seu apartamento é bonito…”

“O-obrigado…!”

Rindo, falavam com lentidão, soluçando embriagados, tropeçando nas próprias palavras, não preocupavam-se com o relógio já marcando quatro da manhã

Ele é bonito...Igual a você…”

Jinhwan sentia-se aereo demais para entender aquele formigamento súbito nos lábios, o rubor constante pigmentando as bochechas, permitindo Junhoe a se aproximar de si, com o sorriso bêbado estampado no rosto, antecipava cada ação do lutador, não importavam-se das faces estarem próximas suficientes para que pudessem sentir a respiração um do outro, a rubra nas bochechas alheias.

Junhoe sentia os pulmões apertados em ansiedade, não entendia os batimentos bagunçados, confusos, aquele repentino desejo de saborear os lábios rosados e moldados em um quase coração, curioso para saber se realmente eram tão doces e macios quanto pareciam ser, se os lábios e a língua do dançarino o deixaria tão embriagado quanto o álcool daquelas garrafas já vazias, a mão que colocou sobre a coxa exposta de Jinhwan pois em algum momento durante a conversa este tinha ido vestir o pijama, levando ambos a olharem o gesto bêbado, porém proposital, de Koo, a pele leitosa de Jinhwan arrepiando-se em ansiedade ao que os dedos do mais alto forçaram-se naquele pedaço de sua pele, sentindo ele mesmo e Junhoe sua carne, marcando a coxa com os dedos fortes.

Junhoe…”

“S-sim?”

“E-eu já volto.”

Abruptamente, o pequeno levantou-se, sentindo a cabeça rodar com o álcool já escalado, o tesão súbito o deixando tonto, as bochechas queimavam rubras, encarando um Junhoe não muito surpreso ali sentado. O lutador admirava Jinhwan com semblantes bêbados, imersos em algum sentimento que o dançarino não era capaz de decifrar, e nem mesmo Junhoe era.

Levou a mão ao curativo no lábio inferior de Junhoe, retirando-o com cuidado e jogando no sofá, ainda à frente do lutador, colocou o corpo pequeno por entre as pernas e braços compridos deste, repousando as mãos nos cabelos e na nuca de Junhoe, sentindo um calafrio percorrer ligeiro pela espinha dorsal, transformando-se em arrepios grosseiros por toda pele ao que a mão do mais alto cercou sua cintura, com lentidão, deslizou os dedos sobre o tecido da camiseta, marcando a delicadeza do quadril de Jinhwan, o puxando para mais perto de si, subindo as mãos até a cintura curvilínea do dançarino.

Junhoe incapaz de desviar os olhos de Jinhwan, engolia seco a sede árida que sentia pelos lábios do menor, finalmente unindo-os aos seus, famintos pela boca do mais velho, perdendo de vez seus sentidos naquele beijo bêbado, no gosto novo, na doçura e maciez da língua de Jinhwan, no atrevimento do baixinho quando se permitiu soltar um arfar por entre o beijo.

Um beijo desconhecido, excitante por sua novidade, quente, doce, sem guerras por domínio, sem pressa.



Notas Finais


O Jinhwan não é a coisa mais linda do mundo??? Aaaaa
Junhoe não perde as oportunidades não, esse sabe o que é bom pra ele (até aqui pelo menos né)
Sim, teve beijo, eu precisava escrever uma cena assim, e é pra adiantar boa parte (desnecessaria honesta parte) da história!!!!

Por sinal, eles estão em Seoul, e eu tentei dar uma adaptada pra nossa cultura, dando um toque mais caloroso mesmo, sem toda aquele climão coreano ex: "ai pq vc e eu não temos a msm idade n vamos ser amigos blablabla" ngm merece né ...

Pessoinha, continue apoiando meus filhotes Ikon e amem junhwan♥🌈

Abraços☆

🐦 @vhwaek


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