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História Fama Fúnebre - HIATUS - - Capítulo 5: Toque


Escrita por: lakattzz

Notas do Autor


Uau, quem ainda lembra disso? Kk
Bom, to postando esse capitulo só agora por estar realmente mal com todas essas coisas que vieram acontecendo em relação aos meus anjinhos (Ikon) e por sentir que seria desrespeitoso com eles e com o fandom, eu dei uma sumida daqui.

Mas ai eu repensei e "poxa, os leitores não merecem isso!" Dai peguei o cap e postei! Ainda me sinto mal com o que vem acontecendo, mas assim como vcs, eu tb sou leitora e anseio atualizações das fics que eu sigo!

Não está lá grande coisa, mas uma transição geralmente sempre é chata! Haha (o cap estava pronto a semanas, mas eu simplesmente não queria postar e eu já expliquei o motivo né ⬆)

NOTA GRANDE AFF PERDÃO

Boa leitura e perdoem os possiveis erros~

Capítulo 6 - - Capítulo 5: Toque


Fanfic / Fanfiction Fama Fúnebre - HIATUS - - Capítulo 5: Toque

Fam Fúnebre

Capítulo 5:

Toque.

Um beijo desconhecido, excitante por sua novidade, quente, doce, sem guerras por domínio, sem pressa.


Poupava-se de qualquer luz ali que não fosse a do sol alaranjado daquele fim de tarde, o prédio estilo europeu era sempre privilegiado por todo sol e por todo luar. Dentro do estúdio de dança, uma figura de estatura pequena movia-se com formosura e destreza, em segundos criavam-se no espaço através dos movimentos daquele corpo esguio, formas abstratas, carregadas de elegância e força, transformando gestos leves e precisos em uma história melancólica, com princípio, meio e fim através de sua graciosa e dura arte. A cintura  fina era solta, girando o corpo com graciosidade no próprio eixo, finalizando sua dança junto da melodia, abraçando o próprio corpo. O físico do bailarino já era em si uma composição de elementos que simplificamos a chamar de arte.

Jinhwan ensaiava mais uma vez seu solo para a futura avaliação que seria dali a duas semanas, para os alunos da exigente academia, era um tempo curto e carregado de pressão, e principalmente porque estariam a competir com Kim Jinhwan, um dos alunos mais bem avaliados da academia, sempre entre os três primeiros nomes da lista mensal das melhores notas.

Sorriu sentindo-se satisfeito do ensaio, mais do que isso, sorriu apaixonado. Apaixonado pela arte que o envolvia e movia, pelo ardor fulminante em cada junta e músculo de seu corpo durante e após cada sessão incansável de treino, apaixonado por seus movimentos, melhores a cada dia, apaixonado por aquele reflexo de si, cansado, ofegante, pintado por arranhões e roxos que ganhava a cada queda e esbarrão que compunha sua dança, desfigurado de todas as formas que todos aqueles ao seu redor o moldavam e apreciavam. Jinhwan era lindo, era gracioso, e muito mais do que isso, era talentoso, poderoso.

A camiseta cinza, cortada pouco acima do umbigo num ato de rebeldia que tivera a dias atrás enquanto livrava-se de roupas velhas, continha as manchas escurecidas do árduo trabalho em suas costas, gola e axilas, a confortável calça de moletom azul escuro de antes fora trocada por uma legging preta que descia até pouco abaixo dos joelhos, marcando as pernas não musculosas, porém tonificadas do rapaz, o rosto rosado, adorável por sua natureza, era um retrato  de sua concentração, esculpindo no olhar a sede não somente pelo primeiro lugar ou pela melhor avaliação, mas sim pelo deleite que sentia ao estar dançando. Encarava-se no espelho, os cabelos curtos da testa rendidos para trás, suados, e ao mirar os próprios olhos, sua concentração esvaiu-se por estes,  transportando o bailarino até aquela noite, mais uma vez.

O lutador, de altura injusta, força e habilidade invejável, de coragem admirável e principalmente, de beijos e toques alucinantes, impregnou-se em cada aspecto seu desde daquela louca noite, tocou os próprios lábios na vã tentativa de poder sentir, ou até mesmo lembrar, daquela mesma sensação, sensação do beijo incandescente de Junhoe, dos toques firmes e nada hesitantes deste enquanto tinham a posse da boca um do outro, de cada suspiro pesado e alcoolizado que este o proporcionou aos seus ouvidos naquela noite, de como a pele de Junhoe era quente o bastante, capaz de fazer qualquer inverno virar verão.

“Eu não acredito que você ainda tá na desse cara, Jinhwan!

Ditou ironicamente perplexo para seu próprio reflexo, revirando os olhos ao perceber o velho conhecido rubor na face, fingindo acreditar na própria mentira sobre ser somente vermelhidão do esgotamento físico que teve, já haviam se passado dez dias desde o ocorrido, nem mesmo via Junhoe na rua onde seus prédios ficavam. Talvez ele fosse só como todos os outros.

Isso, Koo Junhoe era como todos os outros, e Jinhwan não queria ter tempo de ir atrás do lutador, porém, pensou silencioso sobre ir na academia do mais novo e o procurar enquanto descia a escadaria até o vestiário, agradecendo a folga que teria da academia aquela noite.

Deixa esse mentiroso pra lá, se concentra em você, na sua avaliação, vamos mais uma vez, Kim Jinani!”

Sussurrou expelindo o desgaste na voz, tocando em seus fones de ouvido pela provável milésima vez a canção que apresentaria. Deixou-se levar pela voz daquele que vos canta, entregando cada movimento seu a cada palavra que era proferida pela voz marcante, enquanto descia a escadaria, marcando seu nome em cada batida, em cada compasso, em cada nota.

“O que você tá dizendo, Junhoe… Deve estar maluco.”

“Eu não estou! Chega de fugir, eu já aceitei o fato de ser...g-gay… e ele nem é….sabe assim, macho...Ele é praticamente uma-”

EU NÃO QUERO SABER, PORRA! VOCÊ JÁ FALOU DELE TIPO UMAS QUATROCENTAS VEZES!”

“Aish, é um infeliz mesmo você, Donghyuk.”

“Não, eu não to nem ai se você é gay, afinal nem sabe direito pois você basicamente deu seus primeiros amassos “gays” com ele e isso não precisamente significa você ser gay, deve ser atração exclusivamente por esse tal de Jinhwan, mas eu só não aguento mais você falando dele e não fazer um movimento e ir atrás dele! Não pense você que esse mundo dos gays é assim, devagar, como nosso mundo dos héteros.”

A expressão do mais novo tornou-se confusa após tais palavras, enquanto assistia o amigo guardar na geladeira as compras que fizeram no caminho de volta da academia, compras que basicamente consistiam em cerveja, batata doce, carne e mais algumas besteiras.

Como assim, Donghyuk entendendo dos gays…”

A voz de Jiwon ecoou irônica enquanto este saía do banheiro com os cabelos úmidos, secando-os selvagemente com a toalha, recebendo um soco desajeitado de Donghyuk enquanto pegava uma das latas de cerveja, rindo com o ato ofendido do amigo. A relação dos dois sempre foi assim, entre tapas e beijos, e Junhoe se divertia assistindo-os.

“Yah! Eu só estou tentando ajudar nosso maknae ok? O que eu tô tentando te falar Junhoe, é que a essa altura, ele já deve ter te esquecido.”

The fuck…”

Jiwon sussurrou rindo ao escutar as palavras do amigo, olhando Junhoe imerso nos próprios pensamentos confusos de quem recente havia descoberto o amor, empurrando Donghyuk levemente para o lado e dando goles sedentos em sua cerveja antes de falar o que quer que fosse dizer ao lutador ali sentado do outro lado do balcão da sala-cozinha.

Junhoe, o Donghyuk não sabe o que tá dizendo. Se você gosta do Jinhwan, e já aceitou seus gostos, você deve ir atrás do garoto. E não tem essa dele estar com outro, porque, pelo o que você nos contou, ele parece ser um bom rapaz, apesar de vocês terem ficado assim sem nem se conhecerem e etc, você o salvou de um possível sequestro ou até pior, então pode ter certeza que da mente dele, você NÃO sai. E outra, vocês dois nem foderam, só foram uns amassos.”

Os orbes pretos como petróleo do mais novo acenderam-se, como se após ouvir as palavras de Jiwon, sua mente tivesse sido esclarecida por um profissional do amor, se caso fosse humanamente possível existir um. Ele iria definitivamente parar de culpar o formoso e delicioso álcool ser responsável por cada ato seu feito naquela noite e iria definitivamente conhecer Kim Jinhwan propriamente e quem sabe até o chamar para uma refeição por sua conta.

“Você tá certo, hyung. E se eu o convidar pra comer alguma coisa?”

“Dançarinos não comem…"

“Cala a boca, Donghyuk!”

As vozes de Junhoe e Jiwon ditaram uníssonas, surpreendendo os três rapazes, Donghyuk assustou-se enquanto preparava seu miojo, não pensou que fosse ser escutado,  levando os três mesmos patetas a rir descontroladamente.

“Faça o que tiver de fazer, Junhoe. Mas faça o certo.”

Jiwon tentou bagunçar os cabelos pretos mas Junhoe esquivou-se irritado cochichando algo comoaish, me deixae ao passar por um Donghyuk muito focado nos segundos regressores no visor do forno microondas, desferiu um tapa estalado em uma de suas nádegas, rindo ao ouvir o amigo baixinho ameaçando o matar e chamar por nomes ofensivos.Junhoe estava ocupado demasiada bolando algum plano em sua mente para encontrar o seu dançarino que nem mesmo percebeu a situação.

Mas... Junhoe, antes de você ir atrás do garotinho, espere o período de sua avaliação encerrar. Já se passaram dez dias, você e ele aguentam mais quatro, né?”

Eu acho que sim…”

Gostei! Falou pra vocês, até mais tarde.”

Ne!”

Os dois mais novos responderam juntos, já acostumados com as saídas de Jiwon em noites de sexta. A porta fechou-se num impacto, ecoando um som alto e oco, e estranhamente as últimas palavras de Jiwon deixou o lutador intrigado, como se um tipo de sentimento novo em si tivesse sido aceso, algo como querer ver Jinhwan a todo e qualquer custo e circunstâncias.



Notas Finais


Junhwan está vivo!!!! ♥♥

Espero que as coisas melhorem daqui pra frente, pois esses 7 meninos são pessoas preciosas e verdadeiras, que trabalham com paixão, sem se importarem com tanto descaso sofrido por até mesmo pessoas que trabalham PARA eles. Saber daquilo foi péssimo e triste, e são atitudes inaceitaveis, afinal, são humanos ali tb, com sentimentos e fraquezas.

Ikon merece o mundo, mas o mundo não merece ikon.

Fiquem bem e vamos continuar nossa missão de proteger e amar cada um desses anjos cheios de talento e de luz.

Um beijo!

(Twitter @lakattzz / @yunjunwa)


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