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História Family - Capítulo 8


Escrita por: 2Minute

Notas do Autor


Heeey XD espero que não tenham ficado com muita raiva de mim ;-;
Boa leitura, meus amores ~Ladyboo ❤

Capítulo 8 - Capítulo 8


Mark POV.

Meu coração ainda estava acelerado e a minha respiração descompassada. Mesmo depois de dar uma pausa na corrida podia sentir como se aqueles homens ainda estivessem atrás de mim. Como se estivessem escondidos em um prédio há poucos metros de distância, esperando o momento oportuno para me pegar assim como fizeram com Jisung. Ah, Jisung. Eu não devia ter corrido. Devia ter ido junto, ou até mesmo em seu lugar. Devia ter lutado contra esses maníacos sequestradores de crianças. Sou um covarde. Um idiota egoísta que perdeu seu melhor amigo novamente.

Não fazia ideia de que horas eram, mas com certeza já tinha passado das 18 horas porque o sol já havia ido embora e era possível ver a lua e as estrelas no céu.

Assim que consegui respirar novamente iniciei uma caminhada apressada em direção à delegacia. Olhava ao redor o tempo todo, procurando não só por aqueles homens, mas por qualquer pessoa que pudesse estar me seguindo. Peguei vários atalhos e cheguei mais rápido ao prédio policial. Deparei-me com uma senhora sentada na recepção ajeitando uns papéis nas gavetas de sua mesa.

- Em que posso ajuda-lo, meu jovem? – perguntou sem desviar os olhos dos papéis.

- Preciso fazer um boletim de ocorrência.

- E qual a queixa?

- Sequestro.

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Jaehyun POV.

Levei certo tempo para conseguir acalmar Taeyong, pois eu mesmo estava uma pilha de nervos. Após muita luta o convencei a tomar um calmante e ir se deitar, enquanto eu ficaria acordado durante a noite no caso de recebermos alguma notícia. Depois disso nós trocaríamos.

Sentado no sofá só conseguia culpar a mim mesmo por ter deixado meu filho tão desprotegido. Se eu tivesse ido buscar Jisung na escola nada disso estaria acontecendo. Nós estaríamos na estrada, ou então arrumando as malas ainda. Teriam sido as melhores férias em família. A primeira aventura de Jisung. Agora todo esse sonho parece algo mais distante do que posso descrever. Meu filho está perdido em algum lugar. Ou até mesmo cativo em um buraco qualquer. Eu devia fazer mais alguma coisa. Porém, antes que tivesse tempo de pensar no que fazer a campainha tocou.

Antes de abrir a porta torci para que Taeyong não tivesse acordado com o barulho.

- Pois não? – perguntei ao me deparar com um homem poucos anos mais velho que eu.

- Boa noite, senhor. Acredito que seja um dos pais de Jisung, certo? Sou o Delegado Kim, responsável pelo caso do seu filho. – disse o homem se curvando em sinal de respeito, eu fiz o mesmo – Gostaria de pedir sua licença para entrar, pois tenho algumas notícias para dar ao senhor e seu marido.

- Meu marido está descansando, mas isso não será um empecilho. Por favor, entre. – respondi dando espaço para que o homem passasse. Ele deixou seus sapatos próximos a porta de entrada e fomos em direção à cozinha.

- Gostaria de algo para beber, Sr. Kim?

- Não, obrigado. O quão mais rápido conversamos melhor. - notando o tom urgente em sua voz e me sentei a mesa.

- Receio que coletamos informações importantes com relação ao colega de seu filho. – retomou Sr. Kim. – Ele foi adotado por um advogado e sua esposa há (ver qnts anos), mas a mulher faleceu tempos depois vítima de uma parada cardiorrespiratória. Pelo menos isso foi o que informaram a polícia, mas os legistas descobriram que ela foi vítima de sufocamento. Quando foi feita uma investigação com interrogatório de vizinhos foi relatado que a mesma sofria agressões constantes do marido. Foi descoberto ainda que depois da morte da esposa ele era visto em bordéis e casas de prostituição, isso quando não estava em bares ou casas de jogos. Alguns vizinhos alegam ter visto ele batendo na criança. Como o senhor deve imaginar nenhuma das testemunhas revelou sua identidade, temendo sofrer sérias consequências.

- Quais consequências? – minha mente rodava com o excesso de informações. Aquela pobre criança tinha sofrido tudo aquilo? Como ele tinha suportado?

- Um dos vizinhos disse ter visto um carro estacionado na porta da casa do advogado. Disse que parecia de ser alguém importante, pois o dono estava sendo escoltado por dois seguranças. Relatou ainda que viu um deles carregando uma arma presa à cintura. Ficou com medo de que, se descobrissem o que ele sabia, poderia acabar morto.

- Mas... se vocês têm toda essa informação por qual motivo ele ainda não foi preso? Se está envolvido com gente assim é porque fez algo grave, não?

- Esse é o problema senhor. Foram mandados diversos pedidos de busca, mas todos obtinham resultados positivos de certa forma, positivo para ele e negativo para nós.

- Como assim? – perguntei confuso.

- Nossos mandados de investigação dão o direito a polícia de entrar na residência e investigar o que quiser e ainda prender de forma preventiva o acusado. Porém, o resultado de todas as investigações mostrava que tudo estava de acordo com a lei, sem problema algum.

- Mas se o garoto apanhava... como eles não viram as manchas em seu corpo?

- Era essa a pergunta nós fazíamos na central. Pensamos primeiro que ele escondia as manchas do garoto, depois cogitamos a possibilidade de ele saber quando poderiam procura-lo e evitar maltratar a criança um pouco antes. Mas chegamos a resposta quando verificamos o saldo bancário dos funcionários responsáveis pelas investigações, e descobrimos que o valor era muito maior do que o depositado pelo órgão público, chegando a conclusão de que eram pagos para dar informações falsas. A primeira ação foi despedi-los. A segunda foi realizar uma nova investigação na casa do suspeito. E encontramos isto. – disse ele entregando um envelope.

O abri com certo receio, temendo o que poderia ser encontrado. O que vi foi muito pior do que eu tinha imaginado. Eram fotos da cena de um crime. Um homem morto no tapete da sala, deitado em uma poça do próprio sangue. Fotos de algumas marcas de bala. Fotos de gavetas reviradas. E a foto de um menino.

- Quem é esse? – perguntei erguendo a foto do garoto.

- Esse é o filho dele. Lee Mark.

- Mas... eu não entendo... ele está morto? O pai do menino, está morto?

- Sim, senhor.

- Há quanto tempo?

- Há 5 horas.


Notas Finais


Sorry x-x desculpem qualquer erro e não me matem, amo vocês ❤❤
E antes que eu vá embora gostaria de panfletar a minha nova fic (Pq? Pq sim u.u) é a minha primeira fic com shipp hétero (SungJoy do We Got Married)(Sim, é crossover. Sim, é o primeiro. Sim, espero que gostem) vou deixar o link caso queiram dar uma olhada ;)
->->-> https://spiritfanfics.com/historia/unintentional-7955618 <-<-<-
Obrigada por terem lido até aqui e até o próximo cap XD beijinhos coloridos ~Ladyboo 😘😘


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