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História My favorite Part - Introdução


Escrita por: Bieberslike

Capítulo 1 - Introdução


 

C h a r l o t t e   D a l l a s

— New York, New York —

 

Sou uma Garota típica Nova-Iorquina.

Todos pensam, nossa então você tem a vida como nos filmes andando com o copo de café com seus saltos altos de sola vermelha enquanto o vento gelado bate nos cabelos chamando atenção de todos os homens. Não, é totalmente o oposto, andamos esbarrando nas pessoas, o café sempre está frio por conta do vento e nossos saltos altos não chegam a dez centímetro de altura mas mesmo assim me sinto privilegiada por morar em um lugar tão lindo e tão receptivo quanto Nova Iorque.

Minha rotina se resume em sair com meus amigos, Jackson e Elizabeth, e trabalhar. Ser advogada em uma cidade tão grande não é nada fácil, ser o diferencial de tantas outras pessoas é complicado, ainda mais advogando tão cedo como eu, os clientes normalmente são desconfiados ou ficam enchendo o saco para adiantar processos que nem estão na minha área.

Mas bem, hoje é uma daquelas noites que tirei para me divertir e estou pensando em trabalho. Sentada em um dos banquinhos altos de couro, o Village Vaguard é o local perfeito para um drink, com paredes de madeira refinadas e lustres de chifres de alces, o ambiente está sempre cheio, o que torna tudo mais receptivo.

Assim que olho para frente, vejo que Jackson e Beth estão rindo sobre alguma coisa. Jack tem cabelos castanhos escuros assim como seus olhos, seu sorriso é encantador, o que chama a atenção de algumas meninas a nossa volta.

—Terra chamando Charlotte – Beth estrala seus dedos em frente ao meu rosto.

Seu olhos verdes piscam em minha direção enquanto ela faz uma careta engraçada quando leva seu drink em direção aos lábios.

— O que? – resmungo.

— Esse lugar está bombando, não está? – Jack balança o copo baixo de uísque com um cubo de gelo.

— Esse lugar está sempre cheio – me inclino em sua direção colocando o dedo em volta da taça de martini.

— Verdade – seu sorriso faz uma menina ao meu lado nos encarar.

Olho em volta da nossa mesa e vejo que atrás de mim vários flashes são disparados em nossa direção.

— Ai não – Beth segura sua bolsa em frente a cabeça.

— Mais uma vez isso – resmungo me arrumando no banquinho que parece que vai virar a cada minuto.

— Você precisa apresentar seu irmão pra gente – Jack pisca e faz palhaçadas para os paparazzis que estão do lado de fora do vidro.

— O dia que ele vir pra cá eu apresento sim – viro o resto de martine que continha na taça minúscula.

Um dos motivos para que eu não saísse de casa, era esse. Meu irmão é mundialmente conhecido como o gato do tanquinho da Magcon, sim, e isso inclui caras de moletom cinza me perseguindo por todos os lados.

Meus melhores amigos não faziam ideia de quem ele era e eu quero deixar isso exatamente assim, eu prefiro.

— Eu vou matar o meu irmão quando o ver – fecho os olhos – já falei que odeio que ele exponha meu nome para suas fãns.

— Ele está tentando te dar uma fama – Jack ri olhando em volta.

— Maravilha – finjo estar alegre.

— Procurando por alguém em especial? – Beth lhe joga uma piscadela.

— Eu já tenho alguém especial me esperando em casa – ele sorri em minha direção.

A minha risada é alta.

— Ai não – Beth nega – por favor, não me deixem de vela.

— Não se preocupa – mordo a azeito que estava no palito -  você não vai ficar de vela por minha conta.

— Uau – Jack finge estar desapontado – nunca levei um fora desses na minha vida – estou pronto para esse desafio.

Sua piscadela e seu biquinho faz minhas pernas tremerem um pouco. Ninguém pode negar, Jack é muito lindo. Permaneço com o olhar preso no dele até que minha pequena bolsa preta insiste em começar a tremer.

Seguro meu celular surpresa com a ligação.

— Que honra ter uma ligação do maior ícone da Magcon – dou uma risadinha e sua fungada do outro lado da ligação me deixa aflita – aconteceu alguma coisa?

— Você... – ele respira fundo e olho para meus amigos que prestam atenção na conversa – a vovó morreu Char.

A notícia me pega desprevenida, sinto meus olhos marejarem na hora.

— Do que você está falando? – não consigo acreditar – ela estava bem, eu falei pelo telefone com a vovó ontem.

Meu coração começa a bater mais rápido e sinto a mão de Jack em minha coluna.

­— Calma – Jack está ao meu lado pronto para me segurar caso alguma coisa aconteça.

— Foi hoje de manhã, eu tentei te ligar diversas vezes – ele sussurra, sei que para ele também não está sendo nada fácil - ela teve uma parada cardíaca, foi culpa minha, eu deveria ter levado ela para morar comigo.

— Nada disso é culpa sua – respondo rápido – ela era teimosa, você sabe disso, mas não é sua culpa.

Consigo escutar rua respiração pesada enquanto suas fungadas se tornam maiores, sei que ele está chorando.

— Quando vai ser o enterro?

— Amanhã.

— Tudo bem – tento me recompor, tenho que programar uma viagem para ontem – eu vou dar um jeito para estar ai. Quero que você não tente pensar nisso, tudo bem?

— Charlotte – ele chora alto o que me deixa surpresa, nunca o vi tão sentimental.

— Eu vou estar ai com você amanhã, fique bem ok?

— Tudo bem – ele assente – não demora muito.

— Eu te amo – falo – vou estar o mais rápido possível.

— Eu também.

Ele encerra a ligação e eu me apoio no corpo de Jack.

— Você está bem? – Beth me olha com ternura.

— Minha avó Louise morreu.

— Meus pêsames – os dois falam ao mesmo tempo.

Vovó Louise, sempre foi mais uma mãe do que uma avó. Ela sempre esteve presente quando nossa mãe morreu de câncer quando éramos pequenos, nosso pai ficou tão devastado que não conseguiu mover um dedo para cuidar da gente, foi ai que a vovó entrou.

— Vai viajar? – Jack pergunta fazendo carinho em meu cabelo.

— Preciso agendar uma viagem para agorinha – me levanto olhando para meu celular.

Já é quase meia noite.

— Precisa de alguma ajuda? – Beth pergunta.

— Provavelmente – dou uma risada exasperada – preciso de passagens, arrumas malas e ir para o aeroporto que fica a vinte minutos daqui.

— Eu te levo – Jack coloco uma nota de cinquenta dólares na mesa redonda de vidro.

— Nós levamos – Beth a corrige.

— Não sei o que eu faria sem vocês – abraço os dois de lado.

Saímos do bar com fila de espera e agradeço por não existir nenhuma paparazzi do lado de fora.

— E para onde você vai? – Beth enrosca seu braço com o meu.

— Los angeles, baby – lhe lanço uma piscadela.

O céu está estrelado e assim que o vento gelado bate em meu rosto fecho meus olhos imaginando que vovó está em um lugar melhor.


Notas Finais


Depois de 2 anos finalmente postei a estória de novo.
Espero que gostem.


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