História Fãndertale - Flowey, reset e as ruínas

Eu não sei de onde eu caí, quando, nem porquê, mas só sabia que estava desabando em uma velocidade enorme de encontro para o chão. - nossa, e eu pensando que teria um flash back sobre as coisas boas da minha vida e etc... Mas foi só seco mesmo? Que morte pobre -

Caio com tudo no chão, mas parece que fui amortecido por algumas flores.

Eu olho para cima e começo a pensar COMO eu não morri imediatamente com a queda, mais um daqueles mistérios do universo. Bem, tinha mais coisa para se preocupar, tipo como sair daqui.

Dou uma olhada em volta para ver se há algum jeito de escalar, ou algo do tipo...

Nada.

Parece que este buraco não era bem um buraco, estava bem decorado em cima, com pilares, parece que algum maluco veio aqui em baixo e decidiu enfeitar por algum motivo. Isso me lembra de algo, mas não sei o quê...

Olho para frente e vejo que há um caminho, com um portão de tamanho razoável, as paredes em volta estavam úmidas, como se tivesse chovido dentro do local, ou alguém as tivesse molhado de propósito.

Dou uma espiada pela porta...

As memórias chegam à minha mente, como eu fui tão burro pra não perceber nada parecido. Eu passando o modo pacifista, salvando todos, a Toriel (mas conhecida como MAMÃE CABRA :3333) me segurando pela mão, tudo. Começo a tremer e sussurrar freneticamente em voz alta.

- ai meu clã das estrelas se for um sonho e eu acordar eu juro que eu vou dar um grito – eu dou um tapa na minha cara, não necessitava ser tão forte assim.

- AI MEU DEUS EU NÃO TO SONH – percebo a merda que fiz, e se a Flowey estiver aqui. Ah, foda-se, se ela me ouviu ela teria vindo para cá.

Respiro fundo e entro pelo portão. A sala é bem alta, e úmida, um ar leve, e um cheiro bom de flores...

Levo um susto com uma voz meio aguda, vindo do meio da sala.

- oi! Tudo bem com você? Eu sou Flowey, Flowey a...

- ah, oi Asriel, tudo bem com tigo? Já sei já sei, como eu sei seu nome? Eu te conheço? Olha pra minha cara e vê se você não se lembra de nada. – começo a pensar que comecei rápido demais.

- ch-chara?

-não não, não sou sua amiga de infância não, agora da licença que não gosto de conversar com psicopatas. – saio andando e percebo a merda que eu fiz e o que isso poderia causar mais para frente.

- mas... como você...

- Eu acho que fiz merda demais – penso, se ela souber que eu sei de tudo pode acabar mudando as coisas ou me ameaçando de morte, aliás, não sei se posso voltar ou não.

Fasso uma tentativa...

Duas opções aparecem, um do meu lado esquerdo e outra do lado direito. RESETAR e CONTINUAR.

E se eu...

Como se eu fosse puxado por alguma força sobrenatural começo a cair de novo, e me esborracho no chão. Parece ter doido mais dessa vez.

- O FILHA DUMA... – não vou cometer o mesmo erro 2 vezes, não sou idiota.

Entro na sala novamente, passando pelo portão e entrando na sala úmida, ouvindo novamente aquela estranha voz aguda.

- oi! Tudo bem com você? Eu sou Flowey, Flowey a flor! Hmm, parece ser sua primeira vez aqui no subsolo, não é? Deixa eu te ensinar como as coisas funcionam por a...

Passo correndo e piso em cima da flor, apenas por precaução, não quero ter que entrar em uma batalha, não quero ver como é a sensação de quase morrer por “balinhas de amizade”.

Entro pelo portão rapidamente e me encontro de cara com as ruínas, me dando uma sensação de alívio e conforto.

-ah... casa – percebo no que acabei de falar e me sinto um pouco envergonhado, aquela não era minha casa de verdade, precisava voltar, passar pela barreira e voltar para o mundo normal.

Com meus pensamentos avoados, esbarro em algo macio, como um travesseiro, e bato a cabeça no chão.

-oh, me desculpe... – eu olho para cima e vejo no que esbarrei, me deparo com a Toriel. Uma felicidade enorme se apodera de mim.