História Fãndertale - Intuição, morte e gelatinas

E assim Alex e Toriel seguem no caminho das ruínas.

Passamos por um tipo de porta, ou algo do tipo, e entramos numa sala um pouco mais clareada, onde pude notar que foi limpa recentemente.

- aqui nesta sala á outro puzzle, me pergunto se conseguira resolve-lo.

Eu já sabia o que iria acontecer, isso meio que perdia um pouco a graça, sabendo que de qualquer maneira, sabendo como resolver o problema ou não, a Toriel não deixaria, pois seria perigoso demais, e me levaria pela mão até o outro lado do mapa.

E foi exatamente o que aconteceu, as falas, tudo igual, de algum modo que não sabia explicar, enquanto andava pela sala, eu me sentia culpado. Culpado por saber o que as pessoas iriam fazer, como se eu soubesse a vida pessoal delas, e na verdade, EU SEI. Eu sei que a Toriel já amou o Asgore, e que por motivos óbvios ela se separou, eu sei que ela gosta de piadas ruins, EU ATÉ BISBILHOTEI O DIÁRIO DELA, isso chega a ser DOENTIO. Meu pensamento é interrompido por um froggit, tentando se exibir, me surpreendo que ele tenha coragem de enfrentar alguém com o triplo do tamanho dele.

A batalha começa, aquele sentimento de adrenalina pulsando nas minhas veias, louco por ação. Froggit começa a atacar, enviando moscas a minha direção. Desvio de todas, o que é impressionante, pois a única coisa que conseguia fazer direito de exercício era ir da cama até a geladeira, parecia que na batalha, ficava mais ágil. Meu turno

Você elogia froggit...

- sabia que vc é um fofo atacando com essas... Moscas... Não-tão-nojentas?

Froggit não entendeu o que disse, mas se sentiu lisonjeado mesmo assim.

Ainda bem que eles não entendem, não sou bom em elogiar pessoas que nem conheço.

Toriel aparece silenciosamente atrás do sapo, como se estivesse preparando para chuta-lo e talvez, fazer uma torta com o que sobrar. Isso provavelmente vai me dar pesadelos.

Froggit foge. Você venceu!

- Vamos continuar.

Passando mais salas, ela explicou sobre como fazer tortas, e uns segredos de ingredientes que ficariam bons, colocados em certa quantidade.

- minha criança, uma pergunta sem nenhuma razão em particular, qual você pre...

- Canela! – eu acho que fui um pouco precipitado

- hehe, intuição.

- e eu gosto de caramelo também, mas não tenho alergia a nenhum dos dois. – acho que fui longe demais

- minha criança... Como você fez isso?

Arrependo-me ETERNAMENTE de ter feito isso

- eu não sei, as vezes... – INVENTA ALGUMA COISA RÁPIDO – eu consigo prever o que as pessoas falam, mas é bem raro, parece uma coisa que os humanos conseguem fazer.

- hmm, que interessante! Vamos ver se consegue falar que número eu vou dizer.

Fudeu, agora ela quer que eu vire mágico.

- acontece raramente, até que eu gostaria de poder fazer isso toda hora.

Até que eu gostaria de PODER fazer isso.

- ah, desculpe.

Depois de andar muito, Toriel teve que se despedir, falou para eu esperar na sala que daqui a algumas horas ela voltaria, precisava terminar de fazer a torta que começou. Agora tenho que tomar cuidado, sem a Toriel por perto, posso acabar morrendo de verdade, e eu não quero saber como é morrer por moscas ou ser esmagado por vegetais.

Depois de salvar o jogo, acabo pisando sem querer em um tipo de... Gelatina? Ela fica irritada e começa a me atacar. Claro, eu já sabia como fazia para poder fazer com que eu ganha-se, mais era meio vergonhoso...

Você balança sua cintura...

Moldnorr balança de volta.

Que conversa emocionante!

Sério? Não era mais fácil fugir do que passar vergonha no meio das ruínas?

Acabo me distraindo e sou atacado por mini gelatinas, deveria doer muito menos, é apenas água e pó.

Estou com 3 de vida apenas, como eu sei disso, eu não sei, parece que meu corpo avisa quando estou perto de morrer, e assim...

Sou atingido por mais uma gelatina, sendo jogado no chão, sinto uma dor enorme se espalhando pelo meu corpo, como se cada pedaço do meu corpo fosse se rachar ao meio e quebrar em vários pedacinhos. Não consigo mais me mexer, começo a entrar em desespero...

GAME OVER