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História Fandolescentes: A Descoberta. - Bipolar.


Escrita por: Amabillys

Notas do Autor


Olá meus amores. Como vocês estão?
A partir de agora, será muitas tretas e brigas... :O

O Gato da foto é o João. @Gustapaqua instagram.

Leiam a outro fic minha, se puderem.
Tenho uma surpresa...
bora pro capítulo...

Capítulo 24 - Bipolar.


Fanfic / Fanfiction Fandolescentes: A Descoberta. - Bipolar.

MAX

  Senti a angústia me dominando dos pés à cabeça.

    Claro que a Babi e eu estávamos sentindo que algo ruim iria acontecer. Mas terminar um namoro que mal começou já é demais!
    Minha respiração começou a falhar e me senti tonto. Eu sentia que poderia desmaiar a qualquer momento...
   Minhas reações voltam ao normal repentinamente. Estranho.
  
  - Oi filhote! - mamãe me abraça, fingindo não estar acontecendo nada. Fingindo não estar me manipulando.

- Oi pessoal. - Cumprimentei-os sem expressar alegria - Entrem.

  Eles entraram.

...

   A partir daí, a alegria fingida tomou conta do ambiente. Tirando por Lohanna, que pelo que pude notar - em seus pensamentos - não expressava desconfiança. Ela se deixou cair na mentira de que os adultos estavam fazendo uma pequena viagem em grupo, e que era costume deles fazer isso nesta época do ano.
  Já havia se passado horas de cordialidades e fingimentos, e a angústia e dor me tomavam.

- Está tudo bem? - Babi pergunta passando a mão pelo meu rosto.

NÃO CONTE AGORA.

Escuto na mente do meu (ex) sogro.

- Está sim, pequena... - respondo. Um sorriso quase sincero sai de meus lábios (se não tivesse sido manipulado por minha mãe, de novo).

- Ok... - diz desconfiada.

   Escuto pigarreos.

- Filha, vamos embora. Como amanhã será sábado, o Max poderá dormir em casa hoje...-  Disse D. Beatriz.

- Claro! Vamos?- concordei, chamando a Babi.

  Ela concordou, mas disse que iríamos no meu quarto, pegar suas coisas primeiro.

   Subimos as escadas em silêncio.

Mamãe consegue me manipular em quase tudo, mas nunca em meu coração... A dor que eu sinto aqui dentro é inexplicável! Pior que pontadas, murro em ponta de faca, dor de dente, cabeça doendo,  espinho no pé, queda de bicicleta, chute nas partes íntimas... Posso citar milhões de dores suportáveis e piegas, visto ao que sinto agora.

- Escolhe as roupas que irá levar - Disse ela, tirando-me de meus desvaneios.

Isso vai doer no coração.

- Hoje não. Noutro dia escolho. - Se houver outro dia.

- Nossa. Você está muito estranho! - Observou.

- Não estou. Deixa de ser chata! - disse seco - Vamos antes que seu pai surte.

    Peguei a mala de suas mãos, um pouco rude demais, e sua mochila, jogando nas costas.

  Ela não respondeu. Fechou a cara e saiu pisando duro, me deixando pra trás.

   E meu coração doeu ainda mais, vendo a magoa que causei.
    Respirei fundo e desci.

- Família, a noite foi muito agradável, mas vou levar minha princesa pra dormir. - Despedi sorrindo, tentando não fazer mais merda.
 
   Eu não precisava ser duro daquele jeito. Fui um idiota.

  Despedimo-nos uns dos outros. Peguei a chave do carro e fui em direção à garagem. Babi me seguiu.  O Sr. Marcos deu uma carona para a Carla e seus pais.

   Abri a porta do carro pra ela, que saiu muda e entrou calada.
Coloquei sua mochila e a mala no banco de trás, entrei no carro e saímos.

  Eu não conseguia pensar em nada para dizer. E isso me angustiava.
  Dei uma rápida olhada em sua direção, e vi que ela estava deixando as lágrimas rolarem em silêncio, olhando para a janela.
   Neste momento, jurei que ouvi meu coração se rasgando, como um pedaço de pano desgastado pelo sol.

- Pequena... - Comecei.

- Bipolar - me cortou, com a voz embargada pelo choro.

-  Eu não...

- Mentiroso! - interrompeu-me de novo, dessa vez olhando para mim.

- Me deixa falar, por favor. - pedi - Me desculpa, pequena.

Dei uma rápida olhada e voltei a atenção para a rua.

- Fala o que está acontecendo, Max! Porque se não for bipolaridade, juro que não faço ideia do que seja...

- Agora não... - Disse num tom carinhoso.

- Agora sim! - teimou-se.

- Eu quero agora!

- Eu não posso agora!

-  Agora, Max...

- Já disse que não! Tenta entender que em casa conversamos, pode ser? - disse um pouco menos calmo.

- Ok. Você É  Bipolar.  Seu palhaço, imbecil, sem escrúpulos!

  Parei o carro bruscamente numa avenida qualquer e a beijei, calando aquela boca que naquele momento, só sabia me xingar.
    A beijei como se lhe pedisse perdão por tudo.

- Desculpa, eu estou nervoso. Promete que me perdoa? - Pedi.

- Prometo. Mas que não se repita! - avisou com um sorriso inocente nos lábios. O que deixou meu coração pior do que já estava...

«»

BABI

    Chegamos em casa e eu me sentia feliz. Não é que eu não goste da casa do Max! É porquê finalmente, eles com certeza trouxeram uma solução.

  - Sentem-se, por favor. - Pediu meu pai.

    Prontamente obedecemos.

- Então... Estudamos algumas formas, conseguimos saber sobre o plano deles, vimos o quão empenhados eles estão em acabar conosco. Enquanto estávamos com a parte da família do bem, que moram na Califórnia, acabamos por decidir que, devemos começar do menor para o maior... E é o que decidimos fazer, e precisamos da ajuda de vocês.

   Estava absorvendo as informações.
- Claro que ajudo! Nós ajudaremos, não é Max? -  olhei pra ele.

  Ele suspirou.

- Sim, vamos ajudar - disse com pesar.

  Olhei para meus pais, que estavam de frente para nós.

- Filha, Éee eu... preciso te contar uma coisa... - disse mamãe.

- Fala mãe! - Pedi assustada. Max segurava minhas mãos, como se quisesse me tranquilizar.

Ela olhou pro papai e me disse:

- Vocês precisam terminar o namoro. - Ela fechou os olhos.

   Oi? Será que escutei direito?
  Fiquei imóvel. Tentando acreditar naquelas palavras. Eu não conseguia relacionar as palavras com a realidade porque é IMPOSSÍVEL.
    Mesmo quando chorávamos às noites, mesmo quando sentíamos que algo de ruim aconteceria conosco... Em minha cabeça, imaginei a morte de um de nós. Não a nossa separação!
   Claro que isso é razoavelmente melhor que a nossa morte, mas ainda assim, é trilhões de vezes doloroso ao meu coração.
   Agora sei porque o Max estava daquele jeito. Ele, mais que ninguém, sabia do plano.

- Eu não entendo.- disse a mim mesma - Deve haver outro jeito.

- Claro que há outros jeitos, milhões de possibilidades! Porém, na situação em que estamos, devemos começar já! Nosso tempo é pouco demais pra pensar em outra forma. E fiquem calmos que não vão terminar de verdade. É só de fachada, para que a Lohanna  sinta  o caminho livre e o Max finga estar gostando dela. Dessa forma, ela vai começar com os assuntos de passar para o lado do mau. O Max irá fingir que está gostando da ideia, irá mostrar um lado ambicioso, e no final, conseguiremos sair vivos e vocês voltam a ficar juntos. - Mamãe explica.

- E eu lanço a vocês uma promessa se tudo der certo. - Propôs papai. - Dou a vocês uma casa na cidade que quiserem fazer faculdade. Abro o caminho pra vocês viverem juntos e terem suas responsabilidades como casal.

Agora não parece tão ruim a ideia. Tirando a ideia do Max com a Lohanna. Isso eu odiei! Mas como havia dito, se for pra salvar a vida dele, até do meu amor (ele mesmo) eu abro mão. Não serei egoísta a ponto de querer ele comigo, arriscando sua vida e a vida dos nossos.

  - Eu concordo com tudo. - Me manifestei.

- Eu também. - Max concordou me abraçando, e beijando meus cabelos.

- Então devem se afastar. - meu pai completou.
 
  Nos soltamos sem querer.

- Não agora. Daqui uma semana. É um tempo considerável para a Lohanna não relacionar a viagem com a separação repentina.

  Alívio. É o que sinto agora. Um pequeno, mas considerável alívio.

- Tirando o plano B que temos, caso esse não funcionar. Mas há uns dos nossos que não concordam com a ideia. - Papai comentou.

- Meu bem, tira isso da cabeça! Está fora de cogitação! - mamãe o repreendeu.

Max e eu nos entreolhamos.

- Não vou desistir.

-Vamos jantar?- Propôs Mamãe.

- Vamos. - Concordamos.

...

   Mamãe pediu pizza e nos sentamos os quatro no sofá, comendo e assistindo a novela que amamos. Sim, até o papai e o Max amam essa novela. 
    Se uma pessoa desconhecida, se aproximasse e  olhasse pela janela, veria uma cena típica: Pais e filhos, assistindo TV juntos.  Mesmo que o Max não fosse meu irmão (agradeço a Deus por isso!), meu pai o considera como filho, ouso a dizer que meus pais o ama, assim como ama a mim e a meu irmão.

Ops! Acho que me esqueci de dizer que tenho um irmão...

  Ele se chama Augusto, tem 23 anos e mora em Paris há 6 anos. Faz mais de 3 anos que não o vejo, mas não por ele nos ter esquecido, não é isso! Ele é muito ocupado com sua faculdade de Medicina. Esse é o último ano de sua Faculdade.  Quando ele conversou comigo via Skype há uns três meses, disse-me que voltaria e moraria aqui. E estou morta de saudades do meu irmãozinho...
   
- Mamãe, o Augusto vai demorar pra voltar? - Perguntei.

- Mudança de planos, ele vem daqui dois anos... - Disse ela. Me entristeci.- Brincadeira! Esqueci de avisar: Semana que vem ele estará aqui.- Mal ela falou e já pulei de alegria.

- Eu não acredito que vou ver meu amor aqui de novo! - Gritei.

- Quem é Augusto? - perguntou o Max.

  Começamos a rir da expressão ciumenta dele.

- Desculpa, esqueci de falar que  tenho um irmão. - Fiz bico.

- Irmão? Sério? - Ele ficou surpreso.

- Sim! Ele mora em Paris há uns 6 anos, e como ele terminou a Faculdade de Medicina, está voltando. Você vai amá-lo! Ele é super engraçado, quase um molecão... de 23 anos.  - Informei-lhe. - Eu neme estou acreditando!

   Pulei no colo do Max. Logo ele ficou vermelho de vergonha.

- Max, eu acho que o papai já passou dessa fase. Ele nem liga! Olha só pra cara dele. - Eu o repreendi. Papai e mamãe estavam rindo.

- Verdade. Pior é o que sabemos que a Carlinha apronta... - Papai comentou.

  Mamãe chutou sua canela de imediato.

- Ai princesa! - Papai reclama.

O Max e eu prendemos o riso. Papai, até hoje, tem a mania de chamar a mamãe de princesa. O que eu acho fofo...

- Ai? Era pra doer mesmo! O que conversamos, Marcos? Não era pra calar sobre isso! Para um homem, você é um belo de um fofoqueiro. - Mamãe brigou.

- Desculpa, escapou sem querer... - papai prende o riso.

- Então segura pra não escapar mais! - Mamãe ameaçou, apontando o garfo em sua direção.

- Vamos dormir, boa noite. - Disse dando um beijo neles. Max seguiu o exemplo.

- Max, lembra sobre o que conversamos. - Lembrou-lhe papai, enquanto subiamos as escadas.

- Sim senhor!

  Até hoje, o Max nunca me disse sobre o que conversaram. Não tem jeito, posso implorar que ele não conta. Por isso, não insisto mais...

  Chegamos no quarto e já tranquei a porta.

- Vamos conversar sobre o plano?- Max perguntou.

-  Olha, quero dizer que eu não gosto nada da ideia. Mas como eu disse, faço de tudo por você. E não serei egoísta a ponto de arriscar a sua vida e a vida dos nossos! Então, eu vou aceitar ter que lhe ver junto com a Lohanna, mesmo que isso me doa.

  Ele me puxou para a cama. Sentamo-nos um de frente ao outro.

- Pequena, eu também penso o mesmo. Faço de tudo por você, e não vou falhar! Mas quero que saiba de uma coisa: Eu nunca irei sentir nenhuma pontada de desejo ou algum sentimento bom, quando eu estiver com ela! Eu amo você, e por ti que estou fazendo isso.

   Ai meu Deus! Como eu amo esse garoto!

  Ele me puxou para seu colo.

- Eu também amo você.- Beijei-o.

- Acho que merecemos uma semana de despedida, já que vamos nos separar, o que acha? - Perguntou malicioso.

- Acho uma ótima ideia...

«»

MAX

   Agora estou mais tranquilo, graças a Deus!
    Quando ouvi os pensamentos da minha mãe, achei que iríamos nos separar mesmo! Não achei que seria só de fachada.
   Porém, o aperto no coração ainda continua. E isso é tão angustiante.
  Não me agrada a ideia de ter que estar sempre perto da Lohanna, fingindo ser ganancioso e malvado. Nunca que eu trocaria de lado!
   Também estou preocupado com a tal da RENÚNCIA, ao qual ouvi nos pensamentos do meu sogro. Mas não sei o que significa.

...

     Não esperei mais nada e agarrei aqueles lábios perfeitos da Babi. Dei-lhe aquele nosso beijo e parecia que aquele quarto estava pegando fogo.

-  Está um pouco quente, não acha? - ela disse sem fôlego.

- Posso dar um jeito nisso. - Propus, fazendo as janelas se abrirem.

Logo um ventinho gostoso tomou conta do lugar.

- Agora acho que está um pouco frio. Devemos nos esquentar um pouco... consente? - Disse maliciosa.

- Acho que posso dar um jeito nisso também.

   Beijei-a com mais intensidade e ela devolveu na mesma moeda, me deixando muitíssimo feliz por isso...
  Puxei-a mais para meu colo e   percebendo o quanto eu estava gostando daquilo, sorriu entre o beijo e mordeu meu lábio inferior.
      Tenho certeza de que meu juízo está de pé, encima de uma ponte com as mãos em posição para pular no mar da insanidade, como um nadador desesperado.
    Pressionei minhas mãos em sua cintura e ela  passou as mãos por meu peito nú.
   Quando foi que ela tirou minha camisa?

  Seus lábios foram para meu pescoço e desceram para meu peitoral. Então o juízo finalmente pulou no mar...

    Tirei a blusa dela e nossos beijos ficaram mais intensos. Ela me empurrou na cama e caí deitado. Senti suas mãos em minha calça e só assim, fui perceber que estava ultrapassando as barreiras da regra mais importante  que meu Sogrão estabeleceu.

- Eu acho melhor  ficármos só nisso mesmo... - Alertei com os olhos cheios de intensidade, mostrando que eu queria fazer o contrário do que minha boca falava.

- Argh. - Protestou - Não vejo problema, Max! Sei que você quer isso tanto quanto eu, se não querer ainda mais...

    Me sentei com ela ainda em meu colo.

- Filosofa comigo: O certo é o sexo ser depois do casamento. Levando em consideração que tenho 17 anos e você 16, temos um prazo mais ou menos de 5 anos pra nos casar.  Se nesses 5 anos, fizermos o que tanto queremos, podemos estragar a maravilha que será na nossa lua de mel, ou coisa assim... Eu prefiro ter calma e paciência, do que arriscar ter conflitos sobre essas questões no futuro. Ainda é muito cedo, sobretudo pra você. Não que eu ache que você não esteja preparada pra isso, você está pronta até demais. - Dei uma leve apertada em sua cintura. O que a fez rir e esconder o rosto em meu pescoço. - Só me seguro anormalmente pra não fazermos o que queremos agora, pelo bem do nosso relacionamento. Me entende?

  Ela balançou a cabeça, ainda escondida em meu pescoço.

- Tudo tem seu tempo? - Adivinhou.

- Isso minha pequena! Tudo tem  seu tempo.-  beijei seus cabelos. - Mas isso não quer dizer que temos que só dar uns beijinhos comportados...

- Olha... Seu eu não tivesse experimentado esse seu lado safado, acharia que você não gosta da coisa. - Brincou.

- Você vai ver quem não gosta da coisa...

...

   Acordei com o despertador tocando em meus ouvidos. Fiz o favor se desligá-lo.
    Como se eu fosse acordar tão cedo em um dia de Sábado...
   Infelizmente, o despertador assustou meu sono,  e o mesmo parece que não voltará tão cedo.

    Aos poucos fui sentindo as mãos da minha pequena em meu peito e meu pescoço. Seu delicado rosto usando meu peito como travesseiro.
    Com cuidado, abracei-a bem apertado e beijei seu lindo rosto angelical.

- Não vou deixar que ninguém machuque minha pequena! Ninguém... - Sussurrei.


Notas Finais


E ai?
O que acharam <3 ?
E o João? Gato ou Gostoso?
Gente.... aguarde os próximos capítulos.
Beijão ^_^

Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo! ®©


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