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História Fanfic: AMIGOS? - Capitulo 75 - Perda do controle


Escrita por: Collins_Uchiha

Notas do Autor


Obrigada por lerem <3

Capítulo 76 - Capitulo 75 - Perda do controle


Karollyne pov's

  Passamos todas as noites em festas de segunda a quinta-feira. Tirávamos varias fotos e postávamos, eu queria mostrar que eu estava bem, e assim fiz, pois Felipe desapareceu do mapa e Guilherme não mostrava nenhum sinal de vida.

   Chegou sexta-feira, nossos pais voltariam hoje à noite, eu e Amanda iríamos a uma festa, essa seria a ultima. Alguns de nossos vizinhos nos olhavam feio quando andávamos pelas ruas, sempre voltávamos em casa tarde e acho que aqueles que são os mais curiosos reparam bem, devem já suspeitar que eu esteja grávida, eu evito bastante pensar nisso.

   Eu não tenho me comunicado com ninguém, a Rayssa é a mais próxima a mim, e no maximo o Alex e pelo que vejo ele e a Vitória estão namorando, ele fez questão de postar no Facebook, depois procuro saber mais disso, o fato é que eles me chamaram para uma ‘janta’ que será na casa da Vitória, ainda não respondi se eu iria ou não.

    Eu estava com a Amanda em casa me arrumando para ir à festa, e coloquei uma roupa bem chamativa, partimos e fomos a nossa última festa, melhor dizendo, a minha ultima festa. A Amanda ainda esta livre para ir aonde quiser, ela não tem que carregar esse ‘fardo’ que eu carrego, realmente eu sei que a culpa é minha, mas eu não consigo aceitar...

[...]

   A festa estava maravilhosa, realmente acho que sentirei falta disso, tenho certeza, tirei minha ultima foto com a Amanda, e postamos, quando nós olhamos no relógio eram já 03h00min da manha, meu deus, nossos pais já devem ter voltado, pegamos o carro urgente e fomos embora:

- Mamãe vai nos matar! E se ela tiver chegado mais cedo? Vai ver que estamos desde as 17h00min fora de casa! Meu deus... – Amanda dizia desesperada enquanto estávamos a caminho de casa.

- Calma Amanda! Para que esse desespero todo?! Calma! A nossa mãe sempre confiou em nós, alias, ela sempre nos deu liberdade...

- Ta – suspirava – Vou TENTAR ficar calma...

   Chegando em casa,  eu e ela fazíamos o maximo de silencio possível para entrar na garagem, realmente nossos pais haviam chegado, a Amanda começou a pirar e eu mandando ela ter calma, entramos silenciosamente, e vimos que eles estavam  no quarto dormindo. Ainda bem, Amanda foi para seu quarto e trancou-se. O mesmo eu fiz.

   Tirei a roupa e fui para o banheiro, fiquei um tempo de baixo do chuveiro pensando: o que farei com esse bebe? Eu quero mesmo te-lo? E como contarei para minha mãe? Tantas perguntas sem respostas.

   Vesti meu pijama e apaguei na cama.

[...]

   Acordei de manha e vi que eram 09h00min, sempre tive mania de levantar cedo, não importa à hora em que eu dormisse. Ainda mais quando eu estivesse ansiosa, como hoje é sábado, ninguém trabalha hoje, então, será uma boa oportunidade de dizer aos meus pais.

    Fiz minha higiene matinal, e ao custo sai do meu quarto, vi que Amanda e papai estavam na cozinha, fui para lá, Amanda me viu e fez uma cara “vai contar?”, apenas olhei para ela com expressão nervosa, dei bom dia a meu pai e perguntei onde mamãe estava quanto mais rápido eu contasse, melhor seria ele disse que ela foi à farmácia comprar dipirona, pois estava naqueles dias, e sua cólica estava a perturbando.

   Esperei ela chegar, fui caçar algo para eu comer, estava complicado, tudo que eu olhava me dava ânsia de vomito, comi apenas alguns pães de queijo no custo e tomei um suco de maracujá, meu pai me perguntou o porquê de eu comer tão pouco, eu disse, para mentir, que havia voltado com minha dieta. Ele pareceu acreditar. Ainda bem.

   Amanda e papai estavam sentados na mesa, ela conversava com ele como estava sendo sua faculdade, e ele parecia orgulhoso, quando isso irá acontecer comigo?

   Eu estava indo para a sala ligar a televisão, mas logo mamãe chegaria e eu teria que contar para ela sobre a gravidez. Eu estava em pé na frente da televisão, quando escuto o portão ser aberto, ela chegou, era agora. Meu coração estava a mil, comecei a soar frio, nunca havia ficado assim antes, eu estava muito nervosa.

   De repente ela chega, e entra brutalmente pela sala, parecia estar nervosa, acho que não será um bom momento, olhei para ela e no mesmo instante ela gritou:

- AMANDA! VENHA AQUI NA SALA AGORA! – realmente estava nervosa, eu estava paralisada não conseguia me mexer.

   Amanda veio correndo com uma cara espantada “o que está acontecendo?”, olhou para mim e em seguida para mamãe:

- Oi mãe... – ela estava muito nervosa.

- Preciso conversar com as duas! – será que ela sabe?

- O que? – eu disse fingindo ser desentendida.

- O que né Karollyne!? – ela coçou a cabeça, eu estava engolindo a seco agora – ontem quando eu cheguei mais o seu pai, as duas não estavam em casa, isso me deixa super preocupada e vocês sabem! Mas deixei quieto, alias confio em vocês. – suspirou – Quando estávamos entrando na garagem as malditas vizinhas, olhavam para nós e cochichavam, não me importei, admito aquilo me estressou, mas não liguei e hoje quando estou indo para a farmácia elas estão novamente olhando para mim e cochichando, sem mais, perdi a paciência e fui perguntar o porquê?! Eu me descontrolei com o que elas me disseram!  Que absurdo, por isso vim aqui tirar a satisfação com vocês!

- O que elas disseram mamãe? – Amanda perguntou.

- O que?!

*Flashback on*

Tatiane pov’s

   Eu estava indo a farmácia, pois minha cólica esta me matando. Saio de casa e me deparo com aquelas duas fofoqueiras de novo, olhavam para mim com uma cara de negação e cochichavam, ignorei e fui à farmácia.

   Na volta, elas estavam exatamente no mesmo lugar, eu perdi a paciência e fui tirar satisfação com elas, fui em sua direção e perguntei:

- Posso saber qual é a graça de olhar para mim?

- O quanto você é uma péssima mãe. – uma delas disse.

- Pode repetir? – como ousam falar assim de mim?

- Claro – a outra disse – Suas filhas são umas putas e você ai toda tranqüila. Todo dia elas saem para os roles e sem contar que entram uns rapazes mais estranhos ai em sua casa, só que eu sempre os vejo com sua filha mais nova – tenho certeza de que ela se referiu a Felipe e o tal Guilherme – Só pode ser puta mesmo... – eu estava para bater na cara daquela mulher.

- Pois é – a outra voltou a comentar – E sexo a três...? – sem mais, não a deixei terminar, dei um tapa em sua cara, como ousa falar assim de minha filha?

  Virei-me e fui bufando para casa, não iria perder meu tempo discutindo com elas, mas realmente, as duas essa semana tem saído bastante para festas, vejo por suas fotos, eu sempre as acompanho pelo Facebook, e não tem como negar as festas, agora sobre os meninos ainda tenho duvida, com qual a Karollyne está?

  Entrei em casa e iria tirar minhas duvidas agora mesmo.

*Flashback of*

Karollyne pov’s

   Aquelas malditas vizinhas, como sempre se envolvendo onde não são chamadas. Vejo que minha mãe não sabe de minha gravidez, mas de toda maneira irei contar a ela. Meu pai vem à sala e observa a conversa, eu estava disposta a contar agora mesmo. Quando eu abri a boca para falar minha mãe diz primeiro:

- Karollyne – olho para ela nervosa – E verdade sobre os rapazes?

- S-sim mãe... – eu não poderia mentir, eu estava mais próxima ao Felipe, porem esses dias eu vi mais o Guilherme.

- Com qual você esta mesmo? – minha mãe começou a alterar a voz – Porque eu não estou criando filha para ser puta!

- Menos mãe! – eu não ia aceitar ela falar assim comigo – Com nenhum, eles apenas vieram me ver aqui em casa e essas mulher ai prolongam a história...

- Tem certeza?

- Ta duvidando? – eu alterei a voz, eu não suportava vê-la duvidar de mim.

- Não altera a voz comigo moleca! – veio para cima de mim, eu não conseguia mover um passo, estávamos cara a cara, o que eu faria agora?

- Só estou dizendo que não sou uma puta...

- Então me explica aqueles comentários no seu Facebook?!! – Do que ela esta falando?

- Que comentários?

- Da sua foto com aquele tal Guilherme...

- Não sei do que está falando... – antes de eu terminar ela me deu um tapa forte na cara, eu não processei o que acabara de acontecer, dei um passo para trás e coloquei a mão no rosto, eu não conseguia dizer nada e nem fazer nada...

- Não finja de desentendida! O moleque vai lá e comenta “isso ai garanhão, já pegou né”! Isso é coisa de se dizer!? – eu não sabia sobre esse comentário, nem vi isso, se eu tivesse visto, teria mandando esse moleque se ferrar, acho que nem o Guilherme viu, ele não aceitaria, eu acho que não...

- Eu realmente não sabia mãe – eu ameaçava de chorar, mas eu não iria, eu seria forte, segurei o choro e levantei a cabeça – Se eu soubesse, teria...

  Ela não me deixou nem terminar de dizer e me deu outro tapa, desta vez foi mais forte, eu fui empurrada para trás e bati minha coxa na quina da estante, senti uma dor imensa, meu pau veio tentando parar minha mãe, eu não consegui ouvir o que ele disse, eu estava apenas sentindo a dor dos tapas e da coxa.

  Vire-me para ela e a mesma ia me dar outro tapa, percebo que meu nariz estava sangrando, eu não poderia levar essa surra, eu tenho outro ser dentro de mim sem mais gritei para ela:

- Para mãe... – comecei a chorar, não consegui segurar – Eu estou grávida, por favor, não me machuque... – depois que digo isso, ela para imediatamente seu golpe, e me olha, eu apenas sento-me no chão e começo a chorar.

  Como eu queria desaparecer neste exato momento, eu não olhei para mais ninguém, eu apenas chorava, eu não queria contar assim, não era para nada ser assim, eu apenas escuto meu pai dizendo “Amanda leve as irmã para o quarto”, e assim ela fez, olho e vejo Amanda se agachando ao meu lado e me levantando, vou com ela para o quarto.

   Chegando em meu quarto, Amanda ajudou-me a limpar meu rosto de choro e sangue. Deite-me em minha cama e me pus a chorar, Amanda ficou sentada no chão calada, não conseguia dizer nada. Coloquei minha mão na barriga e pensei:

- Olha o que esse bebê está me causando! O que eu faço? 



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