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História Fanfic: AMIGOS? - Capitulo 76 - Me desculpe...


Escrita por: Collins_Uchiha

Notas do Autor


Obrigada por lerem <3

Capítulo 77 - Capitulo 76 - Me desculpe...


      Fiquei deitada por um tempo, e acabei que peguei no sono. Acordei e olhei ao redor estava sozinha no quarto. Levantei-me e fui ao banheiro, lavei meu rosto e voltei para a cama:

- Eu sei muito bem que esse filho não é do Felipe, porém sei que o Guilherme não irá engolir muito bem essa história, ele nunca pensou em ser pai, nem jovem e nem mais velho... O que eu farei? Eu estou a fim de relaxar agora, quem sabe ir para um lugar calmo e sossegado? Não é uma má idéia... – pensei.

[...]

        Alguns minutos depois de eu estar trancada em meu quarto, alguém bate na porta, e escuto a voz de meu pai, levanto-me da cama e destranco a porta, timidamente olho para ele:

- Vamos conversar – ele apenas disse e foi para a sala.

Depois que meu pai me chamou para conversar, eu no começo havia ficado receosa, afinal iria levar uma bela bronca deles, será que eles vão aceitar ou tem o mesmo pensamento que eu? (aborto)

Sai do meu quarto e fui em direção a sala e lá estava Amanda sentada na poltrona me olhando com um sorriso forçado confortante, minha mãe pareceu que estava na cozinha e meu pai havia se sentado no sofá, sentei-me no sofá a sua frente. Eu estava muito nervosa, iria levar uma baita bronca.

Em seguida, minha mãe veio em direção à sala, eu não possuía coragem para olhar na cara dela agora, apenas fiquei sentada cabisbaixa. Minha mãe senta-se no sofá ao lado de meu pai e diz:

- Precisamos conversar Karollyne. – apenas acenei positivamente.

    Iria ser uma longa conversa, eu estava nervosa, mas fui salva pelo tocar da campainha, quem será? Minha mãe levantou-se com raiva e foi atender. Ela estava realmente estressada. Quando voltou apenas disse:

- É para você – disse olhando para mim, me levantei – Seja rápida, temos quer conversar- falou sentando no sofá novamente.

         Abri o portão e me surpreendi com quem era. Felipe. Como era bom vê-lo. Ele me contou que voltou de Campo Grande, eu estava feliz, eu aceitaria ficar junto com ele para sempre se ele quisesse, mas como irei contar dessa bendita gravidez? Como irei falar que ele não era o pai?

       Eu ate cheguei a pensar em mentir para ele dizendo que ele era o pai biológico e eu tinha umas ideias malucas, pensei em ele e eu irmos embora para qualquer lugar do mundo, pois eu sabia que o Guilherme não iria aceitar bem essa história de filho.

     Sem mais eu falei para Felipe o que eu pensava, ele apenas disse que veio para se despedir de mim. Eu não acredito. Ele também vai embora? Eu fiquei com muita raiva no momento, entrei correndo em casa. O melhor agora seria ele ir embora.

     Eu não podia chorar agora, segurei e voltei para a sala como se nada tivesse acontecido. Sentei-me no sofá e suspirei pesadamente.

- Ele é o pai? – perguntou minha mãe.

- Não...

     Começamos a conversar, minha mãe deu um longo discurso, e meu pai comentou algumas coisinhas. No final, acabou bem, porem eles não tinham a mesma opinião que eu, sobre o aborto. Queriam que eu criasse esse filho.

     Em seguida, fui banhar, foi demorado, pois fiquei pensando em tudo a partir de agora. Quando terminei decidi que eu iria à casa de Guilherme para ele assumir o filho, se não assumisse eu abortaria.

[...]

     Chegando a casa do Guilherme, ele foi ate que fofo comigo, pelo menos. Ele havia tocado em minha perna roxa; minha mãe quando me empurrou cai na quina da estante; ele não entendeu o porquê de minha dor.

     Sem enrolar fui direto ao ponto, não consegui dizer em palavras, apenas coloquei a mão na minha barriga, parece que ele entendeu o recado. Mas pela sua cara, já imagino a resposta. Terá mesmo que ser o aborto?

        Apenas segurei o choro e as emoções, me levantei e olhei para ele:

- Acho que você entendeu o porquê de eu estar assim... – ele nem se quer olhava para mim – Então... – esperei uma resposta dele e nada vinha. Foi o que eu pensei.

        Apenas sai de sua casa e fui correndo sem rumo, eu queria chorar, gritar, não sei. Eu apenas estava desesperada. Esses são os resultados das minhas ações.

- O que eu faço...? – pensei.

Tatiane pov’s

        Eu confio em minhas filhas e as apoio em tudo. Eu tive que viajar com meu marido, estávamos precisando de um momento só nosso, precisávamos relaxar, para no fim chegar em casa e receber uma bomba dessa.

       Primeiro: ser chamada de péssima mãe, segundo, as filhas serem chamadas de putas, terceiro, saber que minha filha está grávida na hora errada.

        Eu nunca teria coragem de ‘matar’ uma criança, ela não tem culpa da falta de precaução da Karollyne, sendo que falta de aviso não foi. Então, acabamos que por fim, decidimos: ela criara esse filho com nossa ajuda, pois não quero que ela perca mais um ano no colégio.

        Quando Felipe veio aqui em casa, pensei que ele ate fosse o pai, mas Karollyne disse que não. Por um lado eu gostei, eu não me dava muito com sua mãe. Já que não era esse rapaz, seria o tal Guilherme, mas ele me parece que não quer nada com nada. Depois conversarei com a Karollyne.

        Karollyne foi a casa dele falar de sua gravidez, espero que esse rapaz assuma o filho, se não as coisas ficarão feias para ele.

        Eu estava conversando com meu esposo de como iríamos ajudar a Karollyne a criar essa criança, em seguida eu estava esperando ela voltar para casa e me dizer o que o pai achou da novidade.

        Fiquei pensando sobre os tapas que dei em minha filha, eu odeio fazer isso, me sinto péssima, mas no momento eu estava com raiva de tudo ao meu redor e descontei em minha filha. Meu coração aperta de lembrar-se dela com o nariz sangrando, sinceramente, espero não ter feito nenhum mal para o bebê.

[...]

        Karollyne havia voltado para casa, disse que ele aceitou e ficou feliz em ser pai, fiquei surpresa, não e todo dia que se vêem homens assim, assumindo crianças que fazem por acidente. Isso e bom. Ela disse que estava cansada, e decidiu ir descansar. Assim deixei. 



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