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História Fanfic: AMIGOS? - Capitulo 77 - Não somos íntimos


Escrita por: Collins_Uchiha

Notas do Autor


Obrigada por lerem <3
Desculpe a demora para postar, mas esse mês e mês passado foram muito corridos, meu aniversário de 15, Enem, provas finais, ai acabei não escrevendo, mas agora vou voltar a postar todo final de semana <3 Bjos <3

Capítulo 78 - Capitulo 77 - Não somos íntimos


Aline pov’s

        Eu achei tão fofo da parte do Manuel vir aqui em casa pedir minha mãe para eu ir a sua casa. Mas estou nervosa, como será a família dele? Como devo agir?

         Ele foi me esperar em seu carro, enquanto eu ia me trocar, eu sem querer, demorei mais que o necessário, alias eu tinha que escolher uma boa roupa. Me despedi da minha mãe, e fui para o carro de Manuel, assim que entrei:

- Para que se produzir toda? – falou Manuel rindo.

- Não me produzi – falei corada.

- Aham... – disse me olhando de cima em baixo; virei meu rosto para frente.

- Vamos... – falei nervosa.

- Claro... – falou ligando o carro.

      Fomos o caminho inteiro em silencio, um silencio confortável. No fim a sua casa não era muito longe da minha, quer dizer, o residencial em que ele morava, ele era aqueles riquinhos mesmo, pois poderia muito bem vir a pé ate minha casa, preguiçoso, nisso em minha visão sobre ele.

      Entramos no residencial de edifícios que ele morava, eram ricos mesmos. Pelo luxo dos apartamentos. Fiquei um pouco nervosa, será que ele avisou mesmo aos seus pais que eu viria? Não quero ser caruda, mas essas “ocasiões indesejáveis” sempre acontecem comigo. 

      Seguimos rumo aos elevadores, reparei cada detalhe do elevador, era magnífico para uma pessoa fotogênica como eu, antigamente estava indecisa sobre o que eu cursaria, estilista ou fotografa, acabei por fim seguindo a moda mesmo.

      Saímos do elevador, pelo que percebi seu apartamento era no ultimo andar. Ele foi na frente e abriu a porta para mim, que cavalheiro, dei um leve sorriso e entrei, era lindo, dos moveis ate a grande sala e janela com vista da cidade que havia, isso é mesmo apena um apartamento? Incrível.

      Fiquei encantada com o lugar, mas ainda sim eu estava nervosa em almoçar com seus pais. Fui tirada de meus pensamentos com Manuel falando comigo:

- Então... O que gosta de comer?

- Uai – sorri – De tudo.

- Me diga algo mais especifico... – sorriu, por falar nisso, esse sorriso dele me desmonta.

- Bom... Gosto de massas. Por falar nisso, uma lasanha cairia bem...

        Senti-me super à vontade, me joguei no sofá que havia ali, ate que caiu minha ficha, não estou em minha casa e nem sou intima assim para ir sentando no sofá alheio e exigir comida, sendo que ele disse que o almoço já esta ate pronto. Depois de percebe o que eu havia feito, levantei correndo do sofá.

- Desculpa – dei um sorriso falso – Que folga a minha... – tentei disfarçar ao maximo a minha vergonha.

- Tudo bem – ele riu – Vou pedir a lasanha então, de frango pode ser?

- Claro – só de pensar aumentou minha fome, sendo que nem café da manha tomei.

- Ok... – virou-se de costas para mim e discou no telefone, que gracinha, ele está fazendo de tudo para me agradar. – Bom... – colocou o celular no bolso – Agora é só esperar. Senta ai – falou sentando no sofá. Apenas fiz.

       Como era bom ficar olhando a beleza dele, e o bom que ao lado dele eu me sentia confortável, ate que me lembrei do meu nervosismo, cadê os seus pais?

- Manuel... – falei olhando em volta – Onde seus pais estão?

- Bom, meu pai viajou a negócios e minha mãe eu nunca mais a vi depois dos meus 10 anos... – desviou seu olhar do meu, eu fiquei com raiva de mim mesma por ter tocado nesse assunto, mas ele falou que seus pais estariam aqui.

- Desculpa – toquei em seu ombro e me sentei mais perto a ele – Porque mentiu?

- Assim você viria... – falou colocando sua mão sobre a minha. Tentei tirar esse clima tenso que havia se formado.

- Ta... Conseguiu né... Você mentiu tão bem que ate almoço você falou que tinha feito. Tudo isso para convencer minha mãe... Espertinho você – ri.

- Então – disse de modo convencido, consegui retirar o clima – Eu não sei cozinhar por isso pedi a lasanha.

- Claro que um mimado como você não sabe ne? – falei em modo de deboche.

- Mimado? Eu? – disse sínico, mas aos poucos ele ia se aproximando de mim. 

- É... – sem mais olhei com desejo para seus lábios.

         O mesmo pareceu entender o recado e mordeu o lábio inferior. Segurou minha nuca e me beijou, não neguei é claro. Realmente ele beijava muito bem, sua língua vasculhava cada canto de minha boca, ele colocou sua outra mão em minha cintura. Estávamos em uma sincronia perfeita.

        Ele me puxou para cima dele, estávamos dando um jeito de ficarmos em uma boa posição naquele sofá, e conseguimos. Coloquei meus braços em volta de seu pescoço, e ele aprofundava mais o beijo. Senti um incomodo, enquanto nos beijávamos ele subia mais um pouco sua mão em minha cintura, estava já com sua mão praticamente no meu sutiã, ele estava tentando desabotoá-lo?

        Por acaso ele sabe que eu ainda sou virgem? Não iria ser no sofá e com fome que eu perderia. Sem mais, parei o beijo e fiquei sentada em cima do seu colo, ótimo lugar Aline, agora estou sentindo algo embaixo de mim, ai meu Deus, eu só faço cagada.

- Er... – mordi o lábio inferior nervosa, como eu explicaria a ele.

- Tudo bem... – sorriu – Se quiser ir pro quarto, o sofá é meio ruim mesmo...

- NÃO! – o interrompi – Não, não – me levantei do seu colo.

- Então o que foi – levantou rindo – Quer em outro cômodo? – como assim? Ele acha que eu sou uma vagabunda?

- Não... E que... Eu nunca... – tentei dizer a ele, mas fui interrompida.

- Se me disser que é virgem ta mentindo – riu, ele não acredita em mim? Por que eu mentiria algo assim?

- Não estou...

- Por favor – riu – Olha pra você... – me olhou de em cima embaixo – Loira, linda, certamente já transou com vários caras.

- Não acredito que pensa assim de mim. – olhei para ele e parece que seu “risinho” acabou.

- Aline...

- Eu vou embora ta... – peguei minha bolsa em cima do sofá – E eu pensando que você era diferente e olha só, você foi o pior que eu vi. – fui em direção a porta.

- Espera – ele tentou segurar meu braço, mas fui correndo abri a porta e esbarrei em um homem, deve ser o entregador da lasanha, um desperdício. Aproveitei que o elevador estava aberto e entrei.

        Sai daquele residencial bufando de raiva, o que ele pensa, eu tenho tanta cara assim de já ter dado? Graças a deus a casa dele não era tão longe da minha, eu estava com fome e tomara que sobre do almoço de minha mãe.

        Estou quase chegando em casa quando sinto alguém puxar meu braço,  virou-me no maior desprezo, era o Manuel.



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