Capítulo 1- prólogo
Gostaria de começar dizendo que nem tudo na vida é como queremos! Percebi isso no segundo em que vi minha mãe entrar em casa de mãos dadas com um completo estranho. Desde a morte de meu pai, nos tornamos melhores amigas, contávamos tudo uma para a outra e naquele momento, senti que aquela “amizade” tinha se transformado em desgosto, me senti traída.
Estranhei a vinda daquele homem, ele me olhava estranho, com malícia? Talvez. Eu tinha pena da minha mãe. O amor que lhe dava não foi o suficiente? Ou ela ignorou o fato de que eu lhe amava e que estava magoada por não ter me contado? entendi que depois daquele dia, ela não se lembraria de há que horas me pegaria no colégio ou de fazer minha comida preferida, percebi que aquele anuncio de casamento seria minha perdição e que meu mundo estava perdido.
Quando a juíza disse “se alguém aqui é contra essa união, por favor, que fale agora”, considerei levantar meu braço e falar com toda a calma do mundo: “moça, acabe com essa palhaçada logo, mande ela pra casa e não permita esse casamento, eu quero dormir!”. Mas eu não o fiz, porque pensei que minha mãe estaria feliz e que eu deveria ficar também, mas porque eu não conseguia? Contava as horas, os minutos , segundos para aquilo acabar, levei tão há serio aquela profissão, que contei exatos 30: 20 segundos. Lembro que no estante em que acabou, fui a primeira a sair e me trancar no primeiro banheiro que vi, que por sinal era masculino, me agachei e soltei o ar que nem tinha percebido que estava prendendo, e logo pensei “pois é Amanda , a sua vida acabou”!
E claro que eu nem sabia que ela viria a se tornar um inferno ao longo de dois anos !
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