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História Fanficomaníaco - Classes Sociais


Escrita por: Hall e KTsao

Notas do Autor


"Oi, meninas. No tutorial de hoje eu vou ensinar como fazer uma fanfic bem clichê sobre classes sociais."

Não me acertem com pedras, isso é uma sátira mas eu no tenho intenção de ofender ninguém ou nenhuma fanfic. Inclusive eu amo ler fics com o tema de classes (e ver doramas).


Já falei demais. Beijos na bunda.

Capítulo 2 - Classes Sociais


Fanfic / Fanfiction Fanficomaníaco - Classes Sociais

 

 

 

Park Jimin pediu permissão do professor para sair da sala mais cedo, e enquanto todos estavam preocupados, Kim Taehyung encontrava-se com um sorriso do gato do País das maravilhas em versão minecraft.

 

 

 

Quando o sinal tocou claramente todos correram para fora da escola como porcos fugindo do abate e logo atrás veio o porco mais preguiçoso, e possivelmente o primeiro a virar bacon, Menino Taehyung das demências no cu, caminhando pela multidão que se aglomerava ao redor de um Eco Sport vermelho estacionado na porta do colégio.

Depois de propositalmente se acotovelar e pisar no pé de alguns alunos específicos, com direito a pedido de desculpas com um sorriso cínico no rosto, o menino se pôs ao lado de Jungkook, o "Crush do primeiro ano" como fora carinhosamente apelidado no colégio digamos que pelo próprio colégio. 

Não literalmente pelo colégio, mas pelos alunos. Só que digamos que se o colégio falasse, ele iria crushar o menino também, então sim, foi pelo colégio.

 

E apesar do apelido, Taehyung nunca o vira com ninguém. Moleque estranho.

 

Jungkook encontrava-se com expressão debochada, como se esperasse uma resposta de Jimin, que se encontrava encostado no carro com uma pose que poderia ser considerada estilosa e cheia de swag, se não fosse por seus ombros curvados como se estivesse intimidado e mesmo sendo um péssimo ator, Taehyung teve que admitir: ele é fofo.

 

Jimin desviou seu olhar que se encontrava em Jungkook para Taehyung, fazendo com que o mais novo também o olhasse.

 

— Não acredito que você quem está por trás disso. — o crush da nação gargalhou e menino Taehyung desejou carinhosamente que ele caísse de um precipício e batesse aqueles dentes absurdos em uma pedra com a maior densidade possível.

Só amor e demência no cu esse menino Taehyung.

 

E bem, se ninguém entrava no personagem ali, ele entraria.

Passou reto pelo carro, caminhando pela calçada em direção à... À nada, o caminho de sua casa ficava para o outro lado, mas fazer a gracinha básica de ignorar o boy que veio te visitar na escola era essencial  para incorporar o sentimento desse tipo de fanfic.

 

 

Parou ao sentir um aperto em seu pulso e se sentiu até aliviado. Pensa no medo de Jimin deixá-lo ir embora.

— Onde está indo? — disse Jimin, e então soltou-o, assim que o outro se virou e olhou em seus olhos.

 

— Pensa que é assim que se aproxima de mim? Vem aqui e chama toda essa atenção? Volte pra sua escola, seu mimadinho.

 

O cérebro de Jimin foi estampado pela tela azul de bug do Windows, então ele passou a tentar se lembrar de algum hospital psiquiátrico para internar o doido de seu crush, e por ultimo, se lembrou que deveria estar no personagem.

 

Ah... — gaguejou — eu queria me redimir por ser tão grosseiro? — Taehyung queria lhe dar um tapa nas costas para ver se desengasgava e aprendia a atuar sem parecer uma criança de sete anos lendo as falas.

 

 

O mais alto suspirou. É aquele ditado, né?

 

— Pois bem. O que pretende?

 

 

Jimin sorriu, feliz por se sentir o maior ator de Hollywood, merecedor do Oscar. Ainda atuando como um robô, puxou Taehyung pelo braço para o carro, pensando que estava agindo como um bilionário filantropo e playboy, mas para Taehyung ele agia como um gatinho tentando arrasta-lo pela roupa.

 

Fez uma anotação mental de que precisariam encenar uma fanfic de híbridos. Claramente já sabia quem seria o gato.

 

 

Ao chegar em frente ao carro, Tae se assustou com a porta sendo aberta por um moço alto e desnecessariamente bonito que ele quase perguntou se o gato tinha conta no Spirit para ele mencionar o boy na timeline. Mas então lembrou que deveria entrar com seu suporto ficante riquinho de outra escola.

 

— Estou surpreso! — Se permitiu sair do personagem. — Você o contratou?

— Bem... — Jimin ia responder de forma evasiva, mas o motorista entrou no carro já falando.

 

— Então você é o namoradinho do meu primo? Que fofo. Chimchim sempre fala do quanto você é bonito. — Jimin já procurava um recipiente com gasolina para poder beber e morrer sem que tivesse de de pular pela janela do carro.

Assim se sucederam os minutos de sacrilégio.

 

(...)

 

 

 

 

Depois de várias tentativas de suicídio de Park Jimin, ao tentar se enforcar com o cinto de segurança durante uma super produtiva conversa sobre ele próprio entre seu suposto namorado e seu primo coruja, finalmente chegaram ao seu destino, e santa demência anal, que destino!

 

Uau! — anunciou Taehyung. — Tchau, Jin. Foi bom te conhecer.

 

— Se quiserem eu posso fazer companhia — a boca de Jin salivou ao ver onde os meninos almoçariam. Aquele restaurante não era muito caro para o salário de revendedor de jequiti de seu primo?

 

Desinfeta daqui, encosto! — Jimin não aguentaria mais um minuto de diálogos sobre como ele fica bonitinho dormindo abraçado com seu ursinho mesmo aos dezessete anos de idade ou como ele ainda corre para o quarto do primo quando acha que tem algo debaixo de sua cama.

 

Era um presente de sua madrinha o urso, e ele jurava que tinha uma Zebrula de sete patas debaixo de sua cama!

 

 

Após se acomodar em uma mesa, Taehyung já se empolgava. Aquele lugar era muito caro, seria tão bom dizer que teve um encontro em um lugar desses, apesar de que não pretendia dizer com quem era. Afinal, não considerava o menor como seu namorado, de qualquer forma.

 

Agora ele iria pedir o que parecesse ser mais gostoso e de preferência caro, já que Jimin quem iria pagar, não é mesmo? Epa, um minutinho...

 

Jimin rejeitou o garçom?

 

 

— O que está fazendo?

— Já te falei que não sou rico. — tirou de sua mochila um recipiente com sanduíches enquanto um sorriso inocente fazia seus olhos se fecharem.

 

 

Taehyung quis abrir aqueles olhos com um garfo de prata.

 

 

— Mas que diabos... — Taehyung olhou por cima do ombro de Jimin e já imaginou a merda que se seguiria ao ver o mesmo garçons de antes caminhar irritado na direção de sua mesa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Atividades / timeline

 

~KTsão

2 minutos atrás

Eu vou matar Park Jimin!

 

~KTsão

2 minutos atrás

Mas matar bem morto

 

~Hall

1 minuto atrás

ASSERERRÊ ARRÁ DERRÊ

 

~KTsão

1 minuto atrás

Eu fui proibido de entrar naquele restaurante pelo resto da vida!

 

~KTsão

1 minuto atrás

Tem um demônio escalando minha janela, foi bom conhecer vocês.

 

~Hall

1 minuto atrás

ARRÁ MIAN DERRUBI ONDERRUBITIBI

 

~KTsão

Agora mesmo

Mentira, é só Park Morto Jimin. Nem vou ter que espancar, ele já caiu sozinho do segundo andar.

 

 

 

— Seu demente, o que pensa que está fazendo? — Taehyung abriu a porta da frente de sua casa e encontrou um moleque cantando com sua voz fina e rouca.

Cinco patinhos foram passear... — Taehyung concluiu que seus três neurônios fugiram quando ele decidiu escalar uma parede — Eles se foderam muito por se apaixonar... E a mamãe gritou: EU TE AVISEI.

 

Taehyung se sentiu mal por bater em alguém nessas condições então arrastou-o para dentro de casa, e depois de alguns minutos tentando convencer a sua mãe que o menino não estava bêbado, conseguiu levá-lo para o quarto.

Curiosamente arrastando-o como uma mochila de rodinhas escada acima. Se o menino não bateu a cabeça na queda, pode ter certeza de que dessa vez ele bateu muito.

 

— Você deve ser retardado. — concluiu Taehyung.

— Eu sou.

— Muito.

— Sim, mas...

— Sim?

— Um retardado meio apaixonado — O mais alto arregalou seus olhos, enquanto o outro apertou os seus em um sorriso — por você.

 

Taehyung não se envergonhou, mas compadeceu-se com o amigo.

Amigo?

É, amigo.

 

— Ah! — Jimim se esticou para pegar sua mochila sem que Taehyung tivesse que tirar o saco com gelo que ele mantinha em seu joelho. — É para você.

Olhou aquilo com cautela, era um buquê de flores murchas, que ele julgou serem rosas amarelas, e uma caixa de chocolates amassada. Pegou a caixa que descobriu estar vazia ao abrir.

 

— Eu estava com fome no ônibus. — Jimin coçou a nuca, envergonhado.

— Deveria ter comido sanduíche de atum.

 

O menino abaixou a cabeça.

 

Taehyung ainda com expressão séria observou o garoto e então se levantou, deixando o gelo no chão:

— Vem cá. — chamou e mesmo sem entender, Jimin o seguiu até a janela, onde ele se sentou com as pernas para fora.

 

Sentou-se com dificuldade pelo joelho machucado, e no fim teve vontade de sair correndo dali, ao se ver tão perto de seu namorado (afinal, se ele aceitou sua declaração, então se tornou seu namorado, certo?) e se sentir envergonhado e ameaçado por sua presença forte.

Sempre apreciou isso em Taehyung. Sua presença forte e marcante. Mesmo quando se divertia ou fazia piadas bobas, ou mesmo quando estava distraído lendo fanfics em seu celular, ele ainda se portava de forma imponente.

Adorava, inclusive, a forma como ele sentava-se com as pernas cruzadas e as mãos nos joelhos.

 

Puta que vos pariu, Park Jimin, cê é trouxa pra um senhor caralho.

 

— Se continuar me secando assim eu vou ter que descer e tomar água.

O nosso PhD em trouxisse abaixou a cabeça, e em seguida olhou para a mesma direção que o outro olhava: o céu.

 

Ele estava lindão. Todo estrelado como se alguém tivesse jogado purpurina para cima pra ilustrar aquele momento gay. A lua não estava cheia, ela fazia Jimin se lembrar de quando cortava a unha do dedão do pé, estava idêntica ao pedaço que saía.

— Sabe — Jimin se arrepiou ao sentir a voz grave de Taehyung tão próxima de seu ouvido, apesar dele não ter se aproximado mais do que já estavam — nas fanfics, esse costuma ser o momento em que os personagens se beijam.

 

Jimin virou o rosto e encarou os olhos de Taehyung. Aqueles olhos quase pretos, puxadinhos. Sérios. Profundos. Lindos...

Se deu um tapa mental na tentativa de se concentrar. O que ele tinha dito? Beijo?

Ah sim, beijo.

 

 

Espera, beijo?

Não teve tempo de se envergonhar, pois antes do rosto ficar vermelho, sua perna ficou, ao cair novamente no gramado da casa dos Kim.

 

Eu não acredito que ele caiu da janela. Alguma hora desisto de narrar esta desgraça.

Enfim, o moleque caiu e em seguida seu namoradinho gritou:

 

— Pelo visto eu quem estou uma classe acima, de altura e mental.

 

Ai — chorou Jimin.

 

Ai — chorou o gramado.

 

 

 


Notas Finais


— Ai — choro eu. 

Primeiramente eu não sei se tem um user KTsão no site, mas mesmo que tenha eu não estou me referindo à essa pessoa, ok? Ok.

Vou contar um segredo: eu amo comentários.

Caso com todo comentário com direito à lua de mel. E respondo todos (juro) assim que estiver novamente com meu computador.


Diz aí se tem algum clichê que você acha que eles deveriam vivenciar! O roteiro está pronto, mas a gente arruma uns buracos pra enfiar.

×Beijokas da Lauroka


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