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História Fantasia (EM REVISÃO) - Prólogo


Escrita por: jackehina e icrisally

Notas do Autor


Hello *-*
Estou aqui juntamente da LittleDhampir17 para trazer uma nova historia NaruHina. Porém, teremos participação de outros casais e o desenvolvimento dos mesmos.
É uma história diferente do que costumamos escrever. Trás como cenário um universo fantasioso. Mexeremos com seres sobrenaturais como: Lobos, Bruxas, Vampiros e as Amazonas.
Esperamos que vocês gostem e deem uma oportunidade a esta historia.

Boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Fantasia (EM REVISÃO) - Prólogo

 

Prólogo 
 


A escuridão atingiu-a, uma paisagem tranquila surgia em meio àquele breu, crianças corriam animadamente, enquanto os adultos riam de alguma coisa. Um grupo de garotas faziam um círculo, todas de mãos dadas cantarolando uma música em uma língua estranha, ao qual ela não reconhecia. Duas meninas ruivas que estavam na roda soltaram as mãos dadas e começaram a correr para longe. Desaparecendo.

 

De repente, tudo ficara escuro novamente, para em seguida outra luz surgir. Agora, ela se via perdida no meio da floresta. Haviam cinco pessoas em um círculo mais distante, todos usavam capuz, e ela não podia os identificar. Cada um cortou a palma da mão e derramou o sangue em um círculo pequeno desenhado na terra. Como se estivessem selando um pacto. Ela tentou se aproximar com o intuído de reconhecer alguém. Entretanto, as imagens das pessoas foram desaparecendo a cada passo que ela se aproximava. Todos desapareceram e, quando chegara ao meio, pássaros surgiram e voaram sobre ela, rodeando-a por cima da cabeça e com um piscar de olhos, um lobo enorme aparecera em sua frente, mostrando-lhe suas presas, e ele correu para ela. Por impulso, ela fechou os olhos com medo, e, ao abrir novamente, o lobo desaparecera.

 

De repente, gritos ecoaram pela floresta; gritos de desespero, como se pedisse socorro. Automaticamente, seus pés começaram a se mover a levando até os gritos. Enquanto corria, ela percebeu que a floresta escurecia. Um medo surgiu, fazendo os pelos de seu corpo se arrepiarem e seu coração acelerar. Mas seus pés continuavam a correr em direção aos gritos tentando abrir caminho em meio à folhagem até se encontrar em meio à uma clareira.

 

 Seu olhar percorreu o lugar e bem no canto ela viu duas pessoas, não muito longe de onde ela estava. Seus pés se moveram automaticamente em direção às pessoas que, no começo, ela pensara que estavam a se abraçar. Entretanto, quando ela se aproximou o suficiente, um homem levantou o rosto do pescoço da mulher e a fitou com olhos vermelhos, mostrando a ela presas cheias de sangue. Então, novamente, tudo ficou escuro. Ela não conseguia ver nem mesmo sua própria mão, por tamanha escuridão. Os gritos cessaram, e apenas o som de sua respiração irregular era escutado. Tentou falar algo, no entanto, sua voz sumira. Suas narinas sentiram o cheiro de fumaça, e como a escuridão surgiu de uma vez, o fogo também surgira.

 

Ela estava envolta de um círculo em chamas, mas percebeu que estas não a queimavam. Grito! Um, dois, três e o silêncio novamente. Sentia uma dor profunda em suas costas, sua respiração estava completamente irregular. Pôs as mãos sobre o peito. Medo. Ela queria sair dali, precisava. Gotas pingavam sobre seu braço, ela olhou para as próprias lágrimas. Sequer notara que estava chorando. Mas o que antes eram gotas de lágrimas, agora se transformaram em sangue. Seus olhos se arregalaram, e uma chuva de sangue caía sobre ela. Seu vestido que outrora fora branco, agora estava banhado de vermelho. Então, milhares de gritos ecoaram, fazendo-a tapar os ouvidos.

 

Parem. Tentou sussurrar. Entretanto, os gritos não cessaram, apenas aumentaram, fazendo-a se encolher, ficando de joelhos no meio do mato seco. Casas começaram a surgir em sua frente, o fogo que ainda estava em sua volta diminuíra, assim como os gritos novamente se cessaram.

 

Seus pés novamente a levaram. Sua visão estava um pouco embaçada, e ela esfregou os olhos. Uma casa velha estava à sua frente. Ela subiu alguns degraus da pequena área da frente. A porta estava entreaberta, estava tudo escuro lá dentro, percebeu. Sua consciência a alertava para não seguir em frente, mas seus pés não obedeciam. Sua mão empurrou a porta velha, quase caindo aos pedaços. Um grito saíra por sua boca, caso algum ruído pudesse sair. Mas fora um grito mudo.

 

 À sua frente, dois corpos queimados estavam pendurados por uma corda amarrados à viga da casa, abaixo havia um pentagrama no chão. Em um ato de desespero, ela saiu correndo para fora da casa, mas ao chegar na área da frente novamente, milhares de corpos apareceram pendurados nas árvores. Outros estavam jogados ao chão. Todos queimados, já em decomposição. Um cheiro de carniça se apoderara do lugar, fazendo-a ter ânsia de vômito.


  E no meio de todos aqueles corpos, duas garotas ruivas apareceram; eram as mesmas que ela tinha visto no meio daquele círculo. Elas estavam em pé, perto de um dos corpos. Seus rostos estavam banhados em sangue, assim como seus vestidos, mas era sangue já seco. Ao longe, ela avistou um grupo de homens surgirem em meio à floresta. Eles carregavam foices, facões e até mesmo enxadas. Um grupo de mulheres surgiu mais atrás; elas carregavam crucifixos em suas mãos, todas estavam de cabeças baixas, como se estivessem rezando. Eles estavam caminhando até as meninas. Um desespero apoderou-se dela, queria gritar, avisar, correr até elas se possível. Mas nem um som ecoava, nem seus pés se mexiam.


  Então, ela vira uma das meninas avistar os homens, mas já era tarde. Eles estavam próximos, uma delas caíra ao tentar correr, tropeçando em um dos corpos. A outra que estava mais à frente se virou, para tentar ajudar. Mas era tarde. A cabeça da menina caiu ao chão. Sangue jorrou por todos os lados, manchando ainda mais o vestido da outra. O homem que estava com a foice na mão, ao qual cortara a cabeça de uma das meninas, pregava algum evangelho enquanto se aproximava. A menina estava parada, como se ainda estivesse em choque pela morte da outra. O homem erguera a foice pronto para arrancar-lhe a cabeça. Entretanto, ele parou a lâmina afiada próxima à cabeça da garota.

 A menina começou a falar palavras incompreendidas por ela, que assistia à tudo, e ela também acreditava que nem mesmo o homem sabia o que a ruiva estava pronunciando. O restante dos homens apareceram, ficando mais atrás, enquanto o grupo de mulheres começavam uma reza em coro para a menina, erguendo os crucifixos.
Parem! A menina gritara. E uma luz brilhante se apoderou da ruiva. Os olhos dela estavam revirados, mostrando a parte branca dos mesmos. Tantos os homens como as mulheres caíram de joelhos sobre o solo. A menina ergueu uma das mãos, fazendo com que todos os corpos se contorcessem no chão enquanto sangue saía pela boca e olhos de todos. A luz que estava envolta do corpo da menina ganhara mais força, cegando- a, que fechou os olhos por tamanha iluminação e tudo ficou preto novamente.

 

Em meio à escuridão, ela não conseguia ver nada. Ficou escuro por um longo tempo antes que ela ouvisse algo. Alguém gritava seu nome. O som sumira por alguns segundos e ela chegou a pensar que a pessoa havia desistido de encontrá-la. Ela então pensou em responder, mas abria a boca e nada saía. Em meio à escuridão e ao silêncio, foi então que ela ouviu o chamado mais uma vez, fazendo com que seu corpo todo se arrepiasse. De repente, ouve outro som, assustadoramente perto. Uma espécie de fungada, um ruído animal. Parecia grande. Em algum lugar da sua mente algo disse que ela deveria sentir medo. Não sentiu. E o farejar se afastou.


   De repente, ela sentira como se estivesse caindo e Hinata abriu os olhos, assustada, em sua cama.

Sua respiração estava irregular como as batidas de seu coração. Sentiu a garganta seca, tateou a cômoda atrás da garrafa d’ água. O que fora aquilo? Indagou para si mesmo. Bebeu o líquido que estava no copo, saciando a sede de sua garganta. Passou as mãos pelo rosto, indo até a lateral de seus olhos, uma dor insuportável se instalou ali. Massageou a têmpora. Ela só deveria estar ansiosa por causa da cerimônia de seu irmão. Era apenas isso, sussurrou para si mesmo.

Mas alguma coisa dentro de si dizia que não era apenas isso. Deitou-se novamente tentando se forçar a esquecer de tudo que acabara de sonhar, torcendo para não ter mais nenhum pesadelo e, depois de um tempo, adormeceu novamente.

 


Notas Finais


Pode ter ficado um pouco estranho ou confuso, mas no decorrer da fic vamos desenvolver e explicar o prólogo.
O primeiro capítulo sai no começo da semana.

Obrigada por ler. <3


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