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História Far Away - Quem é Choi Youngjae.


Escrita por: misakl

Notas do Autor


Oi pessoas doidas que estão querendo ler isso aqui.

Se é que tem alguém que está lendo. ushdushdusdhsudhs

É minha primeira fic aqui no spirit, já escrevi em outros lugares. Espero que curtam.

Vou começar ela bem de vagar e será grande, quero curtir muito cada ponto da história dela e espero que vocês curtam junto comigo.

Vejo vocês lá em baixo.

Capítulo 1 - Quem é Choi Youngjae.


Fanfic / Fanfiction Far Away - Quem é Choi Youngjae.

13 de Fevereiro de 2002. 

 

– Youngjae! Não brinque com os cachorros assim! – A criança de apenas oito anos continuou a brincar, ignorando completamente sua avó que bufou e desistiu pelo cansaço. – Esse menino.... Não larga desses cachorros, até dorme com eles.

– Deixa ele mamãe, falam que quando uma criança gosta de animais assim, essa criança com certeza terá uma boa índole. 

– E com certeza terá carrapatos também. Ele já fica doente tão facilmente...

– Realmente, não sei como ele faz isso, fica doente e depois se recupera na mesma intensidade.

– É um garoto fraco. – Resmungou a Sra. Choi – Mas também é um garoto forte... – A mesma disse enquanto voltava a realizar seus afazeres.

– Não posso dizer o mesmo em relação à Jung-hee – A mais nova sorriu e deu de ombros, tomando um gole do café que havia pegado alguns segundos atrás.

– Aliás, Nagisa, teremos que ir ao hospital hoje, se arrume, logo a Jung-hee estará aqui.

– Sim, mamãe.

A família Choi sempre foi considerada uma família muito dura e fria que vive atualmente em uma área nobre da cidade de Mokpo, Jeolla, na Coréia do Sul.  A Sra. Choi, governanta da família, se casou muito cedo com o Sr. Choi, ambos tiveram dois filhos, um casal: Nagisa, a mais velha e Joon-ho, o mais novo que se casou com Jung-hee quando ambos também ainda eram novos. Quando completou vinte e dois anos, Jung-hee teve seu primeiro e único filho, Youngjae, que nasceu perfeitamente bem, mas foi rejeitado pela mãe durante os primeiros dias de vida. Jung-hee era fraca e por mais que quisesse ter o parto normal, não foi possível. Após a cirurgia, sentia dores, não reconhecia seu filho e não conseguia o amamentar. A situação só melhorou quando Jung-hee recebeu alta do hospital. Apesar disso, Youngjae cresceu como uma criança feliz e gostava de brincar com os cães de guarda da casa principal. Youngjae passava os dias brincando com seu avô, mas devido à alguns problemas de saúde dele, teve de ficar brincado sozinho ou com seu único amigo, Mark, com quem era muito apegado.

 

– Cheguei, eomeonim.

– Oh, Jung-hee, acabei e receber uma ligação do hospital.  – Sra. Choi parecia um pouco nervosa enquanto ajeitava seus brincos.

– Como ele está?

– Eu não tenho certeza. De qualquer forma, nossa visita seria hoje. Eu pedi para a Nagisa aprontar o Youngjae, sairemos em alguns instantes.

– Tudo bem eomeonim, irei ajudar Nagisa. – A mais nova se retirou do cômodo, deixando a Sra. Choi sozinha. Antes que pudesse chegar ao quarto de Youngjae, Jung-hee pegou o celular da bolsa e ligou para o marido, sem resposta.

– Estamos indo buscar o vovô? – A voz de Youngjae podia ser ouvida do corredor onde Jung-hee estava parada, ainda segurando o celular em mãos.

– Não podemos trazer o vovô, Youngjae. Ele está doente. – Nagisa penteava os fios negros e molhados de Youngjae enquanto explicava. Não demorou muito até que terminassem e ambos apareceram no corredor.

– Mas tia, quando eu estou doente, eu não fico tanto tempo no hospital. – Youngjae rebateu com uma expressão decepcionada.

– Isso é porque você é uma peste, ninguém te aguenta lá então chutam você de volta para casa. – Nagisa respondeu rindo, o que fez Youngjae rir ainda mais e então ambos voltaram os olhos para Jung-hee parada no corredor perdida em pensamentos.

– Mamãe! – Youngjae gritou, agarrando a cintura da mãe, fazendo-a acordar de seus devaneios e retribuir o abraço do filho.

– Temos que ir. – Jung-hee disse, apreensiva e Nagisa acenou positivamente.

 

Ao chegarem no hospital, a família Choi foi recebida pelo médico de plantão que explicou que o caso havia se agravado.

– Como assim? Ele perdeu a consciência? – Nagisa sabia que estava aumentando a voz, mas não se preocupava com isso. A Sra. Choi apenas olhava atentamente para o médico com uma expressão de desconfiança.

– Ele teve uma parada cardíaca hoje de manhã, desde então, não recobrou a consciência. Todos os procedimentos possíveis foram realizados, não temos mais o que fazer. O transplante foi a nossa última opção, e até agora, não houve melhora. – Nagisa ia responder, mas as palavras saíram do seu peito e foram diretamente para os seus olhos em forma de lagrimas. – Eu aconselho que vocês se preparem para o pior, o médico encarregado estará aqui em alguns minutos e vocês poderão conversar melhor com ele.

– Tudo bem, doutor. Nós entendemos. – Jung-hee agradeceu ao médico e pôs Nagisa sentada em uma cadeira.  Youngjae que não sabia o que tudo aquilo significa, apenas ficou magoado por ver todos tão amargurados.

 

Já era por volta das oito horas da noite e Youngjae só gostaria de poder ver o seu avô, mas ouvira várias vezes de Nagisa e Jung-hee para esperar. Jung-hee não largava o celular desde que saiu de casa e seu marido não atendia nenhuma das suas ligações. Joon-ho era um homem ocupado que trabalhava em uma empresa bancária de grande porte na área da administração, um cargo muito importante que ele conseguiu após trabalhar vinte e um anos na mesma empresa. Era de costume que Joon-ho chegasse tarde em casa, muitas vezes, não respondia as ligações e sumia aos finais de semana, bebia muito e voltava exaltado para casa. Apesar disso, Joon-ho não era uma pessoa ruim, nunca fez mal diretamente à sua família e sempre tratou Youngjae como um príncipe.

Sr. Choi já estava internado há dois meses por conta da diabetes e apesar de todos estarem entristecidos, todos já sabiam da consequência desta doença no qual ele estava enfrentando. Para complicar ainda mais, duas semanas atrás, Sr. Choi passou por um transplante de rins, devido à neuropatia autonômica, uma doença herdada pela diabetes. A cirurgia foi bem-sucedida, mas a cicatrização não estava acontecendo e sangramentos eram frequentes, além disso, Sr. Choi fumava demais, o que só complicou o caso diante da doença e da recuperação.

– Família do Sr. Choi? –  Nagisa praticamente pulou da cadeira quando ouviu o médico chamar.  A cara de todos era como um ponto de interrogação. As palavras vindas do médico não eram boas. – Fizemos tudo o que estava em nosso alcance.  Ele está medicado, está respirando, mas ainda está muito fraco e inconsciente. Infelizmente, só nos basta esperar. – Depois da notícia, todos revezaram a entrada no quarto do Sr. Choi, menos Youngjae que não pode entrar, mesmo insistindo muito.

Já eram mais de duas horas da manhã quando todos voltaram para casa. Jung-hee contou ao filho que seu avô estava bem, mas ele sentia que algo estava errado. Quando Youngjae estava pronto para dormir, ouviu um barulho vindo da cozinha, o que significava que Joon-ho havia chegado. Sem trocar qualquer palavra com alguém, Joon-ho se deitou no sofá da sala e ficou deitado até que Jung-hee aparecesse.

 

– Por que não atende o celular? – A voz de Jung-hee estava baixa, mas tremula de raiva.

– Eu estava trabalhando. – Joon-ho balbuciou e continuou com o braço tampando seus olhos.

– Joon-ho. – A mulher tentava acalmar a voz, mas estava preste a chorar. – Precisávamos de você hoje. O seu pai... O seu pai... – Sua voz embargou e algumas lagrimas começavam a cair – O seu pai.... Teve uma complicação.... Eles tentavam, mas ele não resistiu. O corpo, amanhã... –  Jung-hee nem sabia mais como falar ou dar uma notícia como esta.  – Vamos fazer o enterro amanhã.

Joon-ho não respondeu, apenas ficou paralisado da mesma forma como estava antes, deitado no sofá, com o braço cobrindo seu rosto.

– Você deveria tomar um banho, está fedendo. – Jung-hee disse por fim, jogando o pijama do marido sobre ele. – Não conte à Youngjae. – Seu olhar não era mais de angústia, mas sim, de desprezo. – Eu vou pedir o divórcio, Joon-ho.

Jung-hee voltou para o seu quarto, trancando a porta. As lagrimas de Joon-ho escorriam pelo seu rosto enquanto ele chorava silenciosamente no sofá. Quase que como o pai, Youngjae sentiu as lagrimas involuntárias correrem pela sua bochecha e logo, adormeceu com os pensamentos inocentes de que tudo era apenas um pesadelo. 


Notas Finais


Eai? O que acharam?
Não vou prolongar muito no passado do Youngjae, vão ser 3 capítulos só, pra eu poder apresentar os personagens e depois vou falar sobre o presente e tal.
Espero que curtam. Até ♥


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