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História Faraó - Capítulo Único


Escrita por: kurexiel

Notas do Autor


Olá,
Essa história meio que foi baseada na imagem da Anck-Su-Namun e como ela não era tocada, etc~
Eu amo o Egito, sua magia e tudo relacionado a mitologia de certa forma e amei escrever esse Drabble
Espero que gostem!

Capítulo 1 - Capítulo Único


O calor abrasivo do sol da tarde ferozmente abatia a todos. Da sacada das câmaras privadas do homem mais poderoso do Egito, Kyungsoo assistia aos escravos trabalhando para terminar a última pirâmide. A obra grandiosa não começou em sua vida, sendo trabalho de um faraó antecessor ao seu. Os olhos do moreno pesavam pelo mormaço e em sua mente ele sentia pena dos escravos, se imaginava tendo que trabalhar como eles... Mas ele não precisava desse trabalho. Seu trabalho era deixar o grande Faraó Kim Jongin feliz e ele fazia com bom grado.

 

Todo dia ele era banhado em um grande banheiro luxuoso com ouro e pedras adornando seus detalhes; amas, apenas mulheres, o massageavam com óleos perfumados da preferência de seu senhor, conforme ele escolhia antes de sair pras suas responsabilidades com os membros de seu conselho privado... Homens dotados de sabedorias para criar coisas como a esfinge. Kyungsoo sempre se impressionou e gostava de o acompanhar quando era do agrado do faraó que ele o fizesse.

 

Como concubina de seu amo, Kyungsoo foi escolhido ainda novo, treinado com a educação que lhe foi cabida porém deixado completamente intocado até que o faraó desejasse o ter pela primeira vez. Seu corpo era sempre pintado com ouro líquido, adornado com desenhos intrincados e outras tintas que contrastavam com seu tom de pele amorenado. Joias em seus pulsos, mamilos, calcanhares, e pescoço basicamente o colocavam como o "objeto" mais valioso ali. Mas Kim Jongin não o via assim, ele sabia disso. Os cabelos caíam aos olhos, também limpos, olhos com os traços negros puxados às temporas como a antiga majestade Cleópatra iniciou, o Faraó lhe contara uma noite, e lábios pintados levemente com algo grená.

 

Kyungsoo andava nu. A ninguém no castelo era permitido lhe tocar. Na realidade, ninguém o olhava, com medo de atrair pra si a ira do Faraó que além de ciumento, era cruel em relação a desrespeitos à sua concubina. Muitas vezes, Kyungsoo se apresentava dançando ao homem da pele dourada, mais escura que a sua, mesmo que o sol o tenha feito bronzeado, o Faraó o requisitava em sua cama todas as noites desde que lhe tomou a primeira vez, aos 14.

 

Seu senhor nunca o machucou, nunca, mesmo bruto muitas vezes, sempre o cobriu de amor, palavras doces e eróticas ao mesmo tempo, jorravam em seus ouvidos enquanto lhe tomava por toda noite dentre os tecidos e peles de sua cama, dossel esvoaçando à noite frienta pela janela aberta mas nenhum dos dois, aquecido pelo calor do outro, nunca reparava. Nas noites, todas as amas eram dispensadas, segurança reforçada por toda ala do palácio. Kim Jongin não permitia que ninguém interrompesse seu ato ou ao menos tentasse ver Kyungsoo no que ele considerava seu lado mais bonito.

 

A nenhum dos guardas era permitido ouvir os barulhos agudos que o menor fazia, mesmo eles escutando tudo, ameaçados de morte. Nenhum deles jamais proferia uma palavra, mesmo que em sussurro. A pena era a língua cortada.

 

Kyungsoo andava nu e sozinho, sem guardas, até onde o outro se encontrava, em seu trono, na reunião. Lhe ordenou ser chamado de imediato. O menor andava com o andar sinuoso e sedutor como se somente seu amo estivesse presente, sorrindo de lado ao sentir seu olhar sobre si. Em silêncio postou-se em pé ao seu lado, altivo, mesmo sem nenhum título vinculado ao seu nome, sabia ser o de maior estima naquela sala, assim detendo mais poder que qualquer um dos outros homens. Poder esse que não lhe apetecia usar.

 

Assim que a reunião foi findada, apenas uma ordem vocalizada do Faraó, os homens saíram apressados da sala, guardas fechando o local logo atrás da comitiva, Kim Jongin deixou sua voz escapar.

 

— Junta-se a mim essa noite, Soo?

 

Era sempre a mesma pergunta. Todas as vezes, o poderoso Faraó Kim Jongin perguntava à sua concubina se ainda era de seu desejo juntar-se a ele. Ombros retos, maxilar marcado, todos os tecidos nobres que adornavam o homem e o colocavam visivelmente em seu posto de poder. Tudo em Jongin... Nini... Gritava poder e aí estava o segredo dos dois. Por todo poder que lhe era cabido, nada havia de mais poderoso em ter em seu amante alguém que podendo negar Jongin todas as noites, nunca o fazia. Sedento pelo outro por tudo menos seu posto, por como ele lhe dava beijos em sua tez suada após o clímax, por como as ordens eram deixar que Kyungsoo dormisse e comesse o que bem quisesse, cedendo um provador só para sua comida checar por veneno. Era por ele não ter lhe tomado a força, nem aos 14, quando mesmo pequeno, Kyungsoo já nutria afeição ao rapaz bonito já Faraó de um reinado. Era por tudo isso. Era pelos apelidos que ninguém jamais ouviria. Somente os dois. Era pelo mundo que tinham entre as paredes repletas de ouro e joias que nada valiam sem o outro ao lado. Era por tudo isso, que todo dia, Kyungsoo lhe deixava um selar longo nos lábios.

 

— Eternamente, Jongin.



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