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História Farce - Peau


Escrita por: souhamucek

Notas do Autor


Puta que pariu, viado!!
Vocês não têm ideia de como eu estou me sentindo agora. Farce chegou aos 300 favoritos!!!
Juro, gente, eu estou gritando de verdade. Nenhuma história minha chegou próximo a esta marca e eu estou radiante. Muito obrigada a cada um de vocês que leem, indicam e gostam de Farce.
Nada disso seria possível sem o incentivo de vocês. Por isso, agradeço mais uma vez. Esse mera nota não é suficiente para mensurar o quão estou grata por isso.

Quanto ao capítulo, desculpem o número de palavras, mas, acreditem, foi por uma boa causa.
Com receio pela expectativa, porém bem satisfeita com o resultado, aviso que, sim, esta é a primeira vez de Justin e Chloé.
Espero que vocês gostem!

Capítulo 17 - Peau


Fanfic / Fanfiction Farce - Peau

Pele

Paris, 13 de Junho de 2015.

Não me lembro da última tarde em que me diverti tanto. Depois de devorar alguns crepes após a aula de francês, insisti para que Chloé ficasse comigo em Paris. De primeira, ela hesitou, mas, depois de algumas chantagens boas (como um belíssimo queijo brie picados com damasco), ela aceitou.

O céu está completamente azul. Os tons mesclados são tão claros e complexos quanto os olhos da francesa. O trajeto pelos brinquedos é breve. Arriscamo-nos no carrossel por conta do romantismo, porém a monotonia dominou antes que a volta terminasse. Gastando mais centavos de euros desnecessários, subimos na roda gigante. Propriamente dita, ela é enorme. O giro é lento o bastante para ser poético, contudo, rápido o suficiente para amedrontar.

De supetão, quando estamos no topo, o brinquedo para.

As minhas mãos espalmam com força sobre o banco. A professora de francês segura os meus dedos e ri. Ela não acredita no que vê. Seu olhar confiante apenas admira cada detalhe da vista esplêndida de toda Champs Elysées. Devo confessar, é uma paisagem incrível.

— Um homem deste tamanho com medo de roda gigante. — debocha a loira. Os orbes azuis apontam para a criança à nossa frente na cabine do brinquedo. — Ele tem no máximo seis anos e está adorando o passeio.

— Provavelmente, este menino seja pequeno demais para perceber tamanho risco que corremos. — rebato, totalmente apreensivo.

Os lábios pintados de vermelho tocam os meus entre as risadas graciosas que soltam.

— Adoro seu lado inseguro, é a parte que eu mais gosto em você.

Ergo meus lábios num sorriso amplo, não tardando a dissolvê-lo para atacar a boca a centímetros de mim. O deslizo é curto. A sanidade de Chloé nos interrompe, lembrando-me de que há uma criança conosco na capsula. Soltamos sorrisos confidentes junto a olhares intensos. É hora de ir.

Assim que nossa volta finaliza, nós fomos embora. Nem se quer percebemos o caminho até meu apartamento. Por outro lado, os gemidos de Pierre estão elevados o suficiente para atravessar sua porta e nos recepcionar no corredor. Os imensos olhos azuis me encaram. A risada tímida da francesa me constrange. O mais estranho disso tudo é a maneira suspeita como esses ruídos são excitantes.

Encaixo uma das chaves na porta, abrindo-a com uma pressa para cessar aquele som embaraçoso.

— Não demore com o lanche, preciso voltar para casa esta noite. — alerta a namorada ao ajeitar os cabelos. — Já dormi três dias seguidos aqui. Eu não quero mais atrapalhar vocês... — quando a madeira se move bruscamente, ela pode ver meu pai parado. — Boa tarde, sogro. — muda o tom e sorri.

— Não se preocupem comigo. Eu já estou de saída.

— Como assim, Pai? — pasmo a pressa para partir. — Nós não estamos te expulsando.

Ele ri, pegando a carteira sobre a bancada e a colocando no bolso. Os cabelos castanhos quase escassos balançam junto à cabeça negativamente.

— Seu avô está me esperando numa brasserie aqui perto. — explica-se. — Além do mais, já escutei muito desse sexo no vizinho.

Os passos rápidos do progenitor nos atravessam. Ele se prepara para se retirar, no entanto, antes da porta se fechar por completo, o rosto se encaixa na fresta e ele dispara:

— Inspirem-se com essa demonstração nada discreta de prazer.

Eu queria poder me ver agora. Tenho certeza de que minha pele está mais forte que a vermelhidão do fogo. Analisando pela feição divertida de Chloé, eu estou roxo. O meu pai me pagará por isso. Eu estava despreparado para tamanho constrangimento. Tanto que nem formular uma frase digna depois deste momento súbito, eu consigo. Olho apenas para a cozinha. Recordo-me dos ingredientes da aposta. Respiro fundo, acalmando o estado ruborizado.

— Brie. — esta é a única palavra a qual sou capaz de proferir, e, ainda assim, completamente corado.

Enquanto o queijo derrete lentamente no forno, pico os damascos em cubos perfeitos na estreita bancada de mármore preto. Coloco os pequenos pedaços numa panela com açúcar e assisto a geleia se formar. Orgulhoso de mim mesmo, sorrio para a preparação.

De repente, rompendo a minha concentração, percebo uma mão delicada tocar os meus braços musculosos. Enlaça-os no instante em que o rosto alvo estaciona na altura de minha nuca, onde contorna sem pressa a minha tatuagem com a ponta do nariz. Fecho os olhos, apreciando a carícia e sorrio quando ela deposita um beijo.

— Deste jeito, derrubarei a panela. — digo com os poros completamente eriçados e me contorcendo.

— Não tem problema, Justin. — os beijos migram pelo pescoço, transformando-se em mordiscadas vagarosas na orelha e, enfim, cessando no canto de meus lábios. — Limparemos tudo depois. Podemos fazer outra coisa agora.

Suspiro com o sangue fervendo sob a pele, mordo meu lábio na tentativa de conter o prazer que me percorre. Num ato súbito de sanidade, desligo o fogão. Viro-me bruscamente. Como se tivessem vida própria, as minhas mãos seguram com força os cabelos curtos de Chloé. Vibro meus olhos encarando a imensidão azul diante de mim. Como um vulcão prestes a explodir depois de anos em pequenas erupções, inicio um beijo voraz.

As mãos precisas da francesa percorrem a lateral de meu corpo, descobrindo cada centímetro dali. Sem querer sair perdendo, rumo ambas as mãos para as suas coxas finas e definidas, erguendo-a pelas pernas e, num rodopio breve, colocando-a sobre a bancada fria. Com força, noto as panturrilhas abraçarem minha cintura, pressionando, deste modo, nossas intimidades uma contra a outra. Entregando-me aos poucos, coloco minha mão direita por dentro da blusa azul, acaricio a barriga e dedilho a região até alcançar seus seios.

— Pelo cheiro, presumo que o queijo esteja mais do que pronto. — desabafo, triste por quebrar o clima.

Seus lábios calam os meus com uma sequência de beijos castos.

— Sh! — vejo meu lábio inferior refém de seus dentes. — Renda-se, Justin. Ainda precisamos nos vingar do Pierre pelos ruídos. — abandona minha boca rumo ao meu pescoço, sugando-o de imediato.

A língua quente a deslizar em meu pescoço me rouba um gemido acompanhado de mais arrepios. Ignorando todo o medo de colocar fogo no apartamento, minhas mãos levantam brevemente a blusa. Com sua ajuda, consigo retirá-la e observo o desenho arredondado de seus seios vestidos. Apesar de não serem tão fartos, eles são suficientes para mim.

Embrenho os meus dedos nos fios loiros, afastando-a de meu corpo. Desta vez, sou eu quem tomo a curva do pescoço alvo. Arranho com os dentes a região, intercalando entre beijos e mordidas. Chloé assiste atentamente os meus beijos caminharem por toda extensão de seu colo. Delicadamente, puxo com o polegar seu seio direito erguido pelo sutiã, e meus lábios envolvem o mamilo rosado.

Um forte gemido abandona seus lábios. Em forma de resposta, ela acaricia meu cabelo. Suponho que esteja completamente sem reação, entregue aos meus toques. O prazer deixava seus seios enrijecidos e cada vez mais sensíveis ao deslize cauteloso de minha língua. Com a outra mão, aperto o seio solitário ao lado, percorrendo o indicador na auréola, ora sugada quando meus lábios abandonam rapidamente o seio anterior.

A francesa migra a mão para trás, abrindo, assim, o sutiã que, em poucos segundos, já toca o chão. Eufórica, Chloé arrasta a minha camisa para cima com dificuldade, devido ao êxtase que percorre seu corpo neste momento. Conforme meu tronco é revelado, ela arranha o abdômen definido. Fico estático assim que me vejo liberto do tecido. Os olhos azuis reparam em cada detalhe da cicatriz sob meus seios. E, com um sorriso satisfeito nos lábios, a professora desliza a ponta dos dedos sobre a mesma.

Fincando as unhas para cima, ela pressiona meu colo contra os seios redondos na medida em que nossos corpos se envolvem. Mais uma vez, minhas mãos se elevam, e ela abraça com ainda mais força a minha cintura com a perna. Notando a sua insistência, desço as mãos para as coxas a fim de sustentá-las, e, desta maneira, carrego-a nos braços por toda a casa até cairmos na cama.

Com seu corpo sobre o meu, Chloé trilha os lábios pelo meu pescoço novamente, roçando-o com os lábios, mordisca-me o queixo e, ainda modificando rapidamente de rumo, suga o lóbulo de minha orelha. O intenso arrepio faz meu corpo estremecer.  Tomando as rédeas da situação, empurro a loira, partindo para cima dela.

Meus lábios deslizam entre seus seios, bem como minhas mãos seguram o cós de seu short. Sem pestanejar, ela ergue seu corpo para que eu retire a parte debaixo com mais facilidade, e eu o faço. Com a boca presa a um de seus seios, minhas mãos ágeis circundam suas coxas. Os olhos azuis vigiam as laterais da calcinha se abaixarem, e, quando percebe o frio alcançar a intimidade, os lábios rubros sorriem.

Sinto os seus dedos puxarem fortemente meus cabelos no instante em que o percorrer de minha língua atinge a região. Chloé abre a boca sem conter as inúmeras e indescritíveis sensações dentro de si. Brinco com a minha língua nos lábios menores. A francesa geme, entregando-se aos poucos às sucções lentas as quais eu faço. Divirto-me com a reação da loira assim que entro o dedo do meio na pequena entrada.

As mãos alvas ficam inquietas, puxando o lençol branco, quando passeio com cuidado sobre seu clitóris ao mesmo tempo que introduzo dois dedos na intimidade. No momento em que alcanço seu ponto G, as panturrilhas sobre os meus ombros abraçam meu pescoço, prendendo-me contra ela.

— O-Oh, meu Deus, Justin! — balbucia num gemido abafado.

Insisto nos movimentos um pouco mais e percebo que as investidas começam a incomodá-la. As pernas chacoalham como numa convulsão, aquieto os meus dedos e assisto chegar a seu primeiro orgasmo do dia. Satisfeito, toco os meus lábios na coxa úmida. Não tardando a sorrir.

Subo o meu corpo, deixando nossos olhos alinhados. Inclino-me sobre ela. Uno nossos lábios de volta, como se aquela ausência breve me fizesse falta, e, abandonando os dela, mordo seu queixo. O deboche em meu rosto a incomoda quando alerto:

— Prepare-se, LeClaire. Estamos apenas começando.

Com as pernas bambas, Chloé me puxa pelo cinto.  Seus dedos rapidamente conseguem desvencilhar o couro de minha calça jeans. Deixo-a fazer o que quiser, divertindo-me com cada tentativa. As mãos tardam a desabotoar os jeans. Segundos depois, com a ajuda de seus pés, ela consegue tirar a calça por completo. O dedo indicador da mão delicada passeia sobre o elástico de minha cueca preta.

Percebo o dedo magro empurrá-la para baixo vagarosamente. Devido a insistência dos deslizes, o tecido escorrega pouco a pouco e, arduamente, a loira consegue retirá-la. Seus olhos rumam o meu corpo, analisando cada centímetro de mim. De supetão, os orbes azuis encontram os meus castanhos mais uma vez.

— Justin, eu posso tocar...?

Se eu estivesse com um pingo de sanidade ainda, eu provavelmente responderia "não". Mas, movido pelo êxtase percorrendo as minhas veias, eu aceito com um acenar de cabeça.

Uma das mãos alvas acaricia lentamente a minha barriga, descendo, sem a menor pressa, em direção à minha intimidade. Estranho o toque sutil na região. Os dedos circundam o desenho de minha intimidade. Para apreciar o afago, fecho os meus olhos, e, sem que eu percebesse, a outra mão solitária da francesa desliza por toda extensão de meu colo.

— Você é tão lindo. — sussurra com os lábios estampando satisfação.

Sem se decidir do que gosta mais, Chloé percorre ambas as mãos por meu peitoral, costas e bunda. A ponta dos dedos contorna de forma breve as minhas tatuagens. De repente, ela finca as unhas no meu tríceps.

— Justin, pode se vestir. — convoca-me. Atendo de imediato, esticando o braço até alcançar o criado mudo ao lado da cama.

— Como você gosta? — ela ergue uma das sobrancelhas, parecendo estar um tanto confusa. — Grosso, fino, longo, mais curto... Esta é a vantagem de transar com quem não tem um pênis só. — a loira se diverte.

— Surpreenda-me.

Engulo em seco, pensando em tamanha responsabilidade. Levanto-me da cama rápido, pegando a cinta dobrada na primeira gaveta. Observo o corpo esbelto da professora me filmando com os olhos e sorrio. Passo cada pé nos buracos respectivos de couro e o arrasto para cima. Escolho a prótese mais comprida e grossa que tenho. Confesso que este é o meu dildo favorito.

Encaixo sem dificuldade o membro no tecido. Retorno para a cama, deitando-me sobre a professora. Uma de suas pernas abraça a minha cintura, roçando, consequentemente, o calcanhar na cinta. Posiciono o membro na entrada, e Chloé desce a perna para juntar ambas no colchão.

— Jus... Você tem alguma coisa mais strapless? — petrifico com a reprovação. — Se não tiver, tudo bem, acostumar-me-ei com a cinta entre nós. Eu preferia que, neste momento, eu sentisse toda fração de sua pele.

— Eu tenho uma prótese sem cinta, ela só não é realista... — ela interrompe com sorriso nos lábios.

— Soa-me perfeita.

Ergo o meu tronco, mais uma vez. Sento-me na cama, puxando o strap on strapless. Encaro o membro rosado e envergado. Desafivelo a cinta de couro e, em questão de segundos, o couro chega ao chão. Afasto um pouco as pernas para colocar a outra. Com a mão, alcanço a minha intimidade e encaixo a primeira parte. Continuo descendo meu dedo, conhecendo regiões que eu nem me lembrava de ter, até chegar a segunda entrada, girando-o ali devagar e, por fim, finco a prótese por completa.

— Saiba que eu nunca usei este dildo, não me responsabilizarei por dores ou incômodos devido ao uso inadequado. — alerto no momento em que encaro o membro incrivelmente longo a abandonar a minha intimidade.

Ouço cochichos de uma risada baixa. Viro brevemente o meu rosto para trás a fim de vê-la. Um par de mãos toma o meu peitoral, arranhando-o sem o menor pudor. Os lábios tocam a parte de trás de minha orelha, e, com a língua quente deslizando o lóbulo, ela caçoa:

— Então, Justin, esta será sua primeira vez.

Sentindo meu corpo ser derrubado no lençol, assisto a professora se sentar sobre mim e roçar os lábios por todos os gomos definidos de meu abdômen até o membro rosado, o qual segura com uma das mãos. Com os dentes, Chloé desenha um trajeto de meu púbis à base. Apoiando a prótese, a língua passeia por toda a extensão, estacionando-a na glande.

Mordo meu lábio, contendo o prazer que formiga o meu sangue nas artérias. O deslize delicado ao redor do membro me fascina, causando sensações inexplicavelmente prazerosas. É como se aquele membro pertencesse a mim. Enquanto seus lábios aquecem a cabeça rosa, a mão que o segura circunda o formato.

Em modo de resposta, junto todos os fios de seu cabelo numa espécie de rabo de cavalo e, com firmeza, auxilio seus movimentos. Chloé percorre a língua lenta e cuidadosamente por todo comprimento do membro e, com os olhos atentos a mim, assiste-me estremecer. De repente, ela o coloca por inteiro na boca e suga com persuasão. Conforme a francesa aumenta a velocidade, meus gemidos são mais altos e intensos.

Os lábios cansados abandonam a minha intimidade, como se sentisse sede de meus beijos. O corpo magro me escala sem pressa, encontrando nossos narizes. Os olhos azuis vibram no momento em que sorri. Noto as gotículas de suor aparecem em sua testa.

Minha respiração entrecorta com nossa proximidade. A francesa assente, eliminando toda a distância entre nossas bocas afoitas. É como se o meu coração se debatesse entre os pulmões no mesmo ritmo em que o ar abandona as minhas narinas. Sim, eu estou prestes a ter a minha primeira noite de amor com a Chloé.

Minhas mãos másculas desenham cada músculo da coxa fina e, num puxar brusco, erguem-na, deixando ambas as pernas estendidas para o alto. Ajoelhado de frente para ela, meu membro artificial toca a entrada. Com cautela, entro devagar, assistindo-a se acostumar com a dor. Assim que os lábios se esticam num sorriso malicioso, eu perco a piedade.

Chloé grita fortemente quando dou a primeira estocada firme. Num misto de dor e prazer, meus movimentos brutos fazem-na arder por dentro. Pela sequência como urra, suponho que seja uma sensação estranhamente prazerosa. Com o rosto entre os tornozelos, ela me sorri arfante com o corpo úmido. Lanço um sorriso entre o esforço contínuo. Subitamente, a francesa abre as pernas, aproximando ainda mais nossos corpos e, consequentemente, pressionando ainda mais seu corpo contra o meu.

Ambas as minhas mãos tomam cada uma um seio e os apertam fortemente à medida que nossas coxas se batem, quase colando entre si. O sangue percorre minhas veias fervente, nossos cheiros se misturam e nossa respiração ofegante é ruidosa. Devolvemos ao vizinho cada berro de prazer compartilhado. Suas unhas cravam em minhas costas suadas, mordendo o meu ombro tatuado e soltando baixos gritos.

Acredito que a francesa sinta um pouco de dor no momento em que a viro bruscamente, deixando-a de bruços sobre o lençol úmido. Ela ergue brevemente suas costas, facilitando com que eu retorne para dentro de si. Uma de suas mãos acaricia a parte de cima de sua intimidade, enquanto pressiono meu corpo contra o dela com voracidade, ato que a arranca urradas de prazer. Insistimos. Mais e mais.

Sem mais tardar, chegamos ao clímax assim que o cansaço nos fez presente.  Caídos lado a lado, percorro meu nariz, acariciando seu rosto e toco as nossas testas. Envolvendo a professora de francês em meus braços, lembro-me do queijo esquecido no forno.

— Chloé, acho que queimamos o brie! — disparo, arregalando os olhos.

Com as pernas cambaleantes, ela permite que eu levante, empurrando-me com o pé para fora da cama.

— Corra para salvar queijo. — ordena. Obedeço-a sem protelar. A loira morde o próprio lábio, encarando os meus olhos cor de âmbar, antes que eu me afaste muito. — Apresse-se, estamos apenas começando.

Mal posso perceber a tarde se tornar noite. A única coisa que me mantém a atenção é a pele com o cheiro adocicado, bem como nosso suor misturado. Cansados da cama, exploramos todos os cantos da casa. O choque elétrico que percorre meu corpo com o contato gelado do chão contra as costas quentes me causa uma sensação totalmente única. Viciante, eu diria.

Exaustos sobre o tapete, encaramos o teto de madeira. Os corpos suados estão caídos lado a lado, com os músculos tão relaxados que qualquer movimento mínimo seria interpretado como um grande esforço. A respiração trôpega tenta se normalizar sem muito sucesso. Nossas mãos se encontram sobre o piso frio e se enlaçam.

— Justin, nunca mude nada em você. — Chloé sorri para mim com o olhar penetrante. Posso notar a imensidão azul começando a surgir ao redor da pupila dilatada.

— Mudar? Como assim? — encaro o meu corpo dos pés à cabeça, logo voltando a visão para a loira deitada ao meu lado.

— Você não pensa em fazer a cirurgia?

Volto a olhar para cima, observando cada centímetro daquela tora envernizada no teto. Eu nunca falei sobre a minha decisão de operar com ninguém, a professora seria a primeira. Prometi que jamais mentiria, então, em algum momento, eu teria que contar a ela.

Sento-me, juntando as pernas em forma de índio. Molho os lábios com a língua enquanto penso na maneira mais clara de me expressar. Afinal, este é um assunto delicado.

— Pensei, mas não farei. — ela ergue uma das sobrancelhas, um tanto confusa. — Eu odiava o meu corpo, achava-me inferior aos demais. Era como se eu não me sentisse bem comigo mesmo em nenhum gênero. Depois de retirar as glândulas mamarias, eu me senti mais viril. Mais homem. A redesignação é uma técnica linda, mas, assim como todas as cirurgias, tem seus riscos. Como eu não sinto mais a necessidade de fazê-la, desisti. — um sorriso nasce na lateral dos lábios desenhados da francesa. — Para mim, estou completo. Talvez, no julgamento de algumas pessoas, eu ainda seja algo defeituoso. Porém, ao meu ver, hoje sou o Justin Bieber, um homem especial.

Sinto seus braços envolverem meu pescoço no momento em que seus lábios tocam a minha barba falhada. Sem muito que responder, eu sorrio. Pelo impulso do abraço, nossos corpos tombam para trás, deitando-nos novamente.

— Seu corpo não tem defeito, eu amo cada detalhe. Ele é perfeito para mim.


Notas Finais


Este diálogo final foi inspirado em uma cena Perina, então qualquer semelhança não é mera coincidência.
Mais uma vez obrigada. Muito, muito, muito, muito mesmo.
Lembrem-se de me contar tudo o que acharam. Tenho sentido muita falta de comentários ultimamente. Comentem nem que seja um "amei" ou "continua", só para eu saber que estão gostando da história ou não.

Estou escrevendo uma shortfic Jelena, quem quiser conhecê-la, chama-se Fases: https://spiritfanfics.com/historia/fases-6632625

Aqui estão 5 indicações de Fanfics que merecem muito a atenção de vocês:
1) Madness, da Raynha: https://spiritfanfics.com/historia/madness-5769130
2) Eleven/Nine, da Chelly: https://spiritfanfics.com/historia/eleven-nine-6640221
3) Opposite Sides, da Vivis com a Sophia: https://spiritfanfics.com/historia/opposite-sides--interativa-6668214
4) Farewell, da Ariel: https://spiritfanfics.com/historia/farewell-6628714
5) My Girl, da Ester: https://spiritfanfics.com/historia/my-girl-6618291

Com muito carinho (e gratidão),
Lali ♥


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