As vezes nós temos sonhos estranhos, mas sem dúvidas esse foi o mais estranho que já tive em toda a minha vida. Meu corpo está um pouco pesado hoje, e quase não consigo abrir meus olhos, ainda é de manhã e já tem tanto sol assim?
— Vejo que acordou, Mestre.
— Que história é essa de mestre, irmão?
— Desculpe, acho que está me confundindo com outra pessoa. Meu nome verdadeiro é Sinon, sou um servo da classe Archer.
— Não foi um sonho... Você sabe o motivo de ter sido invocada?
— Não Mestre, eu não sei.
— Que pena, eu também não.
— Não se preocupe com isso, Mestre.
— Desculpe senhorita Archer, mas se importa em parar de me chamar de Mestre? Ao invés disso me chame de Hana.
— Sim, Hana.
— Ei, me diga uma coisa, por que você quer o santo graal?
— Eu não quero o santo graal, não tenho desejos que eu não possa realizar.
— Então por que participa da guerra do santo graal?
— Quando se tem uma relíquia, e ninguém relacionado a ela tem um desejo, o santo graal escolhe alguém que se encaixe em uma das classes disponíveis, e do meu mundo eu fui escolhida para vir como Archer.
— Entendo, me perdoe nesse caso. Também não tenho um desejo par o santo graal, então você foi invocada sem motivo.
— Eu conheci seu irmão e o servo dele, eles parecem ter um motivo para conseguir o graal.
— Na verdade o objetivo dele é ter o graal, ele não tem nenhum desejo em especial.
— Essa guerra se resume em pessoas egoístas, que matam outras pessoas para realizar um desejo. Se eu pudesse, eu acabaria com essa guerra.
— Mas, Archer, não há nada no passado que você queira mudar? Eu conheço a sua história, se você pudesse, não se impediria de matar alguém?
— Não vou dizer que não gostaria de mudar isso, mas eu devo ser capaz de aceitar os meus erros, não quero mudar o passado, mas quero mudar o futuro, e eu não preciso de cálice onipotente para fazer isso.
— Entendo, eu concordo com você...
Eu ainda não havia recuperado toda a minha energia, a Archer ficou comigo o dia inteiro, até eu conseguir levantar. Já está tarde, meu irmão acabou de chegar em casa, quando ouvi ele entrando em casa, eu corri para o banheiro e fui tomar banho. Como vou encara-lo? E se ele me considerar um inimigo? Como vou explicar o porquê invoquei um servo, se nem mesmo eu sei?
Não adianta ficar a vida toda aqui dentro, tomei coragem e saí, eu o encontrei na cozinha.
— Olá — disse Hana, sem saber como encarar seu irmão.
— Lancer, venha cá. — disse Takafumi
— Sim, Mestre.
— Diga a Hana o que você pensou.
— Senhorita Hana, por acaso você sabe o porquê invocou um servo?
— Desculpe, eu realmente não sei por que eu fiz isso, me perdoe.
— Hana, o Lancer tem uma ideia do que aconteceu — disse Takafumi.
— Como assim?
— Quando você estava na igreja havia alguém lá? — perguntou Lancer.
— Sim, o padre, ele me deu o livro de invocação e me mostrou onde estava o círculo.
— Não, ele não te mostrou, afinal ele não estava na igreja ontem à noite. — disse Takafumi.
— Como assim, eu tenho certeza que estava, eu não tinha como invocar um servo sem o padre.
— Aquele homem que você viu não era o padre, era um servo com a habilidade de mudar sua aparência. Aparentemente ele pode manipular a mente das pessoas, e isso fez com que a senhorita Hana invocasse um servo — disse Lancer.
— Minha magia indicou que tinham dois servos na igreja, ele deve ter saído da de lá para não ser visto pela Archer — disse Takafumi.
— Julgando tudo isso ele só pode ser um Assassin ou um Caster. — disse Archer, que tinha acabado de aparecer.
— O que acha Lancer? — perguntou Takafumi para confirmar a teoria.
— É... Acho que sim.
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