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História FateDark Soul - Debate dos Cavaleiros - parte II


Escrita por: vccotrim

Notas do Autor


Boa tarde.
Na sinceridade, não sei mais se alguém realmente ainda acompanha a fic, pelo que tenho visto vocês acabaram perdendo bastante o interesse na estória e queria que comentassem: o que tem lhes incomodado? Sinceridade total, não tenham medo. Irei continuar postando normalmente porque é o meu dever com quem ainda lê e também uma responsabilidade que assumi por live e espontânea vontade, não tem porquê eu parar justamente agora, seguirei até o fim e obrigado por quem acompanhar até lá. Só isso por hoje. Espero que gostem do capítulo.
Boa leitura.

Capítulo 10 - Debate dos Cavaleiros - parte II


Todos o encararam incrédulo. Era um desejo insano, ninguém em sã consciência seria capaz de desejar a própria morte, torciam para que fosse uma piada de mau gosto. Mas Páris não se alterou, estava decidido, quando colocasse as mãos no0 Graal este seria seu desejo, a salvação de Tróia em troca do seu sacrifício, era o dever de um princípe fazer tudo que pode pelo bem do seu reino. 

Páris ficou parado esperando uma resposta, estava começando a se sentir desconfortável, não que esperasse aplausos por seu heroísmo e abnegação, entretanto não esperava que todos simplesmente parassem a conversa e só o encarassem. 

“Essa situação seria muito melhor com roupas” – pensou sentindo o rosto começando a queimar. 

De repente uma mão tocou sua testa o forçando abrir os olhos, podendo então constatar que Ájax o encarava de perto, ele analisava quieto passando a mão direita por seu rosto e pousando o pescoço, imitando em si mesmo os movimentos com a outra mão. Ele estava evidentemente preocupado, buscava ver se Páris tinha algum sinal de febre apesar da ideia de um Servo ficando doente era ridícula. 

- O-o quê pensa que está fazendo?! – Páris o questionou constrangido. 

- Queira ter certeza que não era nenhum delírio por febre – respondeu-o. 

Páris ficou irritado com a afirmação e empurrou o grego para longe. 

- Ninguém poderia desejar algo do tipo em sã consciência. Seu desejo não passa de um grande delírio de uma criança sonhadora. 

Fora o necessário para acender uma discussão calorosa. Páris não conseguiu acreditar no que escutou, não pode aceitar ver seu desejo sendo ridicularizado por alguém que nem sequer tinha uma motivação para lutar de verdade. Era uma afronta ao seu orgulho, à sua alma, aquilo era a mais pura honestidade da sua parte, ele realmente sentia culpa pelo que aconteceu, reconheceu seu erro e agora queria consertá-lo. E Ájax se sentia no direito de o desdenhar? 

- Seu desgraçado! – berrou enfurecido desferindo um soco contra o grego. Não foi difícil para o outro interceptar o golpe. – Como ousa zombar de algo tão importante?! 

- Eu estou ouvindo a maior piada de todas! Como pode achar que seu desejo vai resolver tudo?! 

“Só pode estar brincando comigo!” – pensou com a raiva ardendo a todo vapor dentro de si. 

- Não prestou atenção?! Todos os problemas de Tróia começaram por minha causa! Se eu não tivesse nascido, nada teria acontecido-... 

Sua frase sobre sacrifício e heroísmo foi interrompida por um soco que Ájax desferiu de cima para baixo, o atingido no queixo e o fazendo perder o equilíbrio, cambaleando para trás um pouco tonto. Agora nem mesmo uma respiração podia ser ouvida, a tensão tinha se instaurado, ninguém ali conseguia conter o choque com a atitude do herói grego. 

Páris se recuperou colocando a mão sobre a região atingida, ainda sentia a dor e o calor do impacto, estava doendo bastante, parecia que sua mandíbula tinha sido quebrada, porém não conseguiu fazer nada sobre, estava assustado com a atitude de Ájax. Fora repentino, jamais esperaria que ele agisse assim na frente dos outros convidados, ainda mais tendo sido ele quem propôs o pedido de trégua. Além do mais, estaria manchando sua reputação como herói que até então estava sendo reconhecida por cavaleiros reais – atacar um oponente sem anunciar a batalha, sem lhe dar tempo para de preparar –, a visão dos outros sobre sua pessoa mudaria drasticamente. 

Contudo, isso não o impediu. Ájax manteve a pose de superior encarava o arqueiro de cima pra baixo com pena e raiva, era um irmão mais velho decepcionado com a atitude do mais novo. 

“Nunca pensei que faria isso de novo” – pensou se relembrando de uma situação semelhante com Aquiles em que assumiu a mesma posição, dando bronca pela burrice que o outro não conseguia enxergar e insistia. 

- Não posso negar que você teve responsabilidade sobre a queda de Tróia – começou a falar, sua voz era grossa e austera, firme e gentil, como a de um líder e pai –, entretanto, querer assumir tudo para si era a coisa mais ridícula de todas! De onde tirou tamanha fantasia?! Um dos maiores responsáveis pela queda de Tróia, do seu reino, foram os deuses que tanto adorava. 

- O quê...? 

Não podia ser verdade, Páris pensou incrédulo com tamanha heresia. Não podia reconhecer aquilo como sendo uma afirmação séria, simplesmente era uma grande idiotice ouvir que os deuses foram responsáveis por derrubar seu lar, e também não era real o fato de alguém levantar sua voz contra os habitantes do Olimpo, seres poderosos e sábios que criaram e governavam o mundo, que deram origem aos humanos e os apoiavam toda vez, que proclamavam os heróis e os guiavam para vitória. Mas vendo como a seriedade do outro não desaparecia, só podia assumir que realmente ele falava sério. Tinha que ser um grande louco. 

- Não é verdade! Os deuses nos apoiavam! Eles não protegiam! – respondeu Páris. Esta era a verdade os deuses protegiam sua cidade, protegiam todos. Celebravam os templos erguidos em seu nome e respondiam com gratidão as orações dos homens. Inclusive, ele próprio fora abençoado por um deus, Apolo, o deus do arco, que o deu de presente uma aljava com 12 flechas divinas envenenadas e o permitiu matar Aquiles, assassino do seu irmão Hector e um dos maiores obstáculos para a vitória dos troianos. 

- Eles o jogaram aos leões! – rebateu Ájax sem nenhuma piedade. – Francamente, como pode pensar neles como seres heroicos e bondosos quando foram justamente os deuses que iniciaram todo o caos? 

A Guerra de Tróia, uma disputa que começou após o sequestro de Helena por Páris, traindo a confiança de Melenau, rei de Esparta, que o recebeu no seu palácio como um convidado de respeito e importância, tendo sua moral e ego feridos, tornando-se igualmente motivo de chacota por ter sido feito de bobo. Juntando todos grandes homens conhecidos na Grécia investiu contra Tróia para buscar aquilo que lhe foi tirado. Obviamente, este não foi o único motivo para a investida do rei espartano, ele era conhecido por sua cobiça, sempre buscava poder, aumentava seu poder através das guerras e tomando outras cidades para si, e era só uma questão de tempo para ir atrás de Tróia, que era famosa por suas riquezas e tesouros. Quem tomasse Tróia teria tudo. Todavia, as muralhas da cidade e seu exército não permitiam que nenhum inimigo se aproximasse, somando ao grande nome que era famoso em toda região, Hector, o maior guerreiro de toda Tróia, e mesmo na guerra contra os gregos derrubou mais inimigos que o próprio Aquiles. 

O que poucos se lembravam era como as coisas se desenvolveram para aquele acontecimento. E tudo envolve os deuses, começando pela festa do noivo do casal Tétis e Peleu, uma ninfa dos mares e um humano, um casamento desde o começo fadado ao fracasso pela infelicidade da própria noiva, pois, desde o começo, antes mesmo de ser vencida no seu desafio e perder para e semideus, ela sabia que não daria certo –  ele não passava de um mero mortal com tempo limitado de vida, que envelheceria e morreria, enquanto ela, um ser divino das águas, seria eterna e jovem.  

Zeus, querendo agradar seu filho, convenceu os outros deuses a irem na festa, convidando todos menos um, Éris, a deusa da discórdia, a quem todos temiam por sua selvageria nas guerras e disputas, ficou ofendida por ter sido ignorada. Então colhendo uma maçã dourada da sua macieira no submundo, escreveu sobre a superfície do fruto os dizeres “para a mais bela de todas” e se dirigiu para a comemoração com sua vingança em mãos. Chegando lá, subiu ao alto de uma árvore e se escondeu em meio as folhas da copa, finalmente jogando o fruto entre os convidados. Todos observaram com calma o pomo dourado rolando até cair aos pés do senhor dos raios e do Olimpo, que o apanhou e leu em voz alta a inscrição, mergulhando o ambiente em silêncio. Os convidados ficaram em grande desconforto, ninguém queria ser o primeiro a levantar, mas ninguém também queria recusar ser reconhecida como a mulher mais bela. 

“Quem vai pegar o pomo?” – alguns se perguntavam observando os olhares trocados. 

Até que finalmente alguém deu ar das graças e nem mesmo as outras de desejavam a maçã puderam discordar da beldade que se levantou e fora buscar o troféu que lhe pertencia por direito. Afrodite, deusa do amor e da beleza, quem ousaria a desafiar pelo posto de “a mais bela”? Teria que ter a autoestima muito alta, e mesmo tendo sua beleza reconhecida, perderia sem nenhuma chance contra a deusa. Zeus não discordou, estava pronto para entregar o fruto, quando surpreendendo todos Atena, deusa da sabedoria e das estratégias em batalha, também se levantou exigindo receber o fruto, mesmo sob a armadura era uma mulher tão bela quanto Afrodite. 

Foi quando tudo começou a desandar. Zeus não foi capaz de escolher entre Afrodite e Atena, sua filha e a deusa da beleza, era conflitante demais para o deus decidir. E tudo piorou quando Hera, deusa do casamento e sua esposa, tomou a mesma atitude, exigindo que Zeus lhe entregasse o pomo, afinal era senhora do Olimpo, como que não ser reconhecida por seu próprio marido como a mulher mais bela de todas? Como poderia passar por tamanha humilhação na frente de todos os deuses? 

O que não parecia poder piorar mergulhou em uma situação ainda mais problemática. Quem Zeus escolheria? Não importasse qual ele sofreria com a fúria, principalmente da sua esposa, conhecida por ser uma mulher extremamente rancorosa e vingativa, não medindo consequências para conseguir se livrar daquilo que ousou se levantar contra ela mesmo que nunca tivesse feito algo, a própria existência desse ser já era uma afronta a ela – Hércules foi um dos que provou do veneno da deusa. Então, escolhendo a autopreservação, decidiu que quem resolveria essa questão seria um jovem homem, alguém justo e completamente neutro, uma pessoa humilde e de importância. 

Passado o tempo o homem justo e importante se mostrou sendo Páris, que teve de escolher entre o trio de deuses, sendo que cada uma lhe prometeu caso fosse a vencedor. Atena lhe prometeu que o transformaria no maior general de todos os tempos. Hera jurou a ele que seria o governante no maior e melhor reino de todos os tempos. Por fim, Afrodite, que jurou para o jovem o amor da mulher mais bela de todas, projetando sobre a palma da mão a imagem de Hera, na época já esposa de Melenau. Páris entregou o fruto para Afrodite. As outras duas deusas perdedoras saíram com o ressentimento guardado em seus corações, jurando que se vingariam por tamanha desfeita, nunca aceitariam serem humilhadas por um humano. 

- Sim, foi seu precioso Zeus, um dos deuses regentes e protetores de Tróia que entregou a cidade aos gregos, que fora incapaz de lidar com um problema que deveria envolver somente os deuses e jogou tudo sobre os humanos. E nem fora a única que vez em que ele traiu seu povo querido. 

Durante os eventos da guerra, Hera estava enfurecida por ver que sua vingança contra Tróia jamais seria concretizada, queria ver todos dentro dela aniquilados, queria que a cidade que um dia a humilhou ruísse, mesmo que todos lá dentro fossem inocentes e seu ódio devesse ser unicamente contra Páris, ela não pensou duas vezes em envolver outros somente pelo fato do homem que a negou o pomo dourado estava dentro dos seus muros. E não se importou de usar um dos meios mais sujos para conseguir sua vingança. 

Hera entrou escondida no quarto de Afrodite, enquanto a deusa estava fora ajudando os troianos na batalha, e roubou um acessório que se usava sob os seios, este tinha um poder mágico que fazia com que qualquer um que olhasse seu portador seria hipnotizado imediatamente e o controle mental sobre ele seria completo. Se encontrou com Zeus no local em que prometeu encontrar Tétis, mãe de Aquiles, após os dois amantes trocarem outra promessa vazia de que o deus protegeria o filho da ninfa não o permitindo morrer, e o enredou com um momento de sexo, realizando todos os desejos dele, e por fim o pediu Tróia, queria que ele entregasse sua cidade amada para que ela a destruísse, e em troca, ela permitiria que ele destruísse uma das cidades que adoravam, sua favorita. Sem pestanejar, Zeus permitiu. Destruiu a cidade de Hera, e em troca abriu mão de Tróia, dando o que ela tanto queria para inflar seu ego novamente. 

- Inclusive Atena, não? – ele continuou com as palavras duras. 

Atena também não pensou duas vezes antes de usar de um golpe baixo para conseguir sua vingança. Desceu ao campo de batalha em uma das lutas e abençoou um dos gregos com a visão de poder enxergar os deuses, algo estritamente proibido, tudo porque vira Afrodite lutando ao lado dos troianos. Uma deusa que todos consideram inútil estava se esforçando para proteger seu povo, uma mera beldade, estava ali lutando. Era outra afronta, outra humilhação, e jamais poderia engolir. 

- Mas, Ájax, você também não é um semideus? – perguntou Archer Vermelho receoso. É estranho escutar tais palavras de um descendente dos deuses. 

- Sim, neto de Zeus. Mas isso não muda o que penso sobre ele. Zeus não passa de um homem covarde e sem escrúpulos que fica sentado no seu trono com medo de tudo e todos, incapaz de manter a ordem e frear os seus desejos. Como qualquer outro deus grego. 

Ájax escolhera com cuidado suas palavras, não queria acabar ofendendo Diarmuid, filho do deus da morte celta sem querer. De fato, não conhecia os outros deuses para os julgar, mas sabia o que precisava sobre os deuses da Grécia para ver o quão medíocres eram. 

- Você... – Páris balbuciou. 

Não sabia o que falar, as palavras de Ájax fizeram seu mundo desmoronar, seu coração doía diante da verdade. Saber que fora abandonado pelos deuses e usado dessa maneira não era algo fácil de engolir, se sentiu como um brinquedo que fora descartado quando não mais necessário. Valendo igual para a fúria de Hera e Atena, deusas tão adoradas que foram capazes de destruir todo um reino para vingarem seus egos feridos. Sim, aceitava sua culpa, sabia que tinha errado, merecia pagar por seus pecados. Mas... 

- Você acabou de falar ou ainda tem mais alguma besteira que queria por pra fora? 

... não foi o suficiente para o fazer mudar de ideia. Páris não podia abandonar seu desejo, mesmo que Zeus tenha jogado a responsabilidade do julgamento nas mãos dos homens, não conseguia deixar de continuar pensando que seu nascimento fora um problema. Talvez, se não existisse, Zeus tomasse a decisão por si ou o fruto cairia nas mãos de outra pessoa, bem longe de Tróia. 

- Não é possível... – Ájax resmungou elevando a voz. – Como pode ser tão cabeça dura?! Não percebe que está cometendo um erro?! 

- O único erro que vejo aqui é sua insistência em palpitar sobre o que acha que está certo ou não sobre meu desejo – Páris rebateu imediatamente com a firmeza que não demonstrara antes. – Um homem que não se arrepende de ter matado e não carrega uma salvação consigo não merecia nem mesmo estar na guerra. 

- Você se arrepende de ter matado Aquiles? 

Pronto. Era a gota da água que faltava para o copo transbordar. Páris sacou seu arco dourado e armou uma flecha pronto para disparar, iria acabar com aquilo ali e agora. Contudo acabou frustrado pela intervenção de terceiros. Não somente Ájax tinha materializado sua lança e estava pronto para revidar, como também Archer Vermelho tencionou seu arco e Diarmuid empunhava as duas lanças, Sanson sacara sua espada. O único que pareceu não estar pronto para o ataque fora Saber Negro que colocou sua longa espada prateada entre os dois inimigos. 

- Acho que o banhou termina por aqui – ele falou não como um pedido, mas uma ordem clara e direta. – Archer Dourado, está na hora de irmos. 

Voltou sua atenção para Ájax e continuou: 

- Obrigado pelo convite. 

- Não há de quê. Com certeza haverão próximos – respondeu Ájax. 

Saber Negro somente balançou a cabeça em concordância e abaixou sua espada, todos fizeram o mesmo, e então tocou o ombro de Páris para o guiar pra fora da terma antes de tomarem a forma espiritual e suas presenças se dissiparem. Antes, entretanto, o arqueiro continuou encarando o lanceiro com dureza e raiva, seu ódio por ele acabara de crescer e não deixaria aquilo barato. Em um próximo encontro não haveria trégua, somente suas habilidades e o sangue manchando o campo de batalha, e ele finalmente poderia se ver livre de um empecilho ambulante e irritante. 

“Não me arrependo. Ele mereceu cada segundo com o veneno no seu corpo” – pensou respondendo em silêncio a pergunta o feita. Não podia se arrepender de matar o homem que humilhou seu irmão a pior maneira possível, e se pudesse faria de novo. Um tiro certeiro e tudo estaria acabado como na primeira vez. 

- Me desculpem pelo inconveniente – falou com os outros dois que ficaram para trás como um anfitrião educado. 

- Tudo bem – Diarmuid respondeu. 

Tinha uma opinião clara sobre o que aconteceu, mas preferiu não estender o problema. Podia não discordar totalmente sobre os deuses, mas a clara falta de respeito do grego sobre o desejo do troiano foi uma clara violação da conduta de um cavaleiro, mesmo sendo um inimigo deveria ter mostrado mais respeito para com o sacrifício do outro mesmo o achando tão tolo. 

- Eu com certeza voltarei para outra rodada desta cerveja maravilhosa – comentou Archer Vermelho com um grande sorriso e terminando seu sexto caneco. 

- Seu Mestre deve estar esperando na sala de estar junto com Íris – Sanson disse se dirigindo para perto deles. – Devemos nos apressar, já devem estarem cansados de nos esperarem. 

- Sim! 

Falando em cansado... – comentou Shakespeare pegando seu Mestre no colo. 

O garoto estava mostrando sinais de cansaço, as pálpebras pesavam e sua boca abria em um grande bocejo, quando o Servo o pegou em seus braços não demorou para encostar a cabeça no ombro dele e adormecer. 

- Façam o menor barulho possível, não quero que ninguém perturbe o sono do pequeno Mestre – falou colocando sua toalha sobre o corpo pequeno do garoto e saindo da piscina com os outros atrás. 

 


Notas Finais


Obrigado por ler.


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