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História Faux - Pluie


Escrita por: wwendy

Notas do Autor


Oi gente ♡
Me perdoem a demora enorme pra trazer esse capítulo. Além de eu estar enrolada estudando para os vestibulares, eu ainda precisei escrever e reescrever ele um montão de vezes até estar do jeitinho que eu queria. Mas eu fiz algo bem bonitinho pra vocês, por isso me perdoem ;; ♡
Ah, e gostaria também de agradecer pelos 153 favoritos e todo o carinho que Faux tá recebendo! Gente, vocês são umas gracinhas, vontade de pegar tudo pra mim ;; djsaipjasfih
Espero que gostem, hihi
Boa leitura!

Capítulo 3 - Pluie


De início não conseguia sequer decidir como segurá-lo. Ou ainda, se deveria segurá-lo. Estava certo que não tinha costume algum de andar de moto, e para se sentir no mínimo seguro, deveria segurar em alguma parte de Park, certo? Passou os olhos sobre os seus ombros, deixando-os descer até a sua cintura, pendendo confuso a cabeça para o lado. Seria muito ruim para ele segurar ali?

Estava tão perdido em seus próprios devaneios que não notou quando a moto ligou e em seguida deu o solavanco para começar a andar, e esquecendo-se sobre todo e qualquer questionamento, Baekhyun abraçou de uma vez a cintura alheia, fechando com força os olhos. Não que fosse “medroso” com velocidade, mas fora pego de surpresa. Talvez tivesse ouvido Chanyeol rir baixinho, mas não tinha certeza.

Relaxou o máximo que conseguiu durante toda a trajetória, tentando traçar um plano mental sobre o que faria assim que chegasse ao apartamento dele. Sabia que se ligasse para os seus pais lhe buscar continuaria na estaca zero, porque eles se recusariam. Ótimos pais. Bufou, tentando encontrar outra solução. Não tinha como chamar um táxi, afinal, não trouxe dinheiro... E pedir dinheiro para Chanyeol parecia um pouco... Inapropriado. Bom, como última opção poderia ir embora a pé para casa, mesmo que cada vez que via se afastarem do local do restaurante confirmava o quão longe estaria de casa.

Procurava tanto uma solução que sequer notou que havia começado a chover. Viu Chanyeol acelerar, provavelmente para chegar mais rápido em casa, mas não que isso adiantasse de algo, afinal, já estavam encharcados. Às vezes pensava em aplaudir de pé o seu azar, cada vez mais lhe surpreendendo.

- Sinto muito por isso. – já fora da moto, retirou o capacete de Byun, o vendo com a cabeleira toda desgrenhada, segurando o riso. – Talvez você lance uma nova tendência. – brincou, se referindo as pontas molhadas do cabelo dele, já que a outra metade permanecia seca por conta do capacete.

Acabou rindo baixinho, juntando na mão toda a parte molhada da peruca para apertar e deixar o excesso de água cair no chão do estacionamento do prédio. Nunca teve cabelo longo, então aquela sensação era no mínimo diferente. Ao menos Chanyeol parecia bem humorado... Ou era muito bom em fingir. A maior parte do tempo não sabia exatamente o que se passava na cabeça dele, afinal de contas, não era de trocar muitas palavras consigo, por mais que soubesse que de toda escola era atualmente a pessoa mais próxima dele.

Seguiu o corpo alto até o elevador, parando ao seu lado enquanto encarava a porta ser fechada. Não negaria que estava se sentindo no mínimo nervoso pelo que estava por vir. Não era um garotinho inocente que se sentia tímido com a ideia de estar sozinho no apartamento com um cara. Mas Chanyeol era um potencial crush. Não que isso significasse alguma coisa, já que ali não era Byun Baekhyun, e sim Byun Yuna. Mas ainda assim... Estavam diante da proposta de se casar. E mesmo que Chanyeol parecia não querer de forma alguma isso, e se ele tentasse algo? O que faria? Não é como se desejasse mesmo recusar um beijinho ou coisa do tipo, mas tinha a sua identidade em jogo. Ainda mais se ele desejasse algo mais profundo...

- Ai! – se deixou exclamar o que era para ser somente um pensamento, colocando as mãos nas bochechas quentes.

- No que você estava pensando? – questionou, encarando a face sem graça de Yuna. Desde que entraram no elevador ela continuava encarando o espelho, fazendo caretas em silêncio.

- Ahn? Nada, nada! – tratou logo de responder, tentando afastar qualquer pensamento daquele tipo. Pensar nisso só piorava ainda mais as coisas.

Suspirou aliviado quando haviam enfim chegado, seguindo em silêncio Chanyeol até uma das portas do extenso corredor, entrando assim que ele a abriu e fez menção para que entrasse antes de si.

Certo, talvez aquilo estivesse muito acima de tudo que poderia imaginar. Quando um adolescente morava sozinho em um apartamento, imaginava algo barato e desleixado, extremamente pequeno, o suficiente para viver. Mas aquilo era muito mais do que esperava. Encarou toda a decoração que parecia ter sido escolhida detalhadamente, igualmente a iluminação tão bonita, com direito até a um lustre na sala. Bom, o diferencial em iluminação da sua casa era que a luz do corredor estava queimada, somente isso.

Deixou a boca abrir lentamente ao fixar os olhos na parede extensa inteiramente de vidro, dando vista a uma linda imagem da cidade. Sequer percebeu quando começou a caminhar fascinado até ela, já que nunca havia visto algo como aquilo antes em sua vida... Todo aquele luxo. Por mais que Chanyeol não parecesse um garoto que desejasse o luxo.

- Meus pais não me deixaram escolher nada daqui, desde o apartamento em si, até... A decoração. É exagerado. – comentou enquanto colocava as chaves sobre o balcão da cozinha e, parado em seu próprio lugar, encarava o corpo mais baixo que o seu diante do vidro da sala, ainda encantado com a cena.

- Eu nunca vi nada do tipo, mas é muito bonito. – escapou por entre os seus lábios, pousando com calma a mão no vidro, encarando cada pontinho brilhante que dali podia ver. Só então ao notar que estava muito bobo com tudo, pigarreou, virando-se novamente para Park. – Olha, eu sinto muito por isso. Eu sei que você não esperava visita, então, eu posso ir agora mesmo pra casa! Rapidinho eu chego lá! – tentou sorrir e parecer confiante em suas palavras, por mais que sentisse vontade de choramingar só de pensar em todo o caminho que precisaria andar... E na chuva.

- Tudo bem, tem um guarda-chuva do lado da estante. – apontou para o móvel da sala, voltando os olhos para a expressão surpresa e desolada de Yuna, o fazendo soltar um riso baixo enquanto caminhava até ela. – Você acha mesmo que eu vou deixar você sair agora, sozinha, com essa chuva? – pousou com calma as mãos nos ombros dela, empurrando-a de leve para poder guia-la pelo apartamento. – Eu não esperava mesmo visita, mas não é ruim ter você aqui, e nem culpa sua é. – concluiu, parando diante de uma das portas do corredor para abri-la e entrar no banheiro da casa, deixando Yuna frente ao espelho em cima da pia, permanecendo atrás dela. – Aqui tem toalhas pra você. – apontou para o armário. – E eu trarei alguma roupa seca pra você usar.

Baekhyun se deixou encarar por um momento o seu reflexo no espelho, ainda prestando atenção nas palavras de Chanyeol, sentindo as mãos frias dele sobre os seus ombros. Subiu enfim os olhos até o seu rosto, notando que ele de forma alguma olhava para o reflexo, unindo enfim as sobrancelhas, confuso.

- Chanyeol? – chamou, finalmente vendo seus olhos seguirem até o reflexo, para logo em seguida parecer extremamente desconfortável, piscando algumas vezes e abaixando mais uma vez o olhar, enfim retirando as mãos de seus ombros.

- Ahn... Aproveite seu banho. – murmurou antes de sair do banheiro, fechando a porta e deixando Byun sozinho ali dentro.

- O que foi isso? – questionou baixinho, ainda com os olhos no espelho. Chanyeol parecia até mesmo ter visto um fantasma ali. Talvez realmente soubesse muito menos dele do que imaginava... Respirou fundo, tentando não pensar a respeito, retirando enfim a peruca para em seguida poder se desfazer de todos os apetrechos desagradáveis, guiando-se para dentro do box do banheiro. Talvez só houvesse imaginado demais.

Passou a mão desajeitado pelo rosto, respirando fundo enquanto caminhava até o quarto de hóspedes, tentando ocupar a mente em arrumá-lo para Yuna. Mas não negaria o quão desconfortável ainda se sentia. Não desejava ter olhado. E muito menos ter agido tão estranho na frente dela. Droga. Esperava ao menos que ela esquecesse e não tentasse tocar no assunto.

Deixou o corpo cair sentado no colchão da cama de solteiro, suspirando. Fazia muito tempo que não olhava. 

Quando Baekhyun terminou o seu banho, abriu o boxe extremamente fosco, encontrando como esperado as roupas que Chanyeol disse que deixaria ali. Secou-se com uma das toalhas do armário, se deparando com uma camiseta folgada e uma calça moletom preta. Diante das roupas que estava precisando usar, aquilo era um sonho... Tão confortável. Suspirou fundo, sabendo que ainda assim, precisava usar todos os infelizes adereços.

Secou a peruca ainda molhada no secador, secando também a sua cabeleira para enfim coloca-la, vestindo o sutiã e as meias, por fim colocando o restante das roupas. Como esperado o tamanho era quase perfeito para si, mas agradecia por elas serem larguinhas, dessa forma disfarçava a sua falta de curvas.

- Chanyeol? – chamou ao sair do banheiro, já que a casa parecia escura e em silêncio, não recebendo uma resposta de volta. Por isso se deixou começar a andar com calma, tentando uma das portas do corredor. Abriu-a devagarinho, deixando a surpresa tomar seu rosto com o que havia ali dentro. Provavelmente era o quarto de Chanyeol, sem toda a decoração detalhada que sua mãe havia escolhido para ele, substituída por uma parede inteirinha desenhada, com um desenho mais delicado que o outro. Sabia o quanto Park gostava de desenhar, e visto isso, provavelmente havia sido ele que desenhara ali. Sorriu encantado, aproximando-se cada vez mais daqueles desenhos, sequer notando o que estava fazendo.

- É um pouco rude invadir o quarto alheio. – ouviu da porta, dando um pulo em seu próprio lugar.

- D-desculpa! – apressou-se a dizer, voltando-se assustado para Park. – Eu não te encontrei, então... Eu só... – nenhuma desculpa parecia convincente o suficiente. – Foi mal. Mas, não querendo mudar de assunto, isso aqui é lindo. – sorriu torto, esperando não levar uma bronca.

- Você está sim tentando mudar de assunto. – Chanyeol riu, sentindo-se aliviado por ela não parecer querer tocar no que havia acontecido. Caminhou então até ela, vendo o corpo meio que paralisar no quarto, principalmente ao se abaixar para ficar na sua altura, a vendo fechar os olhos com força, como se esperasse por algo, lhe dando vontade de rir. – As roupas ficaram ótimas em você. – comentou enfim, fazendo Byun de imediato abrir os olhos, como se enfim entendesse que não se tratava exatamente daquilo que estava pensando.

- A-ah. Sim, ótimas! – pigarreou, sentindo-se um estúpido de primeira. Por que achou que Chanyeol iria lhe beijar? Porra Baekhyun, não piore a sua situação.

- Eu preparei o quarto de hóspedes pra você. Venha. – chamou, bagunçando de leve o topo da cabeleira dela, para enfim se afastar.

Talvez Baekhyun não conseguisse pôr em palavras o quão envergonhado se sentia naquele momento. Ficou fantasiando tanto sobre possíveis coisas que aconteceriam naquele apartamento que não notou a principal delas: absolutamente nada. Era um completo idiota, de primeira classe ainda.

Respirou fundo, determinado a fingir que nada daquilo havia acontecido enquanto enfim abria novamente os olhos, saindo de uma vez dali para seguir rápido até o tal quarto de hóspedes. Não se importaria em dormir no sofá da sala, afinal, ele parecia ridiculamente confortável demais, mas não negaria o quão bom seria aquela cama, que de cara aparentava ser extremamente macia. Talvez os pais de Chanyeol realmente fossem muito mais ricos do que imaginava. E pensar sobre isso só piorava tudo, lembrando-se da ideia de seus pais... Casar por dinheiro, mesmo que a situação deles estivessem cada vez mais afundando.

- É perfeito. Obrigad...a. – agradeceu pausadamente, ainda perdido na colocação feminina. Encarou o relógio em cima da cômoda do quarto, notando o quão tarde já era. E apesar de já estar usando roupas secas, Chanyeol ainda precisava tomar o seu banho.

- Não precisa agradecer. Espero que não se sinta desconfortável dormindo aqui.

Baekhyun negou com a cabeça, encarando de soslaio o rosto do outro. Não queria soltar somente um “boa noite, até amanhã” e deixar que ele saísse do quarto. Não depois de tudo que havia feito para si. Segurou uma mão na outra, sem saber exatamente como fazer aquilo. Virou-se, pousando de leve a mão no ombro dele, decidido a lhe dar ao menos um beijo na bochecha. Não que fosse tímido demais ou coisa do tipo, mas... Sentia o corpo extremamente travado. Por isso somente ficou na ponta dos pés, com a mão em seu ombro, lhe encarando. Uma posição ridícula para uma cena mais ridícula ainda.

Chanyeol encarou confuso por um momento, não entendendo onde ela queria chegar daquela forma.

- O que foi?

- Ahn... Eu só queria limpar aqui. Tinha... Uma poeirinha. – respondeu, batendo de levinho a mão no ombro para voltar a sua posição normal, xingando-se mentalmente. Já não havia esgotado a sua cota de vergonha naquele dia? Chanyeol ainda parecia confuso, mas como decidido a não discutir, concordou, lhe dando o boa noite e saindo do quarto.

Deixou o corpo cair deitado na cama, passando cansado as mãos pelo rosto. Como conseguia estragar tão facilmente qualquer coisa que tentasse fazer?

 

 

 

 

 

 

Não costumava ter o sono perturbado. Dormia feito uma pedra, todas as noites. Mas aquela em particular parecia conturbada... E não exatamente para si. Abriu os olhos confuso ao ouvir os murmúrios provindos de fora, sentando-se na cama e notando o quão forte a chuva parecia, ouvindo os trovões altos. Novamente deixou os olhos se guiarem para o relógio em cima da cômoda; 04:00 horas da madrugada. Chanyeol estava passando mal?

Colocou os pés fora da cama, caminhando até a porta e deixando o corpo sair no corredor escuro, coçando os olhos sonolento. Os choramingos pareciam mesmo vir do quarto dele. Confuso e preocupado, foi até a porta, batendo de leve, esperando poder entrar. Mas como não houve resposta, colocou incerto a mão na maçaneta, girando-a devagar até abrir um pouquinho, encontrando o corpo alto sentado na cama, abraçando os joelhos... Encolhido. Uniu as sobrancelhas, entrando de uma vez no quarto, sequer pensando se iria ser rude ou coisa do tipo.

- Chanyeol? O que foi? O que você tem? – questionou, se aproximando dele e vendo o corpo tremular de leve assim que um alto trovão ecoava por todo o apartamento. Ele tinha... Medo de trovões?

- Eu tô bem, é só que... – podia ver a mão apertar de leve os joelhos com o clarão do relâmpago invadindo o quarto.

Em uma situação como aquela Baekhyun não poderia deixar de estar preocupado, mas também... não poderia deixar de pensar o quão adorável era aquilo. Não que fosse um medo bobo, mas vindo de Chanyeol, que sempre parecia ser uma rocha impenetrável, aquilo era no mínimo algo que lhe deixava surpreso.

- Pode parar de sorrir? Isso já tá humilhante o suficiente. – resmungou ao levantar a cabeça e notar que Byun tentava conter o sorriso.

- Se você estava com medo, podia ter me chamado. – sentou-se ao seu lado, no colchão. – Você... Sempre fica assim quando tem tempestade? Sozinho...? – questionou, com receio de apoiar a mão em seu braço. Sabia que Chanyeol tinha seus limites, e não sabia sequer quais eram para saber se estava ou não ultrapassando-os.

- Você pode voltar a dormir, não precisa se preocupar com algo tão idiota assim. – comentou, tentando segurar a tremulação que passava por seu corpo conforme o som alto mais uma vez ecoava. – Logo a chuva vai passar. – murmurou, encarando a janela do quarto, podendo ouvir as gotas de chuva que batiam no vidro.

Baekhyun podia muito bem concordar e lhe dar a sua devida privacidade, saindo dali e voltando ao seu sono. Mas aquilo parecia... Errado demais. Chanyeol era mesmo como um muro alto e forte, sempre conseguia retirar tão pouca informação de si e sobre si... E, esquecendo-se de toda e qualquer proposta e pedido de seus pais, aquele casamento arranjado, os bens que ele possuía e o fato de estar fingindo ser uma menina, acima de tudo isso, queria saber sobre ele. Queria... Fazer parte.

- Então enquanto a chuva não passa, eu fico aqui. – levou enfim a mão até o braço dele, apertando com carinho a região. – Eu também tenho alguns medos, sabe. E... Ultimamente eu estou precisando passar por algumas coisas e, não existe exatamente alguém pra pôr a mão no meu braço e dizer que ficará comigo até a chuva passar. Mas eu quero fazer isso por você. – sorriu pequeno, deixando que o olhar de Chanyeol fixasse em si por um longo momento, encarando cada mínima expressão sua. – Me dê um espaço. – enfim pediu, quebrando desconcertado aquele contato visual, vendo o outro um tanto desajeitado também fazer o mesmo, respirando fundo e se colocando mais para o lado da cama, deixando Baekhyun agora se sentar ao seu lado.

- Obrigado. – agradeceu baixinho, vendo-o estender a mão para si, como se esperasse que lhe desse a sua mão. Ponderou por um momento, afinal... Talvez estivesse indo longe demais com aquilo. Não queria ser enganado de novo, e parecia estar se permitindo exatamente à isso. Mas diante daquela situação, engolindo seco com mais um trovão, não desejava pensar a respeito disso. Somente soltou o seu joelho, colocando a mão sobre a outra, deixando os dedos se entrelaçassem. Virou o rosto para si, e por estarem tão próximos, conseguia sentir com facilidade a sua respiração bater em seu rosto.

A mão de Chanyeol ainda parecia fria, o que contrastava com a sua que estava extremamente quentinha. Conseguia sentir ele apertá-la cada vez que um trovão vinha à tona, por isso se deixava começar a contar algumas histórias de sua vida, sabendo que não havia muito que pudesse fazer a respeito, mas... Esperava que isso ajudasse a distraí-lo.

- Vocês foram pegos pelos seus pais? – Chanyeol questionou rindo baixo e molenga, um tanto sonolento. Baekhyun parecia tão animado em lhe contar sobre tudo que já não estava se assustando tanto com tudo aquilo, mesmo que a chuva ainda estivesse forte.

- Sim! Estávamos tão sujos e fedorentos que minha mãe nem quis me dar uma bronca, me mandou direto pro banho. – riu, lembrando-se o quão divertido fora sua infância ao lado de Suho. – Mas então... – continuou, deixando-se parar ao sentir um peso no seu ombro. Chanyeol havia dormido. Ainda conseguia sentir ele apertar a sua mão sem fazer menção de soltá-la, mas agora parecia estar dormindo profundamente. Acabou sorrindo, deixando o polegar acariciar de leve a pele lisinha das costas da mão. – Boa noite. – sussurrou baixinho, enfim criando a coragem que lhe faltara antes para somente se inclinar um pouquinho e beijar o topo de sua cabeça, enfim apoiando o seu rosto ali, pronto para também adormecer.

Havia muito que desejava saber sobre Park. Como o que aconteceu no banheiro, o fato dele também não possuir sequer um pequeno espelho em nenhum outro cômodo da casa senão o banheiro, onde parecia evitar encarar o máximo possível. Não por interesse ou com segundas intenções... Só desejava saber mais de si, e, quem sabe, estar consigo em qualquer outra chuva que aparecesse. 

- Eu queria que você pudesse saber sobre a "chuva" que eu estou passando... Assim você poderia estar comigo também. - deixou-se murmurar extremamente baixinho, cansado. 


Notas Finais


Chanyeol se mostra sempre alguém despreocupado com tudo, mas garanto que é bem mais frágil e torto por dentro do que aparenta. Vamos ver se o Baek consegue quebrar essa "barreira" e se aproximar, quem sabe assim o Chan aprende a confiar de novo ♡
Acho que essa fanfic vai acabar sendo mais delicadinha do que eu esperava, hihi *-* E bem, creio que consigo vir com o próximo capítulo já essa semana, farei o máximo possível, prometo!
Qualquer coisa estou aqui: https://twitter.com/wwendytwen

Obrigada por acompanharem, espero que estejam gostando! ♡
Beijos!


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