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História Favorite Sin 2.0 - When love hurts...


Escrita por: Skystfs

Notas do Autor


"Quando o amor machuca..."

Capítulo 28 - When love hurts...


Fanfic / Fanfiction Favorite Sin 2.0 - When love hurts...

"Quando o amor machuca, é assim que sabemos que é real. "
 

Ashley Somers 

 

Enquanto Hounsted e as empregadas empacotavam as minhas coisas eu procurava um hotel de beira de estrada em meu laptop. Não queria lada luxuoso, definitivamente não queria ter que chegar a usar meu cartão de crédito. Justin me acharia em horas se eu fizesse isso.  

-Tudo pronto? -perguntei, os vendo assentir e fechar a última mala.  

-Eu não entendo, senhorita Somers. -Martha resmungou, visivelmente desanimada. - E as coisas do senhor Bieber, quando serão empacotadas?  

-Quando ele enjoar dessa casa, eu acho. -fechei meu laptop e o coloquei em minha mochila. - Não precisa ficar triste, Martha...  

-Você vai voltar? -perguntou, com o cenho franzido. 

-Para a minha antiga casa, talvez... -vi a mesma suspirar aliviada. - No caso, a minha antiga casa no Texas.

Vi o olhar de Hounsted sobre mim, me sentia mal por ir embora sem ele, como eu viveria sem meu segurança preferido?  

-Vamos lá. -exclamei, mantendo um enorme e falso sorriso no rosto. - Animem um pouco. 

-Como vamos animar sabendo que amanhã de manhã ninguém vai entrar cantando na cozinha? -a outra empregada perguntou, eu não sabia direito seu nome e me sentia mal por isso.  

De uma certa forma eu alegrava o dia dela, mesmo nem notando sua existência.  

-Quando o Justin entrar com aquela cara horrível que ele faz de manhã, como se estivesse de saco cheio daquele dia que nem mesmo começou, me imaginem entrando logo em seguida. Eu fiz isso durante anos... -resmunguei, soltando uma leve risada. - Chegava até a conversar sozinha às vezes. É meio triste, mas me ajudou.  

-Você já se separou de alguém antes, senhorita Somers? -Martha perguntou.  

-Mais ou menos. -dei de ombros. - Perdi meus pais a um tempo, por ser muito nova, não tive um grande suporte para lidar com isso, então apenas lidei com tudo do meu jeito.  

-Eu sinto muito. -disse. 

Assenti para a mesma e curvei os lábios, pegando minha mochila e a minha bolsa em cima da cama. Me levantei e sai do quarto, sendo seguida pelos três que carregavam uma boa quantidade de malas.  

-Culpem Cailtin por todo esse peso. -disse, pegando uma das malas que Hounsted teria que voltar para pegar e descendo com a mesma. - Sério! Culpem ela. -disse, os fazendo rir.  

Gostava de os fazer rir, eles quase nunca faziam isso. Nem mesmo quando eu e Justin ficávamos correndo um atrás do outro pela casa.  

Por que aquele idiota tinha que ter ficado mais idiota que o normal? Eu o amava tanto, e doía saber que a alguns meses atrás eu me sentia no topo da cadeia-dos-relacionamentos por ter Justin e Nolan como escolha, e agora eu não tinha nenhum dos dois.  

Entramos na garagem vendo meu carro com o porta-malas aberto, coloquei a minha mala ali dentro vendo todos fazerem o mesmo. Abri a porta do carona e coloquei minha mochila ali junto com a minha bolsa. Quando estava prestes a ir para o lado do motorista, escutei um estrondo alto e no mesmo momento todas as luzes da casa se desligaram.  

Peguei a arma no porta luvas do carro e logo vi Hounsted próximo a mim. Ficamos ali por um pequeno tempo, até que seu rádio tocou, era um dos seguranças da casa informando que um dos geradores do condômino havia explodido.  

-Só pode ser brincadeira. -bufei, dando um belo de um chute na roda de meu carro. - Essa casa enorme deve ter um gerador reserva.  

-Ter... Mas o senhor Bieber nunca o ativou, até porque nunca tivemos problemas com isso, principalmente aqui no condomínio.  

-Logo agora que eu estava prestes a sair! -disse, irritada. - Se ele voltar e eu ainda estiver aqui, ele vai pedir desculpas e eu definitivamente não quero desistir do que eu estou focada a fazer no momento.  

Hounsted ficou em silêncio, bufei me sentindo incapaz. Queria dar o fora daquela casa e provavelmente nunca conseguiria.  

-Senhorita Somers, você acredita em destino? -perguntou.  

-Acreditava, Hounsted... Hoje em dia eu acredito em sobreviver, você não?  

(...) 

Estava sentando na bancada da cozinha, meu relógio não estava mais em meu pulso e sim em cima do mármore, posicionado de um modo que desse para que eu vigiasse cada segundo.  

Hounsted e Martha também estavam na cozinha, junto com três seguranças visivelmente armados, que vigiavam tudo por ali.  

-Será que vai demorar? -perguntei, inquieta.  

-Não sei, senhorita Somers. -resmungou, levantando os ombros.

Me sentia enjoada e sabia que se não fosse logo para o banheiro teria que sair correndo e provavelmente seria seguida por todos ali.  

Me levantei e segui até à sala, iluminado tudo ali com a luz do meu celular. Entrei no banheiro do andar de baixo e coloquei o celular em uma das prateleiras, jogando um pouco de água em meu rosto. À luz do aparelho iluminava meu rosto, só então vi meus lábios brancos.  

-Agora não, bebê... -resmunguei, me sentando no vaso. - Estamos prestes a sair daqui.  

Respirei fundo várias e várias vezes, até finalmente sentir que eu conseguiria ficar em pé novamente sem ter aquela horrível sensação de que estava prestes a vomitar e desmaiar logo em seguida.  

Ouvi um barulho na sala e me levantei, pegando meu celular e abrindo a porta. Tentei iluminar tudo ali, mas o cômodo estava vazio. 

-Hounsted. -chamei. - Não estou me sentindo muito bem, vou ficar aqui na sala. -completei, mas não obtive respostas. - Hounsted? -chamei novamente.  

A casa estava vazia. Completamente vazia. Dei alguns passos para trás esbarrando em uma das mesinhas que haviam na sala, sem querer acabei derrubando um dos vasos de decoração, ouvindo a risada de Justin.  

-Por que está tão assustada? -perguntou. 

Levantei meu celular o vendo tirar sua jaqueta e a jogar na poltrona.  

-O que você está tentando fazer? -perguntei.  

Assim que foquei minha visão em seus braços, vi um hematoma no mesmo, parecia roxo. Levantei o celular, iluminando seu rosto e vendo seus olhos.  

Seus olhos tão angelicais, mesmo sendo um criminoso e tirando a vidas como se fosse algo normal, Justin mantinha sempre o olhar de um garoto que acabou de descobrir a vida. Seu olhar apaixonado ao qual eu adorava viajar às vezes. Seu olhar doce que agora havia sumido, revelando um olhar assustador e indecifrável, exatamente como o de um matador em série.  

-Justin... -resmunguei desapontada.  

-Não me olhe desse jeito, Ashley. -revirou os olhos.  

Engoli em seco sentindo minhas mãos tremerem. 

-Lembra quando você e Caleb ficavam falando sobre o fundo do poço? -perguntou risonho, segundos depois. 

-Não ouse dizer que eu fui seu fundo do poço! -disse firme, recuando sempre que ele ameaça vir até mim.  

-Você não foi, você é! -disse, vindo em minha direção. 

-Fica longe de mim. -disse alto, vendo ele parar de andar e soltar uma irônica risada.  

-Nunca mais fale assim comigo. -disse, de um modo raivoso.  

A sua mudança repentina de humor estava me assustando.  

Vi as veias de seu braço saltarem. Apalpei a mesa atrás de mim, pegando um pires. Justin riu.  

-Não me provoca. -grunhi, vendo o mesmo ameaçar ir para frente.  

Joguei o pires em sua direção, com certa força. Teria acertado o rosto de Justin em cheio se ele não tivesse desviado.  

-Vou ter paciência com você. -disse.  

-Se você encostar em mim, eu te mato!  

-Então vamos ver quem morre primeiro. -sorriu, me fazendo negar com a cabeça. 

Antes que ele pudesse fazer qualquer movimento eu corri em direção às escadas, o escutando atrás de mim. Cheguei a tropeçar quando ele puxou meu pé, mas segurei firme no corrimão e impulsionei o meu corpo para cima, terminado de subir a escada.  

Joguei meu celular no mesmo e creio ter acertado. Cheguei a cair assim que alcancei o corredor de cima, mas logo me levantei, entrando no quarto e tentando fechar a porta.  

Mas Justin a empurrou com força, fazendo com que batesse em minha cabeça e eu caísse com tudo no chão. Tentei amenizar a queda colocando meus braços como apoio, mas não ajudou muito.  

Me rastejei até a cama, mas Justin me parou, me virando no chão e se sentando em cima de mim. Mantendo seus joelhos em minhas coxas e seus braços segurando os meus no alto de minha cabeça.  

-O que eu posso fazer para tirar essa pequena coisinha de dentro de você? -perguntou, me fazendo gelar por completo.  

-NÃO. -gritei, recebendo um tapa na cara.  

Forte o suficiente para que eu ficasse tonta. Fechei os olhos por poucos segundos sentindo Justin balançar meu rosto logo em seguida.  

Abri os olhos engolindo qualquer lágrima que ousasse sair de meus olhos. 

-Eu vou embora... -disse, a voz rouca por conta do choro que queria sair. - Eu vou embora e você nunca vai saber desse bebê! -completei. - Me deixa ir embora e eu juro que eu nunca mais vou te importunar.  

-Esse é o problema, Ashley... -resmungou. - Eu não posso te perder, não posso te perder para um feto.  

-Ele não é um feto. -disse alto, tentando soltar os meus braços. - Ele é o seu filho.  

Não. -negou, saindo de perto de mim. - Ele é seu! Você quis ele, agora lide com as consequências de suas escolhas.  

-Eu estou tentando. -disse, me levantando com dificuldade e me afastando do mesmo. - Eu estou tentando lidar com essa consequência. Mas você não me deixa, você não me deixa lidar.  

-Eu estou lhe dando uma escolha, Ashley. -resmungou.  

Enquanto ele falava eu dava pequenos passos em direção a cômoda de nosso quarto, havia batido o olho em um relógio que havia do lado de Justin da cama.  

-Você pode tirar esse bebê, nós fingimos que nada disso aconteceu, continuamos nossas vidas como o casal apaixonado que somos, ou... -o interrompi.  

-Ou... Vemos quem morre primeiro, não? -perguntei.  

Não conseguia ver sua feição no momento, mas a pouca iluminação que havia ali me deixava ver exatamente onde ele estava.  

Me concentrei e joguei o relógio em direção a ele, acertando sua cabeça em cheio. Passei por cima da cama e corri, me trancando no banheiro.  

Me joguei no chão, perto da banheira. 

Ouvi um barulho alto no quarto. Sentia todo o meu corpo tremer de tanto medo, mantinha minha mão em minha boca, impedindo qualquer tipo de barulho.  

Minha visão turva denunciava as lágrimas que caiam a todo momento. Eu sentia medo, medo do que ele seria capaz de fazer comigo.  

Fitei a maçaneta que se virou, algumas vezes. Até que tudo ficou em silêncio, minha respiração intensa e trêmula já denunciava minha presença no local.  

Senti algo molhado entre minhas perna e assim que puxei meu vestido vi o mesmo todo sujo de sangue. 

-Não, não, não... -repeti várias e várias vezes, assustada com todo aquele sangue.- Não, por favor, não. -disse alto, sentindo uma forte pontada na barriga.  

Soltei um grito algo e logo em seguida ouvi um estrondo na porta. Justin entrou no mesmo se jogando ao meu lado, tentando me tocar.  

-FICA LONGE. -gritei.- Não encosta em mim. 

-Eu não vou... Eu juro que não vou... -disse, também assustado com o sangue.  

-Vai embora. -pedi, chorando.- Me deixa sozinha, vai embora... Você já conseguiu o que quis, eu vou perder a única coisa importante que tenho nessa vida. Você conseguiu me tirar essa criança!  

Fechei os olhos por alguns segundos sentindo minha barriga doer novamente. Gritei o mais alto que pude, ao poucos aquela dor me envolvia mais e mais.  

-Ashley. -Justin me puxou, segurando meu rosto. - O que você está sentindo? -perguntou.  

-Estou sentido ele morrer dentro de mim. -disse, puxando sua mão. - Vai embora, agora.  

-Eu não vou te deixar aqui. -negou.  

-Eu não quero você aqui... -balancei a cabeça. - Eu prefiro morrer, aqui e agora, do que viver o resto da minha vida ao seu lado.  

Aquilo havia o atingido, mas eu não ligava. Nos segundos seguintes todo aquela dor voltou, cada vez mais forte.  

Senti a fraqueza me consumir aos poucos. Vi Justin tentar se aproximar de mim, mas alguém o puxou.  

Cailtin e Caleb correram até mim enquanto Ryan segurava Justin no quarto.  

-Você consegue me ouvir ? -ouvi Caleb perguntar, distante.  

Apoiei minha mão sobre minha barriga sentindo a mesma dura. Nenhum sinal do meu bebe.  

Tentei respirar fundo, mas tudo o que senti foi uma pressão forte em meu peito. Seguida de uma moleza em meu corpo.  

Os próximos segundos se tornaram mais intensos do que os outros, até que, por fim, desmaiei.  

Justin Bieber 

 

Acordei sentindo uma forte dor de cabeça, apalpei toda a cama, mas não achei Ashley. 

-Ashley. -chamei. - Ashley... -chamei novamente, dessa vez mais alto, mas não ouvi nenhuma resposta. 

Me levantei sentindo como se tivesse apanhado de dez caras ao mesmo tempo, cocei meus olhos e assim que o abri pude ver o relógio que sempre ficava em cima de minha estante jogado no canto do quarto, completamente destruído. Provavelmente havíamos brigado.

Senti uma ardência em meu braço e ao olhar pude ver algumas marcas que denunciavam o uso das seringas para injetar droga na noite passada. 

Vi minha roupa jogada pelo quarto e fui até minha calça, pegando meu celular e discando o número de Ashley. 

-Vamos lá... -resmunguei. - Atende o telefone. 

-Alo?

-Ashley? Ashley, aonde você está? -perguntei, com um certo desespero. 

-Brincadeira, é só a caixa postal. Eu não posso atender no momento, mas de qualquer maneira deixe uma mensagem, irei retornar assim que possível, tchau. 

-Droga. -exclamei, desligando a chamada. 

Sai do quarto descendo as escadas e vendo Ryan sentado em meu sofá, fitando algo em sua frente. 

Assim que ele percebeu minha presença se levantou, pronto para sair dali.

-Ei, o que aconteceu ontem a noite? -perguntei, o vendo soltar uma leve risada. 

-Faça um esforço, quem sabe você se lembra. 

-Eu não consigo, eu... -me interrompeu. 

-Foda-se, Justin! -exclamou.  

-Qual o seu problema, Ryan? 

-Meu problema... -resmungou. - Ah Bieber, eu tenho tantos problemas... E mesmo tendo tantos problemas eu sempre acabo resolvendo os seus e não os meus!  

-Por que você está agindo como se nunca tivéssemos ficado bêbados e aproveitado a noite mais que deveria? 

-Aproveitado a noite? -repetiu. - Você tem noção do que você fez? -completou, ameaçando vir em minha direção.

-Não, Ryan. -respondi banalmente. - Eu não lembro de um terço da porra da noite passada.  

-Ótimo! Então divirta-se descobrindo sozinho. -exclamou, indo em direção à porta e saindo de lá.  

O fitei caminhar até seu carro até que a moto de Caitlin parou no jardim. Ryan tentou conversar com ela, mas tudo o que ele conseguiu foi levar um empurrão da mesma, que jogou seu capacete no chão e veio em direção à porta de minha sala.  

-Antes de qualquer coisa... -resmunguei, tentando explicar para Caitlin que eu não lembrava de porra nenhuma que havia acontecido na noite passada.  

-Parabéns... -exclamou, esticando sua mão, para que eu apertasse.  

-Por o que? -perguntei confuso, após fitar suas mãos por um tempo.

-Você matou seu próprio filho e quase matou a Ashley também. -disse, em alto e bom som. - Meus parabéns Justin, você acabou com a sua e com a vida dela... E nem mesmo precisou de ajuda para fazer isso.  

 


Notas Finais


eu to EM LÁGRIMAS

ai gente, penúltimo cap ahhhhhhhhhhh
eu sei q muita gente deve estar odiando o rumo que a história esta tomando, masssss nem sempre tudo é como queremos, né?

Aliás, só para saber, alguém aqui tem interesse em uma terceira temporada? Não né? Beleza meus nenês.

Terça que vem é nois com o ultimo capítulo. XOXO


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