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História Favorite Sin 2.0 - Revenge


Escrita por: Skystfs

Notas do Autor


"Vingança"
eita

Capítulo 6 - Revenge


"Mesmo depois de todo esse tempo, ainda me pergunto por que não consigo deixar você para trás da mesma maneira que você conseguiu tão facilmente." 

Ashley Somers 

 

-Você deveria experimentar dormir um pouco. -ouvi Nolan exclamar, enquanto tomava seu café. 

-Vou tentar fazer isso. -disse, colocando os ovos que havia feito para ele, em seu prato. 

-Tentar? -franziu o cenho. - Aconteceu alguma coisa que eu preciso saber?  

-Não... -sorri para o mesmo. - Está tudo bem. -me apoiei na bancada, o beijando. 

-Eu conversei com o diretor do hospital, hoje irá ser meu ultimo dia de plantão. -disse, me fazendo sorrir. 

-Isso é uma ótima noticia. -exclamei. 

-Eu sei que sim! Logo iremos poder aproveitar mais São Francisco antes de voltarmos para Los Angeles. 

-Sim. -curvei os lábios, mordendo minha panqueca. 

Como era gostoso o sabor da vingança. 

Justin Bieber 

 

-Assine aqui e aqui. -ouvia o advogado falar.  

-Por que os pais de Chaz não podem assinar esses documentos?  

-Ele disse que queria os poupar. -assenti. - Tudo bem, bom.... No dia 5 de março desse ano, as 14:37, foi feita uma modificação no testamento de Chaz Somers. 

-Como? -franzi o cenho. - Desse ano?  

-Sim... -me observou por um pequeno período e então finalmente leu a carta. - Meu cliente determinou que suas três moradias ficariam no nome de sua prima, Elizabeth Ashley Somers. Junto com seus carros e o dinheiro que conter em suas duas contas. Em suas palavras: "Sei que ela saberá o que fazer com as casas e com todo o dinheiro"  

Soltei uma leve risada assim que percebi o que Chaz havia feito. O advogado me olhou confuso, mas o ignorei. Assinei mais alguns documentos e avisei que logo traria Ashley para assinar todos aqueles documentos.  

-Te vejo em breve, senhor Bieber.  

-Muito em breve. -apertei sua mão, observando ele sumir pelo jardim logo em seguida.  

Teria que pensar bem nas próximas horas, sabia que Chaz não havia colocado tudo no nome de Ashley atoa, e o pior, apenas um mês antes de ser assassinado.  

-Eu sei que estou atrasada. -ouvi Caitlin resmungar enquanto entrava por minha sala. 

-Está pronta para ir? -perguntei, vendo a mesma assentir. 

-E então? Para onde vamos?  

-São Francisco. 

(...) 

-Eu amo essa liberdade. -ouvi Caitlin resmungar enquanto observava a paisagem pela janela do carro.  

-Quem não ama? -perguntei. 

-Justin, por que você não para de ser você um pouco? O projeto feito para acabar com o governo? Por que você não se permite sentir por pelo menos algumas horas? -me olhava, parecia desapontada. - Você tem um coração de ouro, mas você se recusa a usá-lo. Você não consegue assumir para si mesmo que não importa o que você fale sobre o amor, aqui estamos nós, viajando horas e horas por uma garota qualquer... -abri a boca para a interromper, mas a mesma não deixou. - O que? Vai falar que ela não é uma garota qualquer?  

-Ia mandar você calar a boca e só aproveitar a viagem. 

-Você a ama. -disse, me fazendo rir. - Pode rir, eu sei que você não acha engraçado, e sim assustador. -riu. - A vida é linda,

Justin Bieber.  

 

-Nem sempre. 

-Eu até te entenderia se você tivesse sido maltratado ou se você fosse adotado, mas você sempre recebeu amor, sempre foi bem tratado. -deu de ombros.- Por acaso alguém já quebrou seu coração e eu não sei?  

-Sim, você. 

-Bom, eu sinto muito, mas isso não pode interferir no seu relacionamento com Ashley.  

-Caitlin, você não entende. 

-Você está indo atrás dela, o que eu não entendo?  

A fitei por alguns segundos, voltando a prestar atenção na estrada. 

-Eu fui até Ashley um dia antes de ela embarcar para São Francisco. -franziu o cenho. - Eu me declarei para ela, falei tudo o que eu sentia, eu me abri... Ela se abriu, nós conversamos, nos entendemos da melhor maneira possível, e ai... -soltei uma leve risada. - E ai ela foi embora.

-Ela foi embora? -perguntou, confusa.

-Sim. -balancei a cabeça. 

-Por que? 

-Eu não sei, Caitlin. -soltei o ar. 

-Vocês não se falaram mais depois disso? 

-Eu prefiro não lembrar de nossa ultima conversa. 

-Droga! Por que ela fez isso?  

-Isso não importa mais. 

-Se não importa mais por que você está indo até lá? 

-Eu sempre ajo sem pensar quando se trata dela. -disse, recebendo um olhar surpreso. - Eu não posso pensar que talvez quando eu chegar lá ela não queira olhar em minha cara, não quero pensar no fato de ela sempre cumprir com suas promessas e não quero pensar no fato de que ela pode ter me esquecido.  

-Ela não esqueceu.  

-Aceite que nem todos vivem histórias de amor, Caitlin.  

-Eu já aceitei! Mas eu sei que vocês dois são diferentes, vocês se machucam e isso parece ser prazeroso, para ambos. -soltou o ar. 

-Tente não se envolver tanto, não quero que você saia machucada dessa história.  

-Vocês são especiais para mim, são meus melhores amigos, eu vou me envolver sim e não vou deixar vocês se machucarem a ponto de doer em mim também. 

-Não fale assim, posso fazer Ashley chorar uma noite inteira na sua frente.  

-Você não faria. -revirou os olhos.  

-Também não tenho tanta certeza, mas poderia tentar. 

-Justin... -resmungou brava, negando com a cabeça. - Finja que eu sou só uma amiga qualquer tentando te ajudar, pare de me tratar como criança e comece a levar nossas conversas mais a sério.  

-Não quero te envolver nisso, Caitlin. 

-Já estou envolvida, sinto muito.  

-Então aprenda a esperar, assim como eu. Não sei o que vou encontrar nessa viagem, talvez ela só assine os papéis e então eu volte a nunca mais a veja. 

-Impossível. -riu.- Mas tudo bem.  

Ficamos em silêncio por mais um tempo, até que o celular de Caitlin tocou.  

-Ela está no aeroporto. -disse, enquanto lia a mensagem. 

-Aeroporto ? -franzi o cenho. 

Apertei o volante do carro me sentindo nervoso. Enfiei o pé no acelerador, teria que chegar lá mais rápido do que eu imaginava. 

Ashley Somers  
 

 

Me sentia mal; sozinha, na verdade. O saguão do aeroporto estava tão cheio, mas mesmo assim eu me sentia vazia. Ao meu lado uma mulher conversava com sua filha, dava regras a ela sobre o que ela não poderia fazer quando chegassem ao destino da viagem. Seu marido ria da cara de brava da garota. Mantinha sua câmera fotográfica em mãos e sempre que podia tirava uma foto, para registrar os momentos.  

Ao meu outro lado, um garoto, aparentava estar em seus vinte e poucos anos. Usava um terno, caro, relógio de ouro e um belo conjunto de aparelhos tecnológicos. Falava com alguém ao telefone enquanto escrevia algo em seu MacBook. Parecia ter tudo sobre controle. Estava sozinho, mas não se sentia como. 

Senti meu celular vibrar e todo meu corpo se congelar ao ver quem era. O número de Caitlin estava estampado na tela de meu aparelho. Rejeitei a chamada e coloquei o aparelho no banco ao lado. Fitei o relógio em meu braço, faltava menos de uma hora para o meu voo. 

Justin Bieber 

 

-Ela não atende. -Caitlin resmungou, enquanto caminhava ao meu lado.  

-Não preciso que ela atenda. -disse, vendo sua localização em meu celular. - Ela está perto das salas de embarque.  

Caminhamos até o lugar indicado, me sentia esperançoso, nervoso talvez. Não queria pensar no que falaria para ela, mas queria me esforçar em não estragar tudo. Eu não havia desistido de Ashley, e eu precisava que ela soubesse disso.  

-Justin. -Caitlin me chamou, vindo até mim com uma feição não muito animada. 

-O que aconteceu? -franzi o cenho, e a mesma me entregou um aparelho de telefone.  

-Tem uma chamada perdida, é o meu número. -resmungou. - Ela deixou o celular dela para trás. 

-Tudo bem... -bufei. - Ligue para Ryan, precisamos do número do portão de embarque. -disse a mesma, que assentiu, pegando seu telefone e se afastando de mim. 

Fitei todos em minha volta, procurando por Ashley, mas não a achei. 

-Portão 12.. -avisou, saindo dali e seguindo em uma direção que eu tinha quase certeza que ela não sabia onde levava. 

A segui por todo o saguão, ela olhava tudo ali atentamente. Por um lado eu não tinha mais esperanças, Ashley não queria ser achada e eu não me sentia no direito de tirar isso dela.  

-Obrigada. -Caitlin disse a uma mulher e então seguiu até mim.-  Tem um voo atrasado. -disse animada, me mostrando duas passagens.- Vamos entrar no avião, ela pode estar lá. 

-Como você conseguiu isso?  

-Com o meu sorriso de anjo. -piscou, me fazendo rir. - Vamos lá, garanhão. -me puxou até a sala.  

O voo partiria em poucos minutos. Não sabia o destino e muito menos se ela realmente estava lá, mas queria tentar.  

-Droga. -Caitlin resmungou, me parando. - Eu não posso passar. -disse, assim que viu toda a segurança. 

-Eu também estou armado. -resmunguei.  

-Não, você não está. -disse, fazendo com que eu colocasse a mão onde minha arma deveria estar. - Agora vai, boa sorte.  

-Não seja presa, eu volto rápido.  

-Traga ela, por favor. -assenti, a fazendo sorrir.  

Passei pela segurança até chegar na sala de embarque que estava completamente vazia. Segui correndo até a grande porta de vidro mas fui impedido de passar e ir para o avião.  

-Esse é o meu voo. -disse, os empurrando.  

-Sinto muito senhor, mas ninguém mais pode embarcar. -uma mulher disse. 

-Você não entende! -disse, sentindo o olhar assustado dela em cima de mim. - Tem uma garota naquele avião, uma garota que eu já perdi uma vez e eu não posso perder de novo.

-Eu sinto muito, o avião já foi fechado. Não tem mais nada que possamos fazer. -fechou a porta de vidro, saindo dali junto com os seguranças.  

Observei o avião se locomover até a pista e estão partir. Sentia um aperto no coração, algo que eu havia me recusado a sentir a muito tempo. Eu havia a perdido pela segunda vez, e não havia mais desculpas. 

-Acho que um relógio novo cairia bem. -ouvi a tão doce voz soar pelo salão, me fazendo virar e fitar a garota que eu não via a um tempo, um tempo que havia parecido uma eternidade.  

-Você não foi. -disse. 

-E deixar você e Caitlin para trás? -riu.- Não.  

-Ashley... -me aproximei.- Me descul.. 

-Eu também te amo. -disse, me interrompendo. - Acho que você merecia ouvir isso.  

Sorri para Ashley e me aproximei da mesma, a beijando. 

-Eu prome.... -me interrompeu. 

-Não. -balançou a cabeça negativamente. - Nós temos um péssimo histórico em quebrar promessas. -disse, me fazendo rir. 

-Eu sei. -acariciei seu rosto. - E eu nunca me arrependi de tê-las quebrado... -completei, voltando a beija-la. 


Notas Finais


AE CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOO UHUUUUUUU
BRIGADA GENTE EU QUEM ESCREVI
bjinhos até semana que vemmmmmmmmmmm
<3 <3 <3


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